Stalin Melo
A Secretaria de Educação e Cultura (SEE), em parceria com a Fundação Elias Mansour (FEM), Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) lançou na manhã desta quinta-feira, 31, no auditório da Ufac, o projeto Eu Digo Não à Corrupção.
O evento contou com a participação do secretário adjunto de administração da SEE, Reginaldo Prattes; da procuradora-geral do Estado, Janete Melo; do procurador-chefe do MPE, Danilo Lovisaro; do vice-presidente da Aleac, deputado Pedro Longo; e do prefeito de Rio Branco, Sebastião Bocalom; além de representantes da FEM, da Associação de Magistrados do Acre (Asmac) e da Defensoria Pública.
Na oportunidade, foi realizado o anúncio de um concurso de redação para os alunos da rede pública de ensino. Estudantes de diversas escolas de ensino médio, como a João Batista Aguiar, José Ribamar Batista, Armando Nogueira (Cean), João Calvino e Glória Perez se fizeram presentes ao evento.
Reginaldo Prattes destacou a importância da parceria com o Ministério Público e explicou como será realizado o concurso de redação que terá como tema o combate à corrupção.
Segundo o gestor, serão escolhidas as três melhores redações de cada escola e, em seguida, uma comissão formada por representantes da SEE e do MPE irão avaliar as redações. A partir daí serão selecionadas as três melhores redações, que irão receber uma premiação.
“Esse projeto, lançado em parceria com o MPE e a FEM, além de outros parceiros, visa ao lançamento de uma redação de tratará do combate à corrupção. Então, os alunos do terceiro ano irão trabalhar esse tema e vamos tirar os três primeiros colocados. Esse tema é importante, porque vamos trabalhar ele de maneira transversal e vamos criar uma onda positiva de conscientização”, explicou.
A idealizadora do projeto no MPE, a procuradora Mirna Teixeira, do Patrimônio Público, explicou que ele nasceu da necessidade de conscientização dos alunos no que diz respeito ao combate à corrupção, que segundo ela não é um privilégio somente das instituições.
“Corrupção não é um privilégio de político e nem de gestor público, ela está em nosso dia a dia, está no furar uma fila, no colar em uma prova, em não devolver um troco dado a mais e tudo isso vai moldando o nosso caráter e desses adolescentes que irão ingressar no serviço público”, enfatizou.
A estudante Yasmin Henning, da Escola Armando Nogueira, frisou que a corrupção é algo presente no dia a dia das pessoas. “Somos alunos do terceiro ano, estamos batendo na porta da vida adulta, então a gente precisa saber sobre esses assuntos, sobre o que está acontecendo no mundo”, disse.
João Paulo Oliveira, também do terceiro ano da Armando Nogueira, frisou que, embora a corrupção esteja presente na vida das pessoas, não se tem muita informação sobre como ela acontece: “É muito bom disponibilizar esse debate, para a gente aprender mais sobre esse assunto”.
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