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Em parceria com o Município, Estado realiza Campeonato de Games em Cruzeiro do Sul

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Eliel Mesquita

Pela primeira vez, Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, sedia um campeonato interbairros de games, uma iniciativa fruto da parceria entre governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) e o Município. A competição se iniciou neste sábado, 5, às 17h, e se encerra no domingo, 6, na praça Orleir Cameli, no centro.

Jogadores de Free Fire, em Cruzeiro do Sul, participaram em massa da competição. Foto: Édson Fernandes/Secom

“Essa é uma proposta de trazer o mercado de games para a região, em especial a Cruzeiro do Sul, por meio de uma atividade em que temos acreanos em destaque no cenário nacional. Por isso, nós, enquanto poder público, estamos propiciando para esses jovens a oportunidade de compreender os caminhos de como trilhar nesse ramo, que é modelo de economia criativa e que lhes possibilita acesso aos mercados da tecnologia, inovação e cultura empreendedora. Estamos, portanto, inspirando a juventude do Juruá”, ratificou Assurbanípal Mesquita, titular da Seict.

Janaína Terças, secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, reforça que a aposta aproxima a juventude, considerada o futuro da nação, do setor, que, em evidência no mundo contemporâneo, conecta cada vez mais as pessoas e as deixa dependentes de novos instrumentos, equipamentos e técnicas para realizar suas atividades.

Competição é mais um fruto da parceria entre as gestões estadual e municipal. Foto: Édson Fernandes/Secom

“Quando esses jovens realizam a inscrição para participarem desse torneio, seus dados são inseridos dentro dos nossos cadastros, e, com isso, são incluídos nas atividades de inovação e de cursos ofertados pelas gestões municipal e estadual. Além disso, a iniciativa nos possibilita levar atividades do setor aos bairros da região e de uma forma ampla”, destacou a gestora.

Vencedores da competição será conhecidos neste domingo. Foto: Édson Fernandes/Secom

Presente ao evento, Minoru Kimpara, titular da Fundação Elias Mansour (FEM), lembrou que a iniciativa é mais uma prova do compromisso do governo Gladson Camelí, que tem como prioridade o cuidado com a vida humana. “Não se cuida das pessoas sem voltar um olhar especial aos nossos jovens. Essa atividade traz ocupação, desenvolve a criatividade e com ela estamos cuidando do presente e do nosso futuro. Ela é, portanto, um momento de cultura e de socialização”, pontuou.

Em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), a iniciativa também divulgou cursos profissionalizantes aos jogadores.

A competição

Cerca de 300 participantes, entre adolescentes, jovens e adultos, travaram batalhas emocionantes, em fases mata-mata,  com o mesmo objetivo de chegar ao pódio da primeira disputa oficial de Free Fire da região. O jogo, que em português significa Fogo Livre, representa uma disputa num cenário virtual, em que os jogadores têm o objetivo de eliminar os adversários para sobreviver.

Mais de 70 equipes foram inscritas no campeonato. Foto: Édson Fernandes/Secom

Aos vencedores, a iniciativa privada ofertou premiação no valor de R$ 1.500. “Há mais de seis anos jogo Free Fire, e quando soube do campeonato fiquei muito animado. E vim aqui para conquistar o primeiro lugar, porque esse é o objetivo, né?”, disse o competidor Kauã da Silva Machado.

No ambiente virtual, jogadores eliminam adversários e, com isso, sobrevivem. Foto: Édson Fernandes/Secom

Luidy Gabriel da Silva, de 16 anos, estava empolgado com o torneio. Como capitão, o jovem afirmou que sua equipe escolheu uma estratégia para ganhar a competição. “Estamos preparados para sair daqui vencedores”, afirma.

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ACRE

Entre a notícia e o cidadão, a ponte que somente os jornalistas são capazes de construir

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em

Miguel França

O Dia do Jornalista, celebrado em 7 de abril, é uma data que homenageia os profissionais responsáveis por informar a sociedade e manter a transparência dos fatos. A celebração remonta ao século 19 (anos 1800), quando foi instituída pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) em homenagem a Giovanni Battista Líbero Badaró, médico e jornalista italiano que lutou pela liberdade de imprensa no Brasil e foi assassinado em 1830. Sua morte mobilizou a população e foi um dos estopins para a abdicação de Dom Pedro I, que ao ceder o trono em favor de seu filho, ocasionou o período regencial que levou à queda da monarquia no Brasil, em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República.

A celebração do Dia do Jornalista está intimamente ligada à importância da criação e fortalecimento da comunicação pública no Brasil. A homenagem a Giovanni Badaró reforça a necessidade de garantir meios de comunicação comprometidos com o interesse público, a pluralidade de ideias e a promoção da cidadania. A comunicação pública surge como ferramenta fundamental para assegurar que a informação ultrapasse os interesses comerciais e políticos, chegando de forma clara e acessível à população.

Comunicação pública no Brasil

 A comunicação pública no Brasil tem desempenhado um papel fundamental na promoção da cidadania e na disseminação de informações de interesse coletivo. A Empresa Brasil de Comunicação (EBC), criada em 2007, é um exemplo emblemático desse esforço. A EBC coordena a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), uma aliança de emissoras públicas e privadas de caráter educativo e cultural que visa produzir e disseminar conteúdos que promovam valores éticos e sociais, além de fomentar a construção da cidadania e a livre expressão do pensamento.

Comunicação pública no Brasil tem desempenhado papel essencial na promoção da cidadania e na disseminação de informações de interesse coletivo. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Nos últimos anos, a RNCP tem experimentado uma expansão significativa. Até 2010, foram concedidas 35 outorgas de rádio ou televisão para emissoras públicas locais. De 2010 a 2024, outras 31 foram emitidas, representando um avanço notável no ritmo de crescimento. Somente em 2024, canais foram consignados 128 canais, evidenciando o compromisso com a ampliação da comunicação pública no país.

Comunicação pública no Acre

Inspirado pelo movimento nacional, o Acre vem estabelecendo sua própria estrutura de comunicação pública, com ações concretas que demonstram a valorização do jornalismo institucional e do direito à informação. A titular da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Nayara Lessa, destaca o papel estratégico da comunicação pública e institucional como ferramenta essencial de transparência, cidadania e fortalecimento democrático. À frente da pasta, Nayara tem conduzido um trabalho de transformação e modernização da comunicação governamental, acompanhando de perto as mudanças da profissão e o impacto das novas tecnologias no jornalismo.

“O Dia do Jornalista é muito significativo, pois é uma data para relembrar as lutas e as trajetórias dessa categoria que faz do seu ofício o seu viver diário. O jornalista tá sempre antenado em tudo que está acontecendo, esteja em suas horas de trabalho ou não”, afirma. E assinala que “a comunicação é sinônimo de uma mudança constante e o governo do Estado tem procurado acompanhar esse processo com muita seriedade”.

A gestora ressalta ainda que o trabalho desenvolvido ao longo dos anos da gestão do governador Gladson Camelí tem sido pautado no respeito ao direito da população à informação, o que se reflete em investimentos constantes em diversos canais de comunicação pública: “Seja por meio das nossas rádios, da Agência de Notícias ou das redes sociais, temos informado sobre tudo de bom que o governo do Estado tem feito em prol da nossa população”.

Secretária Nayara Lessa e governador Gladson Camelí destacam que encontro anual de assessores de comunicação do Estado é fundamental para garantir a eficiência da comunicação pública. Foto: Diego Gurgel/Secom

A valorização institucional também se expressa em iniciativas de qualificação profissional, como o lançamento do Manual de Redação da Agência de Notícias do Acre, realizado em fevereiro. A publicação padroniza e eleva a qualidade dos conteúdos produzidos pela Agência, reforçando os princípios de clareza, acessibilidade e responsabilidade no trato com a informação pública.

Além do guia, foi instituído, em 2023, do Prêmio Governo do Estado do Acre, que estimula e valoriza o trabalho de profissionais do estado, que, somados aos investimentos em modernização tecnológica, formam um conjunto coerente de políticas públicas voltadas à construção de um ecossistema de mídia mais forte, transparente e comprometido com os interesses da população acreana.

Entre avanços liderados pela Secom, estão a revitalização da Rádio Difusora Acreana, o fortalecimento da Rádio Aldeia FM, a ampliação do alcance das redes sociais do governo e a valorização da Agência de Notícias do Acre. Foto: José Caminha/Secom

Ao refletir sobre a data, Nayara Lessa faz um apelo pela valorização do jornalismo profissional, que considera cada vez mais necessário, diante dos desafios da desinformação. “Nesse dia, que representa tanto para todos nós, jornalistas, que possamos continuar cada vez mais fazendo do nosso ofício um viver diário de ética, responsabilidade, respeito com os colegas e combate às fake news, esse que é o grande obstáculo do comunicador hoje”, frisa.

“Precisamos estar cada vez mais preparados para enfrentar os desafios que a profissão nos proporciona”, afirma secretária de Comunicação, Nayara Lessa. Foto: Neto Lucena/Secom

Por fim, Nayara reforça a importância de os profissionais se manterem atentos para as novas demandas da comunicação: “Esta data é para nunca esquecer que precisamos estar cada vez mais preparados para enfrentar os desafios que a profissão nos proporciona, seja por meio da inteligência artificial ou por meio das mudanças da sociedade.”

Prêmio de Comunicação do Governo do Estado do Acre

O fortalecimento da comunicação pública no Acre, especialmente por meio da Agência de Notícias do Acre, abriu caminhos importantes para um novo tipo de relacionamento entre o governo e os profissionais da imprensa local. A criação do Prêmio de Comunicação do Governo do Estado do Acre é uma das iniciativas mais emblemáticas nesse sentido. Lançado como uma forma de reconhecer e valorizar o trabalho dos jornalistas acreanos, o prêmio se tornou também uma estratégia de aproximação com os profissionais da comunicação, promovendo diálogo, transparência e respeito mútuo. A iniciativa evidencia o entendimento de que a imprensa livre e qualificada é parceira fundamental da comunicação pública voltada à cidadania.

Equipe do Sistema Público de Comunicação trabalhou na realização do 2º Prêmio de Comunicação do Governo do Acre. Foto: Felipe Freire/Secom

A segunda edição do prêmio, realizada em dezembro, foi marcada por emoção, reconhecimento e fortalecimento do compromisso democrático. A cerimônia homenageou jornalistas, radialistas, fotógrafos e cinegrafistas, destacando a importância do jornalismo para a manutenção da democracia e da liberdade de expressão. Como ressaltou Nayara Lessa, “reconhecer o trabalho desses profissionais é valorizar a informação responsável e a pluralidade de ideias”.

Fotojornalista Marcos Vicentti, o Marcão, será o grande homenageado do 3º Prêmio de Comunicação do Governo do Acre. Foto: Alisson Oliveira/Secom

A terceira edição do prêmio, prevista para este ano, terá como personalidade homenageada o fotojornalista Marcos Vicentti, conhecido como “Marcão”, profissional que, falecido em 2024, marcou o jornalismo acreano com sua sensibilidade, talento e dedicação à notícia. Reconhecido por seu olhar singular, Vicentti deixou um legado que ultrapassa os registros fotográficos: formou gerações, influenciou colegas e contribuiu com uma comunicação mais humana e comprometida com a realidade social da Amazônia.

Renata Brasileiro sobre Marcos Vicentti: “Na Secom, num reencontro marcante, voltamos a sonhar juntos aquelas pautas que são ferramentas na transformação social da nossa gente. Foto: acervo pessoal

A diretora de Jornalismo da Secom, Renata Brasileiro, que dividiu com Marcos Vicentti não apenas pautas e redações, mas também anos de aprendizado, amizade e admiração profissional, aponta aspectos fundamentais na trajetória de um excelente profissional do jornalismo: Comecei a trabalhar com o Marcão em 2004, no jornal Página 20. Fotojornalista experiente e premiado, sempre teve um olhar atento aos repórteres iniciantes, ensinando tudo o que sabia sobre a rotina da profissão. Foram seis anos dividindo muitas pautas e alguns prêmios. Em 2019, voltamos a trabalhar juntos, na Secom, num reencontro marcante, pois voltamos a sonhar juntos aquelas pautas que, de alguma forma, são ferramentas na transformação social da nossa gente. Marcão enxergava a notícia de uma forma especial, pensava no impacto dela e em como retratá-la, de modo a prender a atenção do leitor-telespectador”.

Ao dedicar a próxima edição do prêmio a Marcos Vicentti, o governo do Acre e a Secom reafirmam o compromisso de valorizar não apenas o jornalismo como ferramenta de cidadania, mas também os profissionais que moldaram sua história com ética, coragem e paixão pelo ofício.

Marcão e o também fotojornalista Pedro Devani foram parceiros em muitas pautas, inclusive em aldeias indígenas. Foto: acervo pessoal

Rádios públicas Difusora Acreana e Aldeia FM

As rádios públicas do Acre, Difusora Acreana e Aldeia FM, desempenham um papel essencial na comunicação e integração do estado, especialmente nas regiões mais remotas. A Difusora, conhecida como A Voz das Selvas, foi fundada em 25 de agosto de 1944 e, ao longo de seus 80 anos, tem sido uma fonte constante de informação, serviço e entretenimento para a população acreana.

Difusora Acreana
Prédio da Difusora Acreana foi entregue reformado em 2024. Foto: José Caminha/Secom

Em novembro de 2024, a Rádio Difusora Acreana passou por uma significativa revitalização, que incluiu a modernização de sua estrutura e a aquisição de novos equipamentos e mobiliário. A reforma, que recebeu investimentos superiores a R$ 850 mil, preservou traços históricos da emissora e reafirmou seu compromisso com a qualidade da transmissão. 

A Aldeia FM, por sua vez, celebra 23 anos de existência em 2025, consolidando-se como uma emissora de programação diversificada, que inclui informação, cultura e educação. Com seis programas em sua grade, a rádio também abriga o Gov Cast, podcast do governo do Acre transmitido ao vivo pelo YouTube, Facebook e pela própria Aldeia FM 96.9.

No trigésimo episódio e aniversário do Gov Cast, a apresentação foi direcionada pelos jornalistas Diego Gurgel e Celis Fabrícia, e contou com a secretária de Estado de Comunicação, Nayara Lessa. Foto: Cleiton Lopes/Secom

A integração entre as rádios Difusora e Aldeia FM ampliou o alcance da programação no estado. Programas como Gente em Debate e Conexão Acre passaram a ser transmitidos simultaneamente por ambas as emissoras, fortalecendo a disseminação de informações governamentais e promovendo a participação do cidadão.

Novo programa Conexão Acre amplia alcance das rádios Difusora e Aldeia FM. Foto: Celis Fabrícia/Rádio Aldeia

O coordenador de Jornalismo das emissoras, Jefson Dourado, destaca a importância da integração das emissoras como um avanço estratégico na comunicação pública do Acre. Com uma trajetória de mais de três décadas dedicadas ao jornalismo, Dourado passou a compor a equipe da Secom em 2022, trazendo vasta experiência e uma visão de fortalecimento do papel das rádios como ferramentas de cidadania.

Radialista Floriano Oliveira (à esquerda) participa de transmissão com coordenador de Jornalismo das rádios públicas Aldeia FM e Difusora Acreana, Jefson Dourado. Foto: Neto Lucena/Secom

O gestor explica que uma das principais conquistas desde sua chegada foi a unificação das equipes e a criação de uma grande rede de comunicação pública estadual. “Na coordenação do jornalismo das rádios públicas, a integração foi fundamental para otimizar as equipes e possibilitar que a informação ganhasse mais abrangência. Agora, todas as 11 emissoras públicas formam uma grande rede estadual de informação”, enfatiza.

Jornalista Celis Fabrícia atua há quase duas décadas na área da comunicação no Acre. Foto: cedida

Profissionais dedicados são fundamentais para o sucesso dessas emissoras. A jornalista Celis Fabrícia é um exemplo dessa característica. Iniciou sua trajetória na comunicação pública em setembro de 2004, ainda no primeiro semestre do curso de jornalismo na Universidade Federal do Acre (Ufac), como estagiária na produção do Jornal do Meio-Dia, da Aldeia FM. Posteriormente, atuou na TV Aldeia, onde conquistou dois prêmios nacionais em 2011: o Prêmio Sebrae de Telejornalismo e o Prêmio Jornalistas & Cia de Imprensa e Sustentabilidade.

Em 2011, após ser aprovada em concurso, tornou-se servidora efetiva, como gestora de políticas públicas. Ao longo de quase 21 anos na comunicação do Estado, Celis colaborou com diversas assessorias, passando por Gabinete de Primeira-Dama, Educação e Saúde. Além disso, apresentou programas de rádio e lives no YouTube pelo Sistema Público de Comunicação.

E relata que o que mais a realiza profissionalmente é “ter percorrido as 22 cidades acreanas, aldeias indígenas, comunidades extrativistas e ribeirinhas, contando as histórias e modos de vida dos acreanos, compartilhando a cultura e os valores de sustentabilidade dos povos da floresta”.

Ao longo quase 21 anos na comunicação do Estado, jornalista Celis Fabrícia atuou em diversas pastas e funções. Foto: cedida

A atuação de profissionais como Celis e os investimentos contínuos na modernização das rádios públicas refletem o compromisso do governo do Acre em fortalecer a comunicação pública, garantindo que informações relevantes alcancem todos os cidadãos, independentemente de sua localização geográfica.

Comunicação pública em todas as plataformas

​A Secom tem desempenhado papel fundamental na promoção da transparência e no fortalecimento do vínculo entre o governo e a população. Por meio da organização de campanhas informativas, coberturas ao vivo e prestação de contas das ações governamentais, a pasta assegura que os cidadãos estejam bem informados sobre as iniciativas e serviços disponíveis.​

Equipe do Sistema Público de Comunicação realiza reuniões de alinhamento. Foto: Felipe Freire/Secom

Um exemplo dessa atuação foi a cobertura completa do Carnaval da Família, em Rio Branco, realizada em fevereiro. Durante cinco dias, o Sistema Público de Comunicação produziu e transmitiu conteúdos diretamente do centro da capital, permitindo que a população acompanhasse o evento em tempo real e com ampla cobertura jornalística. A Secom também utiliza suas plataformas digitais para divulgar informações relevantes à comunidade. Por meio do perfil oficial no Instagram, o governo do Acre compartilha atualizações sobre programas sociais, obras públicas e outras iniciativas, promovendo um canal direto de comunicação com os cidadãos.

Também por intermédio do perfil oficial nas redes sociais, o governo do Acre tem fortalecido significativamente sua comunicação com a população, promovendo o acesso direto e diário a informações de interesse público. A gestão eficiente desse trabalho é conduzida por uma equipe qualificada, como destaca a jornalista e social media Hadassa Menezes. Formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Acre (Ufac), Hadassa construiu uma trajetória profissional marcada por versatilidade e compromisso com a informação.

Jornalistas Hadassa Menezes e Tácita Muniz conduzem entrevista. Foto: cedida

A jornalista relembra o início de sua trajetória na Secom, em 2019, quando atuou como repórter e apresentadora do Notícias do Acre. Com o tempo, passou a gravar conteúdos para rádio e vídeos institucionais, até assumir a função de social media. Hoje faz parte da equipe responsável por planejar e executar a gestão das redes sociais do governo, mostrando ações concretas que impactam diretamente a vida dos acreanos.

“Ser social media é fazer toda a gestão de redes sociais e, no meu caso, mostrar as principais ações do governo, que têm mudado a vida das pessoas, tudo o que é relevante para a população, além de interagir com as pessoas nas redes e pensar em conteúdos que possam impactar positivamente a vida das pessoas”, explica.

Um caso comovente de como as redes sociais têm sido uma ferramenta para contar histórias transformadoras é ilustrado por uma reportagem realizada por Hadassa e pela colega Tácita Muniz em novembro. Juntas, visitaram a barbearia de Cauã Pereira, um jovem de 19 anos egresso do sistema socioeducativo, que, por meio de um programa do governo, aprendeu a profissão de barbeiro e conquistou seu próprio negócio. “Foi um conteúdo lindo de produzir e ter a oportunidade de mostrar histórias como essa, nas redes sociais, é levar esperança a outras pessoas, é provar que é possível sim mudar de vida. E isso é muito gratificante”, destaca.

“Foi um conteúdo lindo de produzir e ter a oportunidade de mostrar histórias como essa, nas redes sociais, é levar esperança a outras pessoas”, afirma Hadassa Menezes (de camiseta preta). Foto: cedida

Para Hadassa, a atuação dos profissionais de social media na comunicação pública vai muito além do que muitas vezes se imagina. Há planejamento, pesquisa, responsabilidade e, principalmente, a missão de garantir que o cidadão tenha acesso à informação com qualidade, transparência e relevância.

“Tenho certeza que o trabalho de todos os social media dessa gestão tem influenciado pessoas, levado serviço, cidadania, entretenimento e cultura aos acreanos. Ser social media vai além de ‘apenas postar nas redes sociais e gravar vídeos’, como muitas pessoas, infelizmente, acreditam. Digo isso porque, na minha visão, ainda existe um certo preconceito com essa área de atuação. Muitas pessoas acham que para ser social media não precisa de formação ou qualificação. Precisa sim, e é fundamental para levar informação de qualidade aos cidadãos”, enfatiza.

Jornalista Emilly Souza também atua como social midia na Secom. Foto: cedida

A atuação nas redes sociais, portanto, tem sido uma ponte direta entre o governo e o povo, aproximando a gestão pública da realidade das comunidades, promovendo a cidadania e reforçando o papel essencial da comunicação pública em uma sociedade democrática. Essas ações refletem o compromisso da Secom em manter a população informada e engajada, reforçando a transparência e a confiança nas instituições públicas.

Jornalistas da Agência de Notícias do Acre

A Agência de Notícias do Acre é um dos principais canais de comunicação do governo com a população. Atuando como fonte oficial de notícias do Estado, a plataforma é referência tanto para veículos locais quanto para a imprensa nacional, especialmente em momentos de crise ou eventos de grande repercussão, como enchentes, queimadas e anúncios institucionais relevantes.

Fotojornalista Diego Gurgel integra equipe da Agência de Notícias do Acre. Foto: Neto Lucena/Secom

No coração desse trabalho estão jornalistas que, com dedicação, qualificação e compromisso, produzem diariamente conteúdos que vão desde matérias informativas e reportagens especiais até coberturas de eventos oficiais, entrevistas exclusivas e boletins temáticos. Esses profissionais se revezam em redação, edição e gestão editorial, sempre atentos à precisão dos dados e à transparência das informações.

A rotina na Agência exige agilidade e responsabilidade. Os jornalistas lidam com diferentes editorias e interlocutores, desde representantes de secretarias estaduais até cidadãos afetados por políticas públicas. Além de textos, também produzem materiais em formato multimídia e acompanham as tendências do jornalismo digital, como o uso de dados abertos e narrativas de soluções. Entre os profissionais que se destacam nesse processo estão Samuel Bryan e Tácita Muniz, dois jornalistas com trajetórias sólidas e reconhecidas no Acre e fora do estado.

Jornalista Samuel Bryan: “As pessoas vão mudando seu modo de consumir notícias e buscar seus interesses; a comunicação também tem que fazer isso, se adaptar e se aperfeiçoar”. Foto: José Caminha/Secom

Samuel é repórter da Secom desde 2009. E analisa como a experiência na Agência de Notícias do Acre se entrelaça com a própria evolução do jornalismo institucional no Brasil: “Ser uma testemunha de como o trabalho mudou na Agência em tanto tempo é interessante, porque é também ser testemunha de como o processo jornalístico e o processo das assessorias de imprensa mudaram no país inteiro nesse tempo. As pessoas vão mudando seu modo de consumir notícias e buscar seus interesses, a comunicação também tem que fazer isso, se adaptar e se aperfeiçoar. Ritmos mudaram, as demandas cresceram, nunca é sobre só fazer um texto, mas apurar bem, intermediar, saber organizar os formatos e linguagens para chegar até o nosso público. Você tem que estar atento a essas mudanças. Acho que esse é o ponto que mais me pega de forma pessoal”.

Jornalista Tácita Muniz chegou à Agência de Notícias do Acre no fim de 2023. Foto: cedida

Já jornalista Tácita Muniz chegou à Agência de Notícias do Acre no fim de 2023.  “Na comunicação pública, venho tentando trabalhar o que chama-se hoje de jornalismo de soluções, que acredito que é uma linha que a assessoria deve e precisa focar. Tenho lido muito sobre o assunto desde que fui para a comunicação pública, pois, ao mesmo tempo que se mostra os desafios, também revela-se como que o poder público trabalha nessas soluções e também as dificuldades, pois acredito que a transparência das ações são os pilares para um relacionamento sincero com a população, além de ser a garantia da democracia. Então, em minhas abordagens, não só conto histórias, mas trago pessoas que contam suas histórias, elas são as maiores testemunhas daquilo que se faz e como ações mudam isso”, detalha.

Outro destaque na trajetória de Tácita Muniz foram os dois prêmios que ganhou já na Agência de Notícias: o Ampla Amazônia, na categoria digital, em terceiro lugar entre todos os trabalhos; e o último, que foram vice-campeões do Brasil.

Mesmo para quem está começando, a Secom é acolhedora, oferecendo oportunidade a vários estagiários de jornalismo na Agência de Notícias. Felipe Souza é um dos beneficiados por essas vagas. Para o estudante, a experiência foi mais do que uma etapa acadêmica: é uma verdadeira escola.

“Ainda estou concluindo minha graduação em Jornalismo pela Ufac e tive a honra de realizar meu estágio supervisionado na Agência de Notícias. Definitivamente, eu não poderia ter escolhido um lugar melhor, porque ganhei muita bagagem e pude aprender com profissionais que já estão há anos no mercado e que sempre admirei de longe”, conta.

Estudante de jornalismo Felipe Souza (ao centro) entrevista comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Charles Silva. Foto: Felipe Freire/Secom

Felipe também ressalta o quanto a Secom forma ou agrega talentos, ao permitir vivências práticas e reflexões sobre o impacto da comunicação pública. “Além das novas experiências que vivenciei estando na Secom, também consegui entender o papel da comunicação pública para a população acreana, principalmente quando se trata das rádios. A Difusora e a Aldeia têm um impacto muito grande na vida das pessoas, pois levam as informações para os locais mais afastados e sem acesso à internet. Então, sem as vozes dos profissionais, a vida de muitos acreanos seria em preto e branco”, afirma.

Cobertura durante reinauguração do Arena da Floresta em 2024. Foto: José Caminha/Secom

Portanto, mais do que apenas relatar ações do governo, os profissionais da Agência de Notícias do Acre cumprem uma missão institucional: garantir à sociedade o acesso a informações de interesse público, com responsabilidade e credibilidade. A Agência é hoje uma das principais referências da comunicação institucional da Região Norte.

Entre a notícia e a população, jornalistas ajudam a construir cidadania. Foto: cedida

Portanto, o Dia do Jornalista é uma oportunidade para reconhecer e celebrar o trabalho desses profissionais que desempenham um papel vital na sociedade: ajudar a construir a ponte da cidadania entre a notícia e a população. No Brasil e, em particular, no Acre, os investimentos na comunicação pública e as conquistas dos jornalistas refletem um compromisso contínuo com a transparência, a informação de qualidade e o fortalecimento da democracia. As iniciativas implementadas nos últimos anos demonstram que, com apoio e investimentos adequados, a comunicação pública pode alcançar novos patamares, beneficiando toda a sociedade.

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ACRE

Acre apresenta redução de 29,31% de mortes violentas intencionais

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em

Ana Paula Xavier

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), apresentou dados que indicam uma redução significativa de diversos tipos de crimes, com destaque para a queda de 29,31% de mortes violentas intencionais no estado e de 33,33% em Rio Branco. O estudo, elaborado pela Diretoria de Inteligência da pasta, analisou os três primeiros meses do ano, comparados ao mesmo período de 2024.

Acre apresenta queda de 29,31% de mortes violentas intencionais. Foto: Dhárcules Pinheiro/Ascom Sejusp

Segundo o secretário da pasta, José Américo Gaia, esses números são fruto do esforço contínuo das forças de segurança. “A redução de homicídios e outros crimes é reflexo da ação integrada das nossas forças, além do engajamento da população. Nosso compromisso é continuar melhorando”, destacou.

Segundo secretário Gaia, números são fruto do esforço contínuo das forças de segurança. Foto: Dhárcules Pinheiro/Ascom Sejusp

Outro dado relevante é a diminuição de 19,29% de roubos no estado e 18,51% em Rio Branco, o que evidencia a eficácia das operações de combate a esse tipo de crime. Os furtos também apresentaram uma redução de 4,43% no estado e 6,55% em Rio Branco, o que reforça a melhoria no controle da criminalidade em áreas urbanas e rurais.

No caso específico dos roubos de veículos, o Acre apresentou uma redução de 16% nas ocorrências, e 24% dos veículos roubados ou furtados foram recuperados em 2025, o que indica um avanço no rastreamento e recuperação de bens furtados.

No caso específico dos roubos de veículos, o Acre apresentou uma redução de 16% nas ocorrências. Foto: Dhárcules Pinheiro/Ascom Sejusp

Em relação a crimes contra a mulher, as estatísticas também são positivas. O número de registros de crimes relacionados à Lei Maria da Penha diminuiu em 14% no estado e 12% em Rio Branco, o que representa um aumento na proteção das mulheres e uma resposta mais eficaz das autoridades.

O diretor operacional da Sejusp, Athaualpa Ribera, ressaltou a importância das políticas públicas voltadas para a segurança e a integração entre os diversos órgãos de segurança: “O trabalho conjunto entre a Secretaria de Segurança, a Polícia Civil, Polícia Militar e os órgãos de Justiça tem sido fundamental para alcançar esses resultados”.

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ACRE

Documentário sobre acessibilidade na linguagem poética estreia no sábado em Rio Branco

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em

Alessandra Machado

A poesia ganha novas dimensões com a estreia do documentário “Traduzindo os sentidos: um poeta surdo e as multivozes da poesia”, no sábado, 12, às 19h, no Memorial dos Autonomistas, em Rio Branco.

Financiada pela Lei Paulo Gustavo, a produção, de autoria de Alessando Borges, teve apoio do governo do Acre, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour, e conta a trajetória de um poeta com deficiência auditiva que transforma palavras em gestos, emoções e imagens.

A produção mergulha na interseção entre literatura, acessibilidade e expressão sensorial, ilustrando como a poesia pode ser sentida, vista e interpretada além das barreiras sonoras.

Nesse formato, Borges mostra que sua poesia não se limita ao papel ou ao som da voz, mas encontra novas formas de existir por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras), com performances visuais e colaboração de artistas ouvintes e surdos. A obra também conta com depoimentos de escritores, policiais, cineastas, educadores, familiares, poetas e pesquisadores.

Alessandro Borges levará documentário para escolas e espaços culturais, ampliando discussão sobre acessibilidade na literatura. Foto: arquivo pessoal

Para o poeta, a estreia marca um momento importante para a literatura e a arte inclusiva no Acre, ampliando o diálogo sobre a importância de produzir e viabilizar novas formas de expressão.

“Minha poesia não é sobre o silêncio, mas sobre os múltiplos sons que os sentidos podem captar. Minha proposta é incentivar o público a pensar na poesia não apenas como um produto textual ou sonoro, mas como uma experiência sensorial ampla, que pode ser acessível a todos”, explica.

Além de exibições em festivais e espaços culturais, a apresentação do documentário será acompanhada por debates e oficinas para ampliar a discussão sobre acessibilidade na literatura.

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