Clayton Castelani
O presidente da Enel Brasil, Guilherme Lencastre, afirmou nesta quinta-feira (17), o fim da crise referindo-se ao apagão que afetou 3,1 milhões de clientes na Grande São Paulo após o temporal da última sexta-feira (11). No entanto, há ainda 36 mil imóveis sem luz.
Em coletiva de imprensa, Lencastre disse que 3,1 milhões de clientes foram afetados no apagão e não 2 milhões como havia sido afirmado pela empresa anteriormente. Ele ainda destacou que na madrugada desta quinta, todos os afetados no dia 11 foram restabelecidos e que a prioridade é restabelecer o fornecimento para os que seguem sem energia.
Segundo Lencastre, o apagão do dia 11 foi o evento mais grave enfrentado pela empresa desde 1995.
“Os ventos que nos antingiram foram recordes”, disse, ao descrever as rajadas de até 107 km/h durante as chuvas na Grande São Paulo na última sexta-feira. Só na capital paulista, 389 árvores caíram.
Lancastre também afirmou que o contrato de concessão da Enel precisa ser atualizado para prever eventos climáticos e investimentos na adaptação e resiliência da rede.
Ele também agradeceu aos funcionários da Enel, especialmente aos eletricistas, que trabalharam para o restabelecimento de energia nos imóveis afetados pelo apagão.
Quedas de árvores sobre cabos na última sexta-feira (11) são as principais causas do corte do abastecimento de energia na região metropolitana de São Paulo. Rajadas de vento com mais de 100 km/h afetaram a área de concessão da companhia, resultando no segundo apagão em menos de um ano pelos mesmo motivos.