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Entenda a reforma tributária em 15 tópicos – 21/12/2024 – Mercado
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6 horas atrásem
Eduardo Cucolo, Adriana Caccese de Mattos, Cristina Sano, Gustavo Queirolo, Tatiana Harada
O Congresso Nacional aprovou neste ano o primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária. Entre os pontos mais importantes está a definição dos bens e serviços que terão tratamento diferenciado.
A reforma altera os principais tributos sobre o consumo. Veja em 15 tópicos as principais mudanças.
Os novos tributos seguem o sistema conhecido como IVA (Imposto sobre Valor Agregado). Ele é utilizado em mais de 170 países (na maior parte da Europa e da América Latina).
1) Novos tributos
2) Novas alíquotas
3) Como funciona um IVA
4) O que muda para consumidores e empresas
5) Como será a desoneração da cesta básica e outros alimentos
- Isenção para alimentos que farão parte da Cesta Básica Nacional: arroz, leite (inclusive pó), manteiga, margarina, feijão, fórmulas infantis, mate, café, óleo de babaçu, farinhas, aveia, sal, açúcar, pão francês, massas alimentícias, massas alimentícias e fórmulas para erros inatos do metabolismo, carnes, alguns peixes e alguns queijos
- Cerca de 20 alimentos em uma “cesta básica estendida” terão desoneração de até 60% dos novos tributos
- Ovos, produtos hortícolas, frutas, flores, cocos, raízes e tubérculos estão em outra lista com alíquota reduzida em 100%
- Os demais vão para a alíquota cheia —a maior parte desses produtos são ultraprocessados
6) Como será o cashback para baixa renda
- Devolução de 100% da CBS e pelo menos 20% do IBS para luz, água, esgoto, telecomunicações, gás natural e botijão. Devolução de 20% dos dois tributos para outros itens a partir de 2027
- Beneficia quem está no Cadastro Único de programas federais; são 73 milhões de cidadãos, de 29 milhões de famílias com renda por pessoa de até meio salário mínimo
7) Bens e serviços sujeitos ao Imposto Seletivo
- Veículo (exceto caminhão)
- Embarcação e aeronave
- Fumo
- Bebida alcoólica
- Bebida açucarada
- Minério de ferro, petróleo e gás natural
- Prêmios de loteria (concurso de prognóstico) e fantasy sport
8) Exemplos de redução da carga
9) Os benefícios para a saúde
- CBS e IBS zerados para alguns medicamentos e dispositivos médicos
- Planos de saúde terão alíquota com desconto de 60%
10) Como será o imposto dos combustíveis fósseis e renováveis
- Alíquotas serão as mesmas em todo o país
- Haverá um valor em reais cobrado por unidade de medida, reajustado anualmente
- O tributo será diferenciado por tipo de produto
- Biocombustíveis e hidrogênio verde serão menos tributados
- Objetivo é manter a carga tributária
11) Bares, restaurantes, hotéis e parques
- Redução da alíquota em 40%, exceto bebida alcoólica
- Sem contabilização de gorjetas no cálculo
- Não se aplica a empresas do Simples e aos MEI (Microempreendedor Individual)
12) Transporte
- Alíquota zero para transporte ferroviário e hidroviário urbano, semiurbano e metropolitano
- Alíquota reduzida em 40% em aviação regional e transporte intermunicipal e interestadual de passageiros rodoviário, ferroviário e hidroviário
13) As micro e pequenas empresas
14) Quando as mudanças entram em vigor
Haverá um período de transição para o fim dos tributos antigos:
- 2026: Período de teste
- 2027: CBS substitui o PIS/Cofins e introdução do Imposto Seletivo
- 2029 a 2032: Transição para o IBS de estados e municípios
- 2033: Novo sistema pleno (fim do ICMS e do ISS)
15) Mudança na carga tributária das famílias
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Falas e atitude punem no futebol, mostra filme ‘Hope Solo’ – 22/12/2024 – O Mundo É uma Bola
PUBLICADO
7 minutos atrásem
22 de dezembro de 2024 Luís Curro
“Hope Solo vs US Soccer” (2024), disponível na Netflix, é um dos recentes capítulos da boa série “Untold” (Não contado), que relata histórias, com mergulho nos bastidores, de casos e personagens do esporte –não só do futebol.
Para o Brasil, a tradução ficou “Hope Solo x Futebol dos EUA”, título que, como o original, é exagerado, já que o longa de 74 minutos não é exclusivamente centrado em uma disputa entre a jogadora e a US Soccer (a federação local) ou o futebol do país como um todo.
É a história da vida de Solo, uma das melhores goleiras que o futebol já viu (talvez a melhor), que é retratada no filme dirigido pela norte-americana Nina Meredith.
Uma vida cuja infância e adolescência foi, conforme a narração, bem diferente da de suas futuras companheiras de seleção dos EUA.
Solo iniciou no “soccer” graças ao pai, Jeffrey, que a incentivou a correr atrás da bola desde pequena na cidade de Richland, em Washington, estado da costa oeste que faz divisa com o Canadá.
A menina adorava Jeffrey, um ítalo-americano que lutou na Guerra do Vietnã e que depois encarou problemas sociais que o afastaram da segunda família –soube-se que ele tinha outra– e o tornaram um sem-teto, vivendo literalmente no meio do mato, em uma floresta.
Um dos momentos mais emocionantes da narrativa ocorre quando, cursando o ensino médio, Solo jogava futebol em um local público e, ao olhar ao redor, falou para sua melhor amiga: “Acho que aquele ali é meu pai”. Era.
A partir dali houve um feliz reencontro, com Jeffrey acompanhando a filha de perto nos jogos na escola, onde era uma atacante de primeiríssimo nível, e depois na Universidade de Washington, em Seattle, onde se tornou goleira.
Essa transformação, a mudança de posição, deu-se pelo aconselhamento de sua treinadora no ensino superior, que afirmou que ela teria chance maior de chegar à seleção americana usando as mãos, e não os pés.
Mesmo a contragosto –citou que eram as piores jogadoras que iam para o gol–, Solo topou, tornando-se em pouco tempo uma goleira espetacular, com defesas brilhantes. O salto para a seleção não demorou.
Depois de um tempo na reserva de Briana Scurry, dez anos mais velha e campeã olímpica em 1994 e 2004 e mundial em 1999, Solo ganhou, aos 26 anos, a titularidade na Copa do Mundo de 2007, na China. Isso pouco depois de um grande baque, a morte de seu pai.
Conseguiu lidar com a perda, teve atuações seguras e ficou três dos quatro primeiros jogos sem levar gol. Mesmo assim, supreendentemente, foi sacada pelo técnico Greg Ryan para a semifinal, contra o Brasil.
Jogou a veterana Scurry, que, em dia de atuação estupenda de Marta, levou quatro gols no 4 a 0, com falha aparente em dois deles.
Depois daquele jogo, Solo, que esteve atônita no banco de reservas, mostrou pela primeira vez abertamente sua personalidade forte e declarou aos jornalistas que “sim, eu teria defendido aquelas bolas”, em crítica à sua não escalação.
O suficiente para se tornar, não publicamente, execrada pelo time. Marginalizada.
Uma lei não escrita diz que não se pode expor publicamente alguém da equipe; no caso, a respeitada Scurry. Solo, segundo a própria, foi abandonada em solo chinês, não regressando aos EUA com a delegação.
Mesmo sendo a melhor, deixou de ser convocada. Acabou resgatada pela treinadora sueca Pia Sundhage –que dirigiria o Brasil de 2019 a 2023–, substituta de Ryan e que convenceu o Team USA (cartolas e jogadoras) da importância da então camisa 18.
Importância exposta em campo. Nos anos seguintes, já com a camisa 1, dois ouros olímpicos (2008 e 2012) e um vice-campeonato mundial (2011) perdido na disputa de pênaltis, acompanhados pela fama fora de campo.
Além de competente no gol, Solo era bonita e popular, o que atraiu patrocinadores, que queriam relacionar seus produtos e sua imagem a ela, e a mídia.
Participou do badalado programa televisivo “Dancing with the Stars” (Dançando com as estrelas), esteve em capas de revistas prestigiadas e lançou uma autobiografia.
Faltava, entretanto, a conquista de uma Copa do Mundo. Aconteceu em 2015, no Canadá. No caminho até a final, em seis jogos, Solo não foi vazada em cinco. Após a decisão, 5 a 2 no Japão, recebeu o troféu de melhor goleira do Mundial.
No ano anterior a essa glória, Solo teve seu primeiro problema sério na vida particular. A meia-irmã a acusou de agressão. A goleira teria batido nela e no filho de 17 anos dela.
Houve abertura de processo, e a estrela da seleção alegou que houve uma briga e que ela agiu em legítima defesa. A ação acabou encerrada por falta de cooperação das supostas vítimas.
Em 2016, Solo voltou aos Jogos Olímpicos, participando da Rio-2016. Nas quartas de final, o adversário eram as suecas, treinadas por Pia Sundhage, que armou uma retranca para segurar o poderoso ataque rival. O 1 a 1 levou o duelo para os pênaltis, e deu Suécia.
Solo não poupou o que considerou antijogo. Chamou as europeias de “um bando de covardes” ao afirmar que o melhor time não ganhou. A declaração repercutiu mal, menos com o Comitê Olímpico Internacional e com a Suécia, mais com a US Soccer.
Novamente, ela foi posta à margem, e dessa vez para não mais voltar à seleção. A federação, alegando má conduta, deu por encerrada suas atividades com a equipe, mantidas por contrato que envolvia remuneração em dinheiro.
Para Solo, a razão extrapolou a frase relacionada às suecas, sendo relacionada ao comportamento geral. Uma retaliação ao seu posicionamento insistente para que a seleção feminina, reconhecida e vencedora, tivesse igualdade de direitos (financeiros e estruturais) com a masculina, de resultados pífios.
À época, houve mobilização, com ações judiciais individual e coletiva envolvendo a goleira. Passados anos, em um acordo, a US Soccer destinou US$ 24 milhões à equipe feminina, e jogadoras celebraram.
Solo, não. Ela considerou o acerto restrito a um grupo de atletas e muito distante do almejado inicialmente.
Ex-colegas de seleção, incluindo estrelas como Carli Lloyd, Alex Morgan e Megan Rapinoe, não emitiram opinião. De acordo com o exposto no filme, recusaram-se a participar da produção.
Malquista e excluída, Solo demorou mais tempo que o normal para obter um lugar no Salão da Fama do Futebol dos EUA. Foi incluída somente em 2022, recebendo as honras no ano passado, depois de passar por um programa de reabilitação devido ao vício em bebidas alcoólicas.
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O documentário deixa implícito que ela tinha problemas havia alguns anos com álcool. Durante o período de larga exposição na mídia, a goleira afirmou que consumia com alguma frequência vinho e espumante, como forma de reduzir o estresse e a pressão.
Cena marcante, ela é detida pela polícia ao ser abordada enquanto cochilava em seu carro no estacionamento de um hipermercado. O diálogo denota a embriaguez dela. Os filhos gêmeos, Vittorio Genghis e Lozen Orianna Judith, de dois anos de idade, estavam no banco traseiro.
Solo reconhece a gravidade do erro, afirma que um dia terá de conversar com os filhos sobre o ocorrido. É o seu momento de maior amargor, superando a falta de um jogo de despedida pela seleção americana, praxe para todas as lendárias jogadoras –menos para ela.
A história de Hope Solo, relatada pelo viés da mesma, é um filme que faz o espectador se questionar quão depreciada ela foi. E se o “futebol dos EUA” de fato foi seu inimigo.
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Enfermeira que ajudou a dar à luz de bebê há 22 anos descobre que menina agora é sua nora
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9 minutos atrásem
22 de dezembro de 2024Mary Ann, nunca imaginou que um recém-nascido que cuidou ao nascer teria um papel tão especial em sua vida. Anos depois, a enfermeira descobriu que Kelsey Poll, aquela bebê, que ela ajudou a dar à luz, se tornaria sua nora, ao se casar com o filho Tyler West.
Enquanto preparavam o álbum de casamento, Kelsey e Tyler encontraram uma foto que chamou atenção. Na imagem, Mary Ann segurava os pezinhos de Kelsey recém-nascida. Para Tyler, era claro: “Parecia que era para ser assim, desde que ela nasceu.”
A história viralizou nas redes sociais em 2024, emocionando milhares de pessoas. Hoje, o Só Notícia Boa relembra esse momento mágico que prova que o destino pode guardar surpresas incríveis.
Era pra ser só uma ida ao banco
O destino conspirou de maneiras inimagináveis.
O filho de Mary Ann, Tyler, cruzou o caminho de Kelsey em um banco em que ela trabalhava.
Ele ia apenas depositar um cheque, mas se apaixonou pela moça do caixa.
E o encontro que parecia ser apenas casual acabou em um namoro e depois em casamento.
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Mary acalmou a mãe de Stacy
O casal enviou uma cópia da foto para todo mundo e não teve quem não ficasse chocado.
Na hora, Mary Ann ainda se lembrou do nascimento da pequena Stacy.
A mãe de Kelsey estava bem nervosa e ela ajudou a acalmá-la.
“Saber que eu estava segurando minha futura nora em meus braços, e agora aquele precioso bebê fará parte de nossa família para sempre…”, disse ela encantada.
Coincidência?
Stacy ainda encontrou um certificado que a mãe recebeu após o nascimento dela com a caligrafia de Mary Ann West.
Acharam até vídeos da família e Mary juntos, celebrando a chegada dela.
“Há algumas coisas que são muito estranhas e fortes para serem uma coincidência e é exatamente assim que me sinto aqui”, acrescentou Stacy.
É muita coincidência ou destino, na sua opinião?
Foto de Kelsey quando bebê com a enfermeira Mary Ann West, que agora é a sogra dela. – Foto: reprodução/arquivo pessoal Toda a família reunida no casamento de Kelsey e Tyler. – Foto: Abbe White Photography
Com informações de Inside Edition.
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O esforço de Rachel Reeves para melhorar os laços com a UE permanece limitado por linhas vermelhas | Heather Stewart Editora de Economia
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22 de dezembro de 2024 Heather Stewart Economics editor
Rachel Reeves procura uma “relação mais profunda e madura” entre o Reino Unido e a UE: esta foi a sua mensagem central aos ministros das finanças do bloco em Bruxelas, há duas semanas.
Nela breve discurso na reunião dos seus homólogos europeus – a primeira em que uma chanceler do Reino Unido participou desde o Brexit – Reeves mencionou o “relacionamento” do Reino Unido com a UE, nove vezes.
Além de mais profundo e maduro, ela deseja que seja mais próximo, mais forte, “maduro (de novo) e profissional” e “construído com base na confiança, no respeito mútuo e no pragmatismo”.
Poucos detalhes concretos surgiram da visita de Reeves a Bruxelas; mas quando um chanceler repete a mesma mensagem nove vezes, vale a pena tomar nota.
Com a estagnação da economia, fontes trabalhistas dizem que Reeves está a impulsionar cada vez mais o esforço para reduzir as barreiras comerciais com a UE – liderado formalmente a partir do Gabinete do Governo por Nick Thomas-Symonds.
Mujtaba Rahman, da consultoria Eurasia Group, um analista atento das reviravoltas do governo Brexit política, diz: “Penso que há uma perceção crescente, no Tesouro e não só, de que um comércio mais tranquilo com a UE é uma das poucas alavancas que podem utilizar para melhorar o crescimento a médio prazo”.
Além de procurar formas de obter melhores resultados económicos, a chanceler também espera aplacar os líderes empresariais, que continuam irritados com a sua situação. ataque fiscal orçamentário.
E nosso novo homem em Washington, Lord Mandelsoncomo antigo comissário do comércio da UE, provavelmente estará perfeitamente consciente dos possíveis conflitos entre qualquer coisa que o Reino Unido possa oferecer a Donald Trump e as perspectivas de uma redefinição da UE.
No entanto, é muito mais difícil discernir exactamente o que o governo do Reino Unido quer da UE – para irritação de Bruxelas e dos deputados trabalhistas pró-UE. “Existe um risco real de perdermos oportunidades, porque não somos claros sobre o que queremos”, alerta Stella Creasy, presidente do Movimento Trabalhista para Europaum grupo de pressão interno do partido.
Os ministros reafirmaram repetidamente as “linhas vermelhas” do Reino Unido, que incluem o não regresso ao mercado único ou à união aduaneira. E reiteraram as políticas do manifesto trabalhista sobre o Brexit, como a negociação de um acordo veterinário e a garantia do reconhecimento mútuo das qualificações profissionais.
Mas mesmo aqui, os interlocutores do Reino Unido parecem inseguros sobre o que exatamente estará em cima da mesa – e só agora é que o governo nomeia um intermediário com Bruxelas. (O ex-funcionário do Tesouro Michael Ellam, agora um banqueiro sênior, foi indicado para este trabalho pelo Financial Times – uma escolha que provavelmente agradará ao seu antigo departamento.)
Há alguns indícios de que o governo pode estar preparado para ir além do que o manifesto pede, onde poderá fazê-lo com as linhas vermelhas intactas.
No entanto, se o Partido Trabalhista quiser fazer progressos na cimeira UE-Reino Unido marcada para Fevereiro e posteriormente, a UE deixou bem claro que quer discutir um esquema de mobilidade juvenil. Os ministros rejeitaram repetidamente essa ideia, sugerindo por vezes que seria equivalente à livre circulação.
Apesar de uma vez afirmar ele queria ver o retorno da livre circulação com a UE, Keir Starmer tinha boas razões para a excluir como política laboral – e com ela, portanto, a adesão ao mercado único.
A preocupação com a migração descontrolada e o seu impacto nos empregos e nas comunidades fez claramente parte da motivação para a votação do Brexit, e a relevância da questão entre os eleitores continua elevada. No entanto – e nem seria necessário dizê-lo – um regime de mobilidade recíproca e limitado no tempo dos jovens não é a mesma coisa que livre circulação irrestrita.
A proposta inicial da UE previa que um número ilimitado de jovens entre os 18 e os 30 anos pudessem vir até quatro anos, mas isso é um ponto de partida: o governo poderia certamente defender algo mais definido.
E não deveria ser impossível aos políticos conceber um esquema que ajudasse os jovens do Reino Unido a obter aprendizagem, formação e estágios profissionais na UE, além de permitir o estereótipo do ano sabático dos filhos ricos.
Mas Starmer minou a sua própria capacidade de defender tal esquema com os seus recentes pronunciamentos sobre a migração, que o envolveram de forma estridente acusam os Conservadores de uma “experiência de fronteiras abertas”.
O resultado líquido do actual sistema ao longo dos últimos anos – incluindo a decisão de criar vistos de saúde e de assistência social para ajudar a resolver a escassez de mão-de-obra – foi uma migração líquida recorde, com um pico extraordinário de 906.000 no ano passado.
Mas a fronteira definitivamente não está “aberta”. Você só pode vir legalmente para o Reino Unido para trabalhar se tiver um empregador para patrociná-lo e um emprego para onde ir; pagar uma alta taxa de visto e um sobretaxa anual do SNS de £ 1.035 por ano; e se enquadram em uma série de outros critérios.
As regras podem ter sido demasiado frouxas e, sem dúvida, muito pouco foi feito para desenvolver internamente o nosso próprio talento, uma política de fronteiras abertas, não é – ao agrupar todos os migrantes, incluindo aqueles que foram recrutados para preencher lacunas na difícil situação. pressionado o NHS e os setores de cuidados, como parte de uma “experiência”, Starmer presta-lhes um péssimo serviço.
Foi o medo corrosivo do Partido Trabalhista em relação a Nigel Farage e à Reforma que moldou a retórica do governo aqui; mas poderá dificultar a sua própria vida, se mais tarde tiver de defender algumas concessões à UE em matéria de mobilidade juvenil.
As intervenções de Reeves sobre a Europa nas últimas semanas podem ser interpretadas como o início de um esforço determinado para defender publicamente uma relação mais estreita, mesmo quando isso signifique perturbar os conservadores do Brexit. Isso parece, como ela disse, “maduro”.
Mas para que o argumento se mantenha, o Partido Trabalhista também terá de levar em conta a sua relação controversa com a migração.
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