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Entrevista: Marina defende plebiscito sobre aborto e maconha

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Em 2º nas pesquisas, presidenciável da Rede critica Bolsonaro, fala do arrependimento de ter apoiado Aécio e pede ao eleitor que aposente PT, PSDB e MDB.

Aos 60 anos, Marina Silva tenta, pela terceira vez consecutiva, eleger-se presidente do Brasil. Nas eleições de 2014, acomodada de última hora no PSB, chegou a figurar no topo das pesquisas, mas acabou em terceiro lugar. Hoje candidata pela Rede Sustentabilidade, legenda que criou em 2015, enfrentará condições precárias: aparições-relâmpago de oito segundos na televisão e direito a uma ínfima parcela da verba pública destinada a financiar as campanhas eleitorais. Em segundo lugar nas pesquisas, Marina acredita que a indignação popular, consequência dos escândalos de corrupção, terá peso fundamental nestas eleições, mas diz desejar que esse sentimento não “ceda ao radicalismo”. Para a ex-senadora, as intenções de voto atribuídas a seu principal oponente, o deputado Jair Bolsonaro (PSL), são expressão de protesto que tende a arrefecer quando as pessoas perceberem que “saídas mágicas para o Brasil não têm base na realidade”.

Em que medida a crise política do Brasil tem relação com o apoio de parte do eleitorado a um candidato com o perfil radical de Bolsonaro? A sociedade está indignada. Não consegue mais aceitar que o dinheiro que deveria estar indo para uma creche está sendo desviado pela corrupção. Um primeiro momento da indignação sai muitas vezes como um berro de protesto. Mas ninguém fica berrando o tempo todo. Chega uma hora em que a consciência sussurra mais alto, e as pessoas começam a perceber que as saídas mágicas não têm base na realidade.

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Como o fato de ser evangélica influencia sua avaliação sobre a descriminalização do aborto e da maconha? O aborto envolve questões de natureza ética, de saúde pública e religiosa. Defendo para esse tema, assim como para a descriminalização da maconha, que se faça um plebiscito. Esse é o caminho de ampliar o debate. Não se resolve o problema das drogas e do aborto rotulando alguém de conservador ou fundamentalista. Nós não queremos que mulher alguma tenha uma gravidez indesejada. Qual é a melhor forma para chegar a isso? Debatendo.  
                                                         
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Aos 60 anos, Marina Silva tenta, pela terceira vez consecutiva, eleger-se presidente do Brasil. Nas eleições de 2014, acomodada de última hora no PSB, chegou a figurar no topo das pesquisas, mas acabou em terceiro lugar. Hoje candidata pela Rede Sustentabilidade, legenda que criou em 2015, enfrentará condições precárias: aparições-relâmpago de oito segundos na televisão e direito a uma ínfima parcela da verba pública destinada a financiar as campanhas eleitorais. Em segundo lugar nas pesquisas, Marina acredita que a indignação popular, consequência dos escândalos de corrupção, terá peso fundamental nestas eleições, mas diz desejar que esse sentimento não “ceda ao radicalismo”. Para a ex-senadora, as intenções de voto atribuídas a seu principal oponente, o deputado Jair Bolsonaro (PSL), são expressão de protesto que tende a arrefecer quando as pessoas perceberem que “saídas mágicas para o Brasil não têm base na realidade”.

Nas duas últimas eleições, a senhora praticamente manteve a quantidade de votos. Como pretende sair desse patamar? Nestas eleições, há um grande contingente de pessoas dizendo que vai votar nulo ou em ninguém. O estado de espírito é o da justa indignação. Mas sinto que cada vez mais estamos conseguindo agregar e sinalizar que é possível uma mudança substantiva. Sinto que aumenta a adesão ao nosso projeto político, principalmente entre as pessoas mais pobres e mais frágeis.

Esse é o segmento que ficou órfão do ex-presidente Lula? Esse é o segmento que quer identificar pessoas com propostas e trajetória de vida coerentes, que quer verificar até que ponto há aderência no legado e na trajetória de vida de quem está propondo.

A atual condição do ex-presidente Lula favorece a candidatura da senhora? Em uma democracia, a gente não pode contar com a ausência dos adversários por impedimentos legais. O bom na democracia é que todos estejam aptos para participar do processo político e para que a sociedade faça a sua escolha. Agora, quando se cometem erros, e erros graves, não se pode passar por cima da lei.

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A senhora diria que Lula foi uma decepção? Acho que focar apenas o Lula é reducionismo. Neste momento, temos, além do ex-presidente, o Michel Temer, o Aécio Neves, o Romero Jucá, o Renan Calheiros… A única diferença é que um está preso e os outros não, por causa do foro privilegiado. O principal é: quem não está de acordo com a Ficha Limpa não pode concorrer numa eleição.

“Focar o Lula é reducionismo. Temos, além do ex-presidente, o Michel Temer, o Aécio Neves, o Romero Jucá, o Renan Calheiros… A única diferença é que um está preso e os outros não”

A senhora, que já integrou o PT no passado, acha que Lula é corrupto? A Lava-Jato atestou que houve graves problemas de corrupção da parte dele. Assim como são corruptos outros igualmente envolvidos na Lava-Jato, inclusive alguns ministros de governo e o presidente Michel Temer, que, infelizmente, por causa da compra de votos no Congresso, está impune no Palácio do Planalto.

O que a senhora tem a oferecer de novo ao eleitor nesta campanha? Mais do que um discurso novo, trago uma prática nova. No meio de tantos escândalos, trago uma trajetória de vida de quem está há quase 33 anos na política sem nenhum envolvimento em corrupção. Mais do que um discurso, tenho o compromisso de estabelecer uma nova governabilidade para o país. Se continuarmos no velho presidencialismo de coalizão — com base no toma lá dá cá, na distribuição de nacos do Estado aos partidos, a lideranças políticas e empresários inescrupulosos —, vamos para o fundo do poço.

A senhora se arrepende de ter anunciado apoio ao tucano Aécio Neves nas últimas eleições e de ter feito parte do governo do PT? Esses são dois pilares da polarização brasileira, e venho dizendo há muito tempo que eles precisam de umas férias. Os brasileiros devem fazer um grande favor de aposentar PT, PSDB e MDB por quatro anos. Com certeza, agora não teria declarado apoio ao Aécio, assim como boa parte dos que votaram nele e na Dilma não repetiria seu voto. A diferença entre minha postura e a de outros é que não tenho uma atitude de aderência cega a quem quer que seja. Não tenho compromisso com erros.

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Como a senhora pretende atrair outras forças políticas para sua campanha? Deixando claras as escolhas programáticas que faço: apoio claramente a Lava-Jato, digo que as dez medidas de combate à corrupção são importantes, que sou contra o foro privilegiado e a favor da prisão em segunda instância. Estamos dialogando com vários partidos e já fizemos boas alianças com os movimentos independentes da sociedade, como o Agora!, Acredito, Frente Favela e o Brasil 21.

“Alguém acha que um trabalhador rural no interior do Acre, onde os criminosos estão armados até os dentes, vai resolver seu problema de segurança com uma espingarda?”

Candidatos que se apresentam como uma novidade nesta eleição, como João Amoêdo e Jair Bolsonaro, abriram mão do fundo eleitoral de campanha. A senhora pretende fazer o mesmo? Não vou abrir mão. Nós temos um ínfimo fundo, e sempre defendi um financiamento público de campanha, embora não esse que foi aprovado no Congresso. Defendo algo equilibrado, exatamente para libertar o processo eleitoral do abuso econômico. Há pessoas que podem até estar se candidatando pela primeira vez, mas que representam ideias inteiramente retrógradas. Afinal, qual é a novidade em defender o autoritarismo? Atitudes de desrespeito aos direitos humanos também não são novas.

São críticas ao deputado Jair Bolsonaro? É totalmente retrógrado imaginar que a defesa da segurança das pessoas será feita com uma arma na mão. Era isso que acontecia muito tempo atrás, quando cada senhor de feudo tinha um grupo de pessoas que fazia a defesa deles. A ideia de um Estado nacional que tenha o monopólio da força para se proteger e proteger seus cidadãos é o que há de mais moderno e avançado.

Com essas propostas, o deputado Bolsonaro está na liderança das pesquisas. Voltar para o tempo em que cada um tinha de defender sua vida com a própria arma é uma ideia que precisamos combater. E combater com propostas viáveis. O Brasil está dividido. Não podemos ir para o radicalismo de um país cindido. Olha o que está acontecendo na Venezuela.

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A senhora concorda com a facilitação do porte de arma apenas para moradores do campo? Não vamos resolver o problema da segurança distribuindo armas e facilitando o acesso a elas. Hoje, o porte de armas é regulamentado por lei. Mas não será dessa forma que iremos resolver o problema da segurança — nem no campo, nem na cidade. Alguém acha que um trabalhador rural em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, onde os criminosos estão armados até os dentes, vai resolver o problema da segurança com uma espingarda, encarando aqueles bandos organizados com metralhadora?

Em que medida a crise política do Brasil tem relação com o apoio de parte do eleitorado a um candidato com o perfil radical de Bolsonaro? A sociedade está indignada. Não consegue mais aceitar que o dinheiro que deveria estar indo para uma creche está sendo desviado pela corrupção. Um primeiro momento da indignação sai muitas vezes como um berro de protesto. Mas ninguém fica berrando o tempo todo. Chega uma hora em que a consciência sussurra mais alto, e as pessoas começam a perceber que as saídas mágicas não têm base na realidade.

Como a senhora avalia o governo Temer? Durante o processo de impeachment, eu já dizia: o impeachment não é golpe, tem bases legais, mas não vai alcançar a finalidade de fazer uma transição recuperando o Brasil. O gasto público, em vez de diminuir, aumentou. A reforma da Previdência, que Temer cantou em verso e prosa, não foi entregue. E a reforma trabalhista foi feita de maneira atabalhoada, conversando apenas com um lado — o do empregador — e sem dar tempo para que as mudanças fossem feitas num debate no Congresso.

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O candidato Ciro Gomes prometeu que a gasolina custará 3 reais se ele for eleito. É uma proposta realista? Eu falo da minha proposta. A do Ciro Gomes ele que explique. Avalio que a Petrobras tem uma política de preços que deve operar em consonância com o mercado, mas não deve ter uma atitude dogmática em relação ao mercado. O Brasil já paga um preço alto pelos que tiveram essa visão dogmática de controlar preços de forma artificial e agora, com a greve dos caminhoneiros, pagou um preço pelos que, com uma visão dogmática pró-mercado, esqueceram que não dá para passar o aumento do combustível todo dia para o consumidor.

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Então, qual seria a solução? A Petrobras dispõe de mecanismos para poder manejar assimilando essas variações, mas deve ter uma lógica de mercado. Afinal, é uma empresa global. Mas é também uma empresa importante do ponto de vista nacional e tem uma função pública no equilíbrio da nossa segurança energética. Existe uma variação de preços, e ela deve ser manejada com inteligência e responsabilidade pública.

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Como o fato de ser evangélica influencia sua avaliação sobre a descriminalização do aborto e da maconha? O aborto envolve questões de natureza ética, de saúde pública e religiosa. Defendo para esse tema, assim como para a descriminalização da maconha, que se faça um plebiscito. Esse é o caminho de ampliar o debate. Não se resolve o problema das drogas e do aborto rotulando alguém de conservador ou fundamentalista. Nós não queremos que mulher alguma tenha uma gravidez indesejada. Qual é a melhor forma para chegar a isso? Debatendo.

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O que a senhora gosta de fazer quando não está cumprindo uma agenda de campanha? Gosto de ler muito, de cuidar das minhas plantas, de costurar, fazer artesanato, ficar com minha família, ficar com meus amigos e ir para minha igreja. Minha saúde está ótima, graças a Deus. Durante toda a minha vida tenho alergias que são atribuídas ao fato de ter tido muitas malárias. Tenho de ter alguns cuidados, mas sou assim desde que sou gente. Isso não impede nada. Já tenho 60 anos, graças a Deus. Publicado em VEJA de 27 de junho de 2018, edição nº 2588.Veja.

 

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Com mais de R$ 2,2 milhões de investimentos, revitalização do aeródromo de Manoel Urbano possibilita voos noturnos

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Tácita Muniz

Com toda a estrutura revitalizada, a obra no aeródromo de Manoel Urbano, regional do Purus, foi entregue nesta quinta-feira, 21, pelo governador do Estado do Acre, Gladson Cameli, e a presidente do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), Sula Ximenes.

Pista passa a operar também à noite após revitalização. Foto: Diego Gurgel/Secom

Todo o investimento foi de R$ 2.239.666,48, de orçamento próprio, incluindo pavimentação dos acessos, tratamento no acesso de entrada do aeródromo, balizamento noturno e manutenção predial. A melhoria não impacta somente à população de Manoel Urbano, de 11.996 habitantes, mas também de toda a regional.

Em sua fala, a presidente destacou que, em reunião em Brasília, o Acre foi destaque na região Norte em relação aos investimentos nos aeródromos, sendo o estado que mais revitalizou essas pistas.

“Estamos entregando essa obra completamente pronta. Lembrando que nós também temos obras no Jordão, Santa Rosa e Tarauacá. Agora, por conta da iluminação, a cidade passa a ter voos também à noite. Então, agora, com certeza, esta é uma melhora grande para essa população”, destacou.

São mais de R$ 2,2 milhões em investimentos na pista. Foto: Diego Gurgel/Secom

A sinalização noturna faz parte de um projeto maior de recuperação dos aeródromos do estado. A revitalização da pista de Manoel Urbano permite a retomada das operações diurnas e, com a nova iluminação, operação também à noite. A melhoria aumenta a segurança e a conectividade, beneficiando diretamente os moradores da região.

Wanderleia Pereira, secretária de Assistência Social de Manoel Urbano, se emocionou ao falar da importância dessa obra, para além da infraestrutura.

“É uma grande honra estarmos inaugurando essa pista, que é um fato único em Manoel Urbano. É muito importante termos a iluminação aqui e me emociono, porque quem é do interior sabe a importância dessa iluminação, porque vai salvar vidas. Também quero agradecer ao governador pelo seu olhar de carinho ao povo de Manoel Urbano. Como diz o slogan do seu governo, o senhor está cuidando das pessoas com honra e glória”, destacou.

O governador Gladson Cameli destacou que esta obra reforça ainda mais o compromisso do governo com a qualidade de vida das pessoas.

Governador destacou que principal objetivo da obra é salvar vidas. Foto: Diego Gurgel/Secom

“O principal objetivo é proteger e salvar vidas. E falo isso não só porque gosto de aviação, mas porque é uma obra que salva vidas. No caso de uma emergência, de alguém precisar sair da cidade, isso pode ser feito por meio de avião em 10 minutos e não somente pela BR”, pontuou.

Cameli também reforçou que esta, como outras ações do seu governo, é resultado da união dos atores do setor público que têm priorizado a vida das pessoas.

“Isso só é possível com toda a equipe governamental fazendo seu trabalho, com apoio da Assembleia Legislativa do Acre, que cumpre o papel fundamental de chancelar as ações do Executivo. É cumprir o que está na Constituição, que é o direito de ir e vir, e proteger as pessoas que precisem desse aeródromo em um caso de emergência”, garantiu.

Elane Magalhães falou representando a comunidade e definiu o momento como “uma conquista” para todos os moradores, relembrando outros investimentos na região.

“Depois da ponte em Sena Madureira, essa é uma construção que faz com que nós ganhemos anos luz de desenvolvimento. Além de ser uma conquista de mobilidade, salva vidas e traz mais segurança para nossa população. Uma conquista singular que só quem vive aqui sabe”, discursou.

A professora Davina Martins fez questão de comparecer à solenidade de reinauguração. “Esta é uma obra essencial para a comunidade. Em muitos sentidos, mas mais ainda quando a gente fala em pacientes graves”, reforçou.

Governador destacou a importância do engajamento da equipe governamental. Foto: Diego Gurgel/Secom

Gabriela de Oliveira, auxiliar administrativo, relembra que já precisou usar a pista antes da revitalização.

“Não é nada perto dessa estrutura que temos hoje. Ainda mais quando se fala em iluminação, pois acredito que essa é a parte principal dessa obra, porque agora, independentemente do horário, a população, em uma emergência, vai poder ser atendida de forma rápida.”

Governador também destacou apoio que tem recebido da Aleac. Foto: Diego Gurgel/Secom

O deputado Tanízio Sá, ex-prefeito na cidade, falou ao governador que sua gestão está fazendo história em Manoel Urbano.

“O governador sabe da nossa dificuldade e tem sido responsável por tirar Manoel Urbano da lama. Manoel Urbano jamais pensava em ver voos noturnos nessa pista e somos muito gratos”, enfatizou.

Gladson Cameli então inaugurou oficialmente a pista que vai atender a região. Nesta quinta também, o governador esteve em Sena Madureira entregando a unidade da Defensoria Pública da cidade, cumprindo uma agenda com foco na região do Purus.

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Café robusta acreano faz sucesso na Semana Internacional do Café em Belo Horizonte

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Andreia Nobre

Investidores, empresários e baristas do Brasil e de diversos países do mundo têm degustado e se interessado na comercialização do café robusta amazônico acreano na Semana Internacional do Café (SIC), que acontece de 20 a 22 de novembro, em Belo Horizonte (MG).

O café é a bebida mais consumida do mundo, de acordo com a Organização Internacional do Café (OIC). O Brasil é o segundo maior produtor global, ficando apenas atrás dos Estados Unidos. De olho nesse mercado promissor, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), e o Sistema Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) investiram na presença de produtores acreanos e em um estande para degustação na SIC, a maior feira de café da América Latina. 

Roda de conversa e negociações entre produtores e investidores. Foto: Josciney Bastos/Secom

A produtora Kety Souza, proprietária da marca de café Raízes da Floresta, está na segunda safra de cafés colhido e disse que já entregou 13 amostras de cafés especiais e tradicionais a pessoas interessadas em comercializar a sua marca no estande do Acre na SIC. 

“A gente fica muito feliz porque o mundo tem vindo conhecer o nosso estande! As pessoas vêm aqui, provam o café e, automaticamente, já querem conhecer o produtor e levar amostras. Hoje mesmo, a gente recebeu pessoas do México, Estados Unidos. Ontem recebemos de outros países e estamos muito felizes com isso”, declarou.

Produtora Kety Souza, proprietária da marca de café Raízes da Floresta. Foto: Josciney Bastos/Secom

Kety é uma das quatro finalistas acreanas no concurso Florada Premiada, da empresa Três Corações,  que acontece nesta sexta-feira, 22, na SIC. Dos 26 estados brasileiros, o Acre possui 4 mulheres finalistas com grande possibilidade de premiação. 

O empresário americano Max Brooker disse que, após degustar a amostra dos cafés acreanos no estande do Acre na SIC, se encantou com o sabor. “Eu cheguei aqui por casualidade, provei as amostras e me surpreendi muito com a qualidade. É o café que estou procurando para meu negócio”, declarou.

Americano Max Brooker ficou encantado com o café robusta acreano e levou amostra de dois produtores do estado. Foto: Josciney Bastos/Secom

Max Brooker é da Califórnia, nos EUA, e tem uma empresa de café aqui no Brasil. Ele levou amostras de dois produtores acreanos de café robustas amazônico, pensando em possíveis negociações futuras. 

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Governador Gladson Cameli inaugura nova sede da Defensoria Pública em Sena Madureira e anuncia convocação de defensores para 2025

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Samuel Bryan

O governador Gladson Cameli participou na tarde desta quinta-feira, 21, da inauguração da nova sede da Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE/AC) em Sena Madureira. A cerimônia marcou um momento histórico para o município e para o sistema de justiça do estado, reforçando o compromisso com a ampliação do acesso à justiça para as populações mais vulneráveis, principalmente ribeirinhos, indígenas e comunidades carentes.

Nova sede própria da Defensoria Pública em Sena Madureira teve investimento de R$ 1,6 milhão. Foto: Neto Lucena/Secom

Com um investimento de R$ 1,6 milhão proveniente de recursos próprios do Estado, o novo prédio, localizado na Rua Siqueira Campos, foi projetado para oferecer uma estrutura moderna, confortável, acessível e resiliente, capaz de atender com dignidade a população local.

“Estamos entregando à população de Sena Madureira uma nova sede da Defensoria Pública, digna para todos. Este investimento reafirma nosso compromisso em garantir justiça e cidadania para quem mais precisa. Essa estrutura é um marco no atendimento às comunidades carentes, além de proporcionar melhores condições de trabalho aos defensores e servidores”, destacou o governador.

Governador reforçou a importância da cidadania e acesso a justiça. Foto: Neto Lucena/Secom

Segundo a defensora pública-geral, Simone Santiago, a antiga sede não atendia aos padrões adequados e foi substituída por um espaço digno e elevado, preparado, inclusive, para enfrentar possíveis enchentes.

“Este é um momento de grande alegria. Estamos entregando um prédio com qualidade e estrutura moderna, garantindo melhores condições de trabalho para os servidores e mais conforto para quem busca atendimento”, destacou Simone Santiago.

Reforço no quadro

O governador Gladson Cameli aproveitou a ocasião para anunciar que, em janeiro de 2025, serão empossados mais 11 defensores públicos. O objetivo é ampliar a atuação da Defensoria Pública em todo o estado, promovendo mais justiça e cidadania para aqueles que mais precisam.

Foi anunciada a convocação de 11 defensores para janeiro de 2025. Foto: Neto Lucena/Secom

“O Acre é um estado em constante crescimento. Investimentos como este mostram o nosso compromisso com a qualidade de vida e a garantia de direitos dos cidadãos”, afirmou o governador.

Avanços na Defensoria

Nos últimos anos, a Defensoria Pública do Acre vem registrando significativos avanços. Sob a gestão de Simone Santiago e a ampla parceria do governador Gladson Cameli, a instituição passou a expandir sua presença em municípios antes desassistidos, garantindo estruturas modernas e serviços ampliados. Em 2024, a DPE/AC inaugurou novas sedes em Sena Madureira e Tarauacá e reformou unidades na capital. Além disso, estão em andamento projetos para a construção de sedes em cidades como Epitaciolândia, Capixaba e Plácido de Castro.

Um marco dessa evolução é a implementação da Defensoria Móvel, que leva serviços jurídicos a comunidades mais remotas. Para Simone Santiago, esses avanços refletem o apoio institucional do governo estadual e de parcerias municipais.

Sob a gestão de Simone Santiago e a ampla parceria do governador Gladson Cameli, a instituição passou a expandir sua presença em municípios. Foto: Neto Lucena/Secom

“Estamos construindo um legado de qualidade e respeito às pessoas mais vulneráveis. Queremos que cada município tenha um espaço digno para oferecer justiça e cidadania”, afirmou.

Impacto social e compromisso

Presente no evento, a vice-governadora Mailza Assis também destacou a relevância do momento. “Esta inauguração é um reflexo do compromisso do governo com as pessoas. A Defensoria Pública é essencial para garantir esperança e justiça à população mais necessitada”, declarou.

Inauguração é reflexo do compromisso do governo com as pessoas. Foto: Neto Lucena/Secom

A nova sede da Defensoria Pública em Sena Madureira já começa a atender a população local nesta sexta-feira, 22. A entrega do prédio representa mais um passo na construção de um Estado que prioriza o bem-estar e a dignidade dos cidadãos, mostrando que a justiça social é uma prioridade permanente para o governo Gladson Cameli.

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