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‘Essa é a boa notícia que estamos recebendo’, diz embaixador israelense em SP – Noticias R7
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Em entrevista ao R7, Mattanya Cohen falou sobre os desafios da guerra, das relações com o Brasil, da situação dos reféns e do cessar-fogo com o Hezbollah
Entrevista|Ana Vinhas, do R7, com tradução de André Naef
27/11/2024 – 02h00 (Atualizado em 27/11/2024 – 02h00)
O embaixador Mattanya Cohen, vice-diretor geral do Ministério das Relações Exteriores de Israel e chefe da divisão da América Latina e Caribe, falou do acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo extremista Hezbollah, do Líbano. “Essa é a boa notícia que estamos recebendo”, afirmou Cohen, durante visita a São Paulo.
Com a trégua de 60 dias anunciada nesta terça-feira (26), segundo Cohen, cerca de 60 mil israelenses que deixaram suas cidades na fronteira com o Líbano vão poder voltar para casa. O mais importante são as pessoas que estão vivendo no norte de Israel. “São 60 mil pessoas que estão vivendo em condições de refugiados. Eu espero que elas consigam voltar”, disse o embaixador.
Em entrevista exclusiva ao R7, Cohen falou sobre o desafio da guerra contra o grupo terrorista Hamas, após um ano e dois meses dos ataques de 7 de outubro de 2023, que deixaram 1.200 mortos e fizeram 250 reféns. Entre as vítimas, quatro brasileiros foram mortos e três filhos de brasileiros estão entre os reféns. “Essa é a pior e mais difícil guerra do Estado de Israel desde sua criação, em 1948″, afirma.
São sete frentes de conflitos, que incluem o Hamas em Gaza, o Hezbollah no Líbano, que agora teve uma trégua, o Irã, os houthis no Iêmen, grupos militantes na Cisjordânia e as milícias xiitas no Iraque e na Síria.
O embaixador afirmou ainda que espera retomar a boa relação com o Brasil. O país está sem embaixador no principal posto da representação brasileira em Tel Aviv, desde que o diplomata Frederico Meyer foi chamado de volta ao Brasil, após uma reprimenda do ministro das Relações Exteriores de Israel no Museu do Holocausto, em Jerusalém, em fevereiro.
A reação de Israel ocorreu como resposta a uma manifestação do presidente Lula que comparou a guerra em Gaza à Alemanha de Adolf Hitler. Ainda como consequência, Lula foi declarado “persona non grata” por Israel.
“O Brasil é um país muito amado e admirado por diversos israelenses. Eu, pessoalmente, sinto muito pela situação que temos no momento e espero poder, talvez, quando a poeira da guerra abaixar, voltar às relações que tínhamos antes com o Brasil”, disse o embaixador.
Sobre a possibilidade de uma trégua também com o Hamas, ele afirma esperar a posse do novo governo do presidente eleito Donald Trump, nos Estados Unidos, para que haja uma perspectiva para o fim do conflito.
“Eu quero me manter otimista hoje e dizer que no norte, estamos nos aproximando do cessar-fogo, e no Sul, em Gaza, nós veremos, talvez quando Donald Trump entrar no poder. Ele prometeu e disse: ‘Eu não começarei guerras, eu acabarei com elas’. Então espero que ele acabe com a guerra em Gaza também”, disse. Veja a seguir a entrevista realizada na segunda-feira (25):
R7 – Um ano e dois meses depois do começo da guerra contra o grupo terrorista Hamas, quais são as perspectivas para o conflito, que escalou recentemente?
O conflito não é apenas entre Israel e Hamas. É uma guerra de sete frentes, desde que o Hamas iniciou os ataques de 7 de outubro. Temos os ataques de Gaza, com o Hamas, do Hezbollah, no Líbano, que é a segunda (frente), dos grupos terroristas na Cisjordânia, que é a terceira, os Houthis, no Iêmen, são a quarta. O Irã, que por duas vezes lançou mísseis e drones explosivos contra Israel, centenas deles, no último mês de abril e outubro. Também temos as frentes contra as milícias xiitas no Iraque e na Síria. Sete frentes diferentes. Essa é a pior e mais difícil guerra do Estado de Israel desde 1948.
E eu quero explicar para os brasileiros qual é a magnitude de 1.200 pessoas que foram assassinadas em 7 de outubro, e não estou falando de soldados. Estou falando de civis, de idosos e bebês, que foram queimados vivos, mulheres, que foram estupradas, e todas as coisas que eu tenho certeza que vocês ouviram. As 1.200 pessoas, israelenses, seriam equivalentes (de acordo com a população) a 25 mil brasileiros. Tente imaginar que, em apenas um dia, um grupo terroristas mata 25 mil brasileiros. E, no mesmo dia, 250 israelenses foram sequestrados. Esse número é o equivalente a mais ou menos 5 mil brasileiros. Pense, são 5 mil civis sequestrados por uma organização terrorista.
R7 – Quantos reféns ainda estão em poder do Hamas?
Nós temos agora em Gaza 101 reféns, não sabemos quantos estão vivos, quantos estão mortos. Estamos muito preocupados com eles, estamos falando de idosos, bebês, crianças, mulheres jovens, etc. E eles não estão em uma prisão, eles estão em túneis subterrâneos, sem comida, sem ar, sem condições sanitárias, sem nada. Nosso objetivo é eliminar a capacidade militar do Hamas, em Gaza. Queremos ter certeza que, jamais no futuro, algo como o dia 7 de outubro acontecerá novamente. E o outro objetivo, e eu acho que é o objetivo mais importante que temos, é de trazer de volta os reféns.
E.. no Líbano, um dia depois, no dia 8 de outubro, sem qualquer provocação de Israel, Hezbollah começou a lançar mísseis por toda Israel, eles têm mísseis com alcance, por toda a Israel, incluindo minha cidade, Modi’in, entre Jerusalém e Tel Aviv. Apenas tente imaginar a situação dos israelenses. Eu acordo todas as manhãs e eu não sei onde eu receberei um míssil ou um drone explosivo, do Iêmen, do Líbano ou de Gaza. Essa é a realidade de 10 milhões de Israelenses, judeus e árabes. As organizações terroristas não ligam, porque com esses mísseis eles também matam árabes.
Agora, as perspectivas para o futuro, o cessar-fogo entre Israel e o Líbano. Essa é a boa notícia que estamos recebendo.
R7 – O que é mais importante neste cessar-fogo?
O mais importante são as pessoas que estão vivendo no norte de Israel. Estamos falando de 60 mil ‘refugiados’, não há outra palavra (para descrever), porque eles têm de deixar as cidades onde moram, perto da fronteira com o Líbano, para o centro de Israel, porque se tornou impossível viver no norte. São 60 mil pessoas que estão vivendo em condições de refugiados. Eu espero que eles consigam voltar.
R7- Qual é a expectativa para uma trégua também em Gaza?
Sobre Gaza, nossos inimigos são uma organização terrorista. Por isso, não será em alguns dias ou semanas, como o acordo com o Líbano. Nós reagimos de uma forma muito forte, nós matamos o líder deles, Yahya Sinwar, que orquestrou e planejou todo esse ataque. Mas não podemos fazer isso à força, porque eles ainda têm 101 reféns. Nós estamos preocupados que maltratem os reféns, se nós bombardearmos, ou algo do gênero.
É muito importante dizer que nosso conflito é com as organizações terroristas, não com o povo palestinos, não com o povo libanês, não com o povo iemenita, não com o povo iraniano, mas com a liderança deles, que jurou destruir Israel.
O Hamas tem a sua carta fundacional que diz no capítulo 7: ‘Nosso objetivo é destruir o Estado de Israel e de matar todos os judeus’. E, depois de matar os judeus, eles vão querer matar os cristãos, porque é nisso que eles acreditam, e isso é algo muito, muito perigoso. Nossa guerra e nossa luta não é contra as pessoas, a maioria das pessoas não gosta do que os líderes delas fazem, a maioria das pessoas quer viver em paz conosco, e nós queremos viver em paz com elas. Nós podemos viver em paz em nossos países, nós temos paz com Egito, com Jordânia, com Emirados, com Marrocos, com Bahrein, com o Líbano. Mas, enquanto, a organização terrorista Hamas estiver em Gaza, isso será impossível.
Contudo, eu quero me manter otimista hoje e dizer que no norte, estamos nos aproximando do cessar-fogo, e no Sul, em Gaza, nós veremos, talvez quando Donald Trump entrar no poder. Ele prometeu e disse: ‘Eu não começarei guerras, eu acabarei com elas’. Então espero que ele acabe com a guerra em Gaza também.
R7 – Qual o progresso que está sendo feito para trazer de volta os reféns?
Infelizmente, a última vez na qual os reféns vieram com um acordo, com a organização terrorista Hamas, foi há um ano, em novembro de 2023. Desde então não houve mais acordos e eles não liberaram mais nenhum refém. Pelo contrário, eles mataram, eles executaram reféns, e nós achamos os corpos e nós vimos as condições nas quais os reféns estavam vivendo, nos túneis, sem comida, sem água, sem ar, sem higiene, sem banheiro, sem nada.
Não quero nem continuar descrevendo o que vimos lá. Não sabemos onde eles estão, nós não temos ideia do que está acontecendo, como disse antes, quantos estão vivos, quantos mortos. Pessoas normais (comuns) não conseguem sobreviver nessas condições. Estou falando de mais de 400 dias, não são 4 horas, ou 4 dias, ou 40 dias, são 400 dias nesses túneis, sem ar nem nada. Tente imaginar a condição física, a condição psicológica dessas pessoas. Todos nós em Israel estamos rezando para que eles voltem. Mesmo se acabarmos com todas as organizações terroristas, com o Hamas, a vitória não será uma vitória se não trouxermos os reféns. A vitória não será completa. Então, nós todos rezamos, mas eu não tenho nenhuma notícia sobre as condições deles.
R7 – Como está a relação entre Israel e a América Latina e, especialmente, com o Brasil?
Nossa relação com a América Latina começou em 1947, ainda antes de o Estado de Israel ser criado. Teve o famoso Plano de Partilha das Nações Unidas, onde o brasileiro Oswaldo Aranha foi o presidente da assembleia e ele nos ajudou muito. Tivemos embaixadores dos países latinos, como o embaixador da Guatemala Jorge Garcia Granado, que tentou convencer seus opositores a votar. Do 33 países que votaram sim para a criação de um Estado judeu, 13 eram da América Latina e do Caribe, quase 40%. Eu sempre digo em minhas apresentações e nos meus discursos que, sem a America Latina, o Estado de Israel não teria sido criado.
Por muitos anos tivemos uma boa relação política, comercial e de cooperação internacional com toda a América Latina, para dividir a expertise de Israel. Eu digo com muito orgulho que Israel é um líder mundial em agricultura, tecnologia da água, ciência, tecnologia, inovação, cybersecurity, e várias outras que dividimos com nossos aliados.
Infelizmente, desde que a guerra começou, nós vimos que a América Latina está dividida. A boa notícia é que temos vários aliados, de governos como o Javier Milei, da Argentina, ou o Santiago Peña, do Paraguai, que visitará Isral no próximo mês para inaugurar a embaixada do Paraguai em Jerusalém.
Nesse momento, temos três embaixadas de países latino-americanos em Jerusalém: Guatemala, Honduras e agora teremos Paraguai. Nós também temos o Panamá e o Equador como aliados.
Mas, por outro lado, as relações se deterioraram com outros países, como a Bolívia e Nicarágua, que quebraram relações diplomáticas. Com a Colômbia, o presidente decidiu abaixar o nível das relações.
E tem três países, Brasil, Chile e Honduras, que decidiram chamar seus embaixadores em Israel para consultá-los. Isso é como punimento diplomático. E nós sentimos muito por essa posição desses governos.
Eu acho que, se você tem uma opinião diferente, como a França, deve falar com os outros. A entidade que fala com o nosso governo é o embaixador. Quando você retira o embaixador, com quem você vai falar? Nós sentimos muito por esse posicionamento do Brasil, e eu espero que, quando o tempo chegar, Israel e Brasil possam voltar a ser amigos e trabalhar juntos. O Brasil é nosso principal parceiro comercial na America Latina. O Brasil é um país muito amado e admirado por diversos israelenses. Eu, pessoalmente, sinto muito pela situação que temos no momento e espero poder, talvez, quando a poeira da guerra abaixar, voltar às relações que tínhamos antes com o Brasil.
R7 – Como o senhor avalia as demonstrações antissemitas que ocorreram recentemente em alguns países?
O aumento do antissemitismo é um fenômeno muito triste, que vemos desde o início da guerra. Acredito que seja um dos problemas mais antigos da humanidade, porque por muitos anos existia esse ódio. O que é o antissemitismo? Ódio contra os judeus, só por serem judeus, não por um motivo específico. E nós, judeus, sofremos isso por 200 anos. Em 1948, foi criado o nosso país, nosso Estado independente, o único Estado judeu do mundo. E, agora, o antissemitismo moderno, como eu chamo, é o antissemitismo contra o Estado judeu. Antes, era contra as pessoas judias, na Europa ou onde quer que elas estavam. Mas, agora, é contra o Estado judeu, que está tentando se proteger de todos esses ataques que descrevi anteriormente, de sete frentes diferentes.
Nós vemos demonstrações anti-Israel e antissemita em vários lugares, na Europa, nos Estados Unidos, nas universidades. Nas universidades, muitos estudantes gritam ‘Do rio ao mar, Palestina será livre’, e eles estão falando sobre o rio da Jordânia e o mar Meditêrraneo, que é o Estado de Israel. Então o que eles estão dizendo ao gritar isso, cantar isso, que Israel não tem o direito de existir e a Palestina deveria ser o Estado ao invés de Israel, esse é um ditado antissemita, para destruir o Estado judeu.
Nós vimos isso no Canadá e também aqui na América Latina. Eu acho que o antissemitismo é um fenômeno muito perigoso e pode afetar, não só os judeus, mas também a outros povos. E você tem que lutar, você tem que combater o antissemitismo, primeiramente, pela educação. Você tem que educar a geração mais nova, para ensiná-la sobre o Holocausto. Em algumas semanas iremos celebrar a liberação de Auschwitz, mas o Holocausto aconteceu há mais de 80 anos, e muitas pessoas já se esqueceram. Você tem que ensinar a nova geração o que acontece quando um grupo odeia outro grupo por nada. Racismo e antissemitismo são fenômenos que deveriam ser extintos no mundo, e eu espero que as comunidades judaicas, cristãs e evangélicas ensinarão contra o antissemitismo, porque é muito perigoso.
R7 – O que o senhor espera para o fim do conflito?
Eu sou um homem da paz, e eu digo que sempre que existirem líderes que acreditam na paz, podemos viver na paz. O Oriente Médio é um bom exemplo disso. O Egito era um dos nossos maiores inimigos, desde a criação do Estado de Israel, durante muitos anos, e, então, nos anos 70, houve o presidente Anwar Al Sadat que disse: ‘Eu quero viver em paz com Israel e irei a Jerusalém para conversar com eles, fazer as pazes com eles’. Ele veio, e nós assinamos um tratado de paz que entrou em vigor em 1982.
O rei Hussein da Jordânia assinou um tratado de paz conosco em 1994, desde então é uma fronteira de paz. Nós podemos viver em paz no Oriente Médio, uma vez que nossos vizinhos comecem a aceitar a existência de judeus e de israelenses, e nós não vamos a lugar nenhum, esse é nosso país, o único país que temos, não entraremos em diáspora novamente. Temos um país muito forte, economicamente, militarmente, tecnologicamente e nós estamos lá para ficar.
Uma vez que tiver líderes pacíficos no Líbano ou até com as autoridades palestinas, que reconheçam nosso direito de existir, nós poderemos viver coexistindo e em paz, para sempre. Eu não sei se será durante o meu tempo (de vida), mas eu espero que para meus filhos e netos, eu consiga vê-los vivendo em paz em Israel.
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Cachorrinho sem uma pata, adotado por Tatá Werneck e Rafa Vitti, encanta as redes; vídeo
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4 de dezembro de 2024Cachorrinho sem uma pata, adotado por Tatá Werneck e Rafa Vitti, encanta as redes; vídeo
O cachorrinho Leoncio, que não tem uma pata e foi adotado pelo casal Tatá Werneck e Rafa Vitti, tem feito o maior sucesso na net. O bichinho tem uma história sofrida, mas agora encontrou o amor!
Leoncio é cria do Projeto Amor e Pet, uma ONG que resgata, abriga e cuida dos animais até eles serem adotados. A ideia da adoção partiu do ator, que conheceu o cachorrinho e se apaixonou de cara.
Em um vídeo compartilhado por Tatá, o doguinho aparece deitado no sofá super confortável e adorando o carinho. “Aqui a boquinha dele, os olhinhos dele, olha os olhinhos dele, é a coisa mais linda e expressiva de mamãe, é o Leoncio. Aqui, deitado, todo esparramado, né?”, brincou a artista.
Novo morador
A chegada do morador na família Werneck Vitti foi anunciada nas redes sociais de Tatá.
“Temos um novo integrante na família: Leoncio! Papai Rafa se apaixonou e trouxe a novidade”, contou ela.
Depois, ela disse que ficou sabendo da história do doguinho na página do projeto e se encantou mais ainda.
“Agora que fui descobrir a história dele no Projeto Amor de Pet. Quem quiser visitar pra ver a história dele… e quem sabe se apaixonar por algum cachorro doido pra amar e ser amado?”, convidou a apresentadora.
Leia mais notícia boa
História de superação
A história de Leoncio é uma história de superação.
Nathy, administradora do projeto, relembrou o dia em que conheceu o animal.
“Assim que ele chegou, eu Nathy, fui para o abrigo te conhecer e estava preparada para encontrar um dog prostrado e triste. Para minha surpresa, você estava todo serelepe.”
O bichinho até chegou a ser adotado, mas depois de 1 ano e 5 meses, a família o devolveu. “Precisávamos de ajuda para te curar do trauma da devolução”, completou.
Foi a partir do Estrelas Animais, um parceiro, que a Projeto Amo e Pet uniu Rafá, Tatá e Leoncio.
Daqui pra frente Leoncio, você vai conhecer o que é amor!
Internautas comemoram
O vídeo correu a internet e viralizou. Foram milhares de comentários!
“Nada me deixa mais feliz do que ver pessoas com poder aquisitivo para comprar qualquer cachorro de raça, escolhendo adotar um vira lata.” Eu concordo!
Outra seguidora, destacou que o final da história foi da melhor maneira possível.
“Adoro quando o final da história envolve eles se transformando em um burguesinho mimado desses. Deus abençoe vocês sempre mais.”
Olha que fofura esse Leoncio todo esparramado!
Olha a carinha do Leoncio com o Rafa. Ele amou!
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É muito cedo para reabrir a Catedral de Notre Dame? – DW – 12/04/2024
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4 de dezembro de 2024Mais do que apenas uma bela casa de culto, Nossa Senhora é um Francês tesouro nacional. Portanto, foi apropriado que o Presidente Emmanuel Macron dirigiu-se à nação um dia após o incêndio que danificou significativamente a catedral em 15 de abril de 2019.
Ele prometeu que em apenas cinco anos a catedral gótica seria renovada e reconstruída “mais bonita do que antes”.
Muito dinheiro foi investido no que foi declarado um projeto nacional e muitos obstáculos burocráticos foram eliminados. Como resultado, o trabalho ocorreu dentro do prazo – pelo menos oficialmente.
Notre Dame deverá reabrir com uma cerimónia festiva no dia 8 de dezembro. O Presidente Macron deverá fazer um discurso no pátio na presença de vários chefes de estado e de governo. No dia seguinte, o Arcebispo Laurent Ulrich celebrará a missa pela primeira vez desde o incêndio; o novo altar também será consagrado.
Notre Dame em números
Aqueles que visitaram Notre Dame antes do incêndio ficarão surpresos ao ver que as paredes da catedral foram limpas de fuligem e sujeira centenárias. Mais luz agora brilha através das janelas recém-limpas, fazendo brilhar as cores frescas e as folhas douradas dos murais.
Notre Dame 2.300 estátuas e 8.000 tubos de órgãos também foram recentemente limpos e 1.500 novas cadeiras foram instaladas, mas não sem antes serem abençoadas.
Todo o empreendimento contou com a montagem e desmontagem de 2 mil toneladas de andaimes, além do envolvimento de quase 250 empresas e estúdios.
A catedral, construída entre 1163 e 1345, tornou-se mais uma vez “o canteiro de obras do século”, segundo a mídia francesa.
Cerca de 840 milhões de euros (880 milhões de dólares) foram arrecadados para financiar o projeto. Cerca de 700 milhões de euros cobriram os custos de construção, enquanto o restante irá para a restauração da abside intacta e dos contrafortes durante os próximos três anos – trabalho que teria sido necessário mesmo sem os danos do incêndio.
‘O milagre de Notre Dame’
Há cinco anos, ocorreu um incêndio no sótão sob o telhado da catedral. Mais de 400 bombeiros trabalharam durante quatro horas até conseguirem confinar o incêndio à estrutura de madeira do telhado.
A extensão da destruição não foi tão grande como se temia inicialmente. Embora a torre de madeira tenha desabado, a estátua gótica da Virgem Maria que estava ao lado dela permaneceu intacta.
“O milagre de Notre Dame” é o que diz o especialista alemão em catedrais Bárbara Schock-Werner chamou isso em uma entrevista à DW na época.
“Havia um grande perigo de que toda a igreja desabasse”, lembra ela agora. “Bastaria uma tempestade e os danos teriam sido imensos.”
Ainda outro problema mais sério surgiu. Lençóis caíram do telhado de chumbo da Notre Dame e outras peças derreteram. A poeira tóxica de chumbo cobriu tudo, o que dificultou a construção.
“Esses foram desafios muito grandes”, diz Schock-Werner, ex-mestre construtor do Catedral de Colônia.
É muito cedo para reabrir?
Schock-Werner coordenou a ajuda da Alemanha juntamente com o então representante cultural franco-alemão Armin Laschet.
Os trabalhadores removeram o pó de chumbo de quatro janelas do clerestório da basílica e os reparou na oficina da Catedral de Colônia.
Enquanto isso, os badalos dos sinos foram fornecidos por uma empresa familiar em Anzenkirchen, Baviera.
Como a Catedral de Colônia está restaurando as janelas de Notre Dame
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Embora Schock-Werner admire a rápida restauração de Notre Dame, ela alerta que a combinação de pressões de tempo e dinheiro também tem seu lado negativo.
“Na verdade, o prédio ainda está muito úmido”, diz ela. “Você só pode esperar que o gesso da parede se mantenha no interior.”
Ela também acredita que a madeira de carvalho usada no telhado precisava de mais tempo para secar. “Normalmente você deixa o carvalho até secar e só então você o usa. Mas isso foi devido à pressão do tempo. E você só pode esperar que corra bem”, diz Schock-Werner.
Não está claro como Paris pretende lidar com as esperadas massas de visitantes de Notre Dame.
A ministra da Cultura francesa, Rachida Dati, quer cobrar uma taxa de entrada, mas a Igreja Católica rejeita essa ideia. A cidade também está considerando transformar o estacionamento subterrâneo em frente à catedral em um centro de visitantes.
Mas nenhuma destas questões restantes impediu Macron, que é lutando internamente em termos de popularidadede saudar a reconstrução de Notre Dame como uma genuína “história de sucesso francesa”.
Este artigo foi escrito originalmente em alemão.
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Sessão saudade: Branca de Neve estreia em março de 2025 nos cinemas do país; veja o trailer
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4 de dezembro de 2024A mocinha é linda e boazinha, enquanto a rainha é má e bela. Até aí segue a história da Branca de Neve cuja nova versão estreia, em 20 de março de 2025, nos cinemas nacionais. Mas boa parte do conto, de 1938, foi alterada para adaptar aos novos tempos e ao século 21.
Branca Neve e os Sete Anões estão longe dos personagens frágeis e ingênuos, do conto original. Agora surgem fortalecidos e com espírito de liderança.
A escolha dos atores principais também gerou polêmica, uma vez que a Branca de Neve é interpretada pela atriz Rachel Zegler, de origem colombiana, e Gal Gadot, israelense. A proposta é mostrar a diversidade.
Elenco diverso
Além de Rachel Zegler e Gal Gadot, estão Marc Webb, Benj Pasek e Justin Paul.
Rachel, como Branca de Neve, disse que sua personagem superou a passividade da protagonista e o comportamento do príncipe.
No mais, o cenário encantado é mantido nos mínimos detalhes, assim como o ar de suspense e a beleza que caracteriza as produções da Disney. Os puristas dirão que as alterações modificam a essência, os outros vão aplaudir a originalidade.
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A história original
O conto de fadas é um clássico que conta a história de uma princesa Branca de Neve. Ela foge para a floresta depois de ser perseguida pela sua madrasta, a Rainha Má, que inveja sua beleza.
Todos os dias a Rainha Má consulta o espelho mágico e pergunta quem é a mais bela do reino. O sincerão responde que é a Banca de Neve.
Indignada com a revelação, a rainha ordena a morte da Branca de Neve. Avisada, a jovem foge. Na floresta, encontra a cabana de sete anões – cada um com temperamento diferente. Juntos, viram uma grande força.
Maçã envenenada
Ao saber que Branca de Neve está viva na floresta, a rainha envenena uma maçã. A jovem come a fruta e desmaia em um sono profundo. Porém, um príncipe encantado, lindo e bravo surge. O beijo dele salva a princesa!
Assim, a história termina com “Felizes para sempre”.
A história de Branca de Neve foi criada pelos Irmãos Grimm e publicada entre 1817 e 1822 no livro Kinder-und Hausmärchen (“Contos de Fada para Crianças e Adultos”). A história foi adaptada para uma animação pela Walt Disney Studios em 1938.
Mudanças no enredo, adaptação para o século 21 e nova escalação de atores, o filme da Branca Neve estreia em março de 2025. Foto: Produção Disney
Veja o trailer da Branca de Neve, que estreia em 20 de março de 2025, que fofo:
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