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‘Essa é a boa notícia que estamos recebendo’, diz embaixador israelense em SP – Noticias R7

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‘Essa é a boa notícia que estamos recebendo’, diz embaixador israelense em SP – Noticias R7

Em entrevista ao R7, Mattanya Cohen falou sobre os desafios da guerra, das relações com o Brasil, da situação dos reféns e do cessar-fogo com o Hezbollah

Entrevista|Ana Vinhas, do R7, com tradução de André Naef

27/11/2024 – 02h00 (Atualizado em 27/11/2024 – 02h00)

Mattanya Cohen, vice-diretor geral do Ministério das Relações Exteriores de Israel Divulgação

O embaixador Mattanya Cohen, vice-diretor geral do Ministério das Relações Exteriores de Israel e chefe da divisão da América Latina e Caribe, falou do acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo extremista Hezbollah, do Líbano. “Essa é a boa notícia que estamos recebendo”, afirmou Cohen, durante visita a São Paulo.

Com a trégua de 60 dias anunciada nesta terça-feira (26), segundo Cohen, cerca de 60 mil israelenses que deixaram suas cidades na fronteira com o Líbano vão poder voltar para casa. O mais importante são as pessoas que estão vivendo no norte de Israel. “São 60 mil pessoas que estão vivendo em condições de refugiados. Eu espero que elas consigam voltar”, disse o embaixador.

Em entrevista exclusiva ao R7, Cohen falou sobre o desafio da guerra contra o grupo terrorista Hamas, após um ano e dois meses dos ataques de 7 de outubro de 2023, que deixaram 1.200 mortos e fizeram 250 reféns. Entre as vítimas, quatro brasileiros foram mortos e três filhos de brasileiros estão entre os reféns. “Essa é a pior e mais difícil guerra do Estado de Israel desde sua criação, em 1948″, afirma.

São sete frentes de conflitos, que incluem o Hamas em Gaza, o Hezbollah no Líbano, que agora teve uma trégua, o Irã, os houthis no Iêmen, grupos militantes na Cisjordânia e as milícias xiitas no Iraque e na Síria.

O embaixador afirmou ainda que espera retomar a boa relação com o Brasil. O país está sem embaixador no principal posto da representação brasileira em Tel Aviv, desde que o diplomata Frederico Meyer foi chamado de volta ao Brasil, após uma reprimenda do ministro das Relações Exteriores de Israel no Museu do Holocausto, em Jerusalém, em fevereiro.

A reação de Israel ocorreu como resposta a uma manifestação do presidente Lula que comparou a guerra em Gaza à Alemanha de Adolf Hitler. Ainda como consequência, Lula foi declarado “persona non grata” por Israel.

“O Brasil é um país muito amado e admirado por diversos israelenses. Eu, pessoalmente, sinto muito pela situação que temos no momento e espero poder, talvez, quando a poeira da guerra abaixar, voltar às relações que tínhamos antes com o Brasil”, disse o embaixador.

Sobre a possibilidade de uma trégua também com o Hamas, ele afirma esperar a posse do novo governo do presidente eleito Donald Trump, nos Estados Unidos, para que haja uma perspectiva para o fim do conflito.

“Eu quero me manter otimista hoje e dizer que no norte, estamos nos aproximando do cessar-fogo, e no Sul, em Gaza, nós veremos, talvez quando Donald Trump entrar no poder. Ele prometeu e disse: ‘Eu não começarei guerras, eu acabarei com elas’. Então espero que ele acabe com a guerra em Gaza também”, disse. Veja a seguir a entrevista realizada na segunda-feira (25):

R7 – Um ano e dois meses depois do começo da guerra contra o grupo terrorista Hamas, quais são as perspectivas para o conflito, que escalou recentemente?

O conflito não é apenas entre Israel e Hamas. É uma guerra de sete frentes, desde que o Hamas iniciou os ataques de 7 de outubro. Temos os ataques de Gaza, com o Hamas, do Hezbollah, no Líbano, que é a segunda (frente), dos grupos terroristas na Cisjordânia, que é a terceira, os Houthis, no Iêmen, são a quarta. O Irã, que por duas vezes lançou mísseis e drones explosivos contra Israel, centenas deles, no último mês de abril e outubro. Também temos as frentes contra as milícias xiitas no Iraque e na Síria. Sete frentes diferentes. Essa é a pior e mais difícil guerra do Estado de Israel desde 1948.

E eu quero explicar para os brasileiros qual é a magnitude de 1.200 pessoas que foram assassinadas em 7 de outubro, e não estou falando de soldados. Estou falando de civis, de idosos e bebês, que foram queimados vivos, mulheres, que foram estupradas, e todas as coisas que eu tenho certeza que vocês ouviram. As 1.200 pessoas, israelenses, seriam equivalentes (de acordo com a população) a 25 mil brasileiros. Tente imaginar que, em apenas um dia, um grupo terroristas mata 25 mil brasileiros. E, no mesmo dia, 250 israelenses foram sequestrados. Esse número é o equivalente a mais ou menos 5 mil brasileiros. Pense, são 5 mil civis sequestrados por uma organização terrorista.

Refém é levado por terrorista no ataque de 7 de outubro de 2023 Reprodução/IDF

R7 – Quantos reféns ainda estão em poder do Hamas?

Nós temos agora em Gaza 101 reféns, não sabemos quantos estão vivos, quantos estão mortos. Estamos muito preocupados com eles, estamos falando de idosos, bebês, crianças, mulheres jovens, etc. E eles não estão em uma prisão, eles estão em túneis subterrâneos, sem comida, sem ar, sem condições sanitárias, sem nada. Nosso objetivo é eliminar a capacidade militar do Hamas, em Gaza. Queremos ter certeza que, jamais no futuro, algo como o dia 7 de outubro acontecerá novamente. E o outro objetivo, e eu acho que é o objetivo mais importante que temos, é de trazer de volta os reféns.

E.. no Líbano, um dia depois, no dia 8 de outubro, sem qualquer provocação de Israel, Hezbollah começou a lançar mísseis por toda Israel, eles têm mísseis com alcance, por toda a Israel, incluindo minha cidade, Modi’in, entre Jerusalém e Tel Aviv. Apenas tente imaginar a situação dos israelenses. Eu acordo todas as manhãs e eu não sei onde eu receberei um míssil ou um drone explosivo, do Iêmen, do Líbano ou de Gaza. Essa é a realidade de 10 milhões de Israelenses, judeus e árabes. As organizações terroristas não ligam, porque com esses mísseis eles também matam árabes.

Agora, as perspectivas para o futuro, o cessar-fogo entre Israel e o Líbano. Essa é a boa notícia que estamos recebendo.

EUA anunciam novas sanções contra o Irã; Israel volta a ser alvo de ataques Reprodução/Jornal da Record

R7 – O que é mais importante neste cessar-fogo?

O mais importante são as pessoas que estão vivendo no norte de Israel. Estamos falando de 60 mil ‘refugiados’, não há outra palavra (para descrever), porque eles têm de deixar as cidades onde moram, perto da fronteira com o Líbano, para o centro de Israel, porque se tornou impossível viver no norte. São 60 mil pessoas que estão vivendo em condições de refugiados. Eu espero que eles consigam voltar.

R7- Qual é a expectativa para uma trégua também em Gaza?

Sobre Gaza, nossos inimigos são uma organização terrorista. Por isso, não será em alguns dias ou semanas, como o acordo com o Líbano. Nós reagimos de uma forma muito forte, nós matamos o líder deles, Yahya Sinwar, que orquestrou e planejou todo esse ataque. Mas não podemos fazer isso à força, porque eles ainda têm 101 reféns. Nós estamos preocupados que maltratem os reféns, se nós bombardearmos, ou algo do gênero.

É muito importante dizer que nosso conflito é com as organizações terroristas, não com o povo palestinos, não com o povo libanês, não com o povo iemenita, não com o povo iraniano, mas com a liderança deles, que jurou destruir Israel.

O Hamas tem a sua carta fundacional que diz no capítulo 7: ‘Nosso objetivo é destruir o Estado de Israel e de matar todos os judeus’. E, depois de matar os judeus, eles vão querer matar os cristãos, porque é nisso que eles acreditam, e isso é algo muito, muito perigoso. Nossa guerra e nossa luta não é contra as pessoas, a maioria das pessoas não gosta do que os líderes delas fazem, a maioria das pessoas quer viver em paz conosco, e nós queremos viver em paz com elas. Nós podemos viver em paz em nossos países, nós temos paz com Egito, com Jordânia, com Emirados, com Marrocos, com Bahrein, com o Líbano. Mas, enquanto, a organização terrorista Hamas estiver em Gaza, isso será impossível.

Contudo, eu quero me manter otimista hoje e dizer que no norte, estamos nos aproximando do cessar-fogo, e no Sul, em Gaza, nós veremos, talvez quando Donald Trump entrar no poder. Ele prometeu e disse: ‘Eu não começarei guerras, eu acabarei com elas’. Então espero que ele acabe com a guerra em Gaza também.

Corpos de seis reféns são retirados de Gaza Reprodução/IDF

R7 – Qual o progresso que está sendo feito para trazer de volta os reféns?

Infelizmente, a última vez na qual os reféns vieram com um acordo, com a organização terrorista Hamas, foi há um ano, em novembro de 2023. Desde então não houve mais acordos e eles não liberaram mais nenhum refém. Pelo contrário, eles mataram, eles executaram reféns, e nós achamos os corpos e nós vimos as condições nas quais os reféns estavam vivendo, nos túneis, sem comida, sem água, sem ar, sem higiene, sem banheiro, sem nada.

Não quero nem continuar descrevendo o que vimos lá. Não sabemos onde eles estão, nós não temos ideia do que está acontecendo, como disse antes, quantos estão vivos, quantos mortos. Pessoas normais (comuns) não conseguem sobreviver nessas condições. Estou falando de mais de 400 dias, não são 4 horas, ou 4 dias, ou 40 dias, são 400 dias nesses túneis, sem ar nem nada. Tente imaginar a condição física, a condição psicológica dessas pessoas. Todos nós em Israel estamos rezando para que eles voltem. Mesmo se acabarmos com todas as organizações terroristas, com o Hamas, a vitória não será uma vitória se não trouxermos os reféns. A vitória não será completa. Então, nós todos rezamos, mas eu não tenho nenhuma notícia sobre as condições deles.

Soldados das FDI em operações terrestres em Gaza Reprodução/IDF

R7 – Como está a relação entre Israel e a América Latina e, especialmente, com o Brasil?

Nossa relação com a América Latina começou em 1947, ainda antes de o Estado de Israel ser criado. Teve o famoso Plano de Partilha das Nações Unidas, onde o brasileiro Oswaldo Aranha foi o presidente da assembleia e ele nos ajudou muito. Tivemos embaixadores dos países latinos, como o embaixador da Guatemala Jorge Garcia Granado, que tentou convencer seus opositores a votar. Do 33 países que votaram sim para a criação de um Estado judeu, 13 eram da América Latina e do Caribe, quase 40%. Eu sempre digo em minhas apresentações e nos meus discursos que, sem a America Latina, o Estado de Israel não teria sido criado.

Por muitos anos tivemos uma boa relação política, comercial e de cooperação internacional com toda a América Latina, para dividir a expertise de Israel. Eu digo com muito orgulho que Israel é um líder mundial em agricultura, tecnologia da água, ciência, tecnologia, inovação, cybersecurity, e várias outras que dividimos com nossos aliados.

Infelizmente, desde que a guerra começou, nós vimos que a América Latina está dividida. A boa notícia é que temos vários aliados, de governos como o Javier Milei, da Argentina, ou o Santiago Peña, do Paraguai, que visitará Isral no próximo mês para inaugurar a embaixada do Paraguai em Jerusalém.

Nesse momento, temos três embaixadas de países latino-americanos em Jerusalém: Guatemala, Honduras e agora teremos Paraguai. Nós também temos o Panamá e o Equador como aliados.

Mas, por outro lado, as relações se deterioraram com outros países, como a Bolívia e Nicarágua, que quebraram relações diplomáticas. Com a Colômbia, o presidente decidiu abaixar o nível das relações.

E tem três países, Brasil, Chile e Honduras, que decidiram chamar seus embaixadores em Israel para consultá-los. Isso é como punimento diplomático. E nós sentimos muito por essa posição desses governos.

Eu acho que, se você tem uma opinião diferente, como a França, deve falar com os outros. A entidade que fala com o nosso governo é o embaixador. Quando você retira o embaixador, com quem você vai falar? Nós sentimos muito por esse posicionamento do Brasil, e eu espero que, quando o tempo chegar, Israel e Brasil possam voltar a ser amigos e trabalhar juntos. O Brasil é nosso principal parceiro comercial na America Latina. O Brasil é um país muito amado e admirado por diversos israelenses. Eu, pessoalmente, sinto muito pela situação que temos no momento e espero poder, talvez, quando a poeira da guerra abaixar, voltar às relações que tínhamos antes com o Brasil.

R7 – Como o senhor avalia as demonstrações antissemitas que ocorreram recentemente em alguns países?

O aumento do antissemitismo é um fenômeno muito triste, que vemos desde o início da guerra. Acredito que seja um dos problemas mais antigos da humanidade, porque por muitos anos existia esse ódio. O que é o antissemitismo? Ódio contra os judeus, só por serem judeus, não por um motivo específico. E nós, judeus, sofremos isso por 200 anos. Em 1948, foi criado o nosso país, nosso Estado independente, o único Estado judeu do mundo. E, agora, o antissemitismo moderno, como eu chamo, é o antissemitismo contra o Estado judeu. Antes, era contra as pessoas judias, na Europa ou onde quer que elas estavam. Mas, agora, é contra o Estado judeu, que está tentando se proteger de todos esses ataques que descrevi anteriormente, de sete frentes diferentes.

Nós vemos demonstrações anti-Israel e antissemita em vários lugares, na Europa, nos Estados Unidos, nas universidades. Nas universidades, muitos estudantes gritam ‘Do rio ao mar, Palestina será livre’, e eles estão falando sobre o rio da Jordânia e o mar Meditêrraneo, que é o Estado de Israel. Então o que eles estão dizendo ao gritar isso, cantar isso, que Israel não tem o direito de existir e a Palestina deveria ser o Estado ao invés de Israel, esse é um ditado antissemita, para destruir o Estado judeu.

Nós vimos isso no Canadá e também aqui na América Latina. Eu acho que o antissemitismo é um fenômeno muito perigoso e pode afetar, não só os judeus, mas também a outros povos. E você tem que lutar, você tem que combater o antissemitismo, primeiramente, pela educação. Você tem que educar a geração mais nova, para ensiná-la sobre o Holocausto. Em algumas semanas iremos celebrar a liberação de Auschwitz, mas o Holocausto aconteceu há mais de 80 anos, e muitas pessoas já se esqueceram. Você tem que ensinar a nova geração o que acontece quando um grupo odeia outro grupo por nada. Racismo e antissemitismo são fenômenos que deveriam ser extintos no mundo, e eu espero que as comunidades judaicas, cristãs e evangélicas ensinarão contra o antissemitismo, porque é muito perigoso.

R7 – O que o senhor espera para o fim do conflito?

Eu sou um homem da paz, e eu digo que sempre que existirem líderes que acreditam na paz, podemos viver na paz. O Oriente Médio é um bom exemplo disso. O Egito era um dos nossos maiores inimigos, desde a criação do Estado de Israel, durante muitos anos, e, então, nos anos 70, houve o presidente Anwar Al Sadat que disse: ‘Eu quero viver em paz com Israel e irei a Jerusalém para conversar com eles, fazer as pazes com eles’. Ele veio, e nós assinamos um tratado de paz que entrou em vigor em 1982.

O rei Hussein da Jordânia assinou um tratado de paz conosco em 1994, desde então é uma fronteira de paz. Nós podemos viver em paz no Oriente Médio, uma vez que nossos vizinhos comecem a aceitar a existência de judeus e de israelenses, e nós não vamos a lugar nenhum, esse é nosso país, o único país que temos, não entraremos em diáspora novamente. Temos um país muito forte, economicamente, militarmente, tecnologicamente e nós estamos lá para ficar.

Uma vez que tiver líderes pacíficos no Líbano ou até com as autoridades palestinas, que reconheçam nosso direito de existir, nós poderemos viver coexistindo e em paz, para sempre. Eu não sei se será durante o meu tempo (de vida), mas eu espero que para meus filhos e netos, eu consiga vê-los vivendo em paz em Israel.

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Jo Haylen sai como Ministro dos Transportes de NSW após 446 km de viagem de motorista para almoço da vinícola | Política de Nova Gales do Sul

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Jo Haylen sai como Ministro dos Transportes de NSW após 446 km de viagem de motorista para almoço da vinícola | Política de Nova Gales do Sul

Elias Visontay

Jo Haylen desistiu como o Nova Gales do Sul Ministro dos Transportes após revelações sobre o uso de um carro ministerial para fins particulares.

Surgiu no fim de semana que Haylen teve pediu ao motorista que a levasse e alguns amigos para um almoço de vinícola no fim de semana do dia da Austrália. Envolveu uma ida e volta de 13 horas de 446 km para o motorista, de Sydney a Haylen’s Holiday House em Caves Beach e depois a uma vinícola e volta de Hunter Valley.

“Eu cometi erros; As pessoas não são perfeitas ”, disse Haylen na terça -feira ao ler sua declaração de demissão. Ela não fez perguntas.

“Não quebrei as regras, mas reconheço que não é o único teste aqui. Deixei o público e sinto muito por isso. Fomos eleitos para ser melhores que o último governo. ”

Foi relatado na segunda-feira que Haylen também usou um motorista financiado por contribuintes para transportar a si mesma e a seus filhos de Caves Beach-a cerca de 100 km ao norte de Sydney-para a cidade para eventos esportivos de fim de semana.

Carros e motoristas ministeriais podem ser usados ​​para fins privados sob as regras atuais em NSW. Mas Haylen admitiu no fim de semana que o almoço da Winery Hunter Valley falhou no “teste de pub”.

O primeiro -ministro, Chris Minns, no início da terça -feira, foi questionado sobre possíveis revelações adicionais. News Corp Australia informou que o ministro dos Transportes supostamente usou Um carro ministerial para levar sua família a oeste das montanhas azuis para um almoço.

O ministro cessante admitiu em sua conferência de imprensa Snap que também fez outra viagem ao Vale de Hunter com o marido usando um carro ministerial em 2024.

“Eu estava trabalhando naquele dia, mas reconheço que o uso do meu motorista pessoal foi um erro de julgamento por mim”, disse Haylen.

“Meus erros agora estão causando danos ao governo. A política é difícil. As expectativas são muito altas. Eu sei que. Deixei o público e sinto muito por isso. ”

Minns na terça -feira disse na terça -feira que os ministros eram frequentemente encarregados do trabalho de fim de semana e Haylen disse que estava deixando seus filhos em eventos esportivos a caminho de trabalhar em Sydney.

“(O motorista) a levou de Caves Beach a Sydney para ir trabalhar e, no caminho para o trabalho, a criança foi deixada de lado no esporte”, disse o primeiro -ministro, acrescentando que os ministros às vezes trabalhavam até 70 horas por semana.

“Em outras palavras, a viagem não foi para que as crianças pudessem ir ao esporte nos fins de semana; A viagem foi para que ela trabalhasse. ”

Minns disse que perguntou a Haylen sobre a viagem de Mountains Blue e “Jo insistiu que isso estava relacionado ao trabalho, que era a casa de seu chefe de equipe e ela estava trabalhando no fim de semana”.

Mas o primeiro -ministro também observou: “Não posso defender o indefensável – principalmente para o evento do Dia da Austrália (fim de semana). Você precisa tratar o dinheiro dos contribuintes como se fosse seu. ”

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Haylen falou na terça -feira sobre as demandas de ser ministro e mãe.

“Você não liga e liga para ser ministro. Você também não desliga (de) ser mãe. Combinar os dois pode ser difícil, mas estou longe de ser sozinho quando se trata desse desafio diário.

“Sempre me orgulhei de confiar nas pessoas e na boa vontade do público, tenho sorte de servir. Tratar as pessoas com respeito e agir com integridade. E que sou leal e sempre será. Isso me mata agora que as pessoas podem pensar o contrário. ”

Minns prometeu apertar as regras que regem os motoristas ministeriais para proibir os tipos de viagens que Haylen fez.

A política no Manual do Ministro do Ministro será atualizada para proibir o uso de motoristas ministeriais “para fins exclusivamente privados”, disse o primeiro -ministro.

Os motoristas agora seriam usados ​​apenas “para fins comerciais oficiais” ou “para fins particulares se o uso for incidental ao cumprimento dos deveres oficiais do ministro”.

A mudança entraria em vigor imediatamente, disse Minns. O primeiro -ministro anunciou que o ministro das estradas, John Graham, enfrentaria o portfólio de transporte “em uma base intermediária”.

Haylen estava lutando contra uma disputa industrial de longa duração com trabalhadores ferroviários que ameaçavam repetidamente fechar a rede de trens do estado.

Ela Anteriormente foi incendiado por contratar o ex -funcionário do trabalho Josh Murray para liderar o departamento de transporte e o aparente uso de um funcionário público em seu escritório para o trabalho político.

Haylen, no domingo, prometeu pagar o custo de US $ 750 da viagem a Brokenwood Wines em Pokolbin em 25 de janeiro.



Leia Mais: The Guardian

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Elon Musk acusou de ‘golpe’, administrando a Shadow Gov’t como Doge aperta o controle | Donald Trump News

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Elon Musk acusou de 'golpe', administrando a Shadow Gov't como Doge aperta o controle | Donald Trump News

O bilionário Elon Musk está reforçando seu controle sobre amplas faixas do governo dos Estados Unidos a uma velocidade extraordinária, levando um alarme crescente de democratas e estudiosos constitucionais.

Nas duas semanas desde que a inauguração do presidente dos EUA, Donald Trump, Musk, o chefe do chamado Departamento de Eficiência do Governo (DOGE), despertou a burocracia federal, provocando questões sobre o escopo de sua autoridade e avisos de uma crise constitucional, ou até um golpe.

Agindo sem supervisão do Congresso dos EUA, os tenentes de Musk trouxeram o trabalho do Principal agência de ajuda externa dos EUA para parar, sinalizou milhões de funcionários do governo para redundância, obteve acesso a material classificado e detalhes sensíveis sobre milhões de americanos e assumiram o controle do sistema de pagamento que gerencia o fluxo de trilhões de dólares de gastos do governo.

Musk, que foi nomeado como “funcionário especial do governo” pela Casa Branca na segunda -feira, não ocupa cargo eleito e não faz parte do gabinete de Trump, cujos membros exigem confirmação do Senado dos EUA.

“Eu nunca vi nada assim, nunca na história do país. Sempre tenhamos o presidente, os membros do gabinete e o secretário do Tesouro confirmados pelo Senado ”, disse a Richard Painter, que atuou como advogado de ética da Casa Branca no governo do ex -presidente George W Bush, à Al Jazeera.

“Os membros do gabinete são instalados pelo presidente, eles coordenam com a Casa Branca para implementar a política. Você não pode simplesmente não gastar dinheiro apropriado pelo Congresso. ”

Como CEO da Tesla e SpaceX, Musk, o homem mais rico do mundo, tem bilhões de dólares em contratos governamentais com várias agências.

“Funcionários especiais do governo”, que normalmente são nomeados temporariamente, estão sujeitos à “maioria” das regras de ética que se aplicam aos funcionários do governo comuns, “embora às vezes de uma maneira menos restritiva”, de acordo com um resumo do Departamento de Justiça.

De acordo com a lei, eles estão restringidos à “participação de questões” que afetam seus interesses financeiros e “podem” ser obrigados a enviar um relatório de divulgação financeira dentro de 30 dias após a assumir uma posição, de acordo com o resumo.

“Somente o Departamento de Justiça pode aplicar esse estatuto”, disse Kathleen Clark, professora de direito da Universidade de Washington, especializada em ética do governo, à Al Jazeera.

“E é razoável questionar se o Departamento de Justiça de Trump aplicará a lei contra um aliado de Trump como almíscar”.

Na segunda -feira, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse que tinha assumido como diretor interino da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), que Musk havia rotulado de “organização criminosa”.

Horas depois, Musk pareceu confirmar relatos de que sua força -tarefa assumiu o controle do sistema de pagamentos do Tesouro dos EUA, que gerencia a transferência de fundos em nome de todo o governo federal.

“A única maneira de interromper a fraude e o desperdício de dinheiro dos contribuintes é seguir os fluxos de pagamento e interromper transações suspeitas para revisão. Obviamente ”, disse Musk em um post na plataforma de mídia social X.

“Naturalmente, isso faz com que aqueles que estão ajudando, incentivando e recebendo pagamentos fraudulentos muito chateados. Muito ruim.”

Na segunda -feira, um grupo de sindicatos representando trabalhadores do governo entrou com uma ação contra o Departamento do Tesouro e o secretário do Tesouro Scott Bessent, alegando que o acesso de Doge aos pagamentos comprometia ilegalmente a privacidade de milhões de americanos.

“A ação do secretário Bessent que concede a indivíduos afiliados a doge com acesso completo, contínuo e contínuo a essas informações por um período não especificado de tempo significa que aposentados, contribuintes, funcionários federais, empresas e outros indivíduos de todas as esferas da vida não têm garantia de que suas informações receberá a proteção que a lei federal oferece ”, afirmou a denúncia, apresentada pela Aliança para os americanos aposentados, pela Federação Americana de Funcionários do Governo e pela União Internacional de Empregados de Serviços.

“E como as ações e decisões dos réus estão envoltas em segredo, os indivíduos nem terão informações básicas sobre quais informações pessoais ou financeiras que os réus estão compartilhando com as partes externas ou como suas informações estão sendo usadas”.

O presidente dos EUA, Donald Trump, fala enquanto se prepara para assinar uma ordem executiva no Salão Oval da Casa Branca em Washington, DC, em 3 de fevereiro de 2025 (Evan Vucci/AP)

Em uma entrevista coletiva, Chuck Schumer, líder democrata no Senado, disse que os EUA estavam testemunhando a “aquisição hostil do governo federal” por um “governo sombrio não eleito”.

A representante da casa de Nova York, Alexandria Ocasio-Cortez, acusou Musk de orquestrar um “golpe plutocrático”.

“Se você quer o poder, corra para o cargo e seja escolhido pelo povo”, disse Ocasio-Cortez no X.

Michael J Gerhardt, professor especializado em direito constitucional da Escola de Direito da Universidade da Carolina do Norte, disse que a influência de Musk sobre o governo era antidemocrática e possivelmente inconstitucional.

“Esta é talvez a primeira vez que alguém de fora do governo receba tão abertamente a rédea livre”, disse Gerhardt à Al Jazeera.

“Não há mecanismo para manter Elon Musk sob controle.”

“Ele tem o poder que Trump o permite ter”, acrescentou Gerhardt. “Dada sua posição, os únicos limites de sua autoridade é o próprio Trump.”

Falando a repórteres no Salão Oval da Casa Branca, Trump disse que Musk “não pode” e “não” fará nada sem a aprovação de seu governo.

“Daremos a ele a aprovação, quando apropriado. Onde não é apropriado, não vamos. Ele relata ”, disse Trump.

“Onde pensamos que há um conflito ou um problema, não o deixaremos chegar perto dele”, acrescentou Trump.

Gerhardt, professor de direito, disse que, embora a presença de “poderes por trás do trono” não fosse nova na política dos EUA, a influência de Musk sobre o governo mostrou um desrespeito sem precedentes pela lei.

“Houve corrupção associada a quase todas as presidências da história americana, mas Musk está desafiando e desconsiderando descaradamente as leis que governam como o governo funciona”, disse Gerhardt.



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Cigarro e vape são riscos para a saúde dos pets – 03/02/2025 – Bom Pra Cachorro

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Cigarro e vape são riscos para a saúde dos pets - 03/02/2025 - Bom Pra Cachorro

Lívia Marra

Cães e gatos que convivem com tutores fumantes podem desenvolver problemas de saúde. Além do cigarro convencional, o vape também deve ser motivo de preocupação.

A exposição dos animais às toxinas pode levar a doenças respiratórias e alguns tipos de câncer, afirma Karin Botteon, médica-veterinária e gerente técnica da área de pets da Boehringer Ingelheim.

“É de conhecimento de literatura, que assim como seres humanos, os animais que convivem com fumantes também se tornam ‘fumantes passivos’”, diz a especialista. Os efeitos podem ocorrer mesmo que o tutor fume em ambientes abertos e longe dos animais, já que os resíduos do tabaco ficam sobre a pele, roupas, móveis e chão.

Embora proibidos pela Anvisa, os vapes são uma realidade no país. Para os pets, os riscos são também de ingestão acidental do equipamento ou de refil, o que pode causar intoxicação, envenenamento e até obstrução do trato digestivo.

Segundo a veterinária, um agravante no caso dos cigarros eletrônicos está no fato de o líquido contar com xilitol na composição, um adoçante artificial que pode causar alterações sanguíneas e danos ao fígado do animal.

Por isso, Karin alerta para a limpeza do equipamento e o descarte, assim como o armazenamento correto também de carregadores e baterias, para evitar que o pet tenha contato e consequentes problemas gastrointestinais.

Pet e cigarro

Como o blog já mostrou, cães com doenças respiratórias pré-existentes e que inalam fumaça de cigarros podem ter os seus sintomas agravados. E, segundo a veterinária, eles tendem a apresentar alterações pulmonares semelhantes às encontradas nos seres humanos fumantes.

Os problemas variam conforme a raça. Cachorros de focinho longo tendem a acumular mais partículas na narina, o que os coloca em um risco aumentado de câncer nasal; já os de focinho muito curto não filtram tanto as partículas que chegam mais facilmente aos pulmões, elevando a chance de câncer neste órgão.

Já os gatos que convivem com fumantes têm mais chance de desenvolver carcinoma de células escamosas na cavidade oral, um tipo agressivo de câncer.

Além disso, felinos ficam expostos a partículas nocivas dos cigarros pelo fato de se lamberem com frequência para manutenção da higiene.

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