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Está à vista uma queda na procura de combustíveis fósseis?

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Está à vista uma queda na procura de combustíveis fósseis?

“Estamos no caminho certo para atingir o pico de todos os combustíveis fósseis antes de 2030.” No outono de 2023, a Agência Internacional de Energia (AIE) anunciou que o consumo de carvão, gás e petróleo poderia parar de crescer nos próximos anos, sem compromissos adicionais dos Estados em favor do clima. Esta projeção sem precedentes aparece no “World Energy Outlook” (WEO), o relatório anual da organizaçãoconsiderada a bíblia do setor energético.

“Existe um tabu no sector da energia tradicional contra a sugestão de que a procura pelos três combustíveis fósseis – petróleo, gás e carvão – possa estar em declínio permanente, explica Fatih Birol, diretor executivo da IEA. Mas, de acordo com novas projecções, esta era de crescimento aparentemente incessante deverá terminar nesta década. » Ele salienta imediatamente que a queda prevista permanece muito abaixo dos esforços necessários para limitar o aquecimento abaixo de 1,5°C, o objectivo mais ambicioso do acordo de Paris.

Um ano depois, enquanto a organização se prepara para publicar a edição de 2024 do WEO na quarta-feira, 16 de outubro, este anúncio continua a gerar debate. Alimenta notadamente as críticas formuladas por parte do setor desde a publicação pela IEA, em 2021, de seu primeiro roteiro para a neutralidade carbónicaum marco da sua vontade de enfrentar de frente a questão climática e a necessária descarbonização do setor.

“Análise das tendências atuais”

No final de Setembro, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) – para a qual Fatih Birol trabalhou durante vários anos – reiterou que a saída dos combustíveis fósseis era um “fantasia”. Não é de surpreender que os líderes das empresas de petróleo e gás estejam na mesma linha. “No mundo real, a transição atual está visivelmente falhando”declarou Amin Nasser, CEO da Saudi Aramco, em março, diante de uma plateia de representantes do setor reunidos no Texas (Estados Unidos). A energia solar e eólica ainda fornecem apenas uma fração da energia mundial, apesar dos investimentos consideráveis, lembrou ele, e as necessidades dos países do Sul aumentarão significativamente.

Nos Estados Unidos, o maior produtor de petróleo e gás, os representantes republicanos descreveram a AIE como “a líder de torcida da transição”. Especialistas como Robert McNally, que aconselhou autoridades eleitas republicanas, consideram que a organização “induz o mundo a acreditar” que a procura de petróleo e gás atingirá em breve o seu pico, e denunciar “a distorção e politização de previsões outrora respeitadas”.

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Curso ensina letramento racial a trabalhadores do SUS

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Curso ensina letramento racial a trabalhadores do SUS

Francielly Barbosa* – Estagiária da Agência Brasil

No contexto das comemorações ao Dia da Consciência Negra, celebrado pela primeira vez como feriado nacional neste ano, a Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e o Campus Virtual Fiocruz lançaram o curso online gratuito Letramento racial para trabalhadores do SUS. A formação, com foco em trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS), busca conscientizar sobre a necessidade de desconstruir práticas racistas e promover a diversidade e a equidade no campo da saúde. 

Coordenado pelas professoras Regimarina Reis e Letícia Batista, da escola politécnica, a iniciativa é fruto de uma parceria entre a instituição e as universidades federais da Bahia (UFBA), do Maranhão (UFMA), do Rio de Janeiro (UFRJ) e Fluminense (UFF), com apoio do Ministério da Educação (MEC). 

Durante a capacitação, serão abordados temas como as relações entre o racismo e a saúde como direito no Brasil e a prática antirracista como princípio do trabalho em saúde. O objetivo é reconhecer e questionar estereótipos, preconceitos, discriminações e injustiças raciais.

Formação

A professora Regimarina Reis disse que o curso é resultado de um conjunto de pesquisas desenvolvidas e coordenadas em parceria com a professora Letícia Batista, da UFF, e com o professor da Universidade Federal da Bahia Marcos Araújo. 

“Desenvolvemos o curso partindo da evidência inquestionável de que a população negra é desproporcionalmente afetada pelas desigualdades sociais no Brasil”, explicou. 

Coordenadora adjunta do curso, Letícia Batista destaca que “o racismo é uma produção social e sua ação impacta também o SUS, reproduzindo iniquidades em saúde”. A pesquisadora reforça que a capacitação não busca apenas reconhecer o racismo, mas fortalecer a produção de ações antirracistas no âmbito das políticas voltadas para a saúde.

A formação é a primeira desenvolvida no âmbito do edital Inova Educação – Recursos Educacionais Abertos, iniciativa da Fiocruz. O curso é aberto para todos os interessados pelo tema e pode ser adaptado e utilizado em outros materiais. 

“É nesse sentido que entendemos a importância do curso, como processo formativo introdutório, com abrangência nacional, que afirma e difunde o lugar da questão racial para compreender as relações sociais e os processos de saúde e adoecimento no país. O racismo é um obstáculo central para a realização da saúde como direito no Brasil, devendo ser enfrentado”, resume Reis. 

“Com racismo não há saúde, com racismo os princípios do SUS são irrealizáveis em sua plenitude. A expectativa é que mais iniciativas formativas e de práticas antirracistas possam ser realizadas ao nível nacional e local”.

Letramento racial

No Brasil, 55,5% da população nacional se identifica como negra sendo 45,3% (92,1 milhões) autodeclarada parda e 10,2% (20,7 milhões) preta. Os dados são do Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo representando a maioria da população, pessoas negras ainda têm menos acesso aos serviços de saúde no país, principalmente em comparação às pessoas brancas. 

Apenas 74,8% das pessoas pretas e 73,3% das pessoas pardas consultaram um médico nos 12 meses anteriores à divulgação da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, também realizada pelo IBGE, em convênio com o Ministério da Saúde. Entre pessoas brancas, essa proporção passa para 79,4%.

“Fato é que negras e negros no país vivem em piores moradias, tem menos acesso à educação, apresentam piores condições de saúde, recebem os menores salários, ocupam menos as posições de poder, são mais encarcerados, entre outros indicadores sociais que evidenciam a sub-representação negra, em relação à população branca. Isso reflete o processo de formação da sociedade brasileira, que é fortemente ancorado em hierarquias raciais e tem o racismo estrutural como tecnologia de poder”, reflete Reis.

Para a coordenadora, a sociedade brasileira é construída com base no racismo estrutural, que organiza e orienta o cotidiano de pessoas negras e brancas. À reportagem, ela ressalta que essa forma de discriminação está presente não apenas nas relações interpessoais, mas também nas instituições públicas, incluindo o SUS. 

“O racismo presente na sociedade é também produzido e reproduzido nas organizações de saúde, no trabalho em saúde e na formação dos trabalhadores da saúde”. 

Reis ainda aponta para a negligência de debates sobre o tema ao longo da formação dos trabalhadores da área da saúde. “O racismo é promotor de adoecimento individual e coletivo, apesar disso, as questões raciais não são abordadas na formação dos trabalhadores da saúde, e nem nos processos de trabalho. Há uma interdição dessa discussão em todas as categorias profissionais e níveis formativos em saúde”.

Até o momento, a formação conta com cerca de 7 mil inscritos, de todas as 27 unidades da Federação.

* Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa



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Gatinho triste adotado faz gestos para agradecer todo dia; vídeo fofo

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A mulher se emocionou muito ao ler as cartinhas das crianças, filhas da faxineira dela. Uma delas queria ajudar crianças com câncer. - Foto: @jessicafontoura_personal/TikTok

O gatinho Greg surgiu na vida desta menina há pouco mais de uma semana e a conexão entre eles foi imediata. Antes, triste, ele foi adotado e agora o felino faz gestos para agradecer à tutora mirim todo dia, como acompanha-la até o ônibus escolar.

Tudo começou quando a história de Greg, um gato tipo Frajola, foi compartilhada no perfil do GeoBeatsAnimals nas redes sociais.



Jessica levou a filha, Bestie, no abrigo de animais, na África do Sul. Lá se encantaram por Greg e o gatinho com carinha triste já estava com um futuro de amor e alegria pela frente.

Conexão instantânea

A menina e o gatinho logo sentiram a conexão instantânea. Em um primeiro momento a família ficou apreensiva sobre o fato de ser um ambiente novo e diferente.

Mas o felino se mostrou muito feliz, porque no abrigo ele não miava, não chorava e nem ronronava.

Quando foi adotado e chegou em casa ele desenvolveu um comportamento totalmente diferente. Com o passar dos dias o gatinho conheceu o dia a dia da família e rapidamente começou a interagir.

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Companheirinho de toda hora

O vídeo fofo é de quando Greg acompanha a pequena Bestie até o a calçada para esperar o ônibus escolar.

A menina e o gatinho viraram amigos e inseparáveis.

Diferentemente do bichano de dias atrás, agora é feliz e grato. Ele demonstra seu afeto a todo tempo.

Mais que isso: ganhou perfil nas redes sociais e tem quase 80 mil seguidores!

Olha que amor:

Greg, o gatinho triste, foi adotado pela pequena Bestie: conexão imediata. Foto: @craig_the_cat. Greg, o gatinho triste, foi adotado pela pequena Bestie: conexão imediata. Foto: @craig_the_cat.

Bestie e o gatinho ex-triste, hoje alegrinho e companheiro:



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Manchester City x Manchester United: Premier League – ao vivo | Primeira Liga

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Manchester City x Manchester United: Premier League – ao vivo | Primeira Liga

Simon Burnton

Principais eventos

Enquanto isso, Jonathan Wilson escreveu sobre a tarefa de Ruben Amorim no Manchester United:

Houve um momento, por volta das 17h30 do último sábado, em que parecia haver um perigo genuíno de que o Manchester United se pudesse transformar num clube de futebol sério. Mas foram necessários apenas dois minutos e a visão de Nikola Milenkovic voando acima de Lisandro Martínez para que a fachada desabasse. Mais dois golos estranhos depois – o tipo de acidentes que falam de um profundo descuido – e ficou claro que a era das brincadeiras ainda tem algum tempo pela frente.

Isso foi apenas o começo. Na manhã seguinte, Dan Ashworth havia obtido consentimento mútuo para sair do clube: cinco meses de licença de jardinagem seguidos de cinco meses de trabalho real, uma peça verdadeiramente magnífica de sátira viva, mesmo antes de considerarmos a compensação que o United teve de pagar ao Newcastle para protegê-lo e à grande recompensa que ele deve ter recebido.

Muito mais aqui:

Eu tenho algumas leituras pré-jogo para você, começando com este artigo de Tom Bassam sobre o recorde de Pep Guardiola no derby.

Marcus Rashford jogou em todos os 15 jogos do Manchester United na Premier League nesta temporada, mas essa sequência termina hoje: ele e Alejandro Garnacho, com 22 partidas no campeonato entre eles, foram deixados de fora da escalação da jornada por Ruben Amorim.

Marcus Rashford, do Manchester United, que ficou de fora da convocação para o clássico contra o Manchester City. Fotografia: Neil Hall/EPA

As novidades das equipes chegaram, e as escalações ficam assim:

Cidade do homem: Ederson, Walker, Dias, Gvardiol, Gundogan, Silva, Doku, De Bruyne, Foden, Matheus Luiz, Haaland. Subs: Ortega, Stones, Kovacic, Grealish, Savio, Simpson-Pusey, O’Reilly, McAtee, Mubama.
Manchester United: Onana, de Ligt, Maguire, Martinez, Mazraoui, Ugarte, Fernandes, Dalot, Diallo, Hojlund, Mount. Subs: Baindir, Lindelof, Zirkzee, Malacia, Eriksen, Yoro, Casemiro, Antony, Mainoo.
Árbitro: Antônio Taylor.

No canto azul para #MCIMNU 🩵

XI | Ederson, Walker (C), Dias, Gvardiol, Gundogan, De Bruyne, Bernardo, Nunes, Foden, Doku, Haaland

SUBS | Ortega Moreno, Stones, Kovacic, Grealish, Savinho, Simpson-Pusey, Mubama, O’Reilly, McAtee#ManCity | @etihad pic.twitter.com/2VP4OICPCf

– Manchester City (@ManCity) 15 de dezembro de 2024

Olá mundo!

É o quinto melhor time da Premier League contra o 13º, um time que empataria com o Liverpool na tabela de jogos apenas em casa se vencer – e ficar atrás apenas do Brentford – contra um time que derrotou apenas um time fora de casa. na liga durante toda a temporada, e isso foi no Southampton, há três meses e um dia. Nada disso parece muito emocionante.

Mas é difícil pensar num derby recente de Manchester mais intrigante. Talvez tenha chegado cedo demais na passagem de Ruben Amorim no comando do United, e os resultados – uma vitória nos quatro jogos do campeonato até agora, três em seis se contarmos na Liga Europa – sugerem que ele ainda não conseguiu dar a volta por cima. Mas, ao mesmo tempo, não sabemos o que a Big Derby Energy poderá fazer com eles, e eles têm o encorajamento de saber que isso Cidade de Manchester O time está atualmente pior (em forma e em transição) do que a maioria dos times da Premier League. Amorim tem experiência disso em primeira mão, tendo levado o Sporting de Lisboa a uma goleada divertida por 4-1 sobre o City na Liga dos Campeões no início do mês passado (embora tenha sido um jogo muito estranho, que pensei que o City deveria ter vencido). Adicione a isso a crise de lesões defensivas do City, agravada pela suspensão de Rico Lewis. “A alma e o espírito desta equipe estão aí”, afirma Pep Guardiola. “Temos que focar em nós mesmos porque não estamos no nível que queremos também, então não podemos pensar no ímpeto dos outros”, diz Amorim. “Só temos que pensar em nós mesmos.”



De qualquer forma, chega disso. É um derby, e maior que o normal. Bem-vindo!

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Leia Mais: The Guardian

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