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Estoque mundial de grãos é o menor em dez anos - 16/12/2024 - Vaivém - Acre Notícias
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Estoque mundial de grãos é o menor em dez anos – 16/12/2024 – Vaivém

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Estoque mundial de grãos é o menor em dez anos - 16/12/2024 - Vaivém

Os estoques mundiais de grãos caem ano a ano e devem terminar a safra 2024/25 no menor patamar em uma década. Serão 576 milhões de toneladas, 5% a menos do que a média dos últimos três anos.

Oferta menor e consumo maior geram esses estoques apertados na passagem de um ano para outro. O consumo evolui em ritmo maior do que o da produção, principalmente devido às severas ocorrências climáticas atuais.

Colaboram também para essa queda os conflitos regionais, como a invasão da Ucrânia pela Rússia. Importantes no fornecimento de grãos e de óleos vegetais, os ucranianos perderam parte da capacidade de fornecimento para o mercado externo.

O consumo mundial de grãos, que deverá atingir 2,33 bilhões de toneladas em 2024/25, cresceu a um ritmo de 1,6% nas últimas três safras, enquanto a produção aumentou 0,9%, segundo dados do IGC (Instituto Internacional de Grãos).

O aumento do consumo ocorre na demanda tanto para a alimentação humana como para a de ração e a industrial. A FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) aponta alta nos preços médios dos alimentos, mas a pressão inflacionária deverá ser localizada em produtos com maiores apertos na oferta.

Consumo maior do que produção e redução de estoques finais não indicam, porém, recuperação geral de preços. A queda de estoques fica com cevada, centeio, trigo e milho. Já soja e arroz têm aumento nas reservas.

A soja, se a projeção de produção na América do Sul se confirmar, vai ter um volume recorde de 427 milhões de toneladas em 2024/25, segundo o Usda (Departamento de Agricultura dos EUA).

Com base nesse órgão, o Depec do Bradesco estima que o superávit de soja nas últimas três safras seja de 46,5 milhões de toneladas. Nas três imediatamente anteriores, quando os preços haviam disparado, o déficit era de 20,3 milhões.

No milho, após déficit de 7,3 milhões de toneladas de 2019/20 a 2021/22, o rombo subiu para 18 milhões nas safras seguintes. A de 2024/25 ainda depende do bom desempenho esperado para Brasil e Argentina.

No trigo, os números do Depec indicam déficit de 16,4 milhões de toneladas nas três safras mais recentes e de 3 milhões nas três imediatamente anteriores.

Avaliando apenas a safra que está ocorrendo, a situação melhora para a soja em relação ao período de 2023/24. Nos cálculos da AgRural, os estoques finais desta safra serão suficientes para 119 dias de consumo mundial, 2% a mais do que os da anterior. Já os do milho caem para 87 dias, abaixo dos 95 de 2023/24.

Os estoques finais do trigo recuam 4%, para 258 milhões. A relação entre estoque e consumo cai para 32%, abaixo dos 35% das quatro safras anteriores, segundo o Itaú BBA.

O Brasil, que ajudou a reduzir a produção mundial de grãos na safra passada, devido ao clima, deverá ser um dos responsáveis pelo aumento nesta.

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) aponta safra recorde de 169 milhões de toneladas para a soja e de 127 milhões para o milho.

O cenário do arroz, após anos de aperto, melhora. O Brasil deverá manter o mesmo volume de 10 milhões de toneladas da safra passada, mas a Índia produz mais. A safra mundial vai a 535 milhões de toneladas, e os estoques finais ficam em 179 milhões de toneladas, segundo o IGC.


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Datafolha: 89% apoiam fiscalização em Bolsa Família e BPC – 16/12/2024 – Mercado

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Datafolha: 89% apoiam fiscalização em Bolsa Família e BPC - 16/12/2024 - Mercado

Alexa Salomão

A maioria dos brasileiros apoia a adoção de pente-fino nos principais benefícios sociais do país para evitar fraudes, destaca o Datafolha. Segundo a pesquisa, 89% se declaram a favor da adoção de medidas para reforçar a fiscalização de acesso ao Bolsa Família e ao BPC (Benefício de Prestação Continuada), 9% são contra, 1% se declara indiferente ao tema e outro 1% não sabe.

A pesquisa contou com 2.002 entrevistas, que foram realizadas em 113 municípios distribuídos pelo Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Os questionários foram aplicados nos dias 12 e 13 de dezembro, já dentro do debate sobre o pacote de corte de gastos apresentado pelo governo, que agora está em análise no Congresso.

O Bolsa Família tem como principal objetivo o combate à pobreza e conta com a integração de políticas públicas contra a vulnerabilidade social. Para receber o benefício, é necessário que a renda mensal por pessoal da família seja de até R$ 218.

O BPC está previsto na Loas (Lei Orgânica de Assistência Social) e garante um salário mínimo a aposentados e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade social, cuja renda familiar não exceda um quarto do salário mínimo por pessoa da família (R$ 353).

A discussão sobre ser mais rigoroso na liberação de benefícios sociais está no debate, mas é considerado um dos temas mais sensíveis dentro do ajuste fiscal, para que não se crie uma falsa dicotomia entre combate à pobreza e equilíbrio das contas.

O BCP passa por varredura neste ano, que atinge cerca de 1,2 milhão de benefícios. Ao final de novembro, haviam sido bloqueados o benefício de 306.705 segurados que estavam com o CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) desatualizado há 48 meses ou nunca haviam feito a inscrição. O governo também determinou novos critérios para o recebimento da renda assistencial, como a obrigatoriedade do registro biométrico.

Embora pago pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o bloqueio ou desbloqueio da renda é feito pelo MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome).

No caso do BPC, a proposta prevista no pacote é mudar regras na concessão do benefício. Por exemplo: a renda de cônjuge e companheiro que não vive no mesmo domicílio e a renda de irmãos, filhos e enteados (não apenas solteiros) que moram na mesma casa passam a contar para verificar se há direito ao BPC. Com isso, a tendência é que menos pessoas tenham direito ao benefício.

Já estava previsto, antes do anuncio do pacote, que o Bolsa Família passará por um novo pente-fino a partir de janeiro de 2025.

A expectativa é que o governo concentre atenção, mais uma vez, em validar o acesso das chamadas famílias unipessoais —compostas por uma única pessoa— e na revisão dos cadastros desatualizados no CadÚnico. Essa revisão tende a contribuir para o cumprimento das metas da proposta orçamentária de 2025.

Famílias unipessoais representam cerca de um quinto dos beneficiários, aproximadamente 4 milhões, segundo dados do MDS. Desde 2023, o ministério faz constantes revisões por causa do crescimento no volume de beneficiários unipessoais a partir de 2022, ano eleitoral no qual o então presidente Jair Bolsonaro (PL) tentava reeleição.

Na época, foi aprovada uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que permitiu ao governo gastar acima dos limites previstos por lei. Para conseguir pagar benefícios a um número inflado de cidadãos, o Planalto aprovou duas outras PECs, que tratavam do confisco dos precatórios pagos a aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

A revisão de 2023 suspendeu o pagamento para 1,7 milhão de famílias que recebiam o benefício indevidamente. Segundo o MDS, a análise dos fluxos de famílias que entram e saem do programa são realizados mensalmente.

Não foram incluídas no pacote de corte de gastos neste ano, mas estão em análise novas medidas para o Bolsa Família, como um aperto nas regras de acesso para os beneficiários que entrarem no mercado de trabalho. Cálculos preliminares mostram uma economia potencial R$ 4 bilhões.

Hoje, quando uma família supera o critério de renda do programa porque um dos integrantes acessou uma vaga com salário maior no mercado de trabalho, ela fica no Bolsa Família se tiver renda familiar per capita de até meio salário mínimo.





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STF impede cobrança de imposto sobre herança em planos de previdência

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STF impede cobrança de imposto sobre herança em planos de previdência

André Richter – Repórter da Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou que é inconstitucional a cobrança do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) sobre os valores depositados em planos de previdência privada.

Com a decisão da Corte, fica proibido aos estados taxar recursos que estão em contas dos planos de VGBL e PGBL e foram repassados aos herdeiros após a morte do titular.

A questão foi decidida durante julgamento virtual finalizado na sexta-feira (13). Por unanimidade, os ministros rejeitaram um recurso protocolado pelo estado do Rio de Janeiro para garantir a cobrança.

O plenário seguiu voto proferido pelo relator, ministro Dias Toffoli, para quem o imposto sobre herança não incide sobre os valores depositados em planos de previdência privada aberta.

“Inexiste transmissão causa mortis própria do direito sucessório, sendo certo que o direito dos beneficiários surge em razão de vínculo contratual”, decidiu Toffoli.

Ao final do julgamento, os ministros aprovaram uma tese repercussão geral, que deverá ser aplicada em todos os processos semelhantes que tratam da questão em todo o país.

“É inconstitucional a incidência do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) sobre o repasse aos beneficiários de valores e direitos relativos ao plano vida gerador de benefício livre (VGBL) ou ao plano gerador de benefício livre (PGBL) na hipótese de morte do titular do plano”, decidiu o STF.



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Austrália x Índia: terceiro teste de críquete masculino, quarto dia – ao vivo | Seleção australiana de críquete

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Austrália x Índia: terceiro teste de críquete masculino, quarto dia – ao vivo | Seleção australiana de críquete

Martin Pegan (now) and Angus Fontaine (later)

Principais eventos

Virat Kohli foi um dos principais postigos a cair no terceiro dia, enquanto o grande indiano continua sua batalha contra o Pai Tempo, tanto quanto o ataque rápido da Austrália.

Geoff Limão escreveu soberbamente sobre o declínio gradual dos quatro rebatedores notáveis ​​dos últimos tempos e se Kohli pode redescobrir consistentemente algo semelhante às suas antigas glórias.

Atualização do tempo: Sinais promissores para a Austrália com céu ensolarado enquanto nos aproximamos do início do jogo às 9h50, horário local em Brisbane / 10h50 AEDT. Mas há previsão de chuva durante todo o dia e máxima de 29 graus.

A Austrália conseguiu ganhar impulso durante o terceiro dia interrompido pela chuva em Gabba, com a Índia já com quatro postigos a menos. A primeira meta dos turistas hoje será chegar a 245 para evitar dar à Austrália a opção de impor a continuação. Mas aqui está como foi o terceiro dia:

Preâmbulo

Martin Pegan

Olá e bem-vindo à cobertura ao vivo do quarto dia do terceiro teste entre Austrália e Índia no Gabba em Brisbane.

A Austrália aproveitou ao máximo o terceiro dia afetado pela chuva para construir um forte total de 445 no primeiro turno e romper a ordem principal da Índia para tê-los por 51-4 nos tocos. Mas os anfitriões estão agora numa corrida contra o tempo – e contra o tempo – para reclamar os seis postigos restantes da Índia no primeiro turno, bem como dispensar toda a sua escalação de rebatidas pela segunda vez. O trio repleto de estrelas ameaçou no tempo limitado em que conseguiu segurar a bola, sendo o abridor KL Rahul o único rebatedor indiano a se preparar e parecer particularmente confortável. Mas, como a Austrália mostrou em sua primeira batida, uma vez que o batedor está definido e a bola amolece, o Gabba pode ser um bom baralho para rebatidas. O impacto da ação stop-start nos primeiros dias, bem como a umidade no ar, agora aparecem como um perigo adicional para os rebatedores, embora também haja sinais de rachaduras que tentarão os fiandeiros. Estaremos de volta com mais relatórios sobre o clima e o campo em breve.

O primeiro baile está programado para 9h50, horário local, ou 22h50 AEDT. Estarei cobrindo a primeira sessão e meia, quando Angus Fontaine entrará na berlinda. Enquanto isso, envie-me um e-mail ou me encontre @martinpegan no Céu Azul ou X. Vamos entrar nisso!

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Atualizado em 23h46 GMT





Leia Mais: The Guardian

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