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EUA dizem que há evidências de tropas norte-coreanas na Rússia | Ucrânia
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2 meses atrásem
Reuters
Os EUA disseram pela primeira vez que viram evidências de tropas norte-coreanas na Rússia, e os legisladores sul-coreanos disseram que cerca de 3.000 soldados foram enviados para apoiar a guerra do Kremlin na Ucrânia, com mais a seguir.
O secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, falando em Roma, disse que seria “muito, muito sério” se os norte-coreanos se preparassem para lutar ao lado da Rússia na Ucrânia, como alegou Kiev, embora tenha dito que ainda não se sabe o que irão acontecer. estaria fazendo lá.
“Há evidências de que há tropas da RPDC em Rússia”, disse Austin aos repórteres, usando o nome formal da Coreia do Norte, República Popular Democrática da Coreia.
Em Seul, os legisladores sul-coreanos disseram que a Coreia do Norte enviou 3.000 soldados para a Rússia e esperava-se que outros milhares o fizessem.
Pyongyang prometeu fornecer um total de cerca de 10 mil soldados, cujo envio deverá ser concluído até dezembro, disseram os legisladores aos repórteres depois de serem informados pela agência nacional de inteligência da Coreia do Sul.
O número de 3.000 é o dobro da estimativa anterior do número de tropas norte-coreanas já na Rússia.
Park Sun-won, membro de uma comissão parlamentar de inteligência, disse após o briefing: “Sinais de tropas sendo treinadas dentro da Coreia do Norte foram detectados em setembro e outubro. Parece que as tropas foram agora dispersas por múltiplas instalações de treino na Rússia e estão a adaptar-se ao ambiente local.”
Austin disse que o suposto destacamento norte-coreano poderia ser mais uma prova de que os militares russos estavam tendo problemas com mão de obra, após um grande número de vítimas de ambos os lados no que se tornou uma guerra de desgaste.
O Kremlin já rejeitou as alegações de Seul sobre o envio de tropas do Norte como “notícias falsas”, e um representante norte-coreano nas Nações Unidas chamou-as de “rumores infundados” numa reunião em Nova Iorque na segunda-feira.
Moscovo e Pyongyang também negaram transferências de armas, mas comprometeram-se a reforçar os laços militares e assinaram um tratado de defesa mútua numa cimeira em Junho.
Na sexta-feira passada, o serviço nacional de inteligência da Coreia do Sul disse que o Norte havia enviado 1.500 membros das forças especiais para a Rússia por navio e que provavelmente seriam destacados para combate na guerra em Ucrânia após o treino e aclimatação.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, acusou Pyongyang de se preparar para enviar 10 mil soldados para a Rússia. Na terça-feira, ele pediu aos seus aliados que respondessem às evidências do envolvimento norte-coreano na guerra da Rússia.
Lee Seong-kweun, legislador do comitê sul-coreano, disse que as autoridades de Pyongyang tentaram impedir que as notícias sobre o envio se espalhassem. “Há também sinais de que as autoridades norte-coreanas realocaram e isolaram essas famílias (das tropas) num determinado local, a fim de controlá-las eficazmente e reprimir completamente os rumores”, disse Lee, citando a agência de espionagem.
Lee também disse que a agência confirmou que a Rússia recrutou um “grande número” de intérpretes para os soldados norte-coreanos, ao mesmo tempo que os treinou no uso de equipamento militar, como drones.
“Os instrutores russos estão avaliando que os militares norte-coreanos têm excelentes atributos físicos e moral, mas carecem de compreensão da guerra moderna, como os ataques de drones”, disse ele. “Portanto, poderá haver muitas vítimas se forem enviados para a linha de frente.”
Autoridades dos EUA, falando sob condição de anonimato, dizem que mais de 600 mil soldados russos foram mortos ou feridos na guerra na Ucrânia.
Austin disse que o destacamento norte-coreano pode indicar uma escassez de recrutas russos. “Esta é uma indicação de que ele (Vladimir Putin) pode estar ainda mais encrencado do que a maioria das pessoas imagina”, disse ele.
Na terça-feira, o gabinete presidencial do Sul apelou à retirada imediata das tropas do Norte da Rússia, alertando que poderá considerar o fornecimento de armas letais à Ucrânia se os laços militares entre eles forem longe demais.
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A cultura (não) importa? – 23/12/2024 – Michael França
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27 segundos atrásem
24 de dezembro de 2024A cultura molda não apenas quem somos mas como vemos o mundo e como tomamos decisões. Ela não se limita a tradições, mas também reflete o conjunto de valores, expectativas e maneiras de pensar que são transmitidos de uma geração para outra.
Ela representa um senso de identidade e de pertencimento que dá aos indivíduos um significado. Ao mesmo tempo, ela também pode moldar nossas decisões de uma forma que nos impeça de avançar em certos caminhos. Isso tende a ser particularmente impactante para aqueles que vivem em comunidades marginalizadas, lugares onde o peso de uma história de exclusão se faz presente a todo momento.
É um peso que sussurra a todo momento em seus ouvidos: “Conforme-se com sua realidade, é assim que é a vida”. “Pessoas como nós nasceram para ficar à margem.” “Não seja ambicioso para não se frustrar.” “Não vale a pena tentar. Isso não é para você.” “Você não é digna de valor e respeito.” “Você tem a cor da servidão.”
Nesse contexto, tem-se que, quando uma pessoa cresce ouvindo que certos caminhos “não são para ela”, a cultura se torna um eco de nossas barreiras estruturais, refletindo-se em uma fonte psicológica de limitações que, em muitos casos, tende a ser até mais poderosa do que as restrições de recursos.
Talvez você faça parte do seleto grupo de nossa sociedade que não tenha ouvido, ano após ano, mensagens limitantes semelhantes, e tudo bem. Você não tem culpa de ter ganhado na loteria do nascimento.
Entretanto, quero que você compreenda que, quando mensagens desse tipo se repetem e quando crenças negativas se enraízam, não é difícil imaginar como isso vai afetar as escolhas. E aqui também não se trata de culpar a cultura pela pobreza ou pela desigualdade, mas de entender como estruturas profundamente arraigadas, como o racismo, o machismo e a negligência institucional, moldam e perpetuam a própria cultura.
Folha Carreiras
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Essas estruturas não operam isoladamente. Elas influenciam valores, comportamentos e até mesmo as narrativas que valorizamos e que contamos sobre nós mesmos e sobre o mundo ao nosso redor. No fundo, tem-se que o que uma pessoa almeja não surge do nada, mas representa o fruto de uma construção forjada pelas expectativas que ela ouve desde a infância, pelos exemplos que observa em sua comunidade e pela maneira como o mundo ao seu redor valida ou invalida suas ambições.
As conversas que temos, os gestos que nos são mostrados e os modelos sociais a que temos acesso criam as bases sobre as quais construímos nossos ideais de possibilidades e limites. Uma criança que cresce em um lugar onde o sucesso é visível, alcançável e incentivado tende a acreditar mais em si mesma e visualizar que seus sonhos podem se realizar. Entretanto, aquelas que são expostas constantemente a mensagens de fracasso, exclusão ou desvalorização tendem a internalizar a ideia de que seus desejos não são alcançáveis ou até mesmo que são irrelevantes.
A história das aspirações humanas é também a história das oportunidades que lhes são negadas ou permitidas. Em um país em que, para muitos, as oportunidades são escassas, tem-se que milhares aprenderam apenas a se adaptar ao contexto.
O texto é uma homenagem à música “Estranhou O Quê?”, composta e interpretada por Moacyr Luz.
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Suas perguntas da mala postal de Natal – Football Weekly | Futebol
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4 minutos atrásem
24 de dezembro de 2024 Presented by Max Rushden with Barry Glendenning, Jonathan Wilson and John Brewin. Produced by Joel Grove and our executive producer is Phil Maynard.
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No podcast de hoje, no que hoje é uma tradição anual, reunimos algumas de suas perguntas sobre tópicos que vão desde o maior gol que você já viu ao vivo até os chefs de TV favoritos.
E mais: mensagens festivas de todos os seus painelistas favoritos. Feliz Natal a todos do Football Weekly!
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Crítica | Duna: A Profecia – 1X06: O Inimigo Arrogante
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14 minutos atrásem
24 de dezembro de 2024- Há spoilers. Leiam, aqui, as críticas dos demais episódios.
Eu não devo ter medo. Medo é o assassino da mente. Medo é a pequena morte que leva à aniquilação total. Eu enfrentarei meu medo. Permitirei que passe por cima e me atravesse. E, quando tiver passado, voltarei o olho interior para ver seu rastro. Onde o medo não estiver mais, nada haverá. Somente eu permanecerei.
Com o anúncio da renovação de Duna: A Profecia para uma segunda temporada, minha dúvida sobre a natureza da obra – se era série ou minissérie – foi resolvida e senti também alívio por isso abrir espaço para que todas as linhas narrativas sejam tratadas com a calma que elas precisam, sem correrias no último episódio, por maior que ele pudesse ser. E, quando vi que ele seria quase do tamanho de um longa-metragem, minha reação inicial foi de preguiça, mas, na medida em que ele progredia, pude notar que o roteiro procurou fazer justiça ao conceito de que uma temporada deve trabalhar um arco completo, mesmo que o final acabe naturalmente aberto, e o resultado, nesse sentido, foi muito satisfatório, diria até mesmo uma surpresa por tudo acabar de cabeça para baixo em termos de status quo em Salusa Secundus e na Irmandade, e, claro, por vermos Valya, Ynez e Keiran chegando em Arrakis para tentar descobrir quem é que está realmente por trás de tudo.
O melhor do longo, mas bem concatenado episódio, foi o uso de flashbacks intercalando as sequências de ação no presente. Não que isso seja incomum, mas, aqui, Anna Foerster comandou muito bem as transições e soube dar variedade aos retornos ao passado, algo que acontece da maneira tradicional, como as lembranças de Tula sobre o destino de seu filho com Orry Atreides, como visões de uma compreensivelmente vingativa Dorotea controlando o corpo e a mente de Lila e como um retorno ao maior medo de Valya, que é ao mesmo tempo perder seu irmão e ser a causa de sua morte. Com esse jogo de passado e presente, o episódio termina de montar o quebra-cabeças da temporada e entrega um quadro bastante claro que os eventos, então, tratam de derrubar, primeiro fazendo do imperador uma figura trágica, destruída pelas verdades que uma inclemente Valya diz para ele e que o leva a fazer a única coisa que poderia fazer, depois pareando Ynez com Keiran sob a guarda de Valya, mais para a frente fazendo com que Dorotea vire o jogo na Irmandade, revele os segredos sujos que Valya e suas comparsas esconderam por décadas e tome controle da ordem e, finalmente, reunindo Tula e seu filho depois que ela ajuda a irmã marionetista a vencer o medo e, no processo, o vírus nanotecnológico implantado em Desmond.
Falando em medo, achei interessante que, ao que tudo indica, a famosa Litania do Medo que citei na integralidade na abertura da crítica, tem sua origem exatamente aqui, com Tula guiando Valya para não lutar contra o vírus, mas sim basicamente encará-lo de frente, deixando o medo passar por ela. É um tanto quanto literal, admito, mas é um esforço valoroso ressignificar algo tão importante para o universo criado por Frank Herbert e que tem cunho filosófico, a partir de algo prático, de uma “simples” estratégia para lidar com tecnologia das Máquinas Pensantes. Não sei se isso existe no livro de Brian Herbert e Kevin J. Anderson que inspirou a série, mas, considerando que a dupla adora expandir e explicar conceitos herméticos do autor original, basicamente criando fanfics, isso é algo que tem todo o jeito dos dois, mas que, aqui, eu gostei talvez até mais do que devesse.
No final das contas, a temporada acaba encerrando seus arcos narrativos e começando uma segunda fase deles com cartas mais claras na mesa e com a apresentação de um novo inimigo nas sombras que eu cheguei a imaginar que fosse só as Máquinas Pensantes, mas que, conforme Valya, é, na verdade, alguém usando-as para seu benefício, basicamente com ela mesma sempre fez. Claro que ela não é um encerramento completamente sem problemas, pois a própria introdução desse “novo inimigo” pareceu-me um golpe baixo se ele, lá para a frente, for realmente revelado como novo e não alguém já apresentado antes. Além disso, o uso de Theodosia, que fora lentamente “preparada” para ter seu grande momento, acabou sendo absolutamente pífio e sem graça, algo semelhante à aparição de meros segundos de Harrow Harkonnen ou o conveniente sumiço de Constantine Corrino da história. Como se isso não bastasse, a chegada de Dorotea e das irmãs ao subsolo onde Anirul se encontra foi rápido e fácil demais quando por diversas vezes ao longo da temporada os roteiros fizeram esforços claros para mostrar que existem chaves de acesso limitado.
Mas os problemas foram compensados pelo destaque dado à Emily Watson como Valya, valendo especial menção para a sequência em que ela destrói Javicco sentada impassivelmente em seu próprio trono e na ótima, mas infelizmente breve, sequência de combate que ela protagoniza usando a Voz como sua única arma. De maneira semelhante, Olivia Williams também ganhou holofotes novamente primeiro ao descobrir como lidar com o vírus usando uma irmã aleatória para isso, depois por ajudar Valya e, por último, na cena em que ela se aproxima do filho e, entre medo e hesitações, o abraça, com Travis Fimmel realmente conseguindo convencer em um momento de ótima carga dramática. E, agora que todos os espectadores estão devidamente ambientados para essa versão pretérita do universo dos filmes de Denis Villeneuve, a tendência é que a segunda temporada seja mais harmônica e, portanto, tenha homogeneamente mais qualidade. Só espero que, agora que sabemos que se trata de uma série, Diane Ademu-John e Alison Schapker tenha planos concretos de como ela será desenvolvida, sem se perder em enrolações infinitas.
Duna: A Profecia – 1X06: O Inimigo Arrogante (Dune: Prophecy – 1X06: The High-Handed Enemy – EUA, 22 de dezembro de 2024)
Desenvolvimento: Diane Ademu-John, Alison Schapker
Direção: Anna Foerster
Roteiro: Elizabeth Padden, Suzanne Wrubel
Elenco: Emily Watson, Jessica Barden, Olivia Williams, Emma Canning, Jodhi May, Sarah-Sofie Boussnina, Chloe Lea, Chris Mason, Shalom Brune-Franklin, Mark Strong, Travis Fimmel, Jade Anouka, Edward Davis, Josh Heuston, Faoileann Cunningham, Aoife Hinds, Barbara Marten, Tabu
Duração: 81 min.
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