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EUA elogiam anúncio israelense de matar Sinwar e pedem Gaza ‘dia seguinte’ | Notícias de Gaza

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EUA elogiam anúncio israelense de matar Sinwar e pedem Gaza 'dia seguinte' | Notícias de Gaza

Biden e Harris dizem que a morte de Sinwar, que ainda não foi confirmada pelo Hamas, aproxima o fim da guerra em Gaza.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, parabenizou Israel por sua anúncio de assassinato O líder do Hamas, Yahya Sinwar, chamou-o de “um alívio” para Israel e um passo para acabar com a guerra em Gaza.

Biden também disse na quinta-feira que o alegado assassinato de Sinwar, que o Hamas não confirmou, era uma oportunidade para uma “solução política” para o conflito.

“Este é um bom dia para Israel, para os Estados Unidos e para o mundo”, disse Biden num comunicado depois de as autoridades israelitas anunciarem que tinham matado Sinwar e confirmado a identidade.

“Hoje… prova mais uma vez que nenhum terrorista em qualquer lugar do mundo pode escapar da justiça, não importa quanto tempo leve”, disse ele.

Biden acrescentou que os EUA ajudaram as forças israelenses a “localizar e rastrear” Sinwar, juntamente com mais líderes do Hamas.

Sinwar tornou-se o chefe do gabinete político do grupo depois seu antecessor Ismail Haniyeh foi assassinado em Teerã em julho, num ataque amplamente atribuído a Israel.

“Sinwar foi uma figura crítica operacional, militar e politicamente para o Hamas”, disse o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, referindo-se ao seu alegado assassinato como uma “oportunidade”.

“Ele consolidou de facto o controlo da ala política e militar sob a sua liderança singular nas últimas semanas e meses e, portanto, este é um evento muito significativo.”

Sinwar, que passou duas décadas na prisão israelita, tem sido um dos principais alvos de Israel desde o ataque de 7 de Outubro, que Israel diz ter sido o idealizador.

EUA dizem ‘oportunidade para um dia seguinte’

Autoridades dos EUA disseram que a morte de Sinwar removeu um obstáculo para acabar com o Guerra de Gazaem que as forças israelitas mataram mais de 42.000 palestinianos, a maioria civis.

“Existe agora a oportunidade para um ‘dia seguinte’ em Gaza sem o Hamas no poder, e para um acordo político que proporcione um futuro melhor tanto para israelitas como para palestinianos”, disse Biden.

Sullivan, a bordo do Força Aérea Um com Biden, acrescentou: “Sinwar estava mais interessado em causar confusão, caos e morte do que em realmente tentar chegar a um cessar-fogo e a um acordo de reféns”.

O Hamas disse repetidamente que apoia um acordo de cessar-fogo que levaria ao fim da guerra e à libertação dos prisioneiros israelitas em Gaza, bem como dos prisioneiros palestinianos. Mas o primeiro-ministro israelita Benjamim Netanyahu prometeu continuar lutando até a “vitória total”.

Biden conversou com Netanyahu ainda na quinta-feira.

“O presidente dos EUA elogiou (os militares israelitas) pela sua excelente operação”, afirmou o gabinete do primeiro-ministro israelita num comunicado. “Ambos os líderes concordaram que existe uma oportunidade para avançar na libertação dos reféns e que trabalhariam juntos para alcançar este objetivo.”

A vice-presidente e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, dirigindo-se à imprensa durante uma parada de campanha em Wisconsin, também disse que a morte de Sinwar significa que “é hora de o dia seguinte começar”.

Contudo, o optimismo da administração dos EUA em acabar com a guerra contrastava fortemente com a afirmação de Netanyahu de que a “missão” de Israel em Gaza ainda não estava concluída.

“Há uma ilusão contínua por parte dos Estados Unidos de que esta violência incrível, esta morte e destruição horríveis abrirão subitamente o caminho para o paraíso no Médio Oriente”, disse o principal correspondente político da Al Jazeera, Marwan Bishara.

Ele previu que “com a morte de Sinwar, a guerra continuará a expandir-se e a aprofundar-se e a tornar-se ainda mais violenta”.



Leia Mais: Aljazeera

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Veja outros filmes de diretores escalados na Mostra de SP – 17/10/2024 – Ilustrada

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Veja outros filmes de diretores escalados na Mostra de SP - 17/10/2024 - Ilustrada

Beatriz Izumino

Esta é a edição da Maratonar, a newsletter da Folha que ajuda você a se achar no meio de tantas opções de séries e filmes no streaming. Quer recebê-la todas as sextas no seu email? Inscreva-se abaixo:

Parte da diversão de um evento do porte da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo —atualmente em sua 48ª edição— é poder montar a sua própria programação, com uma combinação única e esdrúxula de documentário romeno, animação eslovena e um futuro ganhador do Oscar, com um mero intervalinho gasto correndo de uma sala a outra pela avenida Paulista.

Mas há também como se divertir com a Mostra de casa, tanto com a programação online —neste ano, haverá exibições também nas plataformas gratuitas Spcineplay e Sesc Digital— quanto com filmes de diretores que têm outras obras selecionadas para o festival, mas que você pode assistir sem ter que disputar ingresso a tapa. Serve tanto para quem não vai poder participar da festa (ou não conseguiu o ingresso que queria), quanto para quem quer conhecer mais do trabalho de algum cineasta.

Sean Baker

“Tangerine” (2015). Filmicca, 88 min.

“Red Rocket” (2021). Netflix, 130 min.

Com “Anora”, ganhador da Palma de Ouro em Cannes, o diretor americano continua sua sequência de histórias sobre figuras marginalizadas, em particular trabalhadores do sexo. “Tangerine”, filmado com iPhones, segue uma noite na vida de Sin-Dee (Kitana Kiki Rodriguez) pelas ruas de Los Angeles, após ela descobrir que seu namorado/cafetão a traiu durante o mês em que esteve presa.

Já “Red Rocket”, recém-chegado à Netflix, traz o ex-VJ da MTV americana Simon Rex como Mikey Saber, um ator pornô que volta a sua cidade natal no Texas falido, mas nunca derrotado.

Pablo Larraín

“Jackie” (2016). Disponível para aluguel em Amazon, Claro Video, iTunes e YouTube, 100 min.

“Spencer” (2021). Prime Video e Max, 117 min.

O chileno traz ao festival “Maria Callas”, parte de uma espécie de trilogia de biografias de mulheres icônicas do século 20 envoltas em tragédias. A série não oficial começou com “Jackie”, sobre Jackie Kennedy (Natalie Portman) nos instantes e dias que se seguiram ao assassinato de seu marido, o presidente americano John F. Kennedy, e se desdobrou em “Spencer”, que imagina a princesa Diana (Kristen Stewart) ao longo de um fim de semana com a família real britânica nos últimos suspiros de seu casamento com o então príncipe Charles.

Tanto Portman quanto Stewart foram indicadas ao Oscar de Melhor Atriz por suas atuações. Será que Angelina Jolie, estrela de “Maria Callas”, conseguirá completar a trinca?

Fernando Coimbra

“O Lobo Atrás da Porta” (2014). PlutoTV (grátis, com anúncios), 98 min.

Um aviso aos desavisados: o brasileiro Fernando Coimbra gosta de um filme violento. Enquanto “O Lobo Atrás da Porta” é mais tenso e menos explícito (até ser muito explícito), seu novo longa, “Os Enforcados”, é sangrento logo de cara. Espécie de “Macbeth” fluminense, conta a história de um casal, Valério (Irandhir Santos) e Regina (Leandra Leal), herdeiros de um grande bicheiro do Rio de Janeiro que resolvem tentar sair do mundo do crime (mais pelo trabalho e as dívidas, menos pelas questões morais). Já em “O Lobo…”, Leal é Rosa, a amante de Bernardo (Milhem Cortaz) e principal suspeita do desaparecimento da filha dele.

Alex Thompson e Kelly O’Sullivan

“A Pequena Frances”. “Saint Frances” (2020). Looke (assinatura) e Amazon, iTunes e YouTube (aluguel), 106 min.

Um dos filmes mais elogiados do Festival de Sundance deste ano, “Luz Fantasma” é o terceiro longa da parceria deste casal de cineastas. Narra a história de uma família em crise que encontra no teatro uma maneira de se reconectar. Em “A Pequena Frances”, O’Sullivan estrela como Bridget, uma mulher de 30 e poucos anos sem rumo na carreira nem nos relacionamentos. Após fazer um aborto, ela forja uma conexão com a pequena Frances (Ramona Edith Williams) do título, de quem é babá, e com a mãe da garota, Maya (Charin Alvarez). Parece um dramalhão, mas não é, parece um filme de criança fofinha que ensina um adulto a viver, mas não é.

Mati Diop

“Atlantique” (2019). Netflix, 106 min.

O primeiro longa da diretora francesa, vencedor do Grand Prix de Cannes em 2019, dá um toque sobrenatural ao drama dos migrantes que partem de um subúrbio de Dakar, no Senegal, rumo à Europa, deixando para trás esposas, namoradas e filhas. Ela agora retorna ao mundo dos documentários com “Dahomey”, sobre a devolução de uma série de artefatos roubados do Reino de Daomé, hoje Benim, por colonizadores franceses.

O QUE ESTÁ CHEGANDO

As novidades nas principais plataformas de streaming

“Falando a Real”

“Shrinking”. AppleTV+, segunda temporada, 12 episódios. Os dois primeiros já estão no ar, os demais estreiam às quartas

O terapeuta em crise Jimmy (Jason Segel) e seus amigos Gaby (Jessica Williams) e Paul (Harrison Ford) estão de volta, com direito à participação especial de Brett Goldstein (o Roy Kent de “Ted Lasso”), também criador da série.

“The Office”

Prime Video, oito episódios.

Não é um déjà vu, é mais um remake da série inglesa (agora são 13) sobre a vida de escritório. Neste, Felicity Ward é Hannah Howard, a diretora administrativa de uma empresa de embalagens em Sydney que fará de tudo para evitar que sua equipe passe a trabalhar permanentemente de casa.

“Caçador de Morte” (1978)

“The Driver”. Filmicca, 91 min.

Com Ryan O’Neal, Bruce Dern e Isabelle Adjani. Um policial vai até as últimas consequências para convencer a única testemunha de um crime a depor.

“Irmão do Jorel”

Max, quinta temporada, 11 episódios. Outros 12 estreiam em 2025.

Estreia a primeira metade da quinta temporada da animação nacional, com muitos momentos musicais e peripécias pré-adolescentes.

VEJA ANTES QUE SEJA TARDE

Uma dica de filme ou série que sairá em breve das plataformas de streaming

“Uma Manhã Gloriosa” (2010)

“Morning Glory”. Deixa a Netflix na próxima quinta (24). 107 min.

Apenas mais uma semana para ver Harrison Ford impacientemente ensinando Rachel McAdams a fazer uma fritata nesta comédia romântica bem simpática do falecido diretor Roger Michell.





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Brasileiro: Flu é eficiente e derrota Fla por 2 a 0 no Maracanã

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Brasileiro: Flu é eficiente e derrota Fla por 2 a 0 no Maracanã

Agência Brasil

O Fluminense mostrou mais eficiência para derrotar o Flamengo por 2 a 0, na noite desta quinta-feira (17) no estádio do Maracanã, e ganhou força na luta para fugir do Z4 (zona de rebaixamento) da Série A do Campeonato Brasileiro. A Rádio Nacional transmitiu o clássico carioca ao vivo.

Com este resultado, o Tricolor das Laranjeiras chegou à 15ª posição da classificação com 33 pontos. Já o Rubro-Negro da Gávea fica com poucas chances de lutar pelo título após o revés, pois permanece na 4ª posição com 51, a nove do líder Botafogo, que ainda mede forças com o Criciúma nesta rodada.

Apesar de ficar com o triunfo final, a equipe do técnico Mano Menezes não teve uma boa atuação no primeiro tempo, inclusive desperdiçando uma cobrança de pênalti, com Ganso. Porém, após o intervalo, o colombiano Jhon Arias entrou em campo e o Fluminense melhorou muito e construiu a vitória.

Aos 4 minutos Ganso recebeu um lançamento longo e deu um passe genial, de calcanhar, para Kauã Elias, que avançou com liberdade pela direita e cruzou para a área, onde Lima bateu de primeira para abrir o marcador. Dez minutos depois o camisa 10 do Fluminense voltou a brilhar, tabelando com Martinelli, que cruzou rasteiro para Arias, que não teve dificuldades para dar números finais o placar.

Goleada do Timão

Outro time que venceu nesta quinta e que se afastou do Z4 foi o Corinthians, que goleou o Athletico-PR por 5 a 2 em Itaquera para subir para a 16ª posição com 32 pontos. O triunfo do Timão foi construído com gols de Yuri Alberto, Garro, Memphis Depay, Cacá e Matheuzinho, enquanto Erick e Nikão descontaram.





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O assassinato de Yahya Sinwar – podcast | Notícias

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O assassinato de Yahya Sinwar – podcast | Notícias

Presented by Michael Safi with Julian Borger; produced by Sami Kent; executive producers Homa Khaleeli and Elizabeth Cassin

Desde o início da guerra em Gaza, Israel tem caçado um homem em particular – o chefe do Hamas, Yahya Sinwar. Descrito como o mentor do ataque de 7 de Outubro a Israel, acredita-se que ele esteja escondido nas profundezas do subsolo. Houve vislumbres dele desde o início, nos túneis sob Gaza – um dia, uma refém de cerca de 80 anos ficou cara a cara com ele e, em 10 de Outubro, ele apareceu nas imagens de segurança do Hamas – mas nada mais substancial.

Durante um ano, os soldados israelitas usaram drones, radares e tropas terrestres para tentar encontrá-lo, enquanto acima dele, em Gaza, o número de mortos entre os palestinianos cresceu inimaginavelmente no conflito intensificado que ele ajudou a desencadear. Então, finalmente, veio a notícia de que ele havia sido morto.

Juliano Borgereditor de assuntos mundiais do Guardian, explica como Sinwar subiu na hierarquia do Hamas como executor, conhecido pela sua brutalidade contra os palestinos que violaram as regras do grupo. Ele explica como, quando Sinwar foi preso por 22 anos em Israel, ele aproveitou o tempo para aprender hebraico e descobrir o máximo que pôde sobre o país. E Michael Safi ouve como Sinwar planejou mais tarde o 7 de outubro, aparentemente na esperança de que isso levasse a uma guerra regional.

Michael pergunta o que a morte de Sinwar significa para Gaza, o Hamas, Israel e o Médio Oriente em geral. E poderia marcar o início do fim do conflito?



Fotografia: Ibrahim Abu Mustafa/Reuters

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