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EUA: tarifa sobre México e Canadá abre espaço para Brasil – 01/02/2025 – Mercado

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1 mês atrásem
Paulo Ricardo Martins
A decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas sobre Canadá, México e China a partir deste sábado (1º) pode abrir espaço no mercado americano para produtos brasileiros, de acordo com especialistas ouvidos pela Folha. Segundo eles, porém, a medida é preocupante e serve de alerta para uma eventual taxação sobre o Brasil.
Welber Barral, consultor e ex-secretário de Comércio do Brasil, explica que, na teoria, a medida do governo Trump poderia causar o chamado “trade diversion”, um desvio de comércio para outros países onde as tarifas não são aplicadas.
“Isso é comum no comércio internacional e, teoricamente, o Brasil poderia ver o que é vendido principalmente pelo México, mas também pelo Canadá, e tentar entrar no mercado americano”, afirma.
O problema, segundo Barral, é a imprevisibilidade da medida adotada pelos EUA. Ele diz que não há como saber até quando Trump vai manter essas tarifas e se serão aplicadas contra outros países, como o Brasil.
“Esse risco de imprevisibilidade, ainda mais num mercado muito grande como os EUA, que demanda vendas muito grandes, faz com que exportadores brasileiros sejam muito cautelosos antes de tomar uma decisão de uma venda imediata para os EUA”, diz Barral.
Folha Mercado
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Nesta semana, Trump voltou a mencionar o Brasil ao falar de países que “taxam demais”. O republicano ainda incluiu a nação em um grupo dos que “querem mal” aos EUA.
Trump deu a declaração no contexto em que dizia que é preciso taxar produtos estrangeiros para favorecer a produção interna nos Estados Unidos.
No entanto, nem tudo que é consumido no mercado americano é produzido no próprio país, diz Fernanda Brandão, professora de relações internacionais da Mackenzie Rio.
Segundo ela, o cenário abre espaço para os produtos brasileiros, mas também acende um alerta para uma eventual tarifa sobre o país latino-americano.
“Apesar dessa possibilidade de certos setores se beneficiarem, eu acho que é mais um alerta para que o Brasil tenha muito cuidado e observe atentamente as relações diplomáticas. Já ficou muito claro que Trump vai usar as tarifas comerciais como retaliação para qualquer coisa”, afirma Brandão.
De acordo com Pedro Brites, professor da Escola de Relações Internacionais da FGV, os setores brasileiros de petróleo e aço podem ser beneficiados no curto prazo com as tarifas impostas sobre México e Canadá, países que são grande exportadores desses produtos para os EUA.
Nesta quinta-feira (30) Trump disse que decidirá em breve se excluirá as importações de petróleo do Canadá e do México das tarifas comerciais.
Para o presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), José Augusto de Castro, o cenário é preocupante e não necessariamente beneficiará o Brasil. Segundo ele, eventuais tarifas sobre produtos brasileiros manufaturados, que têm mais valor agregado do que commodities, podem elevar ainda mais o custo Brasil.
Por enquanto, três países serão tarifados a partir deste sábado. Canadá e México sofrerão taxação de 25%, e a China, de 10%.
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Carnaval: como transformar sua vida afetiva e sexual – 06/03/2025 – Laura Muller

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6 minutos atrásem
6 de março de 2025
Carnaval passou, “ano começou”. E pode ser um bom momento para olhar para a vida afetiva e sexual e fazer planos que tragam mais prazer, equilíbrio e bem-estar. Pode ser hora também de se encorajar e colocar coisas em prática, como dar aquela reviravolta que você tanto queria. Ou seja, iniciar um novo ciclo. E hoje, aqui na nossa coluna de “início de ano” (de fato), vão algumas dicas para isso.
A primeira delas: de tempos em tempos, é importante a gente fazer uma pausa para se investigar profundamente. Ou seja, para olhar para dentro. Como você se sente? O que percebe de si? O que seu faro, ou sua intuição, diz a respeito de você? Como andam seus pensamentos em relação a como você tem levado sua vida amorosa e sexual?
Avalie isso tudo com calma e sem fugir de ideias que possam ser, digamos, doloridas. Na maioria das vezes, confrontar-se com o que dói pode ser libertador. É a partir desse passo corajoso (o de reconhecer que algo não está bom o suficiente) que a gente começa um processo de transformação.
E o próximo passo, ou a próxima dica, tem a ver justamente com isso: a busca pela mudança, pela transformação. É hora de se perguntar: como eu modifico esse meu caminho? O que eu preciso fazer? Que tipo de ajuda (se necessário) é preciso buscar?
E, ao encontrar as respostas, é hora de se encorajar e agir.
Outra dica: durante todo esse processo de investigação e transformação, é importante ter calma. A gente não muda nada em segundos. E sempre há a questão dos erros e acertos: a gente não acerta tudo de cara, nem erra tudo de cara. A vida é um misto desses altos e baixos.
No campo afetivo e sexual, ir com calma para mudar o que está incomodando é o melhor jeito para lidar com as angústias, os temores, as dificuldades emocionais com os encontros amorosos, o prazer e o orgasmo, além de todas as questões com o funcionamento do corpo.
Mais uma dica: como sempre falo por aqui (mas vale repetir), lembre-se também de que ficar se cobrando uma performance perfeita, seja em qualquer situação, é uma escolha nada acertada.
A cobrança em excesso atrapalha demais o bem-estar, o equilíbrio e os prazeres dos mais variados (de estar a dois, de compartilhar o sexo, de estar consigo, entre outros). Além disso, perfeição não existe! Então não adianta ficar buscando ser perfeito ou perfeita, não é mesmo?
Enfim, reavalie o seu caminho no campo afetivo-sexual para manter o que está satisfatório e se encoraje a transformar o que não lhe agrada. O seu prazer (de vida) agradece!
Bom ano!
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Chloé acompanha o fluxo em Paris, enquanto revela “romântico” boho chic | Semana da moda de Paris

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21 minutos atrásem
6 de março de 2025
Morwenna Ferrier
Poucas tendências foram renomeadas para o mainstream como “boho”.
No entanto, no Chloé Show em Parisno terceiro dia de sua semana de moda, a diretora criativa, Chemena Kamali, dobrou seus esforços para empurrar sua fáceis fria e caixas registradores e fáceis da maneira mais descontraída possível. Ela não se importa com a palavra, mas prefere descrever suas roupas como “românticas”.
Sob o telhado abobadado do clube de tênis de Paris, com Long Blondes Jerry Hall e Georgia podem se divertir na primeira fila, o designer nascido em alemão enviou uma procissão suave de blusas de babados, apartamentos de balé e cintos de logotipo chloé de ouro.
Grandes bolinhos macios vinham carregados de encantos, e as calças eram de pernas largas e baixas. A moda adora jogar uma nova zona erógena no éter até que se grude. No Dries Van Noten, era o ombro esquerdo e, em Chloé, é o diafragma. Como em quase todos os shows até agora, o pêlo falso estava por toda parte. Um pouco Ophelia no riachoum pouco extravagante dos anos 70, era difícil não argumentar que Boho estava de volta. De novo.
Tanto a High Street, onde Marks & Spencer viu um aumento relatado e inconcebível de 9.633% nas pesquisas por “Boho Styles” e na cultura popular, onde Boho é o guarda -roupa não oficial da Dowife Trad, é uma das poucas tendências a pular perfeitamente entre as gerações. Ame ou odeie, em um momento em que a moda é frenética para novas silhuetas, designs subversivos e momentos virais, fazer algo familiar – e fácil de usar – é uma surpresa bem -vinda. Além disso, ele é vendido – no primeiro ano desde que ela ingressou na marca, as vendas anuais aumentaram 26,9%.
Falando nos bastidores após o show, a designer nascida na Alemanha disse que queria ajudar as mulheres a evitar “pensar demais na maneira como se vestem”. Quando uma mulher envelhece, seu guarda -roupa muda, ela disse. Afirmando o óbvio talvez, mas também é verdade no cotidiano: “as mulheres nem sempre são as mesmas, temos humor mudando, e sentimentos e roupas precisam refletir isso”.
A peça de destaque era um vestido deslizante, cortado no viés, que vinha em tons pastel. Na caixa de vestir de algumas das mulheres mais famosas do mundo-Carolyn Bessette-Kennedy usava regularmente Calvin Klein, enquanto uma princesa Diana recém-divorciada apareceu no Met Ball de 1996 usando um vestido de Dior-hoje foi modelado por Alexa Chung. Em Paris, lar do “Cinq à Sept”, os vestidos de deslizamento são mais para o dia a dia. Usando apartamentos e um casaco de pele falsa com o dela, ele conseguiu atacar a linha entre curativo público e privado, enquanto também era um pouco sexy.
Chloé A gravadora foi originalmente fundada em 1952 pelo estilista francês Gaby Aghion porque queria algo fácil de usar (não é possível em Paris dos anos 50). Ela criou uma marca, nomeada em homenagem a um amigo e, por sua vez, criou um arquétipo: a “Chloé Girl”. Sob vários designers, incluindo Phoebe Philo e, mais recentemente, a designer uruguaia Gabriela Hearst, sua identidade mudou dependendo de quem estava desenhando. Mas ela suportou.
Kamali, que trabalhou anteriormente na Chloé com Philo nos anos 2000 e Clare Waight Keller nos anos 2010, tem sido uma revelação na indústria da moda, dando roupas femininas que eles claramente desejavam. Isso tem sido particularmente verdadeiro após a onda de compromissos de designers brancos em roupas femininas.
Se os designers são o rosto de seu rótulo, ou pelo menos sua representação mais visível, correndo para o arco de final de show em calças soltas, um pequeno colete de renda, seus cabelos compridos desgastados, Kamali parecia mais com o protagonista de Chloé.
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A “condenação” de Israel do plano Gaza da Liga Árabe “sem sentido” | Al Jazeera

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26 minutos atrásem
6 de março de 2025
Ori Goldberg descompacta os planos de Gaza de Trump e explica por que a rejeição de Israel à proposta da Liga Árabe tem pouco peso.
Ori Goldberg, um comentarista político, quebra os planos de reconstrução de Gaza de Trump e descompacta por que a condenação de Israel da proposta da Liga Árabe significa pouco.
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