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EUA: Yellen critica Trump sobre tarifas altas – 17/10/2024 – Mercado

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David Lawder

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, dirá nesta quinta-feira (17) que aumentaria as tarifas e isolar a economia norte-americana como proposto por Donald Trump, candidato republicano à presidência, seria “profundamente equivocado”, aumentando os preços para os consumidores e tornando as empresas do país menos competitivas.

Ém discurso que será feito no Conselho de Relações Exteriores em Nova York e teve trechos divulgados nesta manhã, Yellen comentará que os EUA não podem se dar ao luxo de voltar às ações unilaterais do passado para promover seus próprios interesses econômicos e de segurança nacional.

A secretária do Tesouro não citou Trump especificamente, mas se referiu a seus pedidos de aumentos acentuados de tarifas. O ex-presidente propôs aumentar as tarifas para 10% a 20% sobre praticamente todas as importações dos EUA e para pelo menos 60% sobre as importações da China, com ameaças específicas de até 200% sobre empresas individuais, como a John Deere, se elas transferirem parte da produção para o México.

Na terça-feira (15), Trump chamou tarifas de “a palavra mais bonita do mundo”, argumentando que elas estimulariam o crescimento da produção dos EUA.

“(A ideia de) isolar os Estados Unidos com altas tarifas sobre amigos e concorrentes ou para tratar até mesmo nossos aliados mais próximos como parceiros transacionais são profundamente equivocados”, afirmou Yellen nos trechos divulgados pelo Tesouro. “Tarifas abrangentes e não direcionadas aumentariam os preços para as famílias americanas e tornariam nossas empresas menos competitivas.”

Uma abordagem do tipo “seguir sozinha” para a política externa e econômica —como a adotada quando Trump era presidente— tornaria praticamente impossível avançar com os interesses econômicos e de segurança nacional dos EUA hoje, avaliou Yellen, incluindo pressionar a Rússia sobre a guerra com a Ucrânia, melhorar a segurança da cadeia de suprimentos ou abordar as políticas industriais agressivas da China.

Yellen enfatizou a necessidade de criar uma relação econômica mais saudável com a China, mas argumentou contra o corte de laços com Pequim.

“O comércio e os investimentos com a China podem trazer ganhos significativos para as empresas e os trabalhadores norte-americanos e devem ser mantidos”, disse Yellen. “Mas também precisamos ter um relacionamento econômico saudável baseado em condições equitativas.”

Barreiras ao acesso ao mercado na China e práticas comerciais injustas causam desafios para empresas e trabalhadores norte-americanos e para empresas estrangeiras que desejam operar na China, comentou Yellen, acrescentando que essas políticas estão alimentando o excesso de capacidade industrial em setores críticos, ameaçando a viabilidade das empresas norte-americanas e mantendo os produtores estrangeiros dependentes das cadeias de oferta chinesas.

A secretária também defendeu os aumentos acentuados de tarifas do presidente norte-americano, Joe Biden, sobre importações estratégicas chinesas, como veículos elétricos, semicondutores e células solares, acrescentando que os aliados dos EUA estão tomando e considerando medidas semelhantes.

“Esse crescente consenso internacional é uma indicação poderosa para a China de que ela deve mudar suas práticas”, analisou.



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Quem foi São Longuinho e o significado dos três pulinhos – 15/03/2025 – Cotidiano

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Quem foi São Longuinho e o significado dos três pulinhos - 15/03/2025 - Cotidiano

Vitoria Pereira

“São Longuinho, São Longuinho, São Longuinho, se você me ajudar a achar este objeto, eu dou três pulinhos.” Com esse pedido, muitos devotos recorrem ao padroeiro dos objetos perdidos, cuja data de celebração acontece neste sábado (15).

Segundo dados do Google Trends, o interesse dos brasileiros em conhecer a história do santo e os motivos pelos quais ele é invocado para encontrar itens desaparecidos tem crescido nos últimos cinco anos.

Tradicionalmente, ele é identificado como o soldado romano que perfurou Jesus com uma lança durante a crucificação. Por isso, na iconografia, ele é retratado segurando uma lança.

Esse gesto fez jorrar água e sangue de Cristo, e algumas gotas caíram nos olhos de Longuinho. Ele, que sofria de problemas de visão, foi curado. Considerado um milagre, isso o levou a reconhecer Jesus como o filho de Deus e a passar por um processo de conversão ao cristianismo, abandonando o exército.

Dom André Alves, presidente da Academia Brasileira de Hagiologia, especializada no estudo da vida dos santos, diz que o ato é mencionado no Evangelho de João (capítulo 19). No entanto, o nome de Longuinho não é citado diretamente nas Escrituras.

O historiador e professor de ciências da religião da PUC Minas Rodrigo Coppe explica que muitas dessas narrativas vêm do imaginário popular, já que não há documentos originais suficientes para confirmar todos os detalhes.

Apesar das incertezas sobre a vida de São Longuinho, Dom André diz que ele foi canonizado por volta do ano 1.000 pelo Papa Silvestre 2º.

“Toda a documentação e os escritos se perderam, e conta-se que, ao buscar pelos documentos, o pontífice pediu a intercessão de São Longuinho para que o material fosse encontrado. Quando os documentos surgiram, como prova de gratidão, o Papa procedeu com sua canonização”, afirma.

Por isso, além da lança, ele também é representado com uma luminária, simbolizando sua busca por algo perdido.

Sobre a origem dos pulinhos, Gerson Leite de Moraes, doutor em ciências da religião e filosofia, afirma que há diferentes versões, sendo que uma delas está relacionada à dificuldade de locomoção de Longuinho, que era um pouco manco.

“Essa limitação o deixava triste, principalmente ao ver outras pessoas caminhando ou pulando normalmente. Os três pulinhos, então, seriam uma forma de expressar a alegria e a gratidão, simbolizando a superação das dificuldades e deixando São Longuinho feliz”, afirma Gerson.

Outra explicação sugere que, devido à sua baixa estatura, ele teria facilidade em encontrar objetos perdidos em lugares apertados ou sob mesas, tanto antes quanto após sua conversão. Enquanto, outra teoria associa essa habilidade ao tempo em que ele servia na corte romana, onde teria ajudado a encontrar itens perdidos.

Dom André explica que o número três remete à Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), e os três pulinhos seriam uma forma de agradecer a São Longuinho.

No entanto, ele ressalta que essa prática não é uma doutrina oficial da Igreja Católica. Ele sugere que os fiéis também podem expressar sua gratidão de outras formas, como rezar três Pai Nossos.

Essa manifestação de fé pode ser observada em locais como a cidade de Guararema, localizada a 76 km da capital paulista, onde se encontra a igreja Nossa Senhora da Escada.

A igreja se destaca por alegar ser a única a possuir a imagem de São Longuinho. O local foi construído pelos jesuítas em 1652 e tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) na década de 1940.

Após alguns anos, uma escultura de São Longuinho foi descoberta entre os objetos antigos da igreja por Ana Luísa Leme, uma devota fervorosa do santo. Ela se tornou a zeladora do local e colocou a imagem para a veneração dos fiéis, conta o padre João Motta, pároco da igreja.

O padre diz que a devoção a São Longuinho ganhou ainda mais destaque quando a esposa de um homem à beira da morte fez uma promessa ao santo, e ele se recuperou de forma considerada milagrosa pela família.

“Os fiéis [também] recorrem ao santo para interceder por questões de saúde, emprego ou problemas familiares”, afirma o pároco da igreja.

Como forma de agradecimento pela graça recebida, a família passou a organizar uma quermesse anual em Guararema, no mês de março. Neste ano, o evento chega à sua 23ª edição —o evento começou no dia 7 e vai até este domingo (16).



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Netinho de três anos salva a bisavó que caiu e bateu a cabeça; enfrentou escuro

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O Senado aprovou projeto que determina ao SUS garantir a reconstrução dentária de mulheres vítimas de violência doméstica. A iniciativa aguarda sanção do presidente da República. – Foto: Agência Brasil

“Aqui não é notícia quem mata, mas quem salva. Não quem rouba, mas quem é honesto. Não quem agride, mas aquele que faz boas ações. Não noticiamos tragédias, só casos com final feliz. Em vez de preconceito, damos histórias de superação.”

Rinaldo de Oliveira; Fundador do SóNotíciaBoa



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“O que aconteceu com todos os guerreiros da Europa?” »»

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"O que aconteceu com todos os guerreiros da Europa?" »»

Qvai lutar durante nossas próximas guerras? Ou melhor, quem lutará em nosso lugar durante nossas próximas guerras? Esta pergunta, que há muito pairam em nossas cabeças – ignorada, repelida, reprimida – tornou -se irritante desde a traição de Donald Trump. Porque ele não deve permanecer a menor dúvida sobre este ponto: os 47e Presidente dos Estados Unidos da América é um traidor de seus amigos, seus aliados e, acima de tudo, aos valores seculares de sua nação.

Todos os dias, agora, debatemos a necessidade de uma “defesa européia comum”, o aumento de investimentos dedicados a financiar nossos gastos militares e até a possibilidade de implantar nossos soldados ao longo da frente sangrenta que separa os ucranianos e russos. Debatemos obstáculos que impedem a Europa de atingir a autonomia, na ausência de independência impossível, em sua defesa militar contra possíveis e futuras agressões, infelizmente, cada vez mais provável (e já em andamento). Esses obstáculos são numerosos, enormes e diversos: são natureza militar-industrial, econômica, tecnológica e estratégica, mas também, acima de tudo, de natureza política.

Esse debate, por mais necessário que seja, persiste em ignorar a principal deficiência européia quanto à possibilidade de realizar uma guerra defensiva ao todo: a ausência de guerreiros. Como os recentes massacres ucranianos (e do Oriente Médio), infelizmente, tragicamente mostrados, as guerras, incluindo as mais avançadas tecnologicamente, precisam de guerreiros. Nós europeus europeus não o temos, não somos guerreiros, não somos mais.

Não estou me referindo aqui à única escassez de soldados operacionais, por mais grave que seja: a defesa da fronteira ucraniana exigiria a implantação de 200.000 soldados. No entanto, a União Européia só seria capaz de fornecer 60.000 em três rotações de 20.000. Para travar a guerra, mesmo uma única guerra defensiva, é necessário ter armas apropriadas, mas também-e isso é um jovem teimoso, intratável e terrível, os jovens (e mulheres) precisam, empréstimos e inclinados a usá-los. Em outras palavras, os homens resolveram matar e morrer.

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