O Mali O exército, no sábado, disse que prendeu o líder do Estado Islâmico no Grande Saara (EIGS) – uma afiliada do organização terrorista no Região do Sahel.
O exército anunciou que prendeu duas pessoas, Mahamad Ould Erkehile, “também conhecido por Abu Rakia”, e Abu Hash, descrevendo este último como “chefe de primeira ordem”.
O que disseram os militares do Mali?
Um comunicado do Estado-Maior General das Forças Armadas do Mali disse que realizou a operação na sexta-feira, na qual vários combatentes do grupo também foram mortos.
Afirmou ainda ter recuperado material destinado à fabricação de artefatos explosivos improvisados.
O exército do Mali disse que Hash foi responsável pela coordenação das “piores atrocidades” contra civis nas regiões nordeste de Menaka e Gao e pelos ataques contra o exército.
“As principais investigações confirmam que ele colaborou activamente com Abu Huzeifa e Osama Madalo, dois líderes terroristas que foram anteriormente neutralizados”, acrescentou.
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Violência espalhando instabilidade na região
As comunidades no centro e norte do Mali têm enfrentado instabilidade e violência desde que grupos afiliados al-Qaeda e o chamado “Estado Islâmico” começou a lançar ataques em 2012.
A situação de segurança no país tem deteriorou-se significativamente desde que a junta militar assumiu o poder em 2020 e o governo tem lutado para conter a violência.
O Mali é apenas um dos vários estados da África Ocidental que foram alvo de golpes de estado nos últimos anos.
Os militares tomaram o poder nos vizinhos Níger e Burkina Faso em 2023, citando a ameaça representada por grupos islâmicos.
mk/ab (AFP, EFE)