NOSSAS REDES

MUNDO

Exposição de Friends desaponta ao fazer fã pagar por fotos – 22/10/2024 – Ilustrada

PUBLICADO

em

Exposição de Friends desaponta ao fazer fã pagar por fotos - 22/10/2024 - Ilustrada

Guilherme Luis

Não levou mais que cinco minutos dentro da exposição de “Friends”, em Londres, para os visitantes ficarem com cara de poucos amigos. O sofá alaranjado estava ali, no centro de uma grande sala, de frente para a fonte de água, exatamente como na vinheta de abertura da série, pronto para as pessoas se sentarem e tirarem dezenas de fotos, com todo tipo de pose —só que não.

Quase ninguém ali parecia saber que teria de pagar uma quantia extra, fora o ingresso da mostra, se quisesse um registro fotográfico decente, num ângulo aberto, pegando todo o cenário por detrás do estofado que emula aquele em que Ross, Rachel, Monica, Phoebe, Joey e Chandler tanto conversam na série dos anos 1990. No máximo, as pessoas podiam tirar selfies apressadas.

O que deveria ter sido uma abertura épica se tornou embaraçosa. É caro entrar na “The Friends Experience”, afinal —só o ingresso, em Londres, custa no mínimo 20 libras, fora as taxas do site, o que dá cerca de R$ 160 na conversão atual. Para adquirir a foto no sofá, no fim da visita, impressa num imã de geladeira e num chaveiro, é preciso desembolsar mais 12 libras, ou seja, algo perto de R$ 90.

Uma versão dessa mostra estreia em São Paulo no mês que vem, erguida no shopping Cidade São Paulo com tíquetes a partir de R$ 79,80, no caso da entrada inteira. A produção do evento brasileiro diz que fotos com celulares serão permitidas aqui em alguns cenários, e que também haverá serviço profissional de fotografia com custo extra, sem especificar em quais pontos da exposição.

Em Londres a vista dura entre uma e duas horas, a depender do entusiasmo do visitante. No começo há uma sala de espera, onde os alto-falantes tocam aquelas risadas que ressoam no fundo dos episódios de “Friends”.

Os corredores que separam cada cenário são lotados de textos, imagens, retratos, quadros, figurinos e objetos sobre a série. Num aquário de vidro, há, por exemplo, cadernos com os roteiros originais de quatro capítulos, e a alguns metros dali ficam manequins vestidos com figurinos usados pelos atores principais nas gravações.

Isso tudo serve de aquecimento para o primeiro grande cenário da mostra, uma recriação do apartamento onde moram Joey e Chandler, construído nos mínimos detalhes. Estão ali as poltronas marrons, da sala, a cozinha, e a mesa de pebolim, exibidas tantas vezes ao longo das dez temporadas do seriado, que completou 30 anos este ano.

Na sala seguinte, os visitantes passeiam pelo apartamento de Monica e Rachel, também recriado de forma meticulosa. Há a cozinha, a janela por onde as personagens espiam um homem pelado que fica de fora do prédio, além da porta lilás com a moldurinha amarela, onde as pessoas fazem fila para tirar fotos.

A porta ressurge depois na mostra, perto do fim, numa versão maior e mais bem acabada, que abre e fecha, o que rende imagens iguais àquela em que as cabeças dos personagens aparecem espiando por detrás da madeira. Nessa, porém, só dá para tirar fotos pagas, com a câmera do evento.

Esta porta fica na área dedicada a imitar o restaurante Central Perk. Na parte interna é possível ver também uma versão mais tímida do sofá laranja, este sem restrições para fotos, e o cantinho onde Phoebe toca violão.

Do lado de fora, o restaurante funciona de verdade, com mesas e cadeiras como os vistos em cena, onde as pessoas podem parar para fazer um lanche. No cardápio havia cachorro quente, bolo de chocolate, croissant e cheesecake.

Ao redor, as pessoas observam outras réplicas da série, como o táxi de Phoebe e o sofá que Ross compra e tenta arrastar pela escada do prédio —este também um ponto de foto permitido apenas a quem paga.

“The Friends Experience” termina com uma lojinha, com souvenirs como garrafas, meias, camisetas e ursos de pelúcia, o tipo de peça que se encontra fácil em feiras de cultura pop ou em lojas de departamento do Brasil.

É um passeio indispensável para quem viu a série? Não. Espectadores vão se alegrar de ver de perto aquilo que viram e reviram à exaustão pela TV, é claro, mas a mostra termina como mais um passeio de fim de semana, sem conseguir emular aquele sentimento de camaradagem que marca a relação entre o sexteto de “Friends” e seus fãs.



Leia Mais: Folha

Advertisement
Comentários

Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48

You must be logged in to post a comment Login

Comente aqui

MUNDO

Negócio submarino da Índia-Alemanha: O que está em jogo para a Rússia?

PUBLICADO

em

Negócio submarino da Índia-Alemanha: O que está em jogo para a Rússia?

O Thyssenkrupp da Alemanha construirá seis submarinos para a Marinha Indiana, juntamente com seu parceiro indiano. No entanto, o acordo não é necessariamente um sinal de que Nova Délhi encerrará sua dependência do setor de defesa da Rússia.



Leia Mais: Dw

Continue lendo

MUNDO

Smartphones chineses invadem mercado brasileiro – 04/02/2025 – Mercado

PUBLICADO

em

Smartphones chineses invadem mercado brasileiro - 04/02/2025 - Mercado

Paulo Passos, Gustavo Soares

Ávidas por um dos maiores mercados de smartphones do mundo, as fabricantes chinesas desembarcam de vez no Brasil. Das 5 principais marcas do país asiático, 3 montaram operação comercial aqui e uma tem previsão de chegada nos próximos meses.

A mais recente estreante foi a Honor, antiga subsidiária da Huawei, que lançou seus produtos no final de janeiro. Ela se junta à Oppo, que chegou em 2022, e à Xiaomi, cuja operação se iniciou em 2015, foi desativada, e retornou de vez em 2019.

A próxima na lista será a Vivo, não a operadora, mas a fabricante de smartphones, que deve lançar seus aparelhos no país também neste ano. Dona de cerca de 17% do gigante mercado chinês, ela estuda há pelo menos quatro anos a chegada ao Brasil. O desembarque foi adiado, entre outros motivos, por causa da disputa pelo uso da marca com a operadora de mesmo nome.

A Vivo chinesa se internacionalizou nos últimos anos com alto investimento, que incluiu o patrocínio às Copas do Mundo de 2018 e 2022, e das Eurocopas de 2020 e 2024.

A Folha apurou que a fabricante tentou um acordo com a operadora de mesmo nome para conseguir registrar a sua marca global no país, mas não obteve um aceno positivo. Questionada pela reportagem, a Telefónica informou que “a empresa de telecomunicações Vivo é a marca do Grupo Telefónica no Brasil e única detentora dos direitos de uso comerciais no país”.

Por isso, a empresa chinesa lançará seus aparelhos com outro nome. Uma alternativa é usar Jovi, uma das linhas de produtos da empresa. Além dessa, a companhia registrou no Inpi, órgão do governo federal para registro de propriedade intelectual, as marcas iQOO e Nex, que batizam outras linhas de telefones do grupo.

Das principais marcas chinesas, só a Huawei ainda não comercializa seus celulares no país. O grupo disse à Folha estar “avaliando a questão”. Por enquanto, vende no país smartwatches, fones de ouvido e roteadores.

Na disputa pelo mercado local, os chineses têm planos de fabricar no Brasil. É o caso da Oppo, que anunciou parceria com a Multi em 2024. Já a Positivo fechou um acordo em 2021 para produzir a linha Infinix, da marca Transsion, também da China e maior vendedora de smartphones na África.

A Xiaomi, por enquanto, só importa e distribui os aparelhos por meio da distribuidora DL, embora tenha sinalizado o interesse de produzir no país. A Honor informou que, por enquanto, só trabalhará com importados.

“O movimento costuma ser o de chegar, testar o tamanho do mercado e depois, se for interessante, fabricar localmente”, afirma o consultor e especialista em tecnologia In Hsieh.

Segundo a plataforma de dados Statista, o mercado brasileiro está entre os cinco maiores do mundo. É também um dos mais concentrados, com quatro empresas dominando as vendas —Samsung (cerca de 38%), Motorola (23,6%), Xiaomi (19,2%) e Apple (10%), segundo informações da StatCounter.

No mundo, segundo dados da IDC (International Data Group), que analisa mercados de tecnologia e telecomunicações, as líderes globais em vendas no quarto trimestre de 2024 foram Apple (23,2%), Samsung (15,6%), Xiaomi (12,9%), Transsion (8,2%) e Vivo (8,2%).

Na China, exista uma grande disputa pela liderança nas vendas, com divisão equilibrada entre Apple (17,4%), Vivo (17,2%), Huawei (16,2%), Xiaomi (16%), Honor (13,7%) e Oppo (13,7%).

Há uma tendência dessas empresas tentarem replicar em outros mercados essa competição acirrada, analisa Daniel Lau, executivo especializado em China e conselheiro de empresas do país. “Há pelo menos cinco anos, as principais fabricantes têm aumentado a presença na América Latina”, relata.

A Xiaomi e a Oppo são conhecidas no mercado brasileiro por modelos de entrada, menos potentes e mais acessíveis, embora a primeira tenha arriscado mais com alguns lançamentos recentes, como o Xiaomi 14T, que compete com a linha Galaxy S da Samsung.

Já a Honor veio com uma proposta entre o intermediário e o premium. Lançou o topo de linha Magic6 Lite e o dobrável ultrafino Magic V3. A Vivo é conhecida por oferecer dispositivos sofisticados.

“As marcas chinesas têm preço acessíveis e produtos de tecnologia muito avançada, com alto acabamento, design e câmera potente”, afirma In Hsieh.

A primeira das grandes fabricantes a montar operação comercial no Brasil foi a Xiaomi, em 2015. Associada à B2W Digital, que fazia parte do grupo da Lojas Americanas, ela ficou pouco mais de um ano no país, e só voltou em 2019.

A entrada de concorrentes irá beneficiar o consumidor final, segundo Luciano Barbosa, head de operações da DL, responsável pela Xiaomi no Brasil. “Chegar é uma coisa, mas entender o Brasil é completamente diferente. Este ano e 2026 serão muito importantes para validar a estratégia de cada uma dessas marcas no país”, disse.

O responsável pela operação da Honor no Brasil, Eduardo Garcia, afirma que o mercado local é concentrado, com quase 80% das vendas concentradas em dois fabricantes. Ele vê espaço para novas marcas competirem.

“Vai ficar mais parecido com o resto do mundo”, analisa. “Lá fora, na Europa, Ásia e outras regiões, cada um tem 20%, 21%”.



Leia Mais: Folha

Continue lendo

MUNDO

Catadora conta como pegou uma bactéria no estômago de tanto comer lixo em vídeo emocionante; ‘Me ajudem’

PUBLICADO

em

O casal Mayara e Erik adota três crianças, os irmãos Brenda, Reinaldo e Miguel. A emoção tomou conta do primeiro encontro registrado em vídeo. - Foto: @mayaracoraci

Imagina ter que escolher entre passar fome ou comer restos de lixo. Essa é a realidade cruel de Aurinha, uma catadora de materiais recicláveis que luta pela vida após contrair uma bactéria grave no estômago.

Aurinha vive e trabalha há 20 anos no lixão de São João do Amanari, em Maracanaú (CE). A exposição constante a condições insalubres custou caro: ela adoeceu gravemente. Há pouco mais de um ano, começaram as dores fortes e enjôos frequentes. O diagnóstico foi devastador: H-pylori grau 3, o mais severo, com risco de evoluir para um câncer se não for tratado rapidamente.

Sem condições de pagar pelo tratamento, Aurinha parou de trabalhar por ordem médica e agora enfrenta o medo da fome e da falta de um lar. Foi aberta uma vaquinha para ajudá-la a ter mais esperança. “Só vocês podem salvar a minha vida agora”, contou emocionada, em entrevista exclusiva ao Sò Notícia Boa.

Batalha pela vida

Aurinha precisa de medicamentos e exames urgentes para combater a doença. O problema é que o remédio necessário custa R$ 300 por caixa e não está disponível no SUS.

Sem renda, ela também perdeu a casa simples onde morava e hoje vive de favor com outra família do lixão.

A doença avança rápido, e cada dia sem tratamento aumenta o risco de complicações graves.

Leia mais notícia boa:

Como você pode ajudar

Aurinha precisa de apoio financeiro para comprar medicamentos, fazer exames e, quem sabe, recuperar um pouco da dignidade perdida com a doença. Qualquer quantia faz a diferença.

Todo o valor será utilizado para o tratamento. A história chegou até o Sò Vaquinha Boa pela Cristina Silva, do projeto Semeando Amor, que vai ajudar a administrar as doações.

Doe pela chave Pix: ajuda-aurinha@sovaquinhaboa.com.br

Ou doe por cartão de crédito diretamente no site do Só Vaquinha Boa, clicando aqui.

Todas as doações são seguras e verificadas. Sua ajuda pode salvar uma vida!



Leia Mais: Só Notícias Boas

Continue lendo

MAIS LIDAS