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Fies 2025 terá 50% das vagas destinadas a estudantes de baixa renda
Com o lançamento do Fies Social, em 2025, metade das vagas estarão reservadas para estudantes de baixa renda. São candidatos em situação de vulnerabilidade econômica, devidamente inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e com renda familiar per capita de até meio salário mínimo.
O Ministério da Educação (MEC) informou que vai disponibilizar 112.168 novas vagas para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ao longo do ano.
Os processos seletivos serão divididos em duas etapas: 67.301 vagas para o primeiro semestre e 44.867 para o segundo semestre.
Fies Social
A nova modalidade permite financiamento de até 100% dos encargos educacionais e ainda reserva cotas para pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência.
Apenas no primeiro semestre de 2024, 39.419 estudantes migraram do Fies para o Fies Social.
O Comitê Gestor do Fies é formado por representantes de vários setores do governo. A ideia é formular políticas de financiamento estudantil, definir critérios de oferta de vagas e supervisionar a execução do Fies, assegurando inclusão e desenvolvimento educacional.
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Inclusão social
A presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Pacobahyba, destacou que a medida terá impactos sociais.
“O Fies é uma ferramenta transformadora, que promove a inclusão educacional e abre portas para o futuro de milhares de jovens”, disse a presidente.
Para Fernanda Pacobahyba, as oportunidades para os jovens serão efetivamente ampliadas no acesso ao ensino superior de qualidade.
Longa história
Criado em 2001, o Fundo de Financiamento Estudantil é um programa que oferece financiamento para estudantes de cursos de graduação em instituições de educação superior privadas.
Desde 2018, o Fies possibilita juros zero para quem mais precisa e uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.
Para Fies Social em 2025, estão garantidas 50% das 112 mil vagas para estudantes de baixa renda, é necessário cumprir critérios, como renda familiar per capita de até meio salário mínimo. Foto: Gov.br
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Existem coincidências que parecem saídas de um filme. Uma família, já com os filhos adultos, muda a vida por completo com a chegada inesperada de uma criança: o Victor, de 1 ano, que estava perdido pelas ruas de São Paulo. Mas a história é bem mais complexa do que parece.
Sueli Lima de Paula, 51 anos, e Vanderval Santana de Paula, 54, de São Carlos (SP), souberam da existência do bebê porque ele é sobrinho deles. Victor é filho do irmão de Vanderval, dependente químico, que teve a criança com uma mulher também usuária de drogas.
O casal deixou o filho em São Paulo aos cuidados de alguém, e o bebê acabou nas ruas. Antes de morrer, o irmão de Vanderval o acompanhou, junto com Sueli, nas buscas pela criança. Os três procuraram da Praça da Sé à Avenida Paulista. Embora pareça impossível, eles encontraram Victor. “Ele é a cara do meu irmão”, observa, emocionado, Vanderval.
Amor à primeira vista
Sueli e Vanderval disseram que jamais pensaram em adotar uma criança, mas, com Victor, foi diferente. Foi “amor à primeira vista”. Após localizarem a criança, eles seguiram à risca o que determina a lei: comunicaram o Conselho Tutelar, deixaram-no lá e aguardaram.
“O Conselho Tutelar entregou o Victor para a gente. Ele me abraçou e deitou no meu ombro imediatamente, e só selou de vez aquele sentimento, né? Meu filho, daqui ninguém mais te tira”, disse Sueli.
Mais uma coincidência para essa família: o dia em que o bebê foi entregue a Sueli e Vanderval, 1º de agosto de 2022, era o aniversário dele. Um presente e tanto. “Foi uma mistura de sentimentos, né? Bem no dia do aniversário”, relembrou o pai.
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Alegria de casa
Sueli e Vanderval são pais de Larissa, de 26 anos, e Matheus, de 22, que adoraram a chegada do caçulinha. A vida de todos dessa família agora gira em torno do pequeno Victor: as viagens e os passeios são planejados para agradá-lo.
“O Victor veio para dar um chacoalhão na gente e falar: ‘Pera aí, ó, não é para ficar parado, sentado no sofá, não’. Agora a gente quer viver mais a vida, ter saúde, né?”, resumiu Sueli.
Religiosa, a mãe está convencida de que o bebê é um presente dos céus para todos. “Só consigo ver a mão de Deus e todo o cuidado de Deus com a vida do Victor e com a nossa vida também. Talvez ele só tenha vindo de uma forma diferente, mas foi a forma que ele encontrou para ter o pai e a mãe dele”, refletiu.
A vida da família da Sueli muda por completo com a chegada dessa criança, o Victor, o centro das atenções e do carinho. Foto: Arquivo Pessoal/G1
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