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Foz do Amazonas: Petrobras já treina resgate de animais – 08/02/2025 – Ambiente

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Foz do Amazonas: Petrobras já treina resgate de animais - 08/02/2025 - Ambiente

Vinicius Sassine

A Petrobras já faz treinamentos em campo na região de Oiapoque (AP), no extremo norte do país, em que técnicos são preparados para resgate e transporte de animais que possam ser atingidos por óleo em eventual acidente na prospecção de petróleo no chamado bloco 59, na margem equatorial brasileira.

Os treinamentos incluem exercícios práticos para locomoção por áreas de lama, numa região altamente sensível em termos de biodiversidade, regida por um ciclo de marés e constituída predominantemente por mangues, de difícil acesso. Exercícios do tipo foram feitos nesta semana, com o uso de tapetes flutuantes que permitem acesso a áreas enlameadas.

As ações da estatal na região ocorrem antes da concessão da licença ambiental para a perfuração do poço na bacia Foz do Amazonas, que fica a 160 km da costa brasileira no Amapá.

O presidente Lula (PT) pressiona para que a licença seja concedida e passou a intensificar os discursos a favor do empreendimento. Vão na mesma linha o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo Lula no Congresso.

A expectativa de que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) vai expedir a licença, diante do avanço do processo do licenciamento, gerou uma movimentação de diferentes atores do empreendimento em Oiapoque, além de um avanço de fluxos migratórios e ocupações de casas em áreas verdes da cidade.

Além do treinamento de resgate, já foram levados para os rios em Oiapoque embarcações adaptadas para a coleta de animais que venham a ser impactados por óleo, em caso de vazamento na plataforma.

Também está sendo costurado um acordo para que embarcações maiores, dentro do plano de proteção à fauna, fiquem ancoradas em dependências do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

Em nota, o Ibama disse que as lanchas de atendimento a fauna oleada foram apresentadas como parte da estrutura de resposta a emergências e estão em análise pela equipe técnica. Sobre incursões de equipes da Petrobras na região, o órgão ambiental afirmou que não acompanha “atividades paralelas do empreendedor”.

A estatal, também em nota, disse que a unidade de acolhimento de animais em Oiapoque funcionará em “sinergia” com o centro de despetrolização de fauna em Belém. “Ao todo, serão mais de cem profissionais dedicados à proteção animal.”

A Petrobras afirmou estar otimista quanto à licença para perfuração em águas profundas no Amapá. “Será possível realizar a avaliação pré-operacional e em breve obter a licença.”

Na região de Oiapoque está o Parque Nacional do Cabo Orange, o ponto extremo do Amapá que invade o oceano Atlântico. O parque, administrado pelo ICMBio, se estende por 590 km de litoral. É um gigante berçário de peixes, uma área de mangue e floresta que garante a sobrevivência de milhares de pescadores.

A unidade está no ponto de contato entre o rio Oiapoque e o oceano. Pode ser considerada como a porção de terra mais próxima do bloco que a Petrobras pretende perfurar.

Além da presença dos barcos, a Petrobras constrói uma unidade de estabilização e despetrolização de animais em Oiapoque, na BR-156. A licença para a construção da unidade foi concedida em dezembro pela Secretaria do Meio Ambiente do governo do Amapá.

As obras estão em ritmo acelerado, segundo profissionais que atuam na região, e a previsão da estatal é que seja concluída neste semestre.

Esse entreposto para animais impactados por óleo, em caso de acidente, terá capacidade para atender aves, répteis e mamíferos marinhos, como cetáceos de até três metros e peixes-boi, segundo a Petrobras.

“Após sua conclusão e operacionalização, [o centro de atendimento] passará por vistoria pelo Ibama, como parte da avaliação da estrutura de resposta a emergências para a atividade”, afirmou o órgão ambiental do governo federal.

Os treinamentos já em curso, as embarcações e a construção do centro de reabilitação de animais estão a cargo de uma empresa contratada pela Petrobras, a Mineral Engenharia e Meio Ambiente. O empreendimento foi contratado para executar o plano de proteção à fauna, cobrado pelo Ibama no curso do licenciamento.

Técnicos da Petrobras também fazem visitas frequentes à região. Na última visita feita, percorreram áreas do entorno do Parque do Cabo Orange e fizeram fotos.

“Em todas as áreas em que atua, a companhia desenvolve ações de reconhecimento de campo, treinamentos e iniciativas de comunicação, com o objetivo de desenvolver suas operações de forma segura e ambientalmente responsável, com respeito às pessoas e às comunidades locais”, disse a estatal.

Toda a movimentação na cidade, antes mesmo da licença, tem um efeito no boca a boca sobre oportunidades de emprego na região, embora não exista nada certo sobre o que vai ocorrer.

O que já é concreto é a intensificação de fluxos migratórios para Oiapoque. São pessoas de diferentes partes do país, especialmente de outros lugares da região Norte, que se mudam para a cidade na expectativa de alguma oportunidade.

A Folha esteve na região em julho de 2024 —ocasião em que a reportagem percorreu as bordas do Cabo Orange e comunidades indígenas dispostas em rios distintos do rio Oiapoque— e constatou que, no ambiente urbano, ocupações aumentaram exponencialmente, ao longo de estradas que levam ao aeroporto da cidade.

As principais ocupações naquele momento eram a Areia Branca e a Nova Conquista. Agora existem outras ocupações em expansão, que avançam por áreas de floresta e que se conectam com bairros já existentes, segundo profissionais que acompanham as movimentações em Oiapoque decorrentes do petróleo. São os casos de Belo Monte e Novo Canaã, segundo esses profissionais ouvidos pela reportagem.

“Os estudos apresentados pela Petrobras ao Ibama não previram esse tipo de impacto”, disse o órgão. “A gestão territorial e de ocupação do uso do solo não é de competência do licenciamento ambiental da atividade em questão. Cabe ao município e ao estado a atribuição de fiscalizar eventuais ocupações irregulares em curso no seu território.”

Fora da cidade, lideranças indígenas da região dizem que existe uma pressão da Petrobras para que o empreendimento seja aceito pelas comunidades.

Os ciclos das marés influenciam a vida de boa parte dos 12 mil indígenas, de quatro etnias, que vivem em três territórios demarcados na região de Oiapoque. Esses indígenas foram ignorados pela estatal e não houve um processo de consulta às comunidades —são 66 aldeias ao todo.

As modelagens feitas pela Petrobras sustentam que, em caso de vazamentos, o óleo não tocaria a costa brasileira —isso poderia ocorrer com a costa de oito países e dois territórios da França, vizinhos do Brasil e no Caribe, conforme essas modelagens.

No plano de monitoramento e resgate de animais que a Petrobras apresentou ao Ibama, em novembro, a estatal afirma: “Conservadoramente e em função da sensibilidade ecológica do Parque Nacional do Cabo Orange, ações de monitoramento costeiro são também previstas em sua fração norte, próximo à foz do rio Oiapoque, em Oiapoque (AP)”.

Um helicóptero ficaria disponível para emergências. A estrutura de resposta, em caso de derramamento de óleo, “definirá a alocação das aeronaves, de acordo com a demanda apresentada no cenário acidental”.

A definição de um plano para fauna oleada em casos de acidentes, com estruturas em Oiapoque, não somente em Belém, foi uma exigência técnica do Ibama. Com a adoção das medidas, a Petrobras espera que o órgão ambiental conceda a licença.

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, encaminhou o material apresentado pela estatal para análise dos técnicos, num despacho em 18 de dezembro.

No último dia 21, a Petrobras apresentou mais informações sobre o plano, e disse aguardar o aval do Ibama para que “possamos iniciar a preparação da sonda”.



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Roman Krznaric: Protesto é essencial contra crise do clima – 08/02/2025 – Ambiente

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Roman Krznaric: Protesto é essencial contra crise do clima - 08/02/2025 - Ambiente

Cristiane Fontes

De quadros de Van Gogh à lápide de Charles Darwin, ativistas do grupo Just Stop Oil têm usado táticas polêmicas e espaços inusitados no Reino Unido para protestar contra a inação de políticos e empresas diante da crise climática.

No ano passado, 16 ativistas do Just Stop Oil foram condenados a um total de 41 anos de prisão por ações de desobediência civil relacionadas ao bloqueio de infraestruturas petrolíferas e de estradas, entre outros protestos —as penas mais longas da história do Reino Unido por um protesto pacífico.

Na semana passada, centenas de manifestantes bloquearam as ruas em frente ao tribunal em Londres onde acontece o julgamento do recurso para a redução das penas, chamando os ativistas de “prisioneiros políticos” e denunciando o que entendem como “corrupção da democracia e do Estado de Direito”.

É desses protestos disruptivos que respostas contundentes à crise climática podem ser impulsionadas, defende o filósofo Roman Krznaric, australiano radicado na Inglaterra.

“Passei a maior parte da minha vida em bibliotecas, lendo e escrevendo livros. No entanto, devido ao que aprendi, acabei participando de protestos com minha filha adolescente, bloqueando vias em Londres, em frente ao Parlamento”, conta ele, que veio ao Brasil no final de 2024 para lançar o livro “História para o Amanhã: Inspirações do Passado para o Futuro da Humanidade” (Difel).

Na obra, os movimentos pelo fim dos combustíveis fósseis que foram para as ruas nos últimos anos, enquanto a Terra registra recordes de calor, são descritos como uma das cinco razões para a esperança radical.

Não à toa Krznaric enviou recentemente uma cópia do seu novo livro para Roger Hallam, cofundador do grupo Extinction Rebellion, pioneiro nos protestos climáticos no Reino Unido e um dos cinco ativistas a receber, em julho passado, a pena mais longa na história do país pela promoção de ações não violentas.

“Quando percebi que meus filhos poderiam estar vivos em 2100, pensei: ‘esse futuro não é ficção científica, é o futuro deles’. Não importa onde você esteja no espectro político —à esquerda, à direita, no centro, verde ou não verde— todos temos jovens em nossas vidas que serão os cidadãos do amanhã. Como podemos ser bons ancestrais para eles? Essa é a pergunta que me faço todas as manhãs”, diz, evocando o título de um dos seus best-sellers, “Como Ser um Bom Ancestral” (Zahar).

Durante encontros com filantropos, Krznaric tem defendido a necessidade de que apoiem movimentos disruptivos, citando o exemplo de Adam McKay, diretor do filme “Não Olhe para Cima” (2021), um dos financiadores de grupos como o Just Stop Oil.

Em entrevista à Folha, o cofundador da The School of Life, escola voltada ao desenvolvimento de inteligência emocional, discorre ainda sobre a importância de assembleias cidadãs e legislações pelo bem-estar das futuras gerações.

Quais são os melhores exemplos da história para inspirar a ação climática?

O que realmente me chamou a atenção ao escrever este livro é que, na verdade, os movimentos disruptivos são absolutamente fundamentais para colocar uma crise na agenda política e mudar o que é considerado normal ou possível.

Se olharmos para o movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos, não foi apenas o movimento em torno de Martin Luther King Jr., os protestos, as greves, mas o Malcolm X e os Panteras Negras que assustaram e moveram o “establishment” político.

Precisamos dos aliados tradicionais como o [grupo ambientalista] Friends of the Earth ou outros fazendo o trabalho de “advocacy” junto aos políticos, mas não consigo ver como podemos fazer isso com rapidez sem os movimentos radicais como Ende Gelände, da Alemanha, ou Just Stop Oil e Extinction Rebellion, do Reino Unido.

O senhor frequentemente enfatiza que o curto-prazismo é uma limitação para a construção de sociedades resilientes. Quais são os esforços mais significativos para institucionalizar a tomada de decisões a longo prazo?

A lei mais importante que conheço é de Bem-Estar das Gerações Futuras, de 2015, do País de Gales. Para a implementação desta lei, existe um comissário que analisa e avalia o impacto das políticas públicas 30 anos à frente, de todas as áreas. Esse trabalho envolve também os diferentes departamentos, agências e gabinetes governamentais, que têm de preparar relatórios anuais sobre os seus impactos nas gerações futuras.

Durante a Cúpula do Futuro, realizada em setembro do ano passado, o secretário-geral da ONU [António Guterres] anunciou que haverá um comissário internacional para as gerações futuras.

No Canadá, quando o governo publica o seu orçamento, precisa considerar o impacto das suas escolhas às diferentes gerações. Há também esforços no campo dos direitos constitucionais e legais, como nos Estados Unidos, onde está em curso uma campanha pelo direito a uma atmosfera saudável para as gerações atuais e futuras, com uma vitória importante no estado de Montana recentemente.

Como mobilizar as pessoas para imaginar futuros melhores e redesenhar nossa democracia em tempos de crescimento do autoritarismo e de “podridão cerebral” [sensação causada pela sobrecarga digital, eleita a palavra do ano de 2024 pelo dicionário Oxford]?

Você pode ter todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do mundo, mas, se o seu sistema político ainda estiver preso a ciclos de curto prazo, não iremos longe.

Além disso, nenhum país está fazendo o que precisamos, na velocidade e escala necessárias, para um planeta com aquecimento abaixo de 1,5°C. E as nossas democracias estão falhando com as pessoas de outras formas, não assegurando direitos básicos como habitação, cuidados de saúde ou empregos estáveis.

Por isso, o declínio sistemático da confiança nos partidos políticos e em instituições democráticas nos últimos 30 anos é, em parte, o porquê da ascensão da extrema direita.

É importante envolver as pessoas, dar a elas participação, pertencimento, agenciamento. As assembleias cidadãs, ao selecionarem pessoas de forma aleatória e assegurarem a diversidade social, étnica, etária e de gênero, têm sido uma das transformações mais significativas na democracia.

Nos últimos anos, tivemos centenas de assembleias de cidadãos em toda a Europa, e Bruxelas agora conta com uma assembleia permanente de cidadãos sobre o clima.

No seu livro, o senhor menciona um evento no qual um executivo da Shell discorre sobre a necessidade da produção de petróleo e gás para financiar a transição energética. Estamos vendo algo semelhante aqui no Brasil, com a Petrobras defendendo ampliar a exploração de petróleo nos próximos anos. O que teria a nos dizer sobre isso?

Entendo que, por causa das desigualdades e outros problemas, países como o Brasil se preocupem em gerar renda para investir em educação e em outras áreas. Mas, nos últimos 25 anos, 40% do crescimento do PIB global foi concentrado no 1% mais rico da população, enquanto 50% das pessoas na base ficaram com apenas 2% desse crescimento.

O petróleo e o gás foram fantásticos no século 20, mas sabemos demais sobre seus impactos e como já estão a e irão prejudicar as pessoas. Não há outras formas de tirar as pessoas da pobreza, como a redistribuição da riqueza, por exemplo?

Por que, na sua opinião, o movimento ecológico não está levando suficientemente em conta os riscos da inteligência artificial?

Acho que a razão pela qual ela é tão importante é porque a IA é o que você poderia chamar de “omnimodal”. Essa é uma expressão que peguei emprestado do brilhante pensador Daniel Schmachtenberger: um tipo de tecnologia que pode ser anexada a outras.

Você pode usar inteligência artificial para encontrar curas para o câncer. Você pode usá-la para fazer melhores previsões meteorológicas e evitar perdas da produção agrícola. Ela pode ser utilizada para encontrar mais petróleo onde nunca pensaram existir.

Muitas pessoas dizem que podemos adotar a inteligência artificial para o bem, mas ela também será adotada como um acelerador dos nossos problemas.

O segundo motivo é um pouco mais difícil de elaborar. Devido ao potencial de disseminação de informações falsas, sistemas globais de IA em grande escala têm o potencial de promover o colapso da realidade. Essa cultura de hiperdesinformação, que está chegando como um trem, me preocupa muito, especialmente pelo impacto que terá na forma como os movimentos se mobilizam e se comunicam.

Poderia contar um pouco sobre o projeto que pretende apresentar na COP30?

Em 2015, cofundei um museu chamado Museu da Empatia, onde as pessoas podem literalmente calçar os sapatos de outra pessoa, como o de um ativista ecológico, de um monge budista ou de uma criança de uma favela.

Estamos trabalhando com uma organização brasileira chamada Intermuseus, e o nosso plano é coletar sapatos e histórias da Amazônia, para que os delegados na COP30 possam se colocar no lugar e ouvir as histórias dessas pessoas.

Acho que precisamos dessa experiência visceral incorporada à conferência, sermos lembrados que existem pessoas no centro desses problemas. Honrá-las e ouvir suas vozes.

Alguns cientistas e parte da sociedade civil têm criticado os fracassos das conferências do clima. Qual a sua opinião sobre isso? Existem caminhos ou alternativas a esses encontros internacionais?

As pessoas envolvidas com as COPs se concentram em detalhes e dizem: “Pelo menos agora temos uma redação que menciona os combustíveis fósseis”. Uma loucura. Por que não se fala em reduzir a produção de combustíveis fósseis e em estabelecer metas vinculativas?

Não estou dizendo que deveriam parar, porque, de alguma forma, mudam a conversa. Provavelmente, o que precisa acontecer são acordos bilaterais entre grandes potências, como a China, a Índia, o Brasil e a União Europeia. Se conseguirmos alguns acordos bilaterais, talvez outros os sigam.

Ao mesmo tempo, precisamos trabalhar a nível municipal, com a descentralização da tomada de decisão. Minha esperança está nas biorregiões. Quase como um retorno ao modelo de cidade-Estado renascentista, como Florença ou Veneza na Renascença, uma cidade-Estado que produza sua comida em sua própria região, busque sua autossuficiência.

E seguir com as lutas pelos direitos das gerações futuras, a campanha em curso pelo reconhecimento do ecocídio, com o fomento a novos modelos econômicos, com trabalho em escolas.

Muitos pequenos barcos navegando rumo a um futuro onde, apesar de termos visões possivelmente diferentes, sabemos para onde devemos ir, para permanecermos dentro dos limites do único planeta que sabemos que sustenta a vida.


RAIO-X | ROMAN KRZNARIC, 54

Sydney, 1970

Doutor em sociologia política, é pesquisador sênior no Centro de Eudaimonia e Florescimento Humano da Universidade de Oxford. É fundador do primeiro Museu da Empatia do mundo e cofundador da The School of Life. Antes de “História para o Amanhã”, escreveu “O Poder da Empatia” e “Carpe Diem: Resgatando a Arte de Aproveitar a Vida”, entre outros livros. Suas obras já saíram em mais de 25 idiomas.



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Uma criança de 11 anos encontrada morta em uma madeira depois de desaparecer no final de sua faculdade em Essonne, uma investigação aberta para assassinato

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Uma criança de 11 anos encontrada morta em uma madeira depois de desaparecer no final de sua faculdade em Essonne, uma investigação aberta para assassinato

Uma criança de 11 anos foi encontrada morta na noite de sexta-feira, 7 de fevereiro a sábado, 8 de fevereiro em uma madeira, depois de desaparecer na saída de sua faculdade em Epinay-sur-Morge (Essonne). Foi aberta uma investigação de assassinato em menor, o promotor público de Evry, Grégoire Dulin.

Atualmente, duas pessoas estão sob custódia policial e os cheques estão em andamento para descobrir se estão envolvidos de fato, disse a mesma fonte.

Depois de pesquisar durante a noite, o adolescente foi encontrado “Em uma madeira” Às 2:30 da manhã, disse o promotor, acrescentando que uma investigação para “mineiro de 15 anos” foi aberta e confiada à polícia judicial de Versalhes.

A polícia foi avisada por volta das 15h30. “Uma investigação de desaparecimento perturbadora” foi aberto pela primeira vez, disse o promotor.

Dirigido para o Boisé des Templiers Park, perto da faculdade, pelos primeiros elementos da investigação, a pesquisa continuou à noite, em particular por helicóptero e drone. Uma autópsia está programada para a tarde de sábado no Instituto Médico Corbeil-Essonnes.

O mundo com AFP



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Leyton Orient v Manchester City: FA Cup quarta rodada – ao vivo | FA Cup

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Leyton Orient v Manchester City: FA Cup quarta rodada - ao vivo | FA Cup

Rob Smyth

Eventos -chave

A última vez que essas equipes se encontraram foi um empate por 2-2 no segundo nível em maio de 1966. O Orient foi rebaixado naquele ano; O City foi promovido seria campeão da Inglaterra dois anos depois. O último confronto da FA Cup foi de 99 anos nas quartas de final. Foi um assunto unilateral.

Notícias da equipe

Richie Wellens faz quatro mudanças no lado do Oriente que perderam em casa para Stockport há uma semana. Tom JamesAssim, Jack SimpsonAssim, Dialan Jaiyesimi e Sonny PerkinS substituir Brandon Cooper, Darren Pratley, Azeem Abdulai e Dilan Markanday.

Com o Real Madrid esperando na terça -feira, Pep Guardiola fez nove mudanças na derrota no Arsenal. Os sobreviventes são Stefan Ortega e Omar Marmoush. As novas contratações Vitor Reis e Nico Gonzalez Faça a estréia da cidade.

Leyton Orient (possível 4-2-3-1) Keeley; James, Simpson, Happe, Currie; Galbraith, Brown; Perkins, Donley, Jaiyesimi; Kelman.
Substitutos: Phillips, Sweeney, Cooper, Agyei, Ball, Pratley, Obiero, Carter, Markanday.

Manchester City (possível 4-1-4-1) Orth, Lewis, Reiz, Dias, O’Reilly, Conszalez; Savino e Mosquito, Gundogan, ótimo; Marmoush.
Substitutos: Carson, Stones, De Bruyne, Bernardo, Akanji, Nunes, Khusanov, Foden, Mubama.

Árbitro Darren Bond.

Leyton Orient é uma equipe na UP, Sexto na Liga Um e com a chance de chegar ao segundo nível pela primeira vez desde 1981-82.

Preâmbulo

Olá e bem -vindo à cobertura ao vivo de Leyton Orient V Manchester City na Copa da FA. Alguns meses atrás, a idéia de Orient pousar uma pedra na testa da cidade seria impensável. Agora, embora ainda seja altamente improvável, não parece totalmente além dos reinos.

Os resultados recentes do City sugerem que tudo é possível: 4-1, 8-0, 2-2, 6-0, 2-4, 3-1, 3-1, 1-5. Certamente não seria uma surpresa se eles fizessem sua frustração em Orient. Este é o primeiro jogo da cidade desde o colapso alarmante contra o Arsenal no domingo passado. Eles ainda estão lutando em três frentes – Liga dos Campeões, FA Cupos quatro primeiros da Premier League – e hoje é o início de uma série crucial de jogos no resto de fevereiro. Depois disso, eles interpretam o Real Madrid, Newcastle, Real Madrid novamente, Liverpool e Spurs.

Começo 12h15.



Leia Mais: The Guardian

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