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França: sino de Notre Dame toca pela 1ª vez após incêndio – 08/11/2024 – Mundo

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França: sino de Notre Dame toca pela 1ª vez após incêndio - 08/11/2024 - Mundo

Os oito sinos do campanário norte da catedral de Notre Dame de Paris, tocaram novamente na manhã desta sexta-feira (8), após mais de cinco anos do incêndio que danificou parte do edifício. A igreja gótica de mais de 860 anos está se preparando para reabrir em 7 de dezembro.

Pouco antes das 10h30 do horário local (6h30 em Brasília), os sinos tocaram um a um, acionados por motores.

“É uma etapa bonita, importante, simbólica”, disse o alto funcionário do governo francês Philippe Jost, diretor da entidade pública encarregada de restaurar a catedral, que também assistiu ao evento. “Todos os sinos [tocando] juntos, é a primeira vez.”

“Ainda não está tudo perfeito. Vamos afiná-lo até a perfeição, mas esse primeiro teste é conclusivo”, afirmou, emocionado, Alexandre Gourgeon, da empresa responsável pelo projeto de reinstalação dos sinos, celebrando “um grande feito”.

Na quinta-feira foram realizados testes individuais em cada sino.

Esse marco sonoro é mais uma etapa na reconstrução de uma das maiores catedrais do mundo, que está na lista do Patrimônio Mundial da Unesco e é um dos monumentos mais visitados da Europa. Foi ali, em 2 de dezembro de 1804, que Napoleão Bonaparte foi coroado imperador.

Durante o incêndio de abril de 2019, as chamas atingiram parte do campanário norte do edifício, que teve que ser restaurado. Para isso, os oito sinos que essa torre abriga foram retirados, limpos de pó de chumbo e restaurados antes de serem devolvidos ao seu local original.

Os sinos levam os nomes de personalidades que marcaram a história da catedral e da Igreja, como “Jean-Marie”, de 800 quilos, o menor deles, em homenagem ao cardeal Jean-Marie Lustiger, arcepisbo de Paris de 1981 a 2005.

Eles retornaram a Notre Dame em meados de setembro com uma pequena cerimônia durante a qual foram abençoados.



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Negador inveterado do Holocausto, Haverbeck morre aos 96 anos – DW – 21/11/2024

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Negador inveterado do Holocausto, Haverbeck morre aos 96 anos – DW – 21/11/2024

Ursula Haverbeck, uma notória Holocausto negacionista que nem mesmo um período de dois anos de prisão conseguiu dissuadir de fazer afirmações falaciosas sobre os assassinatos em massa e outras atrocidades cometidas pelos alemães Regime nazistamorreu aos 96 anos.

O seu advogado, Wolfram Nahrath, disse a um tribunal de Hamburgo, onde ela recorreu de uma condenação por incitação ao ódio ao negar os crimes genocidas dos nazis, que Haverbeck morreu na quarta-feira.

Décadas de condenações

Haverbeck, que foi casada durante muitos anos com um ex-membro das organizações nazistas SA e SS, foi condenada diversas vezes desde 2004 por seus comentários negando que o Holocausto – que ela certa vez chamou de “a mentira mais tenaz da história” – tenha ocorrido. .

Anteriormente, ela cumpriu dois anos de prisão por negar o Holocausto e estava apelando de outra sentença de prisão de um ano e quatro meses proferida pelo tribunal de Hamburgo quando ocorreu sua morte.

Parlamento alemão homenageia vítimas do nacional-socialismo

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Entre as suas repetidas alegações, feitas na televisão e nos tribunais, estava a de que o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau não era um campo de extermínio. Os registos do governo alemão mostram que pelo menos 1,1 milhões de pessoas foram assassinadas só ali.

Os seus comentários fizeram dela uma das favoritas dos extremistas de extrema direita, e ela até concorreu ao Parlamento Europeu em 2019 como a principal candidata do partido neonazista Die Rechte (“A Direita”).

A Alemanha é um dos 17 países europeus que, juntamente com Israel e o Canadá, possuem leis que classificam a negação do Holocausto como um crime punível.

ou seja,/sms (dpa, epd)

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Wicked: saiba 5 detalhes do figurino de Elphaba e Glinda

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Ícone de sino para notificações

A tão aguardada primeira parte de Wicked chega às telonas oficialmente nesta quinta-feira (21/11) e promete uma verdadeira experiência visual para o público. Inspirado no famoso musical da Broadway, o filme traz Cynthia Erivo e Ariana Grande como Elphaba e Glinda.

A história é um prelúdio do romance publicado por L. Frank Baum em 1900, e narra a amizade improvável das protagonistas e suas jornadas até se tornarem a Bruxa Má do Oeste (Erivo) e a Bruxa Boa do Sul (Grande). Com direção de Jon M. Chu, o longa carrega significado em todos os detalhes, inclusive no figurino, assinado por Paul Tazewell.

Vem conferir o resultado!

Cynthia Erivo e Ariana Grande interpretam Elphaba e Glinda, respectivamente, na adaptação cinematográfica de Wicked

Inspiração atemporal

Vencedor do Tony e do Emmy, e indicado ao Oscar de Melhor Figurino por Amor, Sublime Amor, Paul Tazewell trabalhou em Wicked por dois anos. No processo, teve o desafio de conduzir mais de mil figurinos. Nos dias mais intensos, a produção teve mais de 100 artesãos trabalhando simultaneamente, de alfaiates a especialistas em 3D.

Ao invés de reimaginar o universo de Oz sob uma nova estética, Tazewell escolheu conectar o público a referências já conhecidas. Tudo foi pensado para traduzir atemporalidade e não deixar que o presente, nos anos 2020, fique visualmente evidente.

Para isso, ele se inspirou diretamente em trajes de O Mágico de Oz de 1939, estrelado por Judy Garland, nos figurinos da versão Broadway e no livro publicado por Gregory Maguire em 1995, inspiração do espetáculo que encanta gerações desde 2003. Assim como na versão teatral, com figurino original de Susan Hilferty, as referências à terra e ao ar estão presentes na adaptação de 2024, com a sequência prevista para o fim de 2025.

Ariana Grande em Wicked
O figurinista do filme, Paul Tazewell, pegou inspirações de O Mágico de Oz de 1939; do espetáculo Wicked, da Broadway; e do livro que inspirou o musical

Elphaba: assimetrias e mais

As silhuetas de Elphaba são sóbrias, mas cheias de detalhes, e remetem diretamente a uma das peças mais importantes do visual da personagem: o chapéu assimétrico de bruxa. O momento em que Elphaba coloca o chapéu funciona como um “statement” de moda, já que marca um momento decisivo.

Dos botões aos sapatos, cada detalhe contribui com o desenrolar da história à sua forma, para manter os figurinos coerentes com a beleza e a força da bruxa. Os saltos das botas da personagem, por exemplo, aumentam à medida em que o enredo avança.

Cynthia Erivo em Wicked Parte 1
Figurino sóbrio, mas bem detalhado, de Elphaba

Plissado inspirado em… Cogumelos!

Menosprezada pelo tom de pele verde, Elphaba se sente mais conectada com os animais do que com as pessoas, e é uma defensora deles. Para reforçar essa conexão com a natureza, as principais peças da personagem têm microplissados assimétricos de chiffon, inspirados nas guelras da parte inferior dos cogumelos.

Detalhes do figurino de Elphaba em Wicked
As “guelras” de cogumelos são a referência para os plissados do visual de Elphaba

“Verde Elphaba”

Esqueça o verde-claro saturado que tomou a cultura pop nos últimos meses, ao menos por enquanto. Passado o “verão brat”, a cor do momento promete ser o “verde Elphaba”. À frente da maquiagem e do hairstyle do filme, Frances Hannon precisou encontrar um produto que ressaltasse a beleza de Cynthia Erivo diante das várias luzes do set, sem transferir para as roupas e sem parecer uma simples maquiagem facial. Manter a cor, segundo Hannon, foi mais difícil do que escolher. Para isso, ela encomendou uma maquiagem que carrega a tonalidade correta, mas usa como base uma sombra que, inclusive, já saiu de linha.

Cynthia Erivo em Wicked Parte 1
A maquiagem usada na pele de Elphaba precisava funcionar nas diferentes luzes do set

Leveza estruturada

O visual de Glinda traz cortes arredondados que remetem a espirais, com referências a borboletas e até à sequência de Fibonacci. O famoso vestido de “bolha”, característico da personagem, foi trabalhado em organza de seda e tule, com detalhes translúcidos no corpete e na saia.

A peça teve inspiração na versão usada por Glinda (Billie Burke) do clássico de 1939. A produção tomou cuidado para que a peça ficasse estruturada, mas sem pesar. Os adornos incluem lantejoulas e contas de cristal. O tom de rosa suave e quente também aparece no robe da personagem e em peças de alfaiataria.

Ariana Grande em Wicked
O rosa da Glinda de 1939 inspira os figurinos de Ariana Grande em Wicked

Elementos que marcam o visual das duas personagens, como cores e formas, ganham ainda mais camadas nos looks de tapete vermelho usados por Cynthia Erivo e Ariana Grande durante a promoção do filme. A galeria abaixo traz alguns exemplos!

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Cynthia Erivo na première de Wicked em Los Angeles

Phillip Faraone/WireImage via Getty Images

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Ariana Grande na première de Wicked em Los Angeles

Amy Sussman/Getty Images

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Cynthia Erivo na première de Wicked em Londres

Neil Mockford/WireImage via Getty Images

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Ariana Grande na première de Wicked em Londres

Tim P. Whitby/Getty Images

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Cynthia Erivo em evento de Wicked no México

Cristopher Rogel Blanquet/Getty Images

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Ariana Grande em evento de Wicked no México

Cristopher Rogel Blanquet/Getty Images

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Cynthia Erivo na première australiana de Wicked

Don Arnold/WireImage via Getty Images

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Ariana Grande na première de Wicked na Austrália

Don Arnold/WireImage via Getty Images

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Cynthia Erivo na première de Wicked em Nova York

Marleen Moise/WireImage via Getty Images

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Ariana Grande na première de Wicked em Nova York

Bruce Glikas/WireImage via Getty Images

Até o momento, a imprensa internacional tem tecido críticas positivas ao longa, que tem tudo para entrar na lista de “must see” também nos cinemas brasileiros. O figurino certamente exerce um grande impacto no sucesso do filme, uma vez que transporta os espectadores para um mundo mágico e lúdico, somado a atuações classificadas por alguns veículos como “irretocáveis”. Confira mais detalhes neste vídeo do Metrópoles Já Viu.

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Vício de Bach e Balzac, o café vai bem em coquetéis – 21/11/2024 – Daniel de Mesquita Benevides

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Vício de Bach e Balzac, o café vai bem em coquetéis - 21/11/2024 - Daniel de Mesquita Benevides

Casanova frequentava o Caffè Florian, na praça São Marcos, em Veneza —era o único que admitia mulheres. Ele tomava seu café, vindo custosamente de além-mar, e buscava a nova presa. A prática do épico galanteador e principalmente a discriminação de gênero soam péssimos para ouvidos contemporâneos, mas eram regra na época, 1720.

Nesse mesmo ano, um oficial da marinha francesa partiu para a Martinica com um único pé de café. Um passageiro atacou a planta, num gesto de loucura (algo comum nos sete mares). Ela sobreviveu, assim como a tempestades e piratas, sempre defendida por seu protetor. Durante uma terrível escassez de água, ele dividiu sua porção com a rubiácea.

Explica-se: o café era uma preciosidade e começava a virar uma febre nos círculos elegantes europeus. O grão surgiu na Etiópia, entre monges e pastores. Diz a lenda que as cabras comiam a frutinha e começavam a pular como se estivessem numa festa. Marco Polo trouxe a planta de suas viagens ao Oriente, em meados do século 13. Ao menos é o que se acredita.

Em 1730, Bach, entusiasmado com o café, sobre o qual dizia ser “delicioso como milhares de beijos, mais doce que um moscatel”(Casanova discordaria), compôs a cômica “Cantata do Café”. O libreto conta a história de uma jovem viciada em café e de seu pai tentando fazer com que pare com o vício. Curiosamente, a cantata é menos agitada do que se espera.

São muitos os fieis do café. Balzac, que só faltava injetar o líquido nas veias, acreditava que era a cura para o bloqueio criativo. Declarou, marcialmente: “uma vez que o café atinge o seu sistema, as ideias entram em marcha rápida, como os batalhões de um grande exército”. T.S. Eliot foi mais humilde: “Medi minha vida com colheres de café”.

A cafeína pode matar insetos, mas é preciso 50 xícaras de café em seguida para que ela seja fatal ao ser humano. O filósofo Voltaire chegou perto e tomou as tais 50 xícaras, mas ao longo de um dia. Viveu 83 anos, driblando as recomendações médicas. Um amigo lhe disse que o café era um veneno lento —ao que ele respondeu: “deve ser lento mesmo, pois tomo desse veneno há 75 anos”.

Voltaire, com seu sorriso entre o gentil e o irônico, faria aniversário dia 21. Vão-se 330 anos. Com mais de 20 xícaras diárias, dizia que “ao tomar a bebida, a pessoa sente-se bem e com esperança, e a melancolia desaparece”. Um feito e tanto, comprovado pelos zumbis matutinos, quando, após rolar de noite na cama, revivem com goles de coffea arabica. Basta o cheiro para levantar as pálpebras.

Há muitos coqueteis cafeinados para brindar ao grande pensador iluminista: irish coffee, expresso martini, rich coffee, eye opener…a lista é longa. O importante é ter em mente que “a busca do prazer deve ser o objetivo de toda pessoa racional”, como disse o autor de “Cândido”.

Nightcup

  • 60 ml de rum
  • 60 ml de café coado
  • 15 ml de xarope de bordo (maple syrup)
  • Um lance de Angostura
  • Água com gás

Bata os quatro primeiros itens com gelo. Coe para um copo Collins com gelo até a borda. Finalize com a água com gás e o espirro de uma casca de laranja.


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