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François Bayrou convida os chefes dos grupos parlamentares e partidos, excluindo RN e LFI, a Matignon na quinta-feira para lhes apresentar as suas orientações políticas

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François Bayrou convida os chefes dos grupos parlamentares e partidos, excluindo RN e LFI, a Matignon na quinta-feira para lhes apresentar as suas orientações políticas

Orçamento: o projeto especial apreciado na tarde desta quarta-feira no Senado

A apreciação expressa do projeto especial poderá terminar esta quarta-feira com a esperada votação no Senado, após a sua aprovação na segunda-feira pela Assembleia Nacional.

Este texto de emergência pretendia evitar uma paralisação após a censura do governo Barnier autorizar o executivo a cobrar impostos e endividar-se, bem como a Segurança Social, para que os funcionários públicos continuem a ser pagos em 2025, e que as pensões sejam pagas, como bem como subsídios de desemprego e de doença. Aguarda-se a aprovação da lei financeira e do orçamento da Segurança Social para o ano de 2025.

“Esta lei especial dá tudo o que o Estado precisa para assegurar as suas funções essenciais no início de 2025, mas nada mais. Deve ser concluído o mais rápido possível” por um orçamento, estimou o relator geral do orçamento no Senado, Jean-François Husson (Les Républicains).

A esquerda, minoria no Senado, teria gostado de indexar a tabela do imposto sobre o rendimento à inflação – proposta também feita pelas oposições na Assembleia Nacional – mas, tal como no Palais-Bourbon, as alterações neste sentido foram declaradas inadmissíveis devido ao alcance muito restrito desta lei especial, reduzida a emergências orçamentais.

Os ministros demissionários Antoine Armand (economia) e Laurent Saint-Martin (orçamento), esperados na bancada do Senado, alertaram para o fato de que, na ausência de indexação, “380.000 novas casas” poderiam acabar por ser tributáveis. Mas isto pode ser corrigido a tempo se for adoptado um orçamento adequado durante o primeiro trimestre de 2025.



Leia Mais: Le Monde

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Dólar: AGU investiga postagens falsas no X sobre Galípolo – 19/12/2024 – Mercado

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Dólar: AGU investiga postagens falsas no X sobre Galípolo - 19/12/2024 - Mercado

A AGU (Advocacia-Geral da União) encaminhou, na noite desta quarta-feira (18), ofícios à Polícia Federal e à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para apurar possíveis crimes contra o mercado de capitais a partir da disseminação de falsas declarações de Gabriel Galípolo, diretor do Banco Central.

A desinformação foi publicada por um usuário do X (ex-Twitter) na manhã de terça (17). A postagem dizia que o futuro presidente do BC teria classificado o forte movimento de alta do dólar como “artificial” e que a meta da autoridade monetária seria baixar o valor da divisa para R$ 5,00 —na sessão desta quarta, a moeda fechou a R$ 6,267

“URGENTE – Gabriel Galípolo, próximo presidente do BC, considera a alta do dólar artificial e não enxerga o cenário com preocupação. ‘A meta é fazer a moeda estadunidense retornar aos R$ 5,00 ainda em 2025’, declarou Galípolo”, dizia a postagem, que foi compartilhada por influenciadores da rede.

Não houve, no entanto, manifestações de Galípolo sobre a alta do dólar na terça. A agenda do futuro presidente do BC não previa compromissos públicos. A direção do BC desmentiu a postagem à GloboNews.

A conta que publicou a desinformação já havia sido excluída na noite desta quarta.

Segundo nota da AGU, as informações das postagens foram prontamente desmentidas pelo BC, mas ganharam repercussão significativa no mercado financeiro e em páginas especializadas em análise econômica, o que gerou impacto negativo na cotação do dólar.

A medida da AGU busca instaurar procedimento policial na PF e administrativo na CVM. O pedido foi feito por meio da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), que foi acionada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), após as postagens terem sido identificadas.

No ofício enviado às autoridades, a PNDD afirma que a desinformação, ao interferir diretamente na percepção do mercado, comprometeu a eficácia da política pública federal de estabilização cambial, evidenciando o elevado potencial lesivo de boatos neste contexto.

“Sabe-se que há relação direta entre a cotação de moeda estrangeira, notadamente o dólar, e os preços dos valores mobiliários negociados em Bolsas de valores, tanto que a recente elevação do valor da moeda americana veio acompanhada de queda do montante de valores negociados no mercado de capitais”, detalha trecho do documento.

A AGU argumenta, ainda, que essa conduta pode configurar crime de manipulação do mercado.

Na terça, o dólar já havia começado o dia em alta e operava no patamar entre R$ 6,14 e R$ 6,16 no horário da postagem, por volta das 10h30. A moeda chegou a acelerar a valorização no início da tarde, atingindo o pico de R$ 5,208 às 12h15, mas desacelerou ao longo do dia, após a realização de intervenções pelo BC. Terminou a sessão praticamente estável, cotada a R$ 6,095.



Leia Mais: Folha

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Média de preços dos presentes de Natal está abaixo da inflação em SP

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Média de preços dos presentes de Natal está abaixo da inflação em SP

Bruno Bocchni – Repórter da Agência Brasil

Estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que os preços de itens geralmente procurados para presentear familiares e amigos nessa época do ano estão abaixo da inflação. Segundo o levantamento nacional, divulgado nesta quarta-feira (18), os preços dos presentes estão, em média, 2,15% mais caros em dezembro do que no mesmo mês em 2023, enquanto a inflação até novembro de 2024 foi 4,77%.

A FecomercioSP utilizou na pesquisa um grupo de 50 itens como brinquedos, eletrônicos, flores, livros, sapatos e roupas. Os tênis, por exemplo, subiram 1,88% em 12 meses, enquanto as bermudas estão 0,76% mais caras. Alguns itens até deflacionaram, como as camisas infantis (-0,34%), bicicletas (-3,93%), e brinquedos (-4,46%).

Dos 50 itens pesquisados, apenas 12 tiveram elevações acima de 4,77% na comparação com o ano passado. Os produtos que mais encareceram foram flores naturais (15,9%), joias (13,7%), ar-condicionado (11%), livro não didático (9,7%), e saias (6,98%). Já aqueles que mais caíram de preço foram brinquedos (-4,4%), aparelhos telefônicos (-4%), bicicletas (-3,9%), máquina de lavar roupas (-2,6%), refrigeradores (-2%).

“Trata-se de uma conjuntura ideal para o varejo brasileiro, que chega ao fim deste ano com uma taxa de desemprego baixíssima (6,2%, no trimestre encerrado em outubro), massa de rendimentos mais alta (por consequência) e maior disponibilidade de crédito, sobretudo do cartão. Considerando as várias opções de pagamentos, como parcelamento ou Pix, espera-se que o fim do ano seja de vendas aquecidas no país”, destacou o FecomercioSP, em nota.



Leia Mais: Agência Brasil



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Uma cidade siderúrgica pode sobreviver se seus fornos forem desligados? – podcast | País de Gales

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Uma cidade siderúrgica pode sobreviver se seus fornos forem desligados? – podcast | País de Gales

Presented by George McDonagh with Gareth Edwards, produced by George McDonagh and Rudi Zygadlo; executive producer Homa Khaleeli

Em janeiro, Tatá A Steel anunciou que estava encerrando a produção de aço primário em Port Talbot. A cidade é conhecida por dois enormes altos-fornos e suas enormes siderúrgicas que proporcionam empregos há décadas. George McDonagh viajou para lá para ver como as pessoas estavam reagindo. Ele conheceu Gareth Edwards, que passou 30 anos trabalhando lá e estava preocupado com os milhares de empregos que poderiam ser perdidos.

A Tata disse que estava perdendo £ 1 milhão por dia no local e que era necessária uma mudança para fornos elétricos a arco mais ecológicos, que transformam sucata em aço novo. Mas em Port Talbot havia o receio de que isso significasse que estavam destinados a seguir o destino de outras cidades siderúrgicas que entraram em declínio após o encerramento dos fornos.

No início do verão, a ação industrial começou e McDonagh voltou à cidade para conversar com sindicalistas e trabalhadores sobre sua luta para salvar empregos. Ele ficou sabendo do plano do sindicato para um ritmo de mudança mais lento. Mas, com o passar do ano, ele voltou a ouvir falar da decepção quando o plano foi rejeitado e, no outono, as fornalhas finalmente fecharam. No inverno, quando uma cidade subjugada começou a aceitar seu novo futuro, ele falou novamente com Edwards. Juntamente com a tristeza e a resignação, encontrou alguma esperança obstinada – de que havia uma oportunidade de novos empregos verdes que poderiam reanimar a cidade mais uma vez.

Fotografia: Justin Tallis/AFP/Getty Images



Leia Mais: The Guardian



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