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GCM: Ministério Público tem 13 ações contra troca de nome – 13/03/2025 – Cotidiano

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Lucas Lacerda
Após conseguir na Justiça uma decisão liminar para barrar a troca do nome da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Itaquaquecetuba para polícia municipal, o Ministério Público já moveu ações contra a medida em outros 12 municípios paulistas.
A Procuradoria-Geral de Justiça vai ajuizar ações diretas de inconstitucionalidade em todos os casos de mudança de nome para polícia municipal, segundo apurou a Folha. Logo, isso também deve valer para a capital, que tem um projeto do prefeito Ricardo Nunes (MDB) em discussão no Legislativo.
As cidades na mira do Ministério Público, com processos julgados entre 2019 e 2023, são Artur Nogueira (duas ações), Itu, Salto, Santa Bárbara d’Oeste, Amparo, Cruzeiro, Holambra, Pitangueiras, Jaguariúna, Vinhedo, Cosmópolis e São Sebastião.
Em 11 delas a Justiça julgou procedentes os pedidos da Promotoria. Em Cruzeiro e Holambra, as ações foram extintas sem a resolução do assunto. A Prefeitura de São Sebastião chegou a recorrer em 2023 da decisão, mas a medida foi negada.
A decisão sobre o caso de Itaquaquecetuba, como noticiado pelo Painel, também acatou um pedido do procurador-geral de Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa.
“Aponta que o termo ‘polícia’ é utilizado para órgãos específicos, com atribuições bem delineadas no texto constitucional, que não se confundem com as das guardas, não podendo o Município, a pretexto de autonomia legislativa, alterar a denominação da guarda municipal consagrada no artigo 144, §8º, da CF/88, mesmo que ambas possam atuar na área de segurança pública, desempenhando funções complementares, ou eventualmente coincidentes”, diz o voto.
Entre essas funções, segundo a decisão mais recente do STF (Supremo Tribunal Federal), estão o policiamento ostensivo e a possibilidade de fazer prisões em flagrante.
Este foi um dos argumentos usados pelo prefeito de Itaquaquecetuba, Delegado Eduardo Boigues (PL), em um vídeo divulgado nesta quarta-feira (12), no qual ele criticou a decisão do desembargador Ademir Benedito, relator da ação sobre o município no TJSP.
“Se o próprio Supremo reconhece que os guardas municipais podem fazer policiamento, então quem pode fazer policiamento pode ser chamado do quê? De polícia. Se pode fazer policiamento urbano, são o quê? Polícias municipais. Então, TJ, você está numa instância inferior ao STF. Se o STF reconheceu, por favor, reveja essa decisão.”
Na capital, o projeto que prevê a mudança de nome da GCM para Polícia Municipal foi aprovado em primeiro turno na Câmara Municipal.
O prefeito Nunes também prepara um outro projeto para ampliar os poderes da guarda, sobretudo para fazer patrulhamento em áreas privadas. Também está sob estudo a possibilidade de a corporação realizar prisões em flagrante.
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Como a contenção para 2020 alterou profundamente nossa memória e nossas memórias

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17 de março de 2025

Confinamento, que confinamento? Memorização no meio mastro, pobreza de memórias, dificuldade em namorar eventos … cinco anos após a entrada em vigor de restrições de saúde sem precedentes na França, em 17 de março de 2020, pesquisas científicas concordam que nenhum evento contemporâneo desconsiderou tanto nossa memória, em diferentes níveis.
As capacidades cognitivas afetadas de maneira sustentável
Dificuldades para encontrar suas palavras, para lembrar os detalhes do dia, confusão na data do dia … de 2020, povo hipermnésico senti O “Superpirror” perde eficiência. Pessoas vulneráveis foram ainda mais afetadas. Na Holanda, o declínio nas capacidades cognitivas dos pacientes de Alzheimer acelerado Desde o estabelecimento de medidas de saúde.
Mesmo para pessoas sem terrenos patológicos particulares, o dano continuou. Na Inglaterra, um estudo da Universidade de Exeter publicado em novembro de 2023 mostrado um “Deterioração séria” Funções cognitivas acima de 50 anos após o confinamento, com efeitos de memória por mais de um ano.
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A australiana admite tentar vender dedos humanos online – DW – 17/03/2025

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17 de março de 2025
Um australiano A mulher se declarou culpada de conduta ofensiva envolvendo restos humanos depois de ser acusada de planejar vender on -line dois dedos humanos regurgitados por cães sob seus cuidados como guarda florestal em um abrigo de animais.
A mulher, que tem cinco filhos, enfrenta uma sentença máxima de dois anos de prisão pelo crime e perdeu o emprego sobre o incidente.
Os cães haviam ingerido os dedos dos pés depois que o proprietário morreu de causas naturais e foram entregues ao abrigo no estado sudeste de Victoria, onde vomitaram os restos mortais, de acordo com um relatório na segunda -feira pela Australian Associated Press (AAP)
Coleção de espécimes bizarros
A promotora Melissa Sambrooks disse que a mulher, identificada como Joanna Kinman, procurou uma lixeira para encontrar os dedos dos pés.
“Ela localizou dois dedos humanos e os levou para casa e os colocou em uma jarra contendo formaldeído”, disse Sambrooks, de acordo com a AAP.
Kinman então discutiu a venda de restos no mercado negro on -line com sua filha, acreditando que ela poderia receber até 400 dólares australianos (233 €; US $ 253) para eles.
A polícia veio procurar sua casa após uma dica, encontrando uma variedade de outros espécimes lá, incluindo uma garra de jacaré, um crânio de pássaro, uma trotadora de cobaias e os dentes de seus filhos, informou a AAP.
Kinman foi dito pela polícia como membro do grupo do Facebook “Buddies Australia”, cujos membros compram, trocam e vendem espécimes on -line.
Ela já havia vendido “espécimes molhados” de um gatinho e filhote de filhote no local, disse Sambrooks ao AAP.
Parentes do proprietário morto dos cães não foram informados do crime, com seu filho protegendo -os da investigação, segundo a agência.
Editado por: Alex Berry
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Fernanda Montenegro: ‘Pausa & Linha’ analisa seu silêncio – 17/03/2025 – Ilustrada

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17 de março de 2025
Isadora Laviola
Na última cena do premiado “Ainda Estou Aqui“, Fernanda Montenegro interpreta uma Eunice Paiva com Alzheimer em estágio avançado. Sem falar uma palavra, a atriz dá ao espectador um último vislumbre da viúva que resistiu à ditadura militar.
“O silêncio, às vezes, é mais importante do que é dito”, afirma o professor de direito constitucional Joaquim Falcão, autor de um livro sobre a função desses momentos de quietude no estilo de interpretação da atriz —momentos que, segundo ele, também se fazem presentes na Fernanda pessoa física.
“Pausa & Linha: O Poder em Fernanda Montenegro” surgiu de um acaso, afirma o escritor. Foi em um jantar, após a atriz ser eleita para a Academia Brasileira de Letras (ABL), que eles se conheceram.
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“Eu me sentei ao lado dela. Logo falamos sobre Nelson Rodrigues, mas percebi que ela demorava a me responder. Fazia pausas o tempo todo, e me perguntei o significado delas.”
Naquela noite nasceu tanto a questão intelectual que guiaria o seu livro quanto uma amizade duradoura. Falcão afirma que sua obra foi escrita “de mãos dadas” com a atriz. “Nos reuníamos em qualquer lugar. Na ABL, na minha casa, até em Lisboa, onde ambos temos casa, nós nos encontramos e conversamos.”
Falcão é um defensor das pausas na interpretação. Ela “não é um desperdício de tempo”, afirma, mas “uma reflexão estratégica”. “Sem essa reflexão, você pode não atingir seus objetivos.”
Ele diz ainda que o Brasil atual tem muita palavra sem silêncio. “Precisamos de silêncios inteligentes.”
O autor conta que se aproximou das estratégias de Montenegro no que se refere a esses silêncios no dia em que ela tomou posse da cadeira 17 na ABL, 25 de março de 2022.
Sentado ao lado dela, percebeu que o discurso que ela lia tinha diversas marcas e símbolos escritos à mão. “Através de símbolos, ela define as pausas, a velocidade, o ritmo e a intensidade da voz dela.”
“A palavra está escrita no texto, mas a pausa, não. Esta vem de quem está lendo, de quem está interpretando.”
O trabalho gráfico do livro que Falcão lança agora busca facilitar esse trabalho em certa medida. Ao incluir páginas sem texto, a própria publicação define as suas pausas para o leitor.
A obra ainda usa recursos multimídia para fundir audição, leitura e imagem. QR codes presentes em suas páginas abrem links para vídeos em que é possível ver a atriz falando ou interpretando.
Para Falcão, o trabalho não é sobre Fernanda, “o livro é Fernanda”.
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