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Goiás deve repetir em 2026 embate entre Bolsonaro e Caiado – 22/12/2024 – Poder

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Goiás deve repetir em 2026 embate entre Bolsonaro e Caiado - 22/12/2024 - Poder

Ranier Bragon

Goiás projeta repetir em 2026 o racha da direita ocorrido na disputa municipal de outubro. Além de ser o reduto eleitoral de um possível candidato à Presidência da República, o estado caminha para abrigar novamente uma queda de braço regional entre o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os dois políticos da direita travaram neste ano uma disputa em Goiânia que levou Bolsonaro a ir pessoalmente à cidade no dia do segundo turno, mas que acabou vencida por Caiado —ele elegeu seu candidato a prefeito, Sandro Mabel (União Brasil), que concorria contra o bolsonarista Fred Rodrigues (PL).

O governador de 75 anos está em seu segundo mandato à frente do estado e afirma que vai deixar o governo no início de 2026 para se dedicar à candidatura presidencial.

Apesar do triunfo local, nacionalmente Caiado é mais um no balaio de nomes que tentam se viabilizar de olho na vaga aberta com a inelegibilidade de Bolsonaro. Diferentemente da maioria de seus concorrentes, porém, ele tem o problema de ao menos por ora não contar com a simpatia do ex-presidente.

Caiado minimiza a situação e planeja lançar sua pré-candidatura presidencial já em 2025, em um grande evento patrocinado pelo União Brasil em Salvador, reduto do vice-presidente da legenda, ACM Neto, e do prefeito da capital baiana, Bruno Reis (União Brasil).

No último dia 11, o governador sofreu um revés na Justiça Eleitoral do estado, que o condenou a oito anos de inelegibilidade por abuso de poder político ao usar o Palácio das Esmeraldas para reuniões de suposto intuito eleitoral neste ano. Caiado diz que vai recorrer da decisão.

Em Goiás, sua situação política por ora é confortável. Caso cumpra a promessa de voltar a tentar conquistar a cadeira que tentou em 1989 —na ocasião, o então líder da UDR (União Democrática Ruralista) ficou em décimo na disputa—, assumirá o governo do estado seu vice, Daniel Vilela (MDB).

Filho do ex-governador e ex-senador Maguito Vilela, morto em 2021, o emedebista é o candidato do governador à sua sucessão.

Seu principal concorrente deve ser o senador Wilder Morais (PL), na casa de quem Bolsonaro assistiu o início da apuração que consolidou a derrota de seu candidato em Goiânia, em outubro.

Por enquanto a tarefa do bolsonarismo segue difícil, já que Caiado tem boa avaliação de seu governo e também surfou na eleição municipal —elegeu seus candidatos em Goiânia e Aparecida de Goiânia, as duas maiores cidades do estado, sendo o União Brasil o partido campeão no estado, com 95 prefeituras.

Em seguida, veio o MDB de Vilela, com 46. O PL elegeu 26 prefeitos.

Na corrida à Prefeitura de Goiânia, Bolsonaro fez críticas públicas a Caiado, a quem chegou a chamar de “governador covarde“. Após o resultado, o governador afirmou que o Brasil cansou do jeito que Bolsonaro faz política.

As demais forças políticas de Goiás seguem coadjuvantes. Outrora uma potência no estado, o PSDB do ex-governador Marconi Perillo elegeu apenas sete prefeitos, em linha com o fiasco dos tucanos a nível nacional. Não se cogita candidatura ao governo.

O PT pode lançar nome para marcar posição e dar palanque à tentativa de reeleição de Lula, mas também tem baixíssimas chances.

Uma das principais bandeiras de Caiado para eleger o sucessor deve ser a segurança pública, tema que inclusive motivou uma troca de críticas entre ele e Lula em reunião de governadores em novembro.

Até opositores dizem que a criminalidade diminuiu no estado, em especial na capital, Goiânia, mas afirmam reservadamente que isso só foi conseguido graças à violência policial indiscriminada.

Problema crônico em praticamente todas as grandes cidades, a saúde também deve ser um dos temas centrais de campanha, assim como a pressão de parte do funcionalismo por maiores reajustes salariais.

A disputa às duas vagas do estado ao Senado também deve colocar em campos adversários Caiado e Bolsonaro, a não ser que os dois políticos, que têm um histórico de atritos e afagos, voltem a se entender.

Caiado pretende lançar sua mulher, Gracinha Caiado (União Brasil). O outro nome da chapa do governador deve ser usado para composição das alianças políticas regionais em torno de Vilela. Um dos cotados é o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Medanha (MDB).

Do lado do bolsonarismo, o nome mais forte é o do deputado federal Gustavo Gayer (PL), mas ele é alvo de investigação da Polícia Federal sob suspeita de desvio de verba da cota parlamentar e pode ter concorrentes internos —o hoje vereador Major Vitor Hugo, que foi líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, é citado como alguém que almeja a vaga.

Os dois senadores que encerram os mandatos em janeiro de 2027 são Vanderlan Cardoso (PSD) e Jorge Kajuru (PSB). O primeiro saiu chamuscado da eleição municipal após derreter durante a campanha à Prefeitura de Goiânia e despencar das primeiras colocações para um quinto lugar nas urnas.

Raio-X | Goiás

  • População estimada (2024): 7.350.483
  • Eleitores (2024): 5.126.435
  • Área territorial: 340 mil km²
  • PIB per capita (2021): R$ 34.522,53
  • Orçamento estadual (2024): R$ 42 bilhões
  • Orçamento estadual para investimentos (2024): R$ 11 bilhões

Governador

  • Ronaldo Caiado (União Brasil)

Senadores

  • Jorge Kajuru (PSB) – 2019-2027
  • Vanderlan Cardoso (PSD) – 2019-2027
  • Wilder Morais (PL) – 2023-2031

Número de prefeituras por partidos eleitos em 2024

  • União Brasil: 95
  • MDB: 46
  • PL: 26
  • PP: 26
  • Podemos: 14

Votação por partido para prefeito em 2024 (1º turno)

  • União Brasil: 1.035.011
  • MDB: 477.576
  • PL: 303.697
  • PP: 151.159
  • Podemos: 62.445

Fontes: TSE (Tribunal Superior Eleitoral), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e Lei Orçamentária Anual do Governo de Goiás





Leia Mais: Folha

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A Síria não deve se tornar um “covil de terrorismo”, diz Ministério das Relações Exteriores iraniano

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A Síria não deve se tornar um “covil de terrorismo”, diz Ministério das Relações Exteriores iraniano

Um ex-vice-presidente de Bashar Al-Assad convidado a participar no “diálogo nacional” pelo novo poder

O novo líder sírio Ahmed Al-Charaa convidou Farouk Al-Chareh, um ex-vice-presidente de Bashar Al-Assad que criticava abertamente as suas políticas, para participar numa conferência sobre o diálogo nacional em Damasco, disse um membro da sua família à Agência. França-Presse.

“Desde os primeiros dias da chegada de Ahmed Al-Charaa a Damasco, ele foi ao encontro de Farouk Al-Chareh na sua residência nos subúrbios de Damasco, convidando-o a participar numa conferência nacional que se realizará em breve”disse Marwan Al-Chareh, seu primo. “Meu primo gostou do convite”acrescentou o homem de 55 anos, especificando que o “última aparição pública” de Farouk Al-Chareh data de 2011, durante uma conferência sobre diálogo nacional.

Este veterano da política síria, nascido em 1938 na província de Daraa, esteve durante vinte e dois anos à frente da diplomacia síria, antes de se tornar vice-presidente em 2006. Contrastando com a atitude dos líderes políticos sírios, desde 2012, foi o único líder que se opôs abertamente a Bashar Al-Assad e que defendeu uma solução política para a crise que estava a destruir o país.

Desde então, ele havia desaparecido da cena política. Segundo seu primo, Farouk Al-Chareh era “em prisão domiciliar”. Agora com 86 anos, o ex-diplomata “está bem de saúde e se prepara para publicar um livro que narra todo o período do governo de Bashar Al-Assad, de 2000 até hoje”sublinha Marwan Al-Chareh.



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Honda e Nissan confirmam negociações para fusão – 23/12/2024 – Mercado

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Honda e Nissan confirmam negociações para fusão - 23/12/2024 - Mercado

Nissan e Honda concordaram nesta segunda-feira (23) em abrir negociações com vistas a uma fusão das duas montadoras, o que pode criar um gigante japonês de US$ 52 bilhões (R$ 319,9 bi).

A fusão seria uma tentativa de recuperar o terreno perdido para a Tesla e os fabricantes chineses no campo dos veículos elétricos, anunciaram as empresas em um comunicado conjunto.

Os dois grupos, juntamente com a Mitsubishi Motors, da qual a Nissan é a principal acionista, tentarão nas negociações formar uma holding. Se bem-sucedidas, a holding será a terceira maior fabricante de automóveis do mundo, atrás da Toyota 7203.T e da Volkswagen.

As duas empresas visam vendas combinadas de 30 trilhões de ienes (US$ 191 bilhões) e lucro operacional de mais de 3 trilhões de ienes através da potencial fusão, disseram no comunicado.

Elas pretendem concluir as negociações por volta de junho de 2025 e, em seguida, estabelecer uma holding até agosto de 2026, momento em que as ações de ambas as empresas seriam retiradas da bolsa.

A Honda, a segunda maior montadora do Japão depois da Toyota, tem uma capitalização de mercado de mais de US$ 40 bilhões, enquanto a Nissan, classificada em terceiro lugar, é avaliada em cerca de US$ 10 bilhões.

A Honda deverá nomear a maioria do conselho da holding. A integração das duas marcas japonesas pode marcar a maior reestruturação na indústria automobilística global desde que a Fiat Chrysler Automobiles e a PSA se fundiram em 2021 para criar a Stellantis.

Nissan e Honda anunciaram em março que se uniriam para desenvolver veículos elétricos e aprofundaram suas conversas em meio à incerteza sobre o que o retorno de Donald Trump como presidente dos EUA significará para a indústria automobilística.



Leia Mais: Folha

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Guerra Rússia-Ucrânia ao vivo: Coreia do Norte se prepara para enviar mais tropas à Rússia, diz Coreia do Sul | Notícias do mundo

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Guerra Rússia-Ucrânia ao vivo: Coreia do Norte se prepara para enviar mais tropas à Rússia, diz Coreia do Sul | Notícias do mundo

Tom Ambrose

Principais eventos

Resumo de abertura

Olá e bem-vindo ao Ucrânia blog ao vivo. Sou Tom Ambrose e trarei a vocês todas as novidades do conflito.

Começamos com notícias que Os militares da Coreia do Sul disseram na segunda-feira que detectaram sinais de que a Coreia do Norte se prepara para enviar mais tropas e armas, incluindo drones suicidas, para Rússia para apoiar a sua guerra contra a Ucrânia.

A Coreia do Norte já forneceu lançadores múltiplos de foguetes de 240 mm e obuseiros autopropelidos de 170 mm, informou a Reuters, e foi vista se preparando para produzir mais drones suicidas para serem enviados à Rússia depois que o líder Kim Jong-un orientou um teste no mês passado, de acordo com os chefes conjuntos de Seul. de pessoal (JCS).

“Os drones suicidas são uma das tarefas em que Kim Jong-un se concentrou”, disse um responsável do JCS, acrescentando que o Norte manifestou a sua intenção de entregá-los à Rússia.

Esses drones foram amplamente utilizados na guerra da Ucrânia, e Kim ordenou uma produção em massa de armas aéreas e uma atualização da teoria e educação militar, citando a intensificação da concorrência global, informou a mídia estatal.

Seul, Washington e Kiev disseram que há cerca de 12 mil soldados norte-coreanos na Rússia. O JCS disse que pelo menos 1.100 deles foram mortos ou feridos, em linha com o comunicado da semana passada da agência de espionagem da Coreia do Sul, que relatou cerca de 100 mortes e outros 1.000 feridos na região de Kursk.

Em outras notícias…

  • O presidente russo, Vladimir Putin, encontrou-se com o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, no Kremlin no domingo, uma rara visita de um líder da União Europeia a Moscou, já que um contrato que permite o trânsito de gás russo pela Ucrânia está próximo do vencimento.

  • A Rússia capturou mais duas aldeias no leste da Ucrânia, as mais recentes conquistas territoriais para o avanço do exército de Moscovo. O Ministério da Defesa disse no Telegram no domingo que suas tropas haviam “libertado” as aldeias de Lozova, na região nordeste de Kharkiv, e Krasnoye – chamada Sontsivka, na Ucrânia.

  • Zelenskyy disse aos diplomatas da Ucrânia no domingo que o país terá que lutar para persuadir os aliados para permitir que se torne membro da OTANmas descreveu o objetivo como “alcançável” à medida que procura garantias de segurança para protegê-lo da Rússia.

  • O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse considerar injustificadas as críticas às vezes duras ao chanceler alemão, Olaf Scholz, feitas pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy.informou a agência de notícias DPA. Embora a Alemanha tenha sido um aliado vital da Ucrânia, a sua hesitação em fornecer mísseis de cruzeiro Taurus de longo alcance tem sido uma fonte de frustração em Kiev, que luta contra um inimigo armado com um poderoso conjunto de armas de longo alcance.

  • As forças russas executaram cinco prisioneiros de guerra ucranianos, afirmou o comissário parlamentar ucraniano para os direitos humanos, Dmytro Lubinets, em Sunda.você. As tropas russas atiraram nos cinco soldados desarmados após capturá-los, alegou Lubinets no Telegram, sem fornecer mais detalhes.

  • Um vídeo que pretende mostram que a captura russa de um australiano que lutava pela Ucrânia na frente oriental da guerra gerou investigações urgentes por parte do governo da Austrália. O homem, que se identificou como Oscar Jenkinsé atingido diversas vezes e questionado aproximadamente em russo no vídeo, que circula no Telegram.

  • Drones ucranianos atingiram um grande depósito de combustível russo pela segunda vez em pouco mais de uma semana no domingode acordo com um alto funcionário regional russo, como parte de um ataque “massivo” transfronteiriço a instalações de combustível e energia que Kiev afirma abastecerem as forças armadas de Moscovo.





Leia Mais: The Guardian

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