MUNDO
Golpe não ocorreu por falta de apoio do Exército, diz PF
PUBLICADO
2 semanas atrásem
André Richter – Repórter da Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) estima que o plano de golpe de Estado que estava sendo articulado seria consumado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados no dia 15 de dezembro de 2022.
A conclusão está no relatório no qual a PF indiciou Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O sigilo foi derrubado nesta terça-feira (26) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do chamado inquérito do golpe.
Segundo os investigadores, a data foi “relevante para o contexto golpista” porque o ex-presidente recebeu, no Palácio da Alvorada, o ministro da Justiça, Anderson Torres, e os generais da reserva Braga Netto e Mario Fernandes, todos indiciados pela PF. O então general do Exército Freire Gomes, comandante da força, também esteve com o ex-presidente naquele dia.
No mesmo dia, estava em curso uma operação clandestina para prender o ministro Alexandre de Moraes.
Falta de apoio
De acordo com o relatório de indiciamento, a operação foi cancelada pelos indiciados após receberem a informação de que não haveria adesão das tropas de Freire Gomes ao golpe, fato que também levou Bolsonaro a não assinar a minuta golpista encontrada durante a investigação da PF.
“Apesar de todas as pressões realizadas, o general Freire Gomes e a maioria do alto comando do Exército mantiveram a posição institucional, não aderindo ao golpe de Estado. Tal fato não gerou confiança suficiente para o grupo criminoso avançar na consumação do ato final e, por isso, o então presidente da República Jair Bolsonaro, apesar de estar com o decreto pronto, não o assinou”, afirma a PF.
Conforme as provas colhidas no chamado inquérito do golpe, além do Exército, a Aeronáutica também não embarcou na tentativa de golpe e frustrou a empreitada.
“As evidências descritas ao longo do presente relatório, demonstraram que o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio, aderiram ao intento golpista. No entanto, os comandantes Freire Gomes, do Exército e Baptista Junior, da Aeronáutica, se posicionaram contrários a qualquer medida que causasse a ruptura institucional no país”, completaram os investigadores.
Diplomação
A implementação do golpe ocorreria três dias após a diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente, Geraldo Alckimin, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), então presidido por Alexandre de Moraes, como candidatos eleitos em 2022.
No dia 12 de dezembro de 2022, horas após a cerimônia no TSE, um grupo tentou invadir a sede da Polícia Federal em Brasília e colocou fogo em ônibus que transitaram pelas proximidades.
Relacionado
VOCÊ PODE GOSTAR
Yoon, da Coreia do Sul, promete ‘lutar até o fim’ enquanto a liderança está no limbo | Notícias de política
Ataque de drones israelenses contra comboio de ajuda de Gaza mata 12 pessoas à medida que a crise de fome se aprofunda | Notícias do conflito Israel-Palestina
Justiça Eleitoral arquiva processo baseado em delação – 11/12/2024 – Mônica Bergamo
MUNDO
Caio Bonfim e Rebeca Andrade são destaques do Prêmio Brasil Olímpico
PUBLICADO
19 minutos atrásem
11 de dezembro de 2024 Agência Brasil
A ginasta Rebeca Andrade e o atleta da marcha atlética Caio Bonfim receberam os prêmios de Melhor do Ano – Troféu Rei Pelé, que elege os melhores atletas da temporada entre todas as modalidades, na noite desta quarta-feira (11) no Rio de Janeiro, durante a cerimônia de entrega do Prêmio Brasil Olímpico.
Rebeca, que disputava o prêmio com Ana Sátila (canoagem) e Beatriz Souza (judô), teve um ano de 2024 especial, se transformando em Paris (França) na maior medalhista olímpica do Brasil em todos os tempos, com seis conquistas. “Gostaria de deixar um beijo e um agradecimento muito especial por este prêmio. Meu quarto prêmio de melhor do ano”, declarou a ginasta, que não estava presente à cerimônia, em uma mensagem por vídeo.
Rebeca Andrade conquista o Troféu Rei Pelé no Prêmio Brasil Olímpico 2024! 👑✨
Com performances brilhantes nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Rebeca reafirma sua posição como um dos maiores nomes da ginástica artística mundial e do esporte brasileiro. É a quarta vitória seguida… pic.twitter.com/H0Llo86Z7K
— Time Brasil (@timebrasil) December 12, 2024
Na disputa masculina Caio Bonfim superou Edival Pontes (taekwondo) e Isaquias Queiroz (canoagem). “Acho que sou o primeiro atleta olímpico a ganhar a sua medalha olímpica apenas na quarta edição. Mas nesta quarta Olimpíada aprendi uma lição: acredite nos seus sonhos”, declarou o atleta, que conquistou uma histórica medalha de prata em Paris, a primeira do Brasil na marcha atlética.
Votação popular
Outro ponto alto da cerimônia foi a entrega do Troféu Adhemar Ferreira da Silva para o técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães. Esta homenagem é destinada a personalidades do esporte que representam os valores que marcaram a carreira e a vida do bicampeão olímpico no salto triplo (como ética, eficiência técnica e física, esportividade, respeito ao próximo, companheirismo e espírito coletivo).
“É um enorme prazer estar aqui recebendo essa honraria. O Adhemar Ferreira da Silva é um dos maiores ícones do nosso esporte, trouxe valores muito importantes. Agradeço muito por ser o 23º a receber esse troféu”, declarou Zé Roberto.
Simplesmente Zé Roberto Guimarães. Nada mais precisa ser dito.
📷: Alexandre Loureiro / COB pic.twitter.com/kKnnPn54iA
— Time Brasil (@timebrasil) December 12, 2024
Depois foi a hora de revelar os vencedores de três prêmios escolhidos por votação popular: o troféu de Atleta Revelação, o Prêmio Inspire e o Atleta da Torcida. O primeiro ficou com Gustavo Bala Loka Oliveira, que se tornou o primeiro atleta a representar o Brasil em uma edição dos Jogos Olímpicos no BXM Park Freestyle. Em Paris ele garantiu uma sexta colocação.
Já o Prêmio Inspire ficou nas mãos da canoísta Ana Sátila, que foi um exemplo de perseverança ao disputar 12 provas em três categorias nos Jogos de Paris: caiaque (K1), ficando na quarta colocação, canoa (C1), alcançando a quinta posição, e o caiaque cross, com o oitavo lugar. Já o prêmio de Atleta da Torcida ficou com Caio Bonfim.
ESTAMOS TODOS BALALOKIZADOSSSSSS pic.twitter.com/eB7m9Bptpm
— Time Brasil (@timebrasil) December 12, 2024
Treinadores
A noite também foi de homenagem aos técnicos, profissionais que realizam um papel central na carreira dos atletas olímpicos brasileiros. Sarah Menezes, do judô, ficou com o Prêmio de Melhor Treinadora Individual, enquanto Francisco Porath, da ginástica artística, recebeu o Prêmio de Melhor Treinador Individual. Já o troféu de Melhor Treinador de Modalidade Coletiva foi entregue a Arthur Elias, comandante da seleção brasileira de futebol feminino.
Prêmios coletivos
O Prêmio Brasil Olímpico também celebrou a performance das equipes do Brasil. A primeira foi a equipe mista de judô, que recebeu o troféu de Melhor Evento Misto, pela conquista, em Paris, da primeira medalha olímpica da história do Brasil nesta categoria. Já o troféu da Equipe do Ano foi dado à seleção brasileira de futebol feminino, que em 2024 conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris.
Relacionado
MUNDO
Maioria dos eleitores do Brexit ‘aceitaria a livre circulação’ para aceder ao mercado único | Brexit
PUBLICADO
20 minutos atrásem
11 de dezembro de 2024 Peter Walker and Jon Henley
A maioria dos britânicos que votou pela saída da UE aceitaria agora o regresso à livre circulação em troca do acesso ao mercado único, de acordo com um estudo transeuropeu que também encontrou um desejo recíproco nos Estados-membros de laços mais estreitos com o Reino Unido.
A invasão da Ucrânia pela Rússia e a eleição de Donald Trump como presidente dos EUA “mudaram fundamentalmente o contexto” das relações UE-Reino Unido, afirma o relatório do grupo de reflexão do Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR).
“Existe um consenso notável em ambos os lados do Canal da Mancha de que é chegado o momento de uma reavaliação das relações UE-Reino Unido”, concluiu, sendo as relações mais estreitas a opção mais popular em todos os países pesquisados – e a opinião pública sobre a questão está bem à frente das posições do governo.
Com base em sondagens a mais de 9.000 pessoas em todo o Reino Unido e nos cinco países mais populosos da UE – Alemanha, França, Itália, Espanha e Polónia – nas semanas após a vitória eleitoral de Trump em Novembro, o estudo do ECFR concluiu que o maior entusiasmo pela renovação dos laços foi na Grã-Bretanha.
Talvez a descoberta mais surpreendente tenha sido que 54% dos britânicos que votaram pela saída, incluindo 59% dos eleitores nos “assentos do muro vermelho”, disseram que em troca do acesso ao mercado único aceitariam agora a total liberdade de circulação para os cidadãos da UE e do Reino Unido viajarem, viverem. e trabalhar além-fronteiras.
Isto pode dever-se ao facto de o aumento da migração líquida para o Reino Unido depois de 2016 ter significado que Brexit já não era visto pelos seus apoiantes como a resposta à imigração, sugeria o relatório.
Entre todos os eleitores do Reino Unido, 68% dos entrevistados apoiariam agora a livre circulação em troca do acesso ao mercado único, com 19% de oposição e apoio maioritário entre os apoiantes de todos os partidos, exceto o Reform UK (44% dos quais os eleitores também apoiaram a ideia).
Uma percentagem semelhante de britânicos apoiou um esquema recíproco de mobilidade juvenil para jovens dos 18 aos 30 anos, visto como uma pergunta chave para os líderes da UE em troca de um acordo melhorado do Brexit, mas até agora tem enfrentado resistência do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.
Dadas as atuais circunstâncias globais, afirma o relatório, o Reino Unido e a UE deveriam “agir em grande e rápido” no restabelecimento dos laços. Acrescentou: “A UE e o Reino Unido são ambos muito vulneráveis aos acontecimentos globais prevalecentes e uma redefinição das relações é a forma mais eficaz de tornar ambos os lados mais fortes”.
O relatório argumentou que, embora os políticos e funcionários da UE tenham sido cépticos quanto à ideia de oferecer quaisquer condições especiais ao Reino Unido, e Starmer e o seu governo sejam igualmente cautelosos em pressionar por melhores laços, a opinião pública em ambos os lados do Canal da Mancha parecia significativamente diferente da opinião pública. essas posturas.
Entre os eleitores britânicos, houve um claro apoio a uma relação mais estreita com a UE, com 55% a afirmar que apoiariam laços mais estreitos com o bloco, contra 10% a preferirem laços mais distantes e 22% a quererem mantê-los como estão agora.
Esta crença foi partilhada por muitos apoiantes conservadores, especialmente no que diz respeito à migração e à segurança. Foram sobretudo os eleitores reformistas do Reino Unido que se mostraram mais cépticos quanto aos benefícios de ligações mais estreitas com a UE.
Em toda a UE, as pluralidades em todos os países inquiridos concordaram: 45% dos alemães disseram querer relações mais estreitas com o Reino Unido, bem como 44% dos polacos, 41% dos espanhóis, 40% dos italianos e 34% dos franceses.
“É importante reconhecer que o Brexit e a futura relação Reino Unido-UE são mais importantes para os entrevistados do Reino Unido do que para os cidadãos de outros estados. Mas há ampla permissão do público europeu para reformular as relações”, afirma o relatório.
“Pode haver cepticismo sobre termos especiais para o Reino Unido entre funcionários e governos da UE, mas a nossa sondagem sugere que a opinião pública é mais pragmática.”
Tanto os cidadãos do Reino Unido como os da UE, continuou, “estão abertos a uma redefinição muito mais ambiciosa e de longo alcance do que os seus governos têm previsto”.
O relatório concluiu que cerca de metade dos britânicos acreditava que um maior envolvimento com a UE era a melhor forma de reforçar a economia do Reino Unido (50%), reforçar a segurança (53%), gerir eficazmente a migração (58%), combater as alterações climáticas (48%), permitir que a Ucrânia enfrente a Rússia (48%) e que a Grã-Bretanha enfrente os EUA (46%) e a China (49%).
Houve igualmente um apoio generalizado entre os cidadãos da UE para permitir algumas concessões económicas pós-Brexit em troca de mais cooperação em áreas particularmente importantes, como a segurança comum.
A sondagem revelou que a maioria dos eleitores na Alemanha e na Polónia – e uma pluralidade em França, Itália e Espanha – pensavam que a UE deveria estar disposta a fazer concessões económicas ao Reino Unido, a fim de garantir uma relação de segurança mais estreita. As maiorias ou quase maiorias também estavam abertas a permitir a participação do Reino Unido nos programas de investigação do bloco.
Isto poderia estender-se à ideia de o Reino Unido “escolher a dedo” o acesso a partes do mercado único, com a maioria dos eleitores na Alemanha (54%) e na Polónia (53%) a apoiar o “acesso especial”. Mesmo em França, o país menos receptivo a estas ideias, 41% dos inquiridos afirmaram que as apoiariam, contra 29% que se oporiam.
Para os cidadãos da UE, as razões mais importantes para trabalharem mais estreitamente com o Reino Unido foram reforçar a segurança do bloco (cerca de 40% na Alemanha, Itália, Polónia e Espanha) e enfrentar os EUA e a China.
Pluralidades nos cinco países da UE afirmaram que uma maior cooperação entre a UE e o Reino Unido era também a melhor forma de aumentar a economia europeia (variando de 38% em Espanha a 26% em França) e de gerir a migração de forma eficiente (de 36% em França a 29% em França). Alemanha). Um grande número de pessoas em todo o bloco considerou que o Brexit foi mau para a UE.
Embora alguns políticos conservadores e reformistas tenham sugerido que o Reino Unido deveria inclinar-se politicamente para uma presidência Trump à custa da Europa, esta não parece ser uma opinião partilhada por muitos eleitores. Questionados sobre se o Reino Unido deveria dar prioridade às relações com os EUA ou com a UE, 50% dos britânicos optaram pela Europa e apenas 17% pelos EUA.
Os europeus mostraram-se igualmente relutantes em que os seus governos seguissem o exemplo de Trump. “A eleição de Donald Trump e a invasão em grande escala da Ucrânia por Putin atingiram a política britânica e europeia como um duplo golpe de martelo”, disse o diretor do ECFR, Mark Leonard, autor do relatório.
“As divisões da era Brexit desapareceram e tanto os cidadãos europeus como os britânicos perceberam que precisam uns dos outros para ficarem mais seguros. Os governos precisam agora de acompanhar a opinião pública e oferecer uma reinicialização ambiciosa.”
Relacionado
MUNDO
Somália e Etiópia concordam em compromisso para acabar com a tensão, diz líder turco | Notícias sobre conflitos
PUBLICADO
23 minutos atrásem
11 de dezembro de 2024O presidente da Turquia, Erdogan, anunciou o avanço após conversações entre os líderes etíopes e somalis em Ancara.
A Somália e a Etiópia chegaram a acordo sobre uma declaração conjunta para resolver o seu diferendo sobre a separação Região da Somalilândia e a pressão da Etiópia, sem litoral, pelo acesso ao mar, anunciou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
Falando numa conferência de imprensa conjunta em Ancara, Erdogan agradeceu na quarta-feira ao presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud, e ao primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, pela sua “reconciliação histórica”.
Saudação o acordoErdogan disse esperar que o acordo fosse “o primeiro passo para um novo começo baseado na paz e na cooperação entre a Somália e a Etiópia”, e que eventualmente garantisse que a Etiópia – o país sem litoral mais populoso do mundo – ganhasse acesso ao mar.
“Acredito que com a reunião que tivemos hoje, especialmente com as exigências da Etiópia para o acesso ao mar, o meu irmão Xeque Mohamud dará o apoio necessário para o acesso ao mar”, disse o líder turco.
“Esta declaração conjunta centra-se no futuro, não no passado, e regista os princípios que estes dois países amigos, que são muito importantes para nós, construirão a partir de agora”, disse Erdogan mais tarde numa publicação nas redes sociais.
Fiquei muito satisfeito por receber no nosso país o Presidente da Somália, Hasan Sheikh Mahmud, e o Primeiro-Ministro da Etiópia, Abiy Ahmed. 🇹🇷🇸🇴🇪🇹
Como resultado da confiança da Somália e da Etiópia no nosso país, atingimos esta noite uma fase importante no Processo de Ancara, que iniciámos há cerca de 8 meses. pic.twitter.com/AhYmDKjsH4
-Recep Tayyip Erdoğan (@RTErdogan) 11 de dezembro de 2024
Os dois países vizinhos do Corno de África viram as tensões aumentam desde que a Etiópia assinou um acordo em Janeiro com a região separatista da Somália, a Somalilândia, para arrendar um troço da sua costa para um porto e base militar etíope em troca de reconhecimento diplomático, embora isto nunca tenha sido confirmado por Adis Abeba.
A medida provocou uma feroz disputa diplomática e militar com a Somália, que classificou o acordo como uma violação da sua soberania, fazendo soar o alarme internacional sobre o risco de um novo conflito, à medida que a disputa se aproximava dos rivais de longa data da Etiópia, o Egipto e a Eritreia.
A Somalilândia separou-se da Somália há mais de 30 anos, mas não é reconhecida pela União Africana ou pelas Nações Unidas como um Estado independente. A Somália ainda considera a Somalilândia parte do seu território.
Ao longo dos anos, a Somalilândia construiu um ambiente político estável, contrastando fortemente com as contínuas lutas da Somália contra a insegurança no meio de ataques mortais dos rebeldes da Al-Shabab.
O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy, e o presidente da Somália, Mohamud, chegaram a Ancara na quarta-feira para as conversações, que foram as mais recentes após duas reuniões anteriores que registaram poucos progressos.
De acordo com o texto do acordo divulgado por Turkiye, as partes concordaram “em deixar para trás diferenças de opinião e questões controversas e avançar resolutamente na cooperação em direção à prosperidade comum”.
Ambos concordaram em trabalhar juntos em acordos comerciais e acordos bilaterais que garantiriam o “acesso confiável, seguro e sustentável” da Etiópia ao mar “sob a autoridade soberana da República Federal da Somália”.
Irão agora iniciar conversações técnicas o mais tardar no final de Fevereiro, que deverão ser concluídas “dentro de quatro meses”, e as diferenças persistentes deverão ser tratadas “através do diálogo” e, quando necessário, com o apoio de Turkiye.
Falando ao lado de Erdogan, com as suas observações traduzidas para o turco, Abiy da Etiópia disse: “Abordámos os mal-entendidos que ocorreram durante o ano passado”.
“O desejo da Etiópia de um acesso seguro ao mar é um empreendimento pacífico e beneficiará os nossos vizinhos, é um empreendimento que deve ser visto no espírito de cooperação e não de suspeita”, disse ele.
O líder somali, cujas observações também foram traduzidas, disse que o acordo “pôs fim às suas diferenças” e que a sua nação estava “pronta para trabalhar com a liderança etíope e o povo etíope”.
Turkiye tem mediado entre os dois países desde julho, liderando discussões destinadas a resolver as suas diferenças.
Relacionado
PESQUISE AQUI
MAIS LIDAS
- ACRE6 dias ago
Tarauacá celebra inclusão em Sorteio Habitacional do Governo do Acre
- AMAZÔNIA6 dias ago
Tarauacá engaja-se no Programa Isa Carbono para fortalecer Políticas Ambientais
- MUNDO1 dia ago
Herdeiro da Marabraz move ação para interditar o pai – 10/12/2024 – Rede Social
- OPINIÃO4 dias ago
O Indiciamento de 37 pessoas pela PF – O Episódio e suas consequências
You must be logged in to post a comment Login