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Governador ressalta a importância da democracia durante abertura dos trabalhos na Câmara de Vereadores de Rio Branco

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Tácita Muniz

Durante a sessão solene de abertura dos trabalhos da 16ª legislatura da Câmara de Vereadores, nesta segunda-feira, 3, o governador Gladson Cameli fez a leitura da mensagem governamental aos 21 parlamentares, que iniciam os trabalhos nesta terça-feira, 4. Em seu discurso, ele ressaltou a importância das relações democráticas e respeitosas entre as instituições e defendeu a independência de cada esfera. O evento ocorreu no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Acre (OAB-AC).

Governador fala em unidade da gestão. Foto: Felipe Freire/Secom

“O meu desejo é que os poderes Legislativo e Executivo municipal tenham a melhor relação possível, trabalhando em harmonia entre si e com todas as entidades de classes e representantes da sociedade civil organizada”, pontuou.

Assim como tem conduzido sua gestão ao longo dos anos, Cameli colocou o governo à disposição para que as parcerias possam atender o interesse coletivo. “Todos os órgãos da nossa gestão sabem do meu compromisso de trabalhar pelo bem do Acre, independente de cores partidárias e ideologias, que muitas vezes dividem as pessoas mais do que trazem solução para os problemas sociais”, enfatiza.

O governador também parabenizou Alysson Bestene, vice-prefeito da capital, e disse ter ciência de que, ao lado de Tião Bocalom, a gestão municipal priorizará o desenvolvimento de Rio Branco como o norte principal.

“É preciso reconhecer o trabalho, competência e coragem do prefeito Tião Bocalom, e eu sei que, além do muito que já executou, há ainda mais a fazer para este ano. Parabenizo todos aqueles que, no âmbito municipal, atuam com a consciência de cuidar desta cidade que abriga metade da população acreana, sendo, portanto, um território que simboliza a história e a memória do Acre. Assim, é primordial que lutemos por investimentos que garantam desenvolvimento social e econômico”, completa.

Parlamentares falaram em gestão plural em prol da população. Foto: Felipe Freire/Secom

Gestão plural

O prefeito Tião Bocalom disse que, sem sombra de dúvidas, o compromisso maior deve ser com resultados à população e, por isso, está aberto ao diálogo e a uma gestão parceira.

“A harmonia com o Executivo estadual é muito importante, e tenho certeza absoluta que este ano nós teremos uma harmonia até melhor do que tínhamos anteriormente. Temos o governo do Estado junto com a prefeitura com o mesmo objetivo, que é atender cada vez melhor o povo do Acre e nós, especialmente aqui em Rio Branco”, destacou.

Joabe Lira, presidente da mesa diretora, usou a palavra para dizer que a união dos Poderes é a única forma de avançar cada vez mais. Garantiu que o parlamento municipal deve conduzir a gestão de mãos dadas com a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e o governo do Estado.

Anunciou também uma das novidades: ações itinerantes, tornando a atuação cada vez mais forte.

“A Câmara Municipal de Rio Branco vai estar sempre de portas abertas para a população, para receber as demandas, as reclamações. Nós temos falado que queremos um parlamento forte, transparente, unido e com muita eficiência. Então, todos nós, vereadores, estamos muito empenhados e muito animados com essa nova legislatura que se inicia hoje, com a sessão solene, e a partir de amanhã, na Câmara de Rio Branco. Vamos ter uma sessão em cada regional de Rio Branco, organizando o cronograma, planejando como serão as ações e queremos lançar a primeira sessão itinerante no mês de março e alcançar toda [a cidade de] Rio Branco”, disse.

Vereadores começam os trabalhos nesta terça-feira, 4. Foto: Felipe Freire/Secom

Nome novo na Câmara Municipal, Felipe Tchê, 1° secretário da mesa, enfatiza que algumas áreas devem ser tratadas com prioridade inegociável pela Casa.

“A gente fez um exercício exaustivo e traçamos diversas bandeiras que nós vamos trabalhar. A principal delas é a educação. Eu, como filho de professora, não tenho como me afastar das minhas bases. Temos projetos para a área rural, queremos fazer uma Ceasa Digital no município, como já existe no estado. Queremos estabelecer a volta do copão rural, porque os nossos pequenos produtores, de certa forma, são desassistidos nesse aspecto”, disse.

Além disso, ele diz que outro setor que deve ser tratado como prioridade é a saúde, com direito a dinamizar e combater as filas nos postos. “São várias áreas que a gente vai trabalhar nos próximos dois anos. E a gente está aqui a serviço da população para poder estar exercendo o mandato nos próximos anos”, pontuou.

Mesa diretora da Câmara Municipal de Rio Branco para o biênio 2025/2026:

Presidente: Joabe Lira;
Vice-presidente: Leôncio Castro;
1º secretário: Felipe Tchê ;
2º secretário: Antônio Morais;
Suplente: Lucilene Vale.

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Resistência, regulamentação e proteção dos saberes ancestrais foram temas da 5ª Conferência Indígena da Ayahuasca

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Carlos Alexandre

A Aldeia Sagrada Yawanawá, localizada no Alto Rio Gregório, município de Tarauacá, foi um terreno fértil para conversas relevantes sobre os povos originários e medicinas tradicionais, com a realização da 5ª Conferência Indígena da Ayahuasca. De 25 a 30 de janeiro, representantes de povos do Acre, Brasil e do mundo deliberaram sobre os usos, costumes e conhecimentos de diversos povos.

Conferência reuniu diversos povos indígenas em torno da defesa e valorização do conhecimento tradicional, um patrimônio imaterial de grande relevância. Foto: Felipe Freire/Secom

O evento, organizado pela Coopyawa, Instituto Cultural Nixiwaka e o Instituto Yorenka Tasorentsi, instituições indígenas locais, foi criado em 2017 com o objetivo de proporcionar um espaço de governança indígena. Realizado a cada dois anos, tornou-se uma instância fundamental para deliberação de demandas e soluções, mobilizando não apenas lideranças indígenas, mas também instituições nacionais e internacionais, autoridades políticas, pesquisadores e parceiros diversos.

Conferência é considerada campo fértil para encontro de representantes das comunidades indígenas deliberarem, levantarem demandas e soluções. Foto: Felipe Freire/Secom

Diálogo e regulamentação

A conferência foi marcada por debates em torno de questões como a regulamentação do uso da ayahuasca fora das comunidades indígenas, seu potencial para o tratamento de dependência química e a proteção do patrimônio genético e cultural dos povos originários. As discussões culminaram na elaboração de uma carta de recomendação, documento que sintetiza os posicionamentos, preocupações e prioridades das comunidades envolvidas.

Carta de recomendação foi apreciada por todas comunidades e instituições presentes. Foto: Felipe Freire/Secom

Uma das propostas centrais do encontro foi a criação de um comitê legal para garantir uma regulamentação adequada ao uso da ayahuasca e outras medicinas tradicionais, evitando sua exploração comercial indevida.

A luta contra a biopirataria

“O debate mais importante sobre ayahuasca não está acontecendo entre paredes de universidades, está acontecendo aqui, ao ar livre, em território acreano”, avaliou o líder Yawanawá e anfitrião da conferência, cacique Biraci Brasil.

“Tenho grande satisfação de recepcionar em minha terra esse encontro lindo, recebendo povos de diferentes localidades”, comunica o cacique Yawanawá. Foto: Felipe Freire/Secom

As lideranças indígenas observaram que, muitas vezes, por trás de promessas de cura se escondem interesses financeiros e violência, por parte daqueles que buscam comercializar a ayahuasca de forma industrializada, ao pretender reduzir o conhecimento ancestral a pílulas. A tendência é considerada, pelas representações, uma nova forma de colonialismo.

Baseado em estudos apresentados na conferência, o líder Yawanawá denuncia: “Levantamentos apontam que os Estados Unidos são o país que mais consome a ayahuasca, abastecido principalmente por plantações na Costa Rica e no Havaí. E essa produção é uma biopirataria, com formas escusas de produção, sem qualquer consentimento ou cuidado dos povos indígenas”.

Benki Piyãko, líder Ashaninka e fundador do Instituto Yorenka Tasorentsi, participou ativamente da conferência e, durante sua fala, enfatizou que a ayahuasca, expandida pelo mundo, tem gerado impactos positivos e desafios para os povos indígenas.

Benki alertou que a falta de regulamentação pode levar à perda da autonomia dos povos indígenas sobre suas próprias tradições, como ocorreu com outras plantas de poder ao longo da história. Foto: Felipe Freire/Secom

Um dos principais temas discutidos na conferência foi a crescente inserção da medicina tradicional no meio acadêmico e científico, com pesquisas laboratoriais que extraem substâncias da ayahuasca para estudos farmacêuticos. Benki alertou sobre o risco de apropriação desse conhecimento por laboratórios e indústrias, o que pode resultar na perda de direitos dos povos originários sobre suas próprias medicinas e tradições.

Medicinas tradicionais em foco

A ayahuasca esteve, ao longo dos cinco dias, no centro das discussões. Trata-se de uma bebida psicoativa produzida principalmente a partir da combinação do cipó Banisteriopsis caapi com as folhas do arbusto Psychotria viridis. Também é conhecida como hoasca, daime, yagé, santo daime e vegetal. Além de fazer parte da medicina tradicional dos povos da Amazônia, a ayahuasca também é associada a rituais religiosos e aplicações terapêuticas. 

Ayahuasca é definida como conhecimento ancestral que resistiu à colonização, permanecendo viva na cultura de diversos povos indígenas, resistindo desde tempos imemoriais. Foto: Felipe Freire/Secom

“Ela é enteógena, ou seja, uma substância natural que faz você entrar dentro de você e se realinhar com você e com a sua comunidade, diferente de uma substância alucinógena que te distancia da realidade”, detalha o cacique Biraci Brasil, sobre a bebida. 

Além da ayahuasca, aproveitando a pluralidade de seus participantes, o evento também abordou outras formas de medicinas tradicionais, como a jurema sagrada, o peiote, o kambô, o rapé e a sananga, entre outras, destacando seus usos e desafios relacionados à preservação e regulamentação.

Rapé, produzido por uma associação de ervas de poder e tabaco, segundo a tradição indígena, compõe a medicina sagrada da floresta. Foto: Felipe Freire/Secom

Interculturalidade

O encontro contou com a participação de mais de 400 pessoas de diversas localidades do Brasil e do mundo. Um verdadeiro exemplo de interculturalidade, conceito de interação, respeito e compreensão entre diferentes culturas e grupos étnicos. Um dos presentes foi o pajé Joseci Potiguara, que representou os povos nordestinos na companhia de outros indígenas. 

“Tudo o que estou aprendendo aqui vai ser levado para o meu povo”, assegura pajé Potiguara. Foto: Felipe Freire/Secom

Segundo dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), o povo Potiguara é o maior do Nordeste brasileiro, com cerca de 17 mil pessoas nos municípios paraibanos de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto. 

Acompanhando o pajé, Eugênio Potiguara, coordenador regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) da Paraíba, apontou a importância de um espaço como a conferência: “Aqui a palavra que destaco é a de interculturalidade. Temos uma oportunidade única de construir diálogos na nossa própria língua e conhecer outras formas de espiritualidade. Só vivendo para saber o tamanho da troca entre diversos povos em momentos como esse”.

“Sabemos que 80% da biodiversidade mundial está em territórios indígenas, e isso demonstra o papel essencial desses povos na preservação ambiental global”, diz Eugênio Potiguara, coordenador da Funai. Foto: Felipe Freire/Secom

Outros universos, dificuldades similares

A comunidade internacional também marcou presença no encontro, com a participação de representantes de mais oito países, como Colômbia, Peru, Guatemala, México, Estados Unidos, Egito e Indonésia. O nativo americano Sandor Iron Rope, do povo Lakota, reconheceu similaridades entre os desafios enfrentados em sua nação e o Brasil, com medicinas originárias diferentes.

Sandor é membro da Igreja Nativa Americana, que utiliza o psicoativo peiote e reivindica respeito e preservação de sua medicina ancestral, tendo em vista que muitas pessoas querem usá-la sem compreender sua importância cultural e espiritual. Ele conta que o peiote é protegido por políticas federais e estaduais que reservam seu uso pelos povos indígenas, mas há constante luta para garantir seu uso devido.

“Nossa missão é compartilhar esse pensamento indígena com o mundo, compreendendo que as questões enfrentadas aqui com a ayahuasca são semelhantes às que enfrentamos nos Estados Unidos com o peiote”, aponta Sandor Iron Rope. Foto: Felipe Freire/Secom

O peiote, ou Lophophora williamsii, é um pequeno cacto nativo do México e do sul dos Estados Unidos, conhecido por suas propriedades psicoativas devido à presença da mescalina, um alcalóide alucinógeno. Utilizado há séculos por povos indígenas em rituais religiosos e medicinais, o peiote pode induzir estados alterados de consciência, visões e introspecção espiritual. Seu consumo é tradicionalmente associado a práticas xamânicas, sendo considerado sagrado por algumas culturas.

“A integridade e o respeito são fundamentais, pois é isso que a medicina nos ensina: disciplina para a mente, o corpo e nossa relação com a Terra. Precisamos garantir que os que trabalham com a ayahuasca e demais medicinas tradicionais o façam com respeito e dentro dos princípios dos povos originários”, complementa.

Representando o Fundo de Conservação da Medicina Indígena (IMC), Sandor destaca sua missão de proteger as medicinas tradicionais, garantindo que o seu uso seja alinhado com os ensinamentos ancestrais. Em sua visão, considera fundamental a construção de um conselho indígena global para unir as vozes para proteger as medicinas tradicionais e fortalecer cada vez mais a conexão de todos com a natureza.

Governo do Acre na conferência

O governo do Acre marcou presença na conferência, ressaltando o seu compromisso com as lideranças indígenas e fortalecendo sua mobilização por direitos. Por meio da atuação da Secretaria Extraordinária de Povos Indígenas (Sepi), foi fornecido apoio, estrutura, garantia de suporte logístico e participação ativa das discussões e mediações do evento.

Presença de Cameli e de gestores do seu governo é significativa para a luta das comunidades indígenas acreanas. Foto: Felipe Freire/Secom

A presença do governador Gladson Cameli no evento fortaleceu ainda mais a relevância da conferência, evidenciando a necessidade de um apoio oficial do Estado para a proteção desses conhecimentos. O chefe de Estado esteve acompanhado do secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, para ouvir as reivindicações levantadas por uma carta de recomendação construída com base nas discussões levantadas.

Presença do governador reafirmou o papel do governo na salvaguarda dos direitos dos povos indígenas e na preservação de seus saberes ancestrais. Foto: Felipe Freire/Secom

A diretora de Povos Indígenas da Sepi, Nedina Yawanawá, participou de todas as atividades propostas e destacou como um diferencial a primeira mesa-redonda realizada, que levantou a importância da atuação das mulheres indígenas, contemplando os seus saberes e as práticas de cuidado. 

Nedina também aprecia o ambiente de participação de povos de outros lugares do Brasil e de outros países, com o compartilhamento de outros conhecimentos ancestrais. Foto: Felipe Freire/Secom

A partir de sua vivência, apontou: “As mulheres, muitas vezes, não são consideradas quando se trata da prática espiritual, mas, felizmente, isso tem mudado cada vez mais. E tenho orgulho em dizer que essa mudança foi mobilizada pelo meu Povo Yawanawá. Estamos avançando na nossa participação e trazendo melhorias significativas”.

Nedina complementa: “Vemos o fortalecimento da presença feminina, trazendo consigo os jovens e as crianças, ampliando esse espaço de conexão. Nossa participação, que antes era mínima, hoje se consolida como um elo fundamental entre a juventude e os mais velhos, mobilizando nossas comunidades em torno dos ensinamentos ancestrais”.

“Nós, como cidadãos do Acre, temos muito a agradecer ao governador, que se mostra como um verdadeiro parceiro, reconhecendo nosso valor e sempre buscando estar presente em nossas solenidades e festivais”, ressalta Puwe Puyanawa. Foto: Felipe Freire/Secom

O líder indígena José Luiz Puyanawa, o Puwe, salienta a força do suporte de instituições parceiras como o governo do Estado: “Com esse apoio, conseguimos fortalecer nossas atividades com mais autonomia, nos reerguendo na linha do turismo e reafirmando nossa soberania. Queremos que o Acre seja visto como um exemplo de força indígena, onde nosso povo possa superar as dificuldades enfrentadas pelos nossos antepassados. Nossa história, cultura e identidade são riquezas que merecem ser preservadas e fortalecidas para as futuras gerações”.

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Sead promove palestra sobre gestão e planejamento das contratações públicas

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Da Redação

Por Davi Mansour

Com o objetivo de qualificar seus servidores, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Administração (Sead), realizou nesta segunda-feira, 3, a palestra “Responsabilidades e Desafios da Gestão: Planejamento e Avaliação de Desempenho das Contratações Públicas à Luz da Nova Lei de Licitações e Contratos”, na Biblioteca Pública de Rio Branco.

A capacitação contou com a presença de Jamil Manasfi, mestre em Gestão Pública e pregoeiro, especializado em Licitações Públicas e Contratos. Com ampla experiência na área, o palestrante apresentou aos servidores aspectos fundamentais dos processos de contratação regidos pela Lei nº 14.133/21, destacando a importância da fase de planejamento nos setores de assessoramento e controle da gestão pública.

Iniciativa promoveu boas práticas na administração pública. Foto: Davi Mansour/Sead

Para Fábio Lima, diretor de Gestão de Pessoas da Sead, a palestra abordou um tema essencial para a administração pública: “Esse é um tema de repercussão geral, que não vai se esgotar nunca. Logo, é importante estarmos sempre nos atualizando para compreendermos, enquanto gestores de cada área, quais são as nossas responsabilidades na aplicabilidade da Lei nº 14.133/21. Trata-se de uma legislação nova, da qual estamos aprendendo muito na prática e nessas trocas de experiências, nos cursos e no dia a dia”.

Já o chefe do Departamento de Aquisições e Contratos da Sead, Marcel Portela, ressaltou a relevância da iniciativa para o aprimoramento das práticas administrativas: “Foi um excelente evento, no qual pudemos agregar muito conhecimento para implementarmos práticas produtivas relacionadas à nova Lei de Licitações e Contratos. Destaco, principalmente, a fase de planejamento da contratação e a responsabilidade do servidor público frente a esses instrumentos na prática licitatória.”

Com muita didática, o palestrante Jamil Manasfi desmistificou assuntos complexos e inovou nos conteúdos. Foto: Davi Mansour/Sead

A iniciativa reforça o compromisso do Estado com a qualificação contínua de seus servidores, promovendo o desenvolvimento de uma gestão pública mais humana e transparente.

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Governo do Acre e prefeituras removem 1.845 toneladas de entulhos no combate à dengue

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Gabriel Freire

O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), em parceria com as prefeituras, intensificou as ações de combate à dengue. Dados divulgados nesta segunda-feira, 3, mostram que 1.845 toneladas de entulhos foram retiradas de municípios acreanos, eliminando focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti.

O mutirão conta com o uso de maquinário pesado e equipes compostas por servidores estaduais e municipais. Foto: Ascom/Deracre

Em Tarauacá, foram removidas 368 toneladas de resíduos; em Feijó, 400 toneladas; e em Sena Madureira, o volume chegou a 672 toneladas. Cruzeiro do Sul retirou 130 toneladas, Plácido de Castro, 75 toneladas, e Mâncio Lima, 200 toneladas.

A presidente do Deracre, Sula Ximenes, destacou que as ações seguem as diretrizes do governador Gladson Cameli e enfatizou a importância da parceria com os municípios. “Com a chegada do inverno amazônico, os entulhos em terrenos baldios e quintais criam condições ideais para a proliferação do mosquito, agravando a epidemia”, explicou.

A ação tem como objetivo combater o mosquito Aedes aegypti e promover melhorias na saúde da população. Foto: Ascom/Deracre

Sula reforçou o compromisso do governo em garantir a saúde e o bem-estar da população. “Todo esse esforço visa combater um problema que aflige os acreanos. Não vamos dar trégua ao mosquito da dengue”, afirmou.

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