POLÍTICA
Governo apreende 40 toneladas de fertilizante em f…

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6 meses atrásem
Pedro Pupulim
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) fechou na última semana uma fábrica de fertilizantes clandestina em São Roque, interior do estado de São Paulo. Através de uma denúncia recebida pela ouvidoria da pasta, os fiscais do Mapa descobriram se tratar de um local que não tinha licença ambiental para operar e que não possuía equipamentos adequados para a produção de fertilizantes minerais mistos.
Diante dessas irregularidades, a fiscalização apreendeu 40 toneladas de fertilizantes a granel, usados como matéria-prima, 500 sacas de 25 quilos de produtos já embalados e prontos para comercialização, além de todo o estoque de embalagens e rótulos. A empresa foi interditada e tem, desde o fechamento, um prazo de 30 dias para regularizar sua situação junto aos órgãos competentes.
Segundo o Mapa, além de embalar fertilizantes sem a devida habilitação, havia indícios de fraude, pois as embalagens indicavam se tratar de fertilizantes minerais mistos, quando, na realidade, o produto apreendido era fertilizante mineral simples.
A pasta informou que fertilizantes não catalogados pelo governo não são confiáveis e podem causar prejuízos aos agricultores por apresentarem formulações desequilibradas. Seu uso, como consequência, provoca desequilíbrio fisiológico das plantas e danos ao meio ambiente.
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POLÍTICA
O que está pacificado para a eleição de Edinho no…

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17 minutos atrásem
5 de abril de 2025
Gustavo Maia
Durante uma reunião no Palácio do Planalto na noite da última terça-feira, o presidente Lula, a ministra Gleisi Hoffmann, o atual presidente do PT, senador Humberto Costa, e o presidente da Fundação Perseu Abramo, Paulo Okamotto, bateram o martelo pela pacificação em torno da eleição de Edinho Silva ao comando do PT, no próximo dia 6 de julho.
No encontro, Lula recebeu garantias de que o seu candidato predileto à presidência do partido não enfrentará constrangimentos para ser eleito.
Mas a ala majoritária da corrente “Construindo Um Novo Brasil”, composta tanto por Edinho quanto por Gleisi, que chefiou o PT de 2017 até o mês passado, ainda faz questão de indiciar quem cuidará da tesouraria do partido.
Atualmente, a Secretaria de Planejamento e Finanças da legenda é comandada por Gleide Andrade, que se opõe à eleição de Edinho.
Procurado pelo Radar, o ex-prefeito de Araraquara (SP) não quis se manifestar sobre a reunião dos correligionários com Lula.
Após o encontro, Humberto Costa afirmou no X (antigo Twitter) os temas da conversa foram “conjuntura política, pauta legislativa, PT e dos grandes projetos do nosso governo para o povo brasileiro”.
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Thomas Traumann
As pesquisas Genial/Quaest desta semana revelam um paradoxo: o governo Lula nunca esteve tão mal avaliado, mas ao mesmo tempo o presidente segue liderando numericamente as simulações para as eleições de 2026. Parece contraintuitivo, mas o fato é apenas mais uma comprovação de como o Brasil vive uma polarização calcificada. Enquanto houver um núcleo petista forte, haverá do outro lado uma bolha antipetista de igual tamanho e ambas vão dominar o cenário político.
Vamos por partes:
A pesquisa revela que 56% dos brasileiros desaprovam o governo Lula, sete pontos percentuais a mais do que em janeiro. O governo perdeu popularidade em todos os segmentos onde venceu em 2022: mulheres, nordestinos, pobres, católicos e pretos. No Nordeste, histórica base lulista, a desaprovação subiu de 37% para 46% e aprovação caiu de 59% para 52%.
Segundo a pesquisa, 56% consideram que o Brasil está indo na direção errada e 81% acham que Lula deve fazer um governo diferente nos próximos dois anos.
Os resultados são catastróficos para o governo, mas quando os pesquisadores mostram ao eleitor quais as opções para 2026 nem todos ficam satisfeitos. Contra Jair Bolsonaro, por exemplo, Lula teria 44% contra 40%, no limite do empate técnico (Lula vence para além da margem de erro em todos os outros cenários).
A novidade é que, entre os eleitores que escolhem o atual presidente numa disputa hipotética com Bolsonaro, estão 15% dos que acham o governo ruim. Ou seja, mesmo rejeitando o governo Lula, parte destes eleitores ainda o prefere se a alternativa for Bolsonaro. Essa correlação se repete quando os adversários são outros.
Além dessa porção de eleitores que acham “ruim com Lula, pior com outro”, há outro segmento que rejeita todos os políticos. Entre os que desaprovam o governo Lula, entre 17% e 32% dizem que votarão branco ou nulo ou vão se abster em 2026. Parte do repúdio ao governo Lula, portanto, é uma rejeição a todo o sistema político.
Por último, o fato de a principal força da oposição ser o bolsonarismo ajuda Lula: 44% dos brasileiros têm mais medo da volta de Bolsonaro do que manter Lula, ante 41% que acham o contrário.
Faltando ainda 19 meses para o segundo turno das eleições de 2026, é preciso cautela para analisar as simulações. A calcificação política do Brasil, no entanto, permite algumas pistas.
A primeira é que Lula parte de uma base de apoio em torno de 40% num eventual segundo turno se o candidato adversário for vinculado ao bolsonarismo. O nome de Lula não é o preferido. 62% dos eleitores acham que Lula não deve ser candidato à reeleição, mas é altamente improvável que o presidente abra espaço para outro candidato.
Na oposição, o primeiro drama é o desconhecimento. 45% dos brasileiros não sabem quem é Tarcísio Freitas, 51% nunca ouviram falar de Ratinho Junior, 61% desconhecem Romeu Zema e 68% ignoram Ronaldo Caiado. Só que, quando eles são apresentados numa simulação de segundo turno contra Lula, performam entre 37% (Tarcísio) e 30% (Caiado). Por quê? Porque qualquer um que enfrentar Lula terá o apoio imediato de um terço da população que votaria numa lata de cerveja quente para derrotar Lula.
Os outros dois candidatos da direita citados na pesquisa – Michele Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro – carregam o bônus e o ônus do sobrenome, sendo mais conhecidos e mais rejeitados.
O segundo drama da oposição é depender de Bolsonaro. É natural que, quando Bolsonaro for condenado pelo STF e obrigado a abandonar a candidatura, o bolsonarismo vai se agrupar em torno dos nomes disponíveis. Isso não significa, porém, que este candidato (ou candidatos) irá herdar diretamente todos os votos de quem reprova o governo porque parte ainda rejeita Bolsonaro mais do que Lula e outra repudia todo mundo. O candidato do bolsonarismo irá crescer com o apoio do seu líder, mas também sofrer com o efeito tóxico de estar do lado do ex-presidente.
Mesmo governando sob reprovação, Lula é um candidato competitivo. O que a pesquisa Genial/Quaest diz, no entanto, é que se o seu governo não melhorar, ele parte de 40% – 45%, mas terá dificuldades para chegar aos 51%.
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Matheus Leitão
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“Embora a incerteza continue elevada, está cada vez mais claro que os aumentos tarifários serão significativamente maiores do que o previsto. O mesmo deve ocorrer com os efeitos econômicos, que incluirão inflação mais alta e crescimento mais lento. O tamanho e a duração desses efeitos ainda são incertos” (Jerome Powell, presidente do Federal Reserve ou banco central americano, explicando que a metralhadora tarifária de Donald Trump para o mundo trará consequências ruins à economia dos Estados Unidos)
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