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Governo do Acre debate com autoridade boliviana projeto de intervenção no Rio Acre
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Ângela Rodrigues
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e da Defesa Civil Estadual, designou uma equipe técnica à cidade de Brasileia, fronteira entre Brasil e Bolívia, para debater o teor do projeto proposto pelo Ministério da Defesa Civil Boliviana envolvendo obras de intervenção no leito do Rio Acre.
A reunião, realizada na sede da Defesa Civil Municipal de Brasileia, foi conduzida pelo coordenador estadual da Defesa Civil, Coronel Carlos Batista; o diretor de Meio Ambiente, Erisson Cameli, e a chefe da Divisão de Recursos Hídricos, Maria Antônia Zabala, ambos da Sema, e contou com a participação do vice-prefeito de Brasileia, Antônio Amaral, e o coordenador Municipal da Defesa Civil, capitão Emerson Sandro Cordeiro.
O secretário de Planificação em Infraestrutura Urbana de Cobija, Oscar Teran Ayala, explicou que o projeto prevê a destinação de 20 milhões de bolivianos para primeira fase do projeto intitulado “Construcción de medidas estructurales y no estructurales en el río Acre, municipio de cobija – departamento de pando”.
Nessa etapa estão previstas a limpeza com retirada de troncos de árvores, lixo, entulho, madeira e outros materiais que possam obstruir o fluxo do rio e uma dragagem em 4 km de extensão, do lado boliviano.
Também será realizada limpeza do leito de quatro afluentes do rio Acre, do lado boliviano, onde também serão construídas quatro lagoas de contenção com comportas hidráulicas, a fim de minimizar os impactos sofridos pelos moradores dos bairros próximos aos igarapés, em Cobija. As intervenções devem iniciar na segunda quinzena de fevereiro.
Oscar Teran informou ainda que estão sendo realizadas tratativas binacionais para realização das intervenções que vêm sendo conduzidas pelo vice-ministro de Defesa Civil da Bolívia, Juan Carlos Calvimontes, junto ao governo federal brasileiro.
Estudo de impactos ambientais
A obra foi alvo de questionamentos das autoridades acreanas quanto à necessidade de estudo de impacto socioambiental. Em resposta, o representante do país vizinho, Oscar Teran, informou que um estudo foi desenvolvido pela Instituto de Hidrologia de Santa Cruz, e que este compõe a documentação apresentada para a liberação das obras.
Os representantes do governo do Acre questionaram ainda sobre a dimensão e capacidades das lagoas com comportas hidráulicas nos afluentes do rio Acre. O gestor informou que a obra seria parte de medidas preventivas para ajudar a regular o nível de água nesses afluentes, dando tempo para que as autoridades bolivianas possam atuar mediante situação de risco frente as inundações e/ou enxurradas, quase sempre ocorridas num curto espaço de tempo, e alegou que as intervenções não representam nenhum risco.
O que eles disseram
“Por determinação do governador Gladson Cameli, viemos entender esse projeto de engenharia para conter as inundações do lado boliviano. O governo do Estado, a Defesa Civil e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, continuará acompanhando o desenrolar desses projetos em todas as suas fases para que possamos avaliar os impactos que essas obras possam gerar”, destacou o coordenador estadual da Defesa Civil, Coronel Carlos Batista.
“A gente quer fazer uma limpeza do rio Acre com a dragagem. Depois, faremos a limpeza dos ‘arroios e quebradas’ [igarapés e córregos] que alimentam o rio Acre para prever as enchentes iniciais. Não é para evitar enchentes grandes. As relações bilaterais estão sendo conduzidas para uma negociação com os ministérios correspondentes. Esperamos boas notícias para um consenso para o projeto final consensuado entre ambos os países”, explicou o secretário de Planificação em Infraestrutura Urbana de Cobija, Oscar Teran Ayala.
“Pelo projeto apresentado aqui, eles pretendem realizar algumas intervenções com o objetivo de mitigar os impactos dos eventos extremos, principalmente das alagações que ocorrem anualmente e que afetam os moradores de vários bairros em Cobija. Nessa fase inicial serão realizadas limpezas e dragagem num trecho de quatro quilômetros no Rio Acre, e a construção de algumas lagoas de contenção com comportas hidráulicas em quatro igarapés, afluentes do Rio Acre, não diretamente no Rio Acre. A segunda fase do projeto está em fase de estudo e captação de recursos e ainda não tem definidas ou especificadas o tipo de intervenção a ser realizadas”, ressaltou a chefe da Divisão de Recursos Hídricos da Sema, Maria Antônia Zabala.
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ACRE
A Serra do Divisor como um tesouro de biodiversidade e potencial turístico ecológico na Amazônia
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14 horas atrásem
26 de janeiro de 2025 Samuel Bryan
No extremo oeste do Brasil, escondido entre os limites do Acre e do Peru, encontra-se o Parque Nacional da Serra do Divisor. Esse paraíso amazônico é lar de uma biodiversidade única, com espécies endêmicas e ecossistemas de rara beleza. A região, que abrange a região do Vale do Juruá e pode ser acessada por barco, principalmente a partir da cidade de Mâncio Lima, tem se tornado famosa por atrair turistas de todo o mundo e, oferecendo passeios e belezas naturais fantásticas da região, também tem chamado a atenção de pesquisadores e naturalistas, potencializando um impressionante e rico turismo ecológico.
O parque, considerado uma das áreas mais ricas em biodiversidade do planeta, é um refúgio para a flora e fauna amazônica. Entre as espécies surpreendentes de pássaros estão o saíra-diamante, o beija-flor-de-cauda-dourada, o saíra-verde e a exclusiva choca-do-acre, além de serpentes raras e o sapo da família Ceratophrys, conhecido por sua forma peculiar que remete ao visual de personagens de jogos de videogame.
A combinação de paisagens deslumbrantes, populações tradicionais e riqueza biológica faz da Serra do Divisor um destino promissor para esse turismo especial.
A paixão por uma fauna única
Lucas Ramiro, biólogo e guia turístico, é um dos nomes que defende a promoção do turismo ecológico na Serra do Divisor. Nascido em Ubatuba (SP), encontrou no Acre uma nova paixão e um campo de estudo incomparável. Desde que assistiu a uma palestra, em 2017, sobre a biodiversidade amazônica, Lucas tem se dedicado a explorar e divulgar as belezas da região.
“Sou apaixonado por estudar animais e biodiversidade e aqui tive o prazer de encontrar um turismo com entusiasmo, com pessoas empenhadas em fazer crescer o potencial turístico da região. Também tive várias realizações profissionais, como encontrar algumas espécies, como o boto tucuxi e o boto cor-de-rosa”, relata Lucas. Além de guiar turistas, o biólogo também busca promover a conscientização ambiental, incentivando a preservação.
Acompanhado de um casal de naturalistas alemães, Lucas atua como guia e conta que montou um itinerário buscando atender as curiosidades dos turistas, preparando-os para ver espécies diversas, principalmente de anfíbios e serpentes.
“É uma experiência difícil de superar”, afirma Lucas, ao definir os dias vividos no Parque Nacional da Serra do Divisor. Ao contrário dos turistas que geralmente levantam ao nascer do sol e curtem os passeios tradicionais como o Buraco da Central e as incríveis cachoeiras da região, ele e seu grupo já se preparavam no início da madrugada com equipamentos de observação e lanternas especiais, para tentar visualizar ao máximo de espécies raras da região na beira do rio, ou acampando mata adentro.
Naturalistas alemães se encantam e destacam turismo consciente
O casal de alemães Stefanie Burggraf e Sebastian Moldenhauer representa o crescente interesse internacional pelo potencial da Serra do Divisor. Em sua segunda visita ao Brasil, optou por explorar a Amazônia de forma autêntica, evitando roteiros tradicionais e buscando uma experiência mais íntima com a natureza, destacando o potencial do local para o turismo ecológico e sustentável.
Atraídos pela imensidão da floresta amazônica e pela riqueza de sua fauna e flora, Stefanie e Sebastian percorreram mais de dez mil quilômetros desde a Alemanha para explorar as belezas da Serra do Divisor.
“Gostamos de experiências diretas com a natureza, de conhecer a gastronomia local e conversar com pessoas com perspectivas diferentes da nossa. Eu amo a Amazônia e adorei conhecer o Acre, foi uma descoberta marcante”, afirmou Stefanie, emocionada.
Os turistas justificaram a escolha por uma experiência diferenciada, optando desviar-se dos destinos turísticos mais populares e explorando áreas remotas e pouco conhecidas. “Escolhemos fugir do óbvio, evitando lugares lotados. Preferimos um turismo mais autônomo, que nos permita observar a vida selvagem e descobrir belezas ainda intocadas”, diz Sebastian.
Com experiência em viagens ecoturísticas a outros continentes, principalmente Ásia e África, Stefanie faz questão de valorizar a preservação ambiental encontrada na Amazônia brasileira. “Na América do Sul, percebemos maior cuidado com a proteção da natureza. Em outros lugares, como na Ásia, nos deparamos com muitas áreas degradadas. Aqui, no entanto, é diferente: há mais verde, mais árvores e uma biodiversidade impressionante”, ressalta.
Além da beleza natural, o casal também menciona o acolhimento caloroso dos brasileiros. “O povo brasileiro é tão receptivo e amigável que torna a experiência ainda mais especial. A Amazônia é fascinante, e estamos encantados com o Acre. Definitivamente voltaremos, porque amamos conhecer este lugar tão singular”, promete Stefanie.
A visita do casal reforça o potencial do Parque Nacional da Serra do Divisor como destino de turismo sustentável e biológico. Experiências como a deles evidenciam a importância de preservar esse patrimônio natural, promovendo um turismo consciente e valorizando a riqueza única da Amazônia.
Conectando visitantes à natureza
Biólogo e guia especializado, Rafael Almeida atua como um verdadeiro guardião da biodiversidade local, conectando turistas e pesquisadores a experiências únicas em meio à riqueza natural do Acre.
Servidor da Secretaria de Saúde do Acre em Cruzeiro do Sul, Rafael alia a formação acadêmica ao trabalho prático no campo. Seu conhecimento sobre espécies raras e endêmicas, como o sapo colorido Ameerega hahneli, torna-o uma referência para naturalistas e entusiastas da vida selvagem.
“Esta região é reconhecida por sua biodiversidade única, com animais e plantas que só existem aqui. Esse potencial é imenso, principalmente para atrair naturalistas, pesquisadores e observadores de fauna”, destacou.
A trajetória de Rafael como guia começou de forma inusitada. Apaixonado por herpetologia (ciência que estuda anfíbios e répteis), ele compartilhava suas descobertas sobre serpentes e outros animais nas redes sociais, o que chamou a atenção de observadores internacionais. Foi assim que recebeu o convite para guiar Stefanie e Sebastian.
“Eles não queriam apenas cachoeiras ou paisagens, mas algo mais específico: ver sapos coloridos, serpentes e aves raras. Foi um desafio que aceitei com muita responsabilidade, e essa experiência reforçou meu papel como guia especializado em fauna”, relembra Rafael.
Para atender a esse perfil de visitante, é necessário investir em conhecimento técnico: “Os turistas esperam saber o nome científico, o popular e até a ecologia das espécies. Isso exige um trabalho muito mais detalhado e especializado”.
Rafael vê na Serra do Divisor um potencial ainda em avanço para o desenvolvimento do turismo sustentável. E acredita que iniciativas focadas na biodiversidade podem transformar a região em um polo global para a conservação e educação ambiental.
“Locais como a Serra do Divisor podem atrair um público diversificado, desde observadores de aves até pessoas interessadas em espécies específicas, como sapos venenosos. Com investimentos em infraestrutura e capacitação de guias, a região pode se tornar referência mundial em turismo biológico”, afirma.
Oportunidades e cuidados
O turismo biológico na Serra do Divisor oferece uma experiência única de imersão na natureza, mas também exige um compromisso com a sustentabilidade. Regulamentações rigorosas garantem que as atividades turísticas não comprometam o ecossistema. Guias experientes e itinerários planejados são essenciais para minimizar impactos e maximizar a experiência dos visitantes.
Sob as regras de proteção para parques nacionais, que podem ser usados como atrações turísticas, a Serra do Divisor tem o potencial de se tornar um destino de destaque no turismo internacional. Além de gerar renda para a comunidade local, a atividade pode fortalecer os esforços de conservação e promover maior conscientização sobre a importância da Amazônia.
O ecoturismo é uma forma de viajar que conecta o ser humano com a natureza de maneira profunda e significativa. Ao explorar ecossistemas diversos, como a floresta exuberante da Serra do Divisor, pode-se apreciar a beleza da biodiversidade e entender a importância da conservação ambiental. No entanto, para garantir essas experiências não causem danos ao meio ambiente e às comunidades locais, é fundamental seguir algumas regras de conduta.
A Serra do Divisor é mais do que um paraíso natural; é um símbolo nacional de esperança e compromisso com o meio ambiente. Suas riquezas naturais, combinadas com o entusiasmo de guias, naturalistas e visitantes, mostram que é possível aliar turismo e sustentabilidade. O futuro do parque depende da continuidade desses esforços, garantindo que gerações futuras possam desfrutar de suas maravilhas.
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Da Redação
Por João Auricélio Silva*
Não foi ao acaso que o primeiro mês do ano foi o escolhido para a campanha do Janeiro Branco. O início do ano é marcado pela sensação de um novo ciclo, com novos projetos e a motivação para uma nova forma de viver a vida. Nada como pegar embalo nesse clima e propor que as pessoas reflitam também sobre sua saúde mental e emocional.
Janeiro representa o novo. Temos a sensação de que uma página foi virada, de que estamos diante de novas oportunidades. É o momento ideal para os começos – ou recomeços. É a fase em que se pretende desenhar uma nova história, iniciar uma nova vida, com os cuidados necessários, longe das amarras e dos conformismos.
É claro que o que leva alguém a buscar auxílio com um profissional é muito particular, mas a Psicologia pode oferecer muitos benefícios, especialmente quando a motivação para a mudança é grande. A terapia promove autoconhecimento e crescimento, ajudando na elaboração de estratégias para enfrentar as adversidades com muito mais consciência e equilíbrio. É um compromisso que você assume com sua própria felicidade e bem-estar. E assim, poderemos ter um ano com equilíbrio.
A campanha Janeiro Branco:
- Surgiu em 2014;
- Objetiva conscientizar a população sobre a importância da promoção da saúde mental e emocional;
- Busca desmistificar o tabu de falar sobre saúde mental.
Saúde mental: por que é importante?
- A Organização Mundial da Saúde (OMS, 2022) aponta o Brasil como o país com o maior número de pessoas ansiosas: 9,3% da população;
- Estudo da Sapien Labs (2022), organização internacional que visa investigar e capacitar a mente humana, coloca o Brasil com o 3º pior índice de saúde mental, entre 64 países;
- Relatório da Vittude (2022), plataforma que conecta cidadãos a psicólogos, aponta que 37% dos brasileiros sofrem de estresse extremamente severo;
- 59% da população brasileira se encontra em estado de depressão;
- A ansiedade atinge níveis mais altos, chegando a 63%;
- Mais de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem com depressão, sendo 11 milhões no Brasil.
Fatores de risco e proteção em saúde mental
Categorias:
1) Saúde (corpo);
2) Segurança e proteção;
3) Acesso a recursos e
4) Relacionamentos.
Sinais de alerta:
- Reconhecimento dos sinais de alerta de problemas de saúde mental;
- Importância da prevenção e detecção precoce;
- Encorajamento para buscar ajuda profissional quando necessário.
Estratégias para promoção de saúde mental:
- Estabelecer relações sociais positivas;
- Cultivar relacionamentos saudáveis e positivos;
- Investir tempo em amizades e interações sociais significativas;
- Praticar a resiliência;
- Desenvolver habilidades de enfrentamento para lidar com desafios;
- Aprender com experiências adversas e buscar crescimento pessoal.
Adotar estilo de vida saudável:
- Nutrição saudável;
- Movimento corporal;
- Descanso para o corpo e mente;
- Redução de estímulos.
Desenvolva habilidades de enfrentamento
Gerencie o estresse:
- Pratique relaxamento, meditação, técnicas de respiração;
- Identifique as fontes de estresse e desenvolva estratégicas para lidar com elas.
Exercite seu cérebro:
- Engaje-se em atividades que estimulem a mente, como a leitura, o aprendizado de novas habilidades ou a prática de hobbies criativos.
Reconheça a ansiedade:
- Reconheça os sintomas, identifique as situações-gatilho, controle seus pensamentos e ações.
Estabeleça metas realistas:
- Defina metas alcançáveis, com passos mensuráveis e prazos coerentes;
- Celebre as conquistas, mesmo as pequenas.
Crie um ambiente positivo no trabalho e em casa:
- Fomente ambientes de trabalho e domésticos saudáveis e inclusivos;
- Estabeleça limites saudáveis entre vida profissional e pessoal.
Participe de atividades sociais e comunitárias:
- Envolva-se em atividades que promovam um senso de comunidade;
- Voluntarie-se como forma de contribuir para o bem-estar coletivo;
- Participe de grupos ou atividades culturais.
Pratique a autocompaixão:
- Não se cobre tanto!
- Não se deprecie!
- Não se desvalorize!
- Não se autocritique!
- Não permita abusos!
- Aprenda a falar não!
- NÃO SE COMPARE!
Com vistas a todas essas orientações sobre saúde mental, nos resta ASSUMIR UM COMPROMISSO PESSOAL!
Acolha esta ideia. Você importa, de janeiro a janeiro.
*João Auricélio Silva é doutor em Psicologia Social pela Universidade Kennedy, de Buenos Aires e mestre em Administração pela Univali/U:verse. É licenciado em Filosofia pelo Instituto de Estudos Pesquisas e Projetos da Uece (1999), psicólogo pela Faculdade da Amazônia Ocidental (2010), professor da Faculdade da Amazônia Ocidental (Faao) e especialista em Ativação de Processos de Mudança na Formação Superior de Profissionais de Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Fiocruz). É especialista em Terapia Familiar, coordenador da Clínica-Escola de Psicologia- Cepsi/U:verse, coordenador do Núcleo de Apoio Psicopedagógico e de Inclusão (Nappi) e professor orientador do curso de psicologia da U:verse. Também empresário, proprietário da Clínica Fortalecer e membro do I Grupo de Estudos em Gestaltterapia do Acre
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como cada momento presente constrói o futuro que você merece
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26 de janeiro de 2025 Da Redação
Por Cristiany Sales*
Viver o presente é um convite constante à plena experiência do que está ao nosso redor. Em meio ao turbilhão da vida moderna, muitas vezes nos perdemos em preocupações com o futuro ou arrependimentos do passado, esquecendo-nos de aproveitar o que temos agora. A importância de viver o presente está na capacidade de nos conectar com o momento atual, permitindo-nos apreciar as pequenas alegrias e focar nas ações que realmente importam. Quando nos damos conta de que o momento presente é tudo o que realmente temos, ele se torna um terreno fértil para o crescimento pessoal e para a construção de uma vida mais significativa.
No entanto, a importância de viver o presente não deve ser confundida com negligenciar o futuro. Planejar o futuro é uma parte essencial do nosso processo de crescimento, pois nos permite definir metas, direcionar nossos esforços e alcançar nossos sonhos. O futuro, embora incerto, é uma projeção das escolhas que fazemos hoje. Ao manter o equilíbrio entre viver o presente e planejar o futuro, conseguimos cultivar uma mentalidade que nos impulsiona para a realização de objetivos de longo prazo, sem deixar de aproveitar o que está ao nosso alcance no momento.
Planejar o futuro, no entanto, exige que estejamos cientes do papel que desempenhamos no presente. Nossas ações, atitudes e decisões diárias moldam o caminho que percorreremos no futuro. O segredo está em não deixar que a preocupação com o que virá nos paralise, usando o presente como um trampolim para alcançar o futuro desejado. A busca incessante por um futuro idealizado não deve nos afastar da gratidão e do prazer que a vida cotidiana oferece, pois é nas ações de hoje que construímos as bases de nossa jornada futura.
Em última análise, a chave para uma vida equilibrada está na harmonia entre viver o presente e planejar o futuro. Ao estarmos atentos ao agora, podemos tomar decisões mais conscientes e assertivas, sem nos perdermos em sonhos distantes. Assim, conseguimos aproveitar ao máximo o presente, enquanto plantamos as sementes de um futuro que realmente desejamos, com propósito e intenção. O presente é onde começamos, mas é no futuro que veremos os frutos de nossas escolhas.
Cristiany Sales é controladora interna da Agência de Negócios do Acre (Anac S.A.); pós-graduada em Auditoria Empresarial; Planejamento e Gestão; Pedagogia Empresarial com Ênfase em Gestão de Pessoas; Justiça Restaurativa e Mediação de Conflitos; graduada em Direito e Pedagogia
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