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Governo do Acre promove encontro de letramento e desconstrução do racismo para servidores da Assistência Social

Carolina Torres

Visando propiciar reflexões e ações de combate ao racismo e de promoção à igualdade racial, com foco em estratégias e iniciativas para a desconstrução de atitudes e práticas discriminatórias, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), realizou nesta quarta-feira, 13, um encontro no auditório da Secretaria de Agricultura (Seagri), em Rio Branco. 

Atividade é parte das ações do mês de novembro. Foto: Carolina Torres/Secom

A ação faz parte da programação de novembro, Mês da Consciência Negra, cuja data é celebrada anualmente no dia 20. A titular em exercício da SEASDH, Amanda Vasconcelos, frisa que iniciativas como essa são fundamentais, não apenas para sensibilizar, mas também para ensinar como lidar com situações de discriminação de qualquer natureza no dia a dia.

“Apesar das resistências, conseguimos avançar e promover discussões mais amplas”, observou Amanda Vasconcelos. Foto: Carolina Torres/Secom

“Precisamos, de forma geral, entender que essa desconstrução é essencial, principalmente em novembro, Mês da Consciência Negra, quando promovemos cursos e treinamentos. Vejo isso como um avanço, pois esse tipo de discussão está chegando à Assembleia, ao Legislativo, ao Judiciário e às instituições do Executivo. Apesar das resistências, conseguimos avançar e promover discussões mais amplas”, observou.

Chefe da Divisão de Igualdade Racial da SEASDH, Nilceia Santos conduziu o evento. Foto: Carolina Torres/Secom

Destinado aos servidores da pasta, o evento foi conduzido pela chefe da Divisão de Igualdade Racial da SEASDH, Nilceia Santos. Para a gestora, o projeto trata sobre a questão da fala, da cor da pele e da desconstrução do preconceito e da discriminação nas secretarias de Estado.

“É uma ação que busca desconstruir a violência presente nos setores das nossas secretarias, abrangendo todos os servidores e tratando de como nos relacionamos uns com os outros, em referência à cor da pele e ao cabelo. Essa formação, esse letramento na verdade, é de suma importância para a secretaria, para que possamos desconstruir o racismo no Acre”, explicou.  

“Saímos daqui mais letrados e com maior capacidade para discutir e defender a igualdade, bem como o direito de as pessoas expressarem sua cultura e identidade”, relatou o chefe do Departamento de Promoção da Política de Direitos Humanos da SEASDH, Hélio Cézar Koury Filho. 

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