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Governo e instituições representativas debatem fomento do turismo no Acre
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Karolini Oliveira
Alinhar estratégias de fomento e desenvolvimento do turismo e empreendedorismo no Acre foi o tema do encontro promovido pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), com instituições representativas do trade turístico do estado, na manhã desta segunda-feira, 21, em Rio Branco.
Encontro teve como objetivo dialogar sobre estratégias de desenvolvimento do turismo no Acre. Foto: Bruno Moraes/Sete
Participaram da reunião os representantes das instituições: Associação Brasileira das Agências de Viagem (Abav-AC), Janete Franklin; Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/AC), Patrícia Parente; Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (Abih/AC), Diogo Lemos; Sindicato dos Guias de Turismo (Singtur/AC), Neyla Morais; e presidente do Convention & Visitors Bureau e da Federação Brasileira de Jornalistas e Comunicadores do Turismo (Febtur/AC), Raimundo Moraes.
Pela Sete participaram o secretário Marcelo Messias; a diretora de assessoramento especial, Núbia Musis; a diretora de Turismo, Sirlânia Venturin; o chefe do Departamento de Turismo, Jackson Viana; a chefe do Departamento de Planejamento, Roberta Castro; e a chefe da Divisão de Projetos e Captação de Recursos, Mariana Rabelo.
“O nosso objetivo é reunir com o trade e ouvir as ideias e as dificuldades de cada setor para que possamos desenvolver projetos de capacitação e fomento do turismo e do empreendedorismo. É termos a iniciativa privada como aliada para desenvolver o nosso estado”, declarou o secretário de Turismo e Empreendedorismo, Marcelo Messias.
Entre os tópicos discutidos, foram destacados a apresentação de projetos para o recebimento de apoio de parlamentares, a idealização de um centro de convenções para realização de eventos do turismo, capacitação profissional e a interação de estados e países vizinhos com o turismo multidestino: “Esse ano o turismo avançou muito e a gente precisa saber qual o planejamento do Estado. Cada entidade tem as suas problemáticas, mas o turismo é um só”, apontou o presidente do Convention & Visitors Bureau e representante da Febtur/AC, Raimundo Moraes, sobre a importância da união do trade turístico do Acre.
Durante o encontro, a representante da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/AC), Patrícia Parente, falou sobre a possibilidade de abrir espaços de visitações às produções locais, como a de café, e a necessidade de capacitação de empreendimentos locais para receber eventos no estado: “Precisamos preparar as cidades para receber os eventos, mantendo a atenção aos pequenos detalhes que agregam valor no atendimento ao cliente, como alimentação após as 14h. Precisamos nos unir para desenvolver projetos que envolvam e capacitem hotéis e restaurantes, na capital e no interior, pensando na gente [instituições representativas] como braço para desenvolver o setor”, destacou.
“Temos vendido o Acre como destino turístico para outros estados e países, mas também precisamos focar no interno para estarmos preparados para receber os turistas e grandes eventos que fomentam o setor. Estamos de portas abertas para fazer essa união”, reafirmou o secretário Marcelo Messias, que também mencionou a parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AC).
A representante da Associação Brasileira das Agências de Viagem (Abav-AC), Janete Franklin, destacou a necessidade de apoiar as empresas que atuam no receptivo de turistas e políticas públicas que possam ser mantidas em diferentes gestões, além da unificação entre Municípios e Estado.
Dialogar e planejar para investir com segurança também foi tópico abordado pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira, Diogo Lemos; e a capacitação e atenção aos guias de turismo foi abordada por Neyla Morais, presidente do Sindicato dos Guias de Turismo do Acre.
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Mutirão de reconstrução mamária segue melhorando qualidade de vida de mulheres sobreviventes do câncer no Acre
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Mutirão de reconstrução mamária segue melhorando qualidade de vida de mulheres sobreviventes do câncer no Acre
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22 de outubro de 2024 Luanna Lins
O programa Opera Mama, uma iniciativa do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), continua em pleno funcionamento, proporcionando cirurgias de reconstrução mamária a mulheres que enfrentaram o câncer de mama e passaram pela perda dos seios durante o tratamento.
No Outubro Rosa, mês dedicado à prevenção e conscientização sobre o câncer de mama e do colo do útero, o Opera Mama ganha ainda mais relevância, com o mesmo propósito da campanha de promover cuidado e atenção à saúde da mulher.
Lançado em 18 de junho deste ano, o Opera Mama foi idealizado para oferecer a reconstrução mamária com prótese a pacientes que, após vencerem a batalha contra o câncer, passaram por mastectomia e agora almejam recuperar a autoestima.
Até o momento, 12 cirurgias de reconstrução mamária já foram realizadas e outras 6 ainda serão realizadas, totalizando 18 pacientes atendidas. O início dos procedimentos aconteceu em julho, após consultas pré-operatórias realizadas em junho, e contou com o apoio de recursos de emenda parlamentar da deputada federal Socorro Neri, que viabilizou a compra de próteses mamárias.
“A reconstrução mamária envolve mais do que uma cirurgia, é um ato de amor e dedicação. Nosso trabalho é devolver a autoestima, o conforto e a segurança para essas pacientes que, muitas vezes, acreditavam que a vida havia parado. Na verdade, é apenas uma nova fase”, ressalta o cirurgião mastologista Nelson Frota.
O acompanhamento das pacientes no pós-operatório é um processo individualizado, com avaliações para ajustes e melhorias, conforme a necessidade de cada caso. “Algumas precisam de reparos, como a reconstrução do complexo aréolo-papilar ou ajustes de simetria. Tudo é programado para garantir o melhor resultado possível”, explica Frota.
A paciente Francisca Augusta Cândido, de 53 anos, moradora de Boca do Acre (AM), é uma das beneficiadas pelo programa e compartilhou sua experiência.
“Eu tô achando legal, achei legal o atendimento, a cirurgia… Graças a Deus, porque eu tava com medo. A gente que é mulher, já sabe, né? Mas eles fizeram tudo do jeito que eu tava pensando. Era o que eu queria, tudo perfeito, tudo semelhante. Eu sempre me afetava, né? Que eu não podia trabalhar, fazer minhas coisas em casa. Eu sou o tipo de pessoa que não pode estar quieta. Se eu ficar quieta, parada, eu adoeço. Quando me recuperar, vou voltar, se Deus quiser”, comemorou.
Além da prevenção e do diagnóstico, o objetivo do mutirão é oferecer às mulheres o suporte necessário para que, após a luta contra o câncer, elas possam retomar suas vidas com confiança e autoestima. O Outubro Rosa reforça a importância da detecção precoce do câncer de mama, ao mesmo tempo em que lembra que o cuidado com as pacientes também envolve a recuperação emocional e física.
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Com aumento de mais de 100% no número de médicos, governo foca em ações para fixar profissionais no estado
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21 de outubro de 2024 Tácita Muniz
O Dia do Médico foi comemorado na última sexta-feira, 18, e o Acre registrou, segundo dados da Demografia Médica 2024, elaborada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), divulgada em abril deste ano, um aumento de mais de 100% no número desses profissionais no estado. Há 14 anos, o Acre tinha registrado 750 médicos. Já em 2024 este número passou para 1.542 profissionais.
Com isso, a densidade por mil habitantes também duplicou ao sair de uma taxa de 0,92 para 1,82 médicos por cada grupo de mil pessoas.
Na data em que se comemora a profissão daqueles que se dedicam a cuidar, o secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, analisou as ações do governo voltadas para a fixação dos médicos no estado.
Ele atribui o aumento do número dos profissionais à crescente abertura de universidades no estado. Antes, apenas a Universidade Federal do Acre (Ufac) tinha o curso de Medicina, agora há pelo menos duas universidades particulares no estado, sendo uma em Cruzeiro do Sul.
“No primeiro momento em que o médico finaliza sua graduação ele precisa se registrar no seu conselho e, com isso, acaba aumentando o número de inscritos no estado, mas não significa que eles se fixam aqui e esse é o desafio nosso como gestor, que é a questão de fixação desse profissional. Se fixa médico abrindo vagas de residência médica para que esse médico se qualifique até para que tenhamos as necessidades da população resolvidas”, explica.
Após a formação, é preciso que o médico tire o Registro de Qualificação de Especialista (RQE) para dar vazão às inúmeras especialidades que a Medicina tem. Para que o profissional fique no estado, o secretário diz que a principal ação é mudança no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), que, inclusive, já está discussão.
“Estamos tentando reforçar a residência médica, ofertando mais vagas para esses especialistas, para que façam sua graduação aqui e que essa mão-de-obra permaneça no estado após qualificada. O segundo ponto para fixação é ofertar maior número de vagas dentro do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração da Secretaria de Saúde. Mas, já no início da segunda gestão do governador, nós iniciamos uma revisão desse plano, que já está pronta, com estudo do impacto financeiro para o governo, ampliando o quantitativo de vagas não só de médicos, mas na questão multiprofissional. Então, nós estamos aguardando uma brecha dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal para que a gente encaminhe essa minuta para que seja votada na Assembleia Legislativa do Acre”, destaca.
Perfil e quantitativo
No Acre, são 860 médicos e 682 médicas. A média de idade desses profissionais é de 43 anos, enquanto a média do tempo de formado chega a 14,69 anos. Na distribuição pelo território, verifica-se 1.164 médicos atuando na capital, Rio Branco, ou seja, 75% do total, e 378 no interior. A maioria dos médicos não tem Registro de Qualificação de Especialidade Médica (RQE): 942. Outros 600 são especialistas (têm RQE).
Com mais médicos, Rio Branco se destaca com uma média de densidade médica quatro vezes superior à registrada no interior da unidade da federação. Na capital, são 3,13 médicos para cada mil habitantes. Já no interior, é 0,80 por mil habitantes.
A presidente do Conselho Regional de Medicina no Acre (CRM-AC), Dra. Leuda Dávalos, explica que tem mantido um diálogo com o Executivo com relação a esses números.
“É urgente medidas para atrair e reter profissionais de saúde em nosso território, especialmente em áreas remotas e municípios do interior, onde a carência é mais evidente. É preciso focar não apenas em aumentar quantitativamente o número de médicos, mas também em garantir uma distribuição equitativa para garantir acesso igualitário aos serviços de saúde em todo o estado”, afirmou.
O Estado tem cada vez mais tentado humanizar o atendimento médico, tendo como referência profissionais que são sinônimo de cuidado e dedicação. Como é o caso do ginecologista Paulo Favini, que tem ganhado a simpatia de milhares de seguidores das redes sociais. Na apresentação dessas redes, ele já deixa claro do que se trata o perfil: “Entregando potinhos de amor. Feliz em te ver sorrir. A empatia é o remédio para todas as dores”, assina o médico, que já se apresenta como médico do Sistema Único de Saúde (SUS) que faz parte do quadro do Estado desde 2004 e atende na Maternidade Bárbara Heliodora.
Para ele, a mulher que dá entrada na unidade precisando de acolhimento precisa ser bem atendida e sentir segurança na equipe. Então, a empatia, cuidado e atenção é algo presente desde o primeiro atendimento da mulher. Bem humorado, ele se autointitula como Dr. Cegonho e mostra o dia a dia dentro dos hospitais, reforçando que a saúde pública pode ser sinônimo de um atendimento empático e de excelência.
Ele também usa o alcance das redes sociais para disseminar informações importantes sobre a saúde da mãe, do bebê e também sobre o programa de planejamento familiar, do qual ele também faz parte.
“Sempre tive essa visão de que o parto é o momento único na vida de uma mulher e deve ser um momento mágico, importante, que vai depender de como ela é acolhida, já que pode se tornar um momento traumático devido àquilo que hoje a gente vem tentando combater cada vez mais, que é a violência obstétrica”, destaca.
O ginecologista tem um posicionamento de que a mulher, ao chegar na maternidade, precisa ser ouvida e orientada, para que possíveis medos deem espaço à segurança e confiança entre médico e paciente.
“Eu digo para as grávidas que elas podem tudo. A nossa equipe é como um orientador, um guia para ajudar nesse momento, que é lindo, mas que também pode ser difícil devido ao medo do desconhecido, principalmente quando se trata do primeiro parto.”
O recado que ele dá para quem está entrando na faculdade de medicina ou iniciando a carreira, é que os profissionais realmente se dediquem com amor à profissão que escolheram.
“Faça por amor e com amor. Trate cada paciente como se fosse alguém próximo, de sua família, pois, assim, além de curar ou tratar somente, vocês estarão colaborando para um mundo melhor. É assim: se posso ser tido como bom exemplo, é o que tenho feito, e tem dado certo durante estes anos de serviço público”, pontuou.
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Polícia Civil do Acre recebe doações para o ‘Closet Solidário’ em ação de parceria com a Aleac
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21 de outubro de 2024 Marcelo Torres
A Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e da Delegacia de Combate à Violência Contra a Mulher (Decav), recebeu a visita do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga, acompanhado de seus assessores, nesta segunda-feira, 21. Durante a ocasião, o presidente entregou uma expressiva doação destinada ao projeto “Closet Solidário”, que oferece apoio às vítimas de violência doméstica e abuso sexual.
Foram entregues 49 caixas contendo roupas, brinquedos e itens de higiene pessoal, todos destinados a mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade. O “Closet Solidário” é uma iniciativa fundamental que visa acolher e dar suporte a essas vítimas, garantindo que, desde o momento em que chegam à delegacia, elas possam receber itens básicos em um período tão delicado de suas vidas.
O delegado-geral da Polícia Civil, Henrique Maciel, agradeceu à Aleac e ao deputado Luiz Gonzaga pela iniciativa. “Somos gratos pela ação da Aleac, na pessoa do presidente, deputado Luiz Gonzaga, por proporcionar às vítimas a possibilidade de receberem roupas, brinquedos e itens de higiene em um momento tão difícil de suas vidas. O governo do Estado continua com a sua política pública de atenção às mulheres, e a Polícia Civil reforça seu compromisso com o acolhimento nas delegacias”, destacou.
O deputado Luiz Gonzaga também destacou a importância da parceria entre a Assembleia Legislativa e a Polícia Civil. “Nossa gratidão à Delegacia da Mulher pela parceria, especialmente ao delegado-geral Henrique Maciel, à delegada Elenice Frez e à delegada Carla Fabíola, pelo empenho e dedicação em fortalecer essa causa. Agradecemos também aos amigos da Casa da União e à equipe da Escola do Legislativo, junto com os alunos, que se uniram para contribuir com as doações e tornar essa ação ainda mais significativa”, afirmou o parlamentar.
A delegada Elenice Frez, idealizadora do “Closet Solidário”, também se pronunciou sobre a ação. “Este projeto nasceu da necessidade de acolher de maneira mais humanizada mulheres e crianças que chegam aqui em situação de extremo sofrimento. A contribuição de todos, especialmente da Aleac, torna possível que essas vítimas tenham um pouco mais de dignidade em um momento tão difícil”, comentou.
Essa iniciativa reforça o compromisso da Polícia Civil do Acre em garantir um atendimento mais sensível e acolhedor para mulheres e crianças que buscam ajuda nas delegacias, promovendo não só a segurança, mas também o bem-estar dessas vítimas.
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