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Governo Lula anuncia troca de número 2 no Gabinete…

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Governo Lula anuncia troca de número 2 no Gabinete...

Ricardo Chapola

O governo Lula anunciou a troca do número 2 na cadeia de comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão responsável pela proteção do presidente e chefiado pelo general da reserva Marcos Antonio Amaro dos Santos. Em decreto publicado no Diário Oficial, o petista confirmou a saída do general de divisão Ivan de Sousa Corrêa Filho, que estava no posto de secretário-executivo do GSI desde maio de 2023 e foi substituído por Washington Rocha Triani, que também é general de divisão do Exército. Antes disso, Triani estava à frente do Comando, Controle e Informação do Departamento de Ciência e Tecnologia da força.

O novo secretário-executivo do GSI é militar desde 1985. Formado em Campinas (SP), foi instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), comandou o Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia e ocupou o cargo de assessor parlamentar do gabinete do Comandante do Exército. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do GSI afirmou que a troca de nomes no cargo está dentro da normalidade e segue o fluxo regular da carreira dos oficiais do Exército. Corrêa Filho, por sua vez, que deixou a secretaria-executiva do GSI, foi designado para assumir o Comando de Defesa Cibernética da força.

Crise de confiança

No início do governo Lula, o GSI motivou desconfiança em Lula e na primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja. Na época, o então ministro do órgão, general Edson Gonçalves Dias, apareceu em filmagens interagindo com golpistas no dia 8 de janeiro de 2023, quando a Praça dos Três Poderes foi invadida e depredada por apoiadores de Jair Bolsonaro. A divulgação dos vídeos pressionou Dias a pedir demissão. Mesmo assim, Janja exigiu na época que sua segurança deixasse de ser uma responsabilidade do GSI e fosse assumida Polícia Federal (PF). Oficiais da PF também chegaram a cuidar por um tempo da segurança pessoal de Lula, mas a atribuição foi devolvida ao GSI em junho de 2023.



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Direita pressiona por anistia colocando projetos p…

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Direita pressiona por anistia colocando projetos p...

Marcela Mattos

Em meio à indefinição sobre como os presidentes da Câmara e do Senado vão resolver o impasse sobre a anistia aos condenados pelos ataques do 8 de janeiro de 2023, parlamentares de direita elevam a pressão sobre o futuro político dos dois caso resistam a dar aval ao projeto.

Tanto o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) quanto o senador Davi Alcolumbre (União-PP) já deixaram clara a intenção de prologar seu período nas funções. Os dois devem tentar renovar seus mandatos parlamentares em 2026 para, na disputa interna de fevereiro de 2027, reeleger-se nos comandos da Câmara e do Senado.

Ao mesmo tempo, a direita trabalha para reforçar suas bancadas no Congresso no próximo pleito. “Me deem 50% da Câmara e do Senado que eu mudo o destino do Brasil”, afirmou o ex-presidente Jair Bolsonaro durante a manifestação na Avenida Paulista no início do mês.

Aliados de Bolsonaro propagam que, caso engavetem o projeto que concede uma anistia, Motta e Alcolumbre dificilmente seriam apoiados novamente pelo ex-presidente. E, se a estratégia de crescer de tamanho se confirme, o apoio da direita pode ser definidor para uma eventual reeleição. “Eles são candidatos e não vão ter como enfrentar a maioria”, diz um dos principais articuladores da anistia.

Até aqui, Hugo Motta e Davi Alcolumbre ainda não se posicionaram com clareza sobre o projeto. Na primeira vez em que tratou do 8 de janeiro, Hugo Motta disse que os atos não foram uma tentativa de golpe, mas sim uma “agressão” às instituições.

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Diante da repercussão causada com a declaração, ele submergiu. No início do mês, o comandante da Câmara voltou a falar sobre o tema, defendeu que haja sensibilidade para corrigir eventuais exageros nas punições, mas afirmou que a anistia não é a pauta única do país.

“O Brasil é muito maior do que isso, nós temos inúmeros desafios. Vamos conversar com o Senado, que faz parte dessa solução também, e conversar com o próprio Judiciário e com o poder Executivo, para que uma solução de pacificação possa ser dada”, disse.

Alcolumbre, por sua vez, já disse que a anistia não pacificaria o país e que não é a pauta prioritária do Senado, mas também já sinalizou para uma modulação para as penas elevadas.



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Bolsonaro tem episódio de alteração arterial e seg…

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Bolsonaro tem episódio de alteração arterial e seg...

Ricardo Chapola

O ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou um episódio de alteração arterial durante sua internação no Hospital DF Star, em Brasília. É o que revelou o boletim médico mais recente, divulgado neste sábado (19). O hospital informou que a situação já foi controlada pela equipe médica e comunicou que Bolsonaro segue sem previsão de alta da UTI. O ex-presidente está internado em Brasília desde semana passada, depois de passar por uma cirurgia de 12 horas para a desobstrução do intestino. Bolsonaro passou mal durante uma agenda política no Rio Grande do Norte. Ele chegou a ser encaminhado para um hospital do estado, mas foi transferido para a capital federal.

“O Hospital DF Star informa que o ex-Presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pós-operatório”, diz um trecho do boletim assinado pela equipe chefiada por Cláudio Birolini. O documento também é assinado pelo cardiologistas Leandro Echenique e Brasil Caiado; pelo coordenador de UTI, Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior; pelo diretor médico do DF Star Guilherme Meyer e por Allisson Barcelos Borges, diretor-geral do hospital.

Sem visitas e homenagem

O ex-presidente seguirá em jejum via oral e com nutrição parenteral exclusiva devido ao ato de ele ainda não apresentar movimentos intestinais efetivos. Os médicos afirmaram ainda que a programação de Bolsonaro para este sábado é intensificar a fisioterapia motora. De acordo com o boletim médico, a recomendação é de que ele continue sem receber visitas. Foi a sétima e mais longa cirurgia abdominal pela qual Bolsonaro passou desde que sofreu a facada na campanha eleitoral de 2018.

Neste sábado, o ex-presidente publicou nas redes sociais uma homenagem para sua mulher e agradeceu Michelle Bolsonaro pelo apoio dado por ela durante sua internação. “Agradeço a você por todo o apoio e energia que tem depositado neste momento”, escreveu Bolsonaro no post. Trata-se de um vídeo em que a ex-primeira-dama aparece acompanhando o capitão nas caminhadas pelos corredores do hospital de Brasília.



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Ciro Gomes vê Lula e Bolsonaro em dificuldade, mas…

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Ciro Gomes vê Lula e Bolsonaro em dificuldade, mas...

Marcela Mattos

Nas eleições de 2022, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) amargou o seu pior resultado numa disputa ao Palácio do Planalto, acabando em quarto lugar, com apenas 3% dos votos. Depois disso, o pedetista afirmou que foi vítima de um ataque “fascista” por parte de Lula e de Jair Bolsonaro e que, após quatro tentativas, dava por encerrada a intenção de chegar à Presidência.

Os últimos movimentos de Ciro Gomes, porém, animaram seus aliados, que avaliam que ele poderia entrar no páreo mais uma vez. “Ele já afirmou que é um homem de missão. Se ele tiver viabilidade, pode ser um nome”, afirma um de seus correligionários mais próximos.

Mas o político cearense, pondera esse aliado, saiu muito “dolorido” das eleições de 2022 tanto no campo pessoal quanto no político, o que poderia afastá-lo de vez das urnas.

No fim de março, Ciro Gomes participou de um jantar com a bancada de seu partido. No encontro, fez um diagnóstico do governo Lula, que considera uma “decepção”. Para Ciro Gomes, embora afirme que será candidato à reeleição, o petista pode acabar sem disputar em 2026 caso sinta que pode encerrar sua carreira política com uma derrota.

Já sobre Jair Bolsonaro, que está inelegível e às voltas com um processo que pode levá-lo à prisão, o ex-governador diz ter certeza de que o ex-presidente é uma carta fora do baralho.

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É nesse cenário de dificuldades dos dois principais líderes que os aliados de Ciro avaliam que ele poderia voltar a se animar, fazendo um paralelo com a disputa de 1989, quando houve uma pulverização de 22 candidatos.

Pesquisa Datafolha divulgada no início do mês colocou Ciro Gomes como o nome mais forte no primeiro turno num cenário em que o presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro não estejam na disputa. O pedetista pontuou com 19% das intenções de voto, enquanto o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, teve 16%, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, 15%, e o ex-coach Pablo Marçal, 12%.

Já num cenário em que Lula e Bolsonaro disputam, Ciro Gomes fica na terceira colocação, com 12% das intenções.

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Outros possíveis destinos são traçados para Ciro Gomes. Entre as alternativas aventadas está uma disputa ao governo do Ceará em 2026 ou, num desfecho mais duro, a desfiliação do PDT caso a legenda decida apoiar a reeleição de Lula no próximo pleito, o que minaria de vez a possibilidade de concorrer ao Planalto.

Enquanto seus próximos passos são uma incógnita, Ciro Gomes é um usuário assíduo das redes sociais, onde tem milhões de seguidores, e mantém uma newsletter na qual faz uma análise da conjuntura política nacional – para acompanhá-la, os usuários têm de pagar 20 reais por mês.



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