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Hackers ‘sequestram’ extensões do Chrome de empresas – 27/12/2024 – Tec
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15 horas atrásem
Raphael Satter, AJ Vicens
Hackers comprometeram extensões do navegador Google Chrome de várias empresas, com uma série de invasões que datam de meados de dezembro, disseram uma vítima e especialistas que analisaram o ataque.
Entre as vítimas está a Cyberhaven, com sede na Califórnia, uma companhia de proteção de dados que confirmou a violação em uma declaração enviada à Reuters nesta sexta-feira (27).
“A Cyberhaven confirma que um ataque digital ocorreu na véspera de Natal, afetando nossa extensão do Chrome”, informou a empresa.
A companhia citou os comentários feitos por especialistas que, segundo a ela, sugerem que o ataque foi “parte de uma campanha mais ampla que teve como alvo desenvolvedores de extensões do Chrome em várias empresas”.
Ainda não está claro qual foi a amplitude geográfica dos ataques.
Extensões dos navegadores são comumente usados por usuários da internet para personalizar sua navegação, como aplicação automática de cupons de desconto em sites de compras.
No caso da Cyberhaven, a extensão da empresa ajudava a companhia a monitorar e guardar dados de clientes que eram usados em aplicações baseadas na web.
Folha Mercado
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Jaime Blasco, cofundador da Nudge Security, que tem sede em Austin, nos Estados Unidos, afirmou que detectou várias outras extensões do Chrome atacadas da mesma forma como ocorreu com a Cyberhaven. Pelo menos uma parece ter sido atingida em meados de dezembro.
O órgão fiscalizador norte-americano Cisa repassou perguntas para as empresas envolvidas.
A Alphabet, desenvolvedora do Chrome e controladora do Google, não comentou o assunto de imediato.
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Hackers pró-Rússia atacam sites de aeroportos italianos – DW – 28/12/2024
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1 segundo atrásem
28 de dezembro de 2024Hackers russos atacaram os sites dos dois principais aeroportos de Milão no domingo, como parte de uma campanha mais ampla ataque cibernético.
O operador de Aeroporto de Malpensa e o Aeroporto Milan-Linate disseram que os voos continuaram normalmente.
A polícia italiana disse que o ataque teve como alvo o site do Ministério das Relações Exteriores da Itália e as redes de transporte público de Siena e Torino.
O que sabemos sobre o ataque?
A agência de segurança cibernética da Itália disse que o ataque foi um Ataque de “negação de serviço distribuída” (DDoS) que foi mitigado em menos de duas horas.
O grupo de hackers pró-Rússia NoName057(16) assumiu a responsabilidade pelos ataques em uma postagem no Telegram, dizendo que os “russófobos da Itália obtêm uma resposta cibernética bem merecida”.
O grupo é conhecido por ter como alvo instituições públicas e sectores estratégicos nos estados membros da OTAN, na sequência da A invasão da Ucrânia pela Rússia.
zc/wd (dpa, Reuters, AFP)
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o suíço Alexis Monney vence a descida de Bormio, um dia após a terrível queda de Cyprien Sarrazin
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20 minutos atrásem
28 de dezembro de 2024Traços desenhados, rostos fechados, mudez generalizado. No início da etapa da Copa do Mundo de Esqui em Bormio (Itália), sábado, 28 de dezembro, não era preciso ser adivinho para perceber a tensão que reinava no portão. Mantidos num equilíbrio precário antes da partida, os downhillers podiam medir a vertiginosa inclinação do Stelvio sob os seus esquis. A parede de gelo de três quilômetros é conhecida como a mais perigosa da temporada.
Foi um suíço de 24 anos, Alexis Monney, autor de uma descida muito empenhada apesar das condições, que partiu para a liderança à frente do seu compatriota Franjo Von Allmen. “ É um dia meio louco, estou feliz! Eu tinha um plano no início, estava tudo pronto e trabalhamos muito no vídeo”alegrou-se o interessado. O canadense Cameron Alexander completa o pódio.
Líder na classificação geral, o austríaco Marco Odermatt, por sua vez, levou um grande susto ao se deitar na entrada do Carccetina. O líder geral restaurou a situação de uma forma notável, embora o seu airbag parecesse disparar. Finalmente em quinto lugar na corrida, o detentor do Grande Globo de Cristal (que premia o vencedor da Copa do Mundo) se saiu bem. As curvas fechadas e os vários saltos podem levá-lo para uma cama de hospital ao menor erro.
Na véspera, durante o segundo treino, quatro homens pagaram o preço. Entre eles, o francês Cyprien Sarrazin, vítima de forte queda em lombada mal negociada. O Haut-Alpin, que se tornou uma estrela do seu esporte na temporada passada depois de vencer a descida de Kitzbühel duas vezes consecutivas, sofre de um hematoma subdural. De helicóptero para o hospital, ele foi operado na noite de sexta-feirae mantido em terapia intensiva neurológica.
A Federação Internacional defende preparação para pista
Um simples acidente de corrida em um esporte arriscado? Ou uma falha atribuível a uma pista mal preparada? O diretor de corridas da FIS, Markus Waldner, defendeu isso na sexta-feira, culpando os ventos violentos que levaram a neve fresca, deixando a pista muito gelada. Depois do desabafo de Nils Allègre e de vários outros esquiadores do circuito que se arrependeram de uma descida “ perigoso », foi preciso ignorar as dúvidas e silenciar os medos para partir a mais de 150 km/h na descida.
Com os corpos enfraquecidos – pela legião de intoxicações alimentares pós-feriado entre a força de trabalho, ou pelo medo que revira as entranhas – os descendentes ativaram o modo “sobrevivência”, multiplicando as pequenas dificuldades para controlar a velocidade. Poucos conseguiram atacar a pista de cima a baixo, durante os dois minutos de descida. O francês Adrien Theaux até decidiu não ser titular… A culpa é do vírus circular dentro da seleção francesa? Ou ele não teve vontade de enfrentar o gigante congelado hoje?
Desde a queda de Cyprien Sarrazin no dia anterior, a organização certamente trabalhou na encosta planejando o salto de San Pietro – uma passagem lendária que impulsiona os esquiadores a mais de 50 metros de altura. Por outro lado, foi impossível adaptar o canto onde Cyprien Sarrazin, Kyle Negomir e Josua Mettler se lesionaram. O movimento do solo é muito acentuado e não pode estar sujeito à adição de neve. O sábado assumiu assim uma aparência de déjà vu: o americano Ryan Cochran-Siegle voltou a cometer um erro neste troço, acionando o seu air bag, seguido pelo suíço Lars Roesti na mesma configuração de Cyprien Sarrazin. Milagrosamente, depois de quicar na pista, o suíço saiu ileso.
Melhor tricolor, Nils Allegre terminou em décimo apesar de uma corrida” psicologicamente complicado “. Nils Alphand, autor de uma bela descida, é o décimo quarto e Matthieu Bailet o 19ºe. Uma semana para esquecer, antes de planear a próxima etapa em Adelboden (Suíça), nos dias 11 e 12 de janeiro.
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Redesignação vocal eleva autoestima de pessoas trans – 28/12/2024 – Equilíbrio
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28 de dezembro de 2024 Mayala Fernandes
A voz é um dos pilares da identidade. Para muitas pessoas trans, ajustar o tom vocal ao gênero com o qual se identificam é parte importante do processo de transição. Procedimentos como a glotoplastia e a tireoplastia tipo 3 têm transformado a vida de mulheres e homens trans, promovendo maior qualidade de vida, integração social e satisfação pessoal.
“A glotoplastia é indicada para mulheres trans. O procedimento, realizado por via intraoral, encurta a área de vibração das pregas vocais, o que produz uma voz mais aguda e feminina”, explica o médico otorrinolaringologista Guilherme Catani, pioneiro nas cirurgias de redesignação vocal no Brasil. Ele ressalta que o método não deixa cicatrizes externas, dura cerca de 90 minutos e exige repouso vocal de aproximadamente 15 dias.
Já a tireoplastia tipo 3, indicada para homens trans, modifica as cartilagens da laringe por meio de uma pequena incisão no pescoço. A cirurgia torna a voz mais grave, especialmente em pacientes que não obtiveram resultados satisfatórios apenas com a terapia hormonal. “São abordagens diferentes: para agudizar a voz, a glotoplastia é a mais eficaz; para torná-la mais grave, optamos pela tireoplastia tipo 3”, diz Catani.
A terapia hormonal também pode influenciar a voz, mas seus efeitos variam. Em mulheres trans, as pregas vocais já expostas à testosterona durante a puberdade não respondem ao estrogênio e aos bloqueadores de testosterona. Nesses casos, a cirurgia é mais eficaz. Para homens trans, a testosterona promove alterações significativas no tom vocal.
Victoria Gropen, 22, viveu a angústia de uma voz que não correspondia à sua identidade. “Ao longo da adolescência fui ficando muda, não queria que as pessoas ouvissem a voz de um homem porque eu sou uma mulher. Fiquei muda de 2018 a 2022”, relata. Ela se comunicava através de mensagens pelo celular. “Muitas vezes eu conversava e pedia informações apenas por texto, escrevia ‘oi, sou muda, pode me ajudar?’”.
Como engenheira de áudio, Victoria encontrava muitos desafios na profissão e na vida pessoal, até realizar a glotoplastia no IPO (Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia), em Curitiba (PR), um centro de referência para o procedimento na América Latina. No último ano, a instituição realizou mais de 130 procedimentos semelhantes. “Hoje, posso conversar com as pessoas. Isso mudou minha vida. Se não fosse a cirurgia, eu estaria muda até hoje”, relata.
A adaptação da voz à identidade de gênero é um passo importante para muitas mulheres trans, pois ajuda a reduzir a sensação de desconforto ou angústia causada pela diferença entre identidade de gênero, sexo atribuído ao nascimento ou características físicas relacionadas ao sexo —condição conhecida como disforia de gênero.
“A melhora na autoestima é bastante significativa. As mulheres se sentem mais confiantes para falar em público, atender telefonemas ou enviar áudios, coisas que antes evitavam. Recebo muitos relatos positivos no consultório”, afirma Catani, autor do livro Guia de Readequação Vocal para Pessoas Trans.
Além das cirurgias, o acompanhamento fonoaudiológico é importante para alcançar resultados satisfatórios. A terapia ajuda a ajustar o tom, a entonação e os padrões de comunicação não verbal. “A fonoterapia é de máxima importância para que a pessoa aprenda a usar a nova voz de uma forma funcional e natural”, explica Catani.
O custo da cirurgia varia de acordo com cada tipo e dificuldade do caso, em torno de R$ 15 a R$ 20 mil.
Procedimento no SUS
O procedimento pode ser realizado, inclusive, pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Este ano, Ceará e Bahia realizam as primeiras cirurgias de feminização da voz pela rede pública.
O processo começa na atenção básica. A pessoa interessada deve procurar uma unidade de saúde e solicitar encaminhamento a um ambulatório especializado. Após passar por avaliação e acompanhamento fonoaudiológico, o paciente será encaminhado para a cirurgia caso a terapia não seja suficiente para a mudança desejada.
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Segundo o Ministério da Saúde, 21 ambulatórios e hospitais estão habilitados para atender a população trans. Apenas cinco hospitais, todos universitários, realizam as cirurgias de redesignação vocal no país. “É preciso ampliar essa rede. O desafio é formar equipes multidisciplinares, que incluam endocrinologistas, psicólogos, psiquiatras, otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos”, diz o médico Agrício Crespo, presidente do Instituto de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Apesar das limitações, Rodrigo Dornelas, médico no ambulatório Transidentidade da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), vê avanços. “O SUS tem incorporado questões de saúde das pessoas trans, mas ainda não é suficiente e existem barreiras burocráticas que precisam ser superadas”, afirma.
Segundo ele, o ambulatório da UERJ tem uma fila de espera de mil pessoas que aguardam atendimento integrado, desde a inauguração da unidade já foram realizados 400 atendimentos, o que demonstra a procura por serviços semelhantes.
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