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Harrison Ford e Jason Segel riem de terapia em seriado – 15/10/2024 – Ilustrada

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Harrison Ford e Jason Segel riem de terapia em seriado - 15/10/2024 - Ilustrada

Thales de Menezes

Depois de uma surpreendente e triunfal primeira temporada, a AppleTV+ disponibiliza os dois episódios que abrem o segundo ano de “Falando a Real“, que provou ser muito mais do que a estreia do mito Harrison Ford numa série de comédia. Criada e protagonizada por Jason Segel, a produção segue demonstrando uma infindável capacidade de fazer humor com temas potencialmente depressivos, como luto e transtornos mentais.

Segel interpreta Jimmy Laird, psicoterapeuta que, após a morte da mulher, decide ser completamente honesto com seus pacientes e falar tudo o que pensa do comportamento deles. Esse nada ortodoxo método de tratamento provoca consequências brutais e engraçadas na vida de todos.

Segel diz que seus anos de análise alimentam a série e que ele gosta de pensar que o comportamento de Jimmy pode avançar o processo. “Em várias fases de terapia, meus problemas apareciam, para sumir e depois voltar. Um looping, entende? Alguns pacientes fazem terapia por anos e anos e não saem do lugar. Essa é uma angústia que toma conta de Jimmy.”

O ator acredita que a terapia baseada na relação absurdamente franca alcança naturalmente uma grande carga de humor. “Quanto mais honesto ele é, mais engraçado fica”, avalia Segel, que não parece preocupado que o personagem possa quebrar limites que mantenham sua credibilidade como terapeuta junto ao público.

“Temos consultores, claro, mas quando Jimmy começa sua transição para um terapeuta nada convencional, é natural que vá quebrando os limites do que seria recomendável. O humor nasce dessa quebra. O importante é que Jimmy continua preocupado com as consequências disso para cada um de seus pacientes.”

Os produtores Bill Lawrence e Brett Goldstein, vindos do enorme sucesso da incensada série “Ted Lasso“, dividem a criação com Segel. Lawrence diz sempre acreditar que o público sabe que Segel não é um terapeuta de verdade. Ele o compara aos personagens de outra comédia de sucesso criada por ele: “Scrubs” (2001-2010), protagonizada por médicos novatos.

“Creio que as comédias têm a intenção de desmistificar atividades profissionais. Jimmy vai quebrar limites, claro. Mas sempre tendo de arcar com as consequências do que faz. Os jovens médicos de ‘Scrubs’ eram um pouco loucos, mas estavam ali para salvar todos os doentes. Jimmy também quer o melhor, só está um pouco perdido na maneira de fazer isso. Talvez esse seja o único limite a não ser quebrado: ter a preocupação de ajudar os outros.”

Segel concorda: “Eu já fiz muita bagunça na vida, emocionalmente falando. Cometi muitos erros. Mas o que eu quero em Jimmy é alguém que esteja dando seu melhor para fazer as coisas certas. Vai conseguir? Não sei, o importante é ele dar tudo, não ter medo de tentar”.

Na primeira temporada, “Falando a Real” contou com um fator surpresa que sozinho já garantiria muita atenção: a estreia de Harrison Ford num papel cômico. Han Solo e Indiana Jones certamente tiveram muitas e boas piadas em seus roteiros de aventura, mas ver um ícone do cinema de ação numa comédia urbana, sem situações mirabolantes, foi algo inédito e que ganhou totalmente o público.

Ford interpreta Paul Rhoades, terapeuta veterano que trabalha numa mesma clínica com Jimmy e tem um papel de tutor junto ao colega. Na relação, Paul chama Jimmy o tempo todo de “garoto”, mas a série evita dar um tom paternal ao papel de Ford. “Meu personagem é mais como um irmão caçula do personagem dele”, diz Segel.

A imprensa que cobre entretenimento destacou muito o fato de Ford ser muito brincalhão durante as filmagens, o tempo todo. E o grande alvo de suas piadas, segundo testemunhas no set, é Segel. Para o protagonista, ter a aprovação de uma lenda das telas era essencial e ele considera esse bom humor o melhor atestado que poderia receber. “Se ele brinca comigo o tempo todo, para mim é um sinal de que está gostando, não? Temos hoje uma amizade muito forte.”

A lista de elementos potencialmente depressivos na série também alcança Paul Rhoades, que sofre de Parkinson. “A vulnerabilidade dos personagens é uma peça-chave na série. Jimmy e Paul são homens maduros numa profissão que o senso comum espera ser exercida por gente segura de si. Então a vulnerabilidade deles é fundamental para abrir a história ao inesperado, criar o humor”, define Segel.

Lawrence acredita que Paul vai apresentar nuances diferentes na segunda temporada. “No primeiro ano, os roteiristas estavam nervosos ao escrever as falas dele. É o preço de você ter uma lenda no set. Agora eles estão mais confiantes para criar as situações para o personagem dele. No ano passado, Harrison confiou totalmente em nós, enquanto estávamos tentando de certa forma protegê-lo. Havia o medo de dar uma cena ruim para um ícone como ele.”





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Brasil pede desculpas pela escravização de pessoas negras – 21/11/2024 – Cotidiano

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Brasil pede desculpas pela escravização de pessoas negras - 21/11/2024 - Cotidiano

O governo Lula, em nome do Estado brasileiro, pediu publicamente nesta quinta-feira (21) desculpas à população negra pela escravização e seus efeitos.

O pedido de desculpas, feito um dia depois do Dia da Consciência Negra, ocorreu em evento com as presenças das ministras Macaé Evaristo (Direitos Humanos e Cidadania) e Anielle Franco (Igualdade Racial), além do advogado-geral da União, Jorge Messias.

“Nessa caminhada de luta, que é abolicionista, que a gente lutou e continua lutando por liberdade, a gente vem construindo a cada dia passos mais importantes”, disse Macaé. “Essa memória de mais de 300 anos de escravatura não acaba no 13 de maio, porque o 14 de maio começa com o total abandono da população negra no país”.

A ministra destacou a mobilização do movimento negro pelo fim da escravidão e afirmou que ainda hoje o Estado brasileiro é impregnado pelo patrimonialismo, pelo racismo e pelo colonialismo.

A ministra Anielle Franco fez referência ao assassinado de sua irmã, a vereadora Marielle Franco, em 2018.

“Para além do pedido de desculpas, em 2024 nós tivemos a condenação dos assassinos da minha irmã. Não é normal a cada dia e em cada instante a gente ter que lidar com essas mazelas e essas dores”, discursou. “São desafios enormes e, por isso, é importante a gente pensar esse trabalho coletivo, um trabalho coletivo concreto”.

O pedido de desculpas foi lido por Jorge Messias. “A União manifesta publicamente o pedido de desculpas pela escravização das pessoas negras, bem como de seus efeitos”, diz o texto. “Reconhece que é necessário envidar esforços para combater a discriminação racial e promover a emancipação das pessoas negras brasileiras. Por fim, compromete-se a potencializar o foco de criação de políticas públicas com essa finalidade”.

Durante o evento foi lançada a Plataforma JurisRacial, que vai reunir documentos jurídicos sobre o tema racial. O objetivo é divulgar informações para combater o racismo.



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Brasil derrota Uruguai e garante presença na Americup 2025

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Brasil derrota Uruguai e garante presença na Americup 2025

Agência Brasil

O Brasil garantiu a classificação para a edição 2025 da Americup, Copa América de basquete masculino, após derrotar o Uruguai por 71 a 65, na noite desta quinta-feira (21) no Ginásio Mangueirinho, em Belém, no Pará.

Os destaques brasileiros na partida foram os ala-pivôs Bruno Caboclo (que contribuiu com 21 pontos e 11 rebotes) e Mãozinha (que marcou 16 pontos e somou 9 rebotes).

Após as três vitórias nos seus três compromissos iniciais pelas Eliminatórias da Americup, o Brasil volta a entrar em ação no próximo domingo (24), quando mede forças com o Panamá a partir das 20h (horário de Brasília), novamente no Mangueirinho.

A edição 2025 da Copa América de basquete masculino será disputada em agosto na Nicarágua.

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Nigel Farage e a sua ‘missão histórica’: no ​​terreno com a Reform UK – podcast | Reforma do Reino Unido

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Nigel Farage e a sua 'missão histórica': no ​​terreno com a Reform UK – podcast | Reforma do Reino Unido

Presented by Helen Pidd; produced by Natalie Ktena, Joel Cox; executive producer Sami Kent

Na conferência do partido Reform UK em Setembro o seu líder Nigel Farageanunciou uma “missão histórica” para o seu partido: profissionalizar, modernizar e mobilizar um “exército popular” para ganhar apoio em todo o país.

Surgiu na sequência de um sucesso sem precedentes da Reforma nas eleições gerais: nenhum partido populista de direita no Reino Unido alguma vez conquistou tantos lugares como os seus cinco assentos em Julho. E foram vencidas apesar de uma campanha marcada por comentários racistas e islamofóbicos de membros e candidatos reformistas.

Neste Outono, portanto, Farage decidiu aproveitar esse impulso, tentando criar um partido que possa ganhar ainda mais assentos nas próximas eleições. Farage chegou a afirmar que poderia ser o próximo primeiro-ministro.

Hoje em Foco apresentador Helen Pidd acompanha esse esforço para transformar Reforma do Reino Unidofalando aos delegados na conferência de Birmingham em setembro; participando da fundação de uma seção eleitoral em outubro na Grande Manchester, onde ativistas esperam destituir um ministro do Gabinete Trabalhista; em seguida, viajará para Clacton, sede do próprio Farage, para descobrir como os residentes estão se sentindo lá.

Enquanto isso, ela pergunta: o Partido Reformista está realmente se transformando em algo novo? E quão seriamente deveríamos levar Nigel Farage?

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Nigel Farage falando na conferência Reform UK Welsh no hotel Celtic Manor em Newport” src=”https://i.guim.co.uk/img/media/c0ac99393e43b6f3deb601ecc7b356bc897528c7/0_0_5456_3274/master/5456.jpg?width=445&dpr=1&s=none&crop=none” width=”445″ height=”267.0326246334311″ loading=”lazy” class=”dcr-evn1e9″/>
Fotografia: Ben Birchall/PA



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