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Heinze diz que medidas voltadas aos produtores rurais do RS não são efetivas — Senado Notícias

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À tribuna, em discurso, senador Luis Carlos Heinze (PP-RS).

Da Agência Senado

O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) afirmou, em pronunciamento na terça-feira (8), que as normas editadas pelo governo federal em favor dos produtores rurais do Rio Grande do Sul não estão sendo efetivas. O parlamentar destacou que cinco medidas prometiam prorrogar as dívidas dos produtores rurais, mas até agora nada foi concretizado nas instituições financeiras.

— Os produtores batem nas portas nos bancos e, até aqui, não têm resposta praticamente. Desde então, vêm recebendo a mesma resposta: “não”. A prorrogação por quatro anos, que já era insuficiente, pois o mínimo aceitável seria de dez anos, teve seu prazo encerrado em 30 de setembro. Agora, em uma burocracia que beira o inaceitável, essas propostas estão sendo analisadas por conselhos municipais que têm até o dia 17 de outubro para aprovar ou não os laudos de prejuízo dos produtores. E vejam o absurdo: o prazo para a efetivação da prorrogação se encerrará no próximo dia 16 de outubro, quer dizer, no mesmo dia praticamente. Como pode o produtor ter a sua situação regularizada se, até lá, já está inadimplente?

Heize também destacou que a linha de crédito de R$ 15 bilhões prometida pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, foi reformulada por uma resolução. Segundo o senador, 82 dias após o acordo feito entre o Congresso Nacional e o governo, nenhum produtor conseguiu acessar a linha de crédito ou prorrogar suas dívidas.

— Uma circular do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Social] estabelece que essa linha de crédito estará disponível só a partir de 11 de outubro, e o prazo final para os produtores regularizarem sua situação é 16 de outubro. Impossível de se concretizar. Como alguém pode contratar um crédito em apenas seis dias, incluindo um final de semana no meio? Como se isso já não fosse suficiente, os bancos estão exigindo garantias reais de dois para um, três para um. Eu questiono: como um produtor que já perdeu quase tudo para as chuvas poderá fornecer esse tipo de garantia? Cadê o fundo de aval prometido?

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)





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POLÍTICA

PL opta por silêncio no dia 8 de janeiro e não rea…

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PL opta por silêncio no dia 8 de janeiro e não rea...

Ricardo Chapola

Enquanto o governo Lula prepara um ato para homenagear a democracia no próximo dia 8 de janeiro, o oposicionista PL, cuja cúpula foi indiciada pela Polícia Federal (PF) no inquérito do golpe, deve manter silêncio na data. O partido comandado por Valdemar Costa Neto não pretende realizar qualquer ação em defesa da anistia de quem está preso em razão da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. Das 741 pessoas acusadas de participar da quebradeira na Praça dos Três Poderes, 265 foram condenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por invasão e destruição de patrimônio público. “Não tem nada programado”, afirma o deputado federal Altineu Côrtes, líder do PL na Câmara.

Os atos antidemocráticos de dois anos atrás foram o ponto de partida para o início de investigações que colocaram Jair Bolsonaro e quadros do PL na mira da Polícia Federal, sob a suspeita de tramarem um golpe de Estado. Em novembro passado, o ex-presidente e várias pessoas próximas a ele foram indiciadas. Entre elas, o general Walter Braga Neto, então candidato a vice na chapa bolsonarista em 2022, e o próprio Valdemar Costa Neto. O indiciamento significa que os investigadores consideram haver fortes indícios da participação deles na suposta intentona contra Lula.

Convite à cúpula do Congresso

Do outro lado da trincheira, o presidente Lula convidou os atuais comandantes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para participar da solenidade sobre o 8 de janeiro. Ambos estão prestes a deixar os respectivos cargos. O Planalto também chamou os favoritos para suceder os dois congressistas: o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) e o senador David Alcolumbre.

No ano passado, o governo também realizou um ato para celebrar da data. A manifestação aconteceu no Congresso e teve forte cunho político. Naquela ocasião, Lira preferiu não marcar presença. A decisão de convidar Motta e Alcolumbre faz parte de uma estratégia de Lula de estreitar laços com a futura cúpula do Legislativo.





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Após a posse, prefeito da Baixada Fluminense manda…

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Após a posse, prefeito da Baixada Fluminense manda...

Ludmilla de Lima

No primeiro dia útil de trabalho como prefeito, Márcio Canella (União), de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, anunciou que mandou fechar a sede administrativa do governo por 15 dias. A medida inusitada, incluída em decreto, se deu, segundo ele, por causa do sumiço de itens importantes da prefeitura, como computadores e HDs, além de peças como bandeiras e até um chuveiro. A denúncia foi feita em vídeo e publicada nas redes de Canella, que travou uma guerra durante a campanha contra o grupo político do agora ex-prefeito Waguinho (Republicanos).

Ele chega a xingar na gravação o ex-prefeito de “porco”, sendo que os dois já foram aliados no passado. “Estou aqui na prefeitura e encontrei um verdadeiro caos. Furtaram computadores, HDs, apagaram todas as informações para dificultar nosso trabalho. Este foi mais um ato criminoso do ex-prefeito Waguinho”, afirma Canella, ex-deputado estadual. “Até as bandeiras da cidade, do Brasil e do Rio de Janeiro eles levaram”.

O prefeito eleito prometeu, no entanto, não “paralisar os serviços essenciais” para organizar o que chamou de “bagunça que esse porco deixou na cidade”. Em Belford Roxo, diferente do que manda a lei, não houve transição de governo. Num retrato do clima no município, no dia 30 de dezembro, servidores com salários atrasados atiraram ovos contra o carro oficial de Waguinho enquanto ele deixava sua última agenda como prefeito – a inauguração de uma maternidade municipal. No último dia do ano, funcionários de áreas como saúde e educação invadiram o prédio da prefeitura para cobrar o pagamento de salários, benefícios e do 13º.

Na disputa pela prefeitura, o político do Republicanos tentou eleger o sobrinho Matheus do Waguinho. Nas suas redes, Waguinho parece alheio às polêmicas e têm repostado mensagens de aliados o elogiando como líder. Ele e Canella passaram a se enfrentar a partir de 2022, quando Waguinho ficou ao lado de Lula, enquanto o ex-deputado se manteve fiel ao bolsonarismo.



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Charge do JCaesar: 2 de janeiro

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Charge do JCaesar: 2 de janeiro

José Casado

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