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Helicóptero do Estado auxilia em resgate de criança de 3 anos atropelada no interior do Acre

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6 anos atrásem

No início da tarde desta sexta feira (12), o Helicóptero Harpia 01 foi acionado para auxiliar no resgate de uma criança de 3 anos, que foi vítima de atropelamento em Brasileia, interior do Acre.
A criança foi socorrido e levada até hospital de Brasileia, mas devido a gravidade do ocorrido, o helicóptero foi acionado para fazer a transferência da vítima para Rio Branco.
*Com o helicóptero, o tempo de deslocamento diminuiu de 3 horas para 40 minutos/Foto: Sejusp*
Após cerca de 40 minutos de voo, o helicóptero pousou em um terreno que fica na Avenida Nações Unidas onde uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), já estava à espera para levar o garoto para o Pronto Socorro .
O menino teve um traumatismo na região do abdômen, várias escoriações pelo corpo e deu entrada na emergência do com suspeita de hemorragia interna.
Com o helicóptero, o tempo de deslocamento diminuiu de 3 horas para 40 minutos, aumentando as chances de vida do paciente.
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Governo do Acre decreta situação de emergência devido às cheias dos rios

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10 de março de 2025
Miguel França
O governo do Acre decretou, nesta segunda-feira, 10, situação de emergência em razão do aumento do nível dos rios Acre, Juruá, Purus e Envira, que ultrapassaram as cotas de transbordamento. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE) e tem validade de 180 dias.
De acordo com o decreto, os municípios mais afetados receberão apoio da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDC) para minimizar os impactos das enchentes. A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) acompanhará as condições hidrometeorológicas em tempo real, enquanto a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) prestará suporte às famílias atingidas e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre (CBMAC) atuará em resposta aos desastres relacionados à emergência sociais e ambientais.
O governador Gladson Cameli destacou a necessidade de ações rápidas para garantir a segurança da população.
“Estamos mobilizando toda a estrutura do Estado para atender as pessoas afetadas por essa situação. Nossa prioridade é proteger vidas e minimizar os danos causados pelas chuvas. Vamos atuar em conjunto com os municípios e o governo federal para garantir assistência imediata e eficaz”, afirmou o governador.
Além das ações emergenciais, o decreto autoriza medidas administrativas urgentes para a instalação de abrigos, fornecimento de insumos e mobilização de recursos para o enfrentamento da crise.
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Governador Gladson Camelí assina leis que tornam as quadrilhas juninas patrimônio cultural do estado

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10 de março de 2025
Fhaidy Acosta
Para garantir a promoção e valorização da cultura junina no estado do Acre, o governador Gladson Camelí assinou nesta segunda-feira, 10, as leis que dispõem sobre o reconhecimento das quadrilhas juninas como patrimônio cultural do estado.
O ato de assinatura da sanção das leis, realizado no Palácio Rio Branco, contou com a presença do autor do projeto, o deputado estadual Pedro Longo; do presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), Minoru Kinpara; da presidente da Liga de Quadrilhas Juninas do Acre (Liquajac), Francilene dos Santos, e de representantes de diversos grupos juninos.
“Confesso, de coração, que no primeiro Arraial Cultural que nós fizemos eu fiquei impressionado. Eu não tinha noção da dimensão do que era o movimento junino. E o que mais me deixou impactado foi o olhar no semblante de vocês, em que pude ver a dedicação de cada um. Por isso, afirmo: o sucesso de vocês é o sucesso do Estado e não do governador. O Estado pode fazer, pode colaborar, mas se não for a dedicação de cada um de vocês, a gente não consegue. Então, minha gratidão a todos por esse trabalho impressionante, que faz parte da nossa cultura acreana. Presidente Minoru, conte comigo! E mais uma vez, Pedro, eu quero lhe parabenizar por esse reconhecimento, que eu faço questão de estar presente”, ressaltou Gladson Camelí.
Atualmente, em Rio Branco, há 8 quadrilhas juninas organizadas por meio da Liga de Quadrilhas Juninas do Acre, criada em 2001 e filiada à Confederação Brasileira de Entidades de Quadrilhas Juninas (Confebraq). Ao todo, 20 quadrilhas compõem o grupo no estado.

No Acre, a dança de quadrilha ocorre desde sua ocupação territorial, pelos nordestinos, no final do século XIX e início do século XX. Inserida em suas manifestações populares, envolve direta e indiretamente milhares de pessoas, seja na dança, na produção ou no público.
“A Assembleia Legislativa resolveu fazer uma homenagem para o movimento junino do Acre. São cerca de 20 quadrilhas que atuam em todo o estado, e é um movimento que não acontece apenas no período junino. Durante todo o ano existem atividades culturais, atividades de organização, de preparação para os eventos principais que ocorrem no mês de junho. E nós queremos fazer um reconhecimento da importância desse movimento para a cultura acreana, por isso que foram propostas e aprovadas, com o apoio de todos os deputados, as leis reconhecendo as quadrilhas juninas filiadas à Liga das Quadrilhas Juninas do Acre como patrimônio cultural do estado do Acre”, destacou o deputado.

“Essa é uma homenagem que nós estamos realizando nessa data e é uma forma de reconhecimento dessa importância, até porque as quadrilhas estão profundamente enraizadas na nossa cultura popular, têm a ver com os imigrantes que vieram do Nordeste, que trouxeram para nós essa arte e que hoje está sendo feito esse reconhecimento. Não de todo o estado do Acre. Claro que hoje aqui estarão presentes as de Rio Branco, mas todas as quadrilhas do estado do Acre estão sendo reconhecidas nessa data, inclusive as do interior”, acrescentou Pedro Longo.

“Para nós é de suma importância, porque começa uma valorização do movimento que tem mais de vinte e tantos anos no Acre, que leva muita alegria às comunidades. E é um dos eventos no mês de junho que mais chama as famílias e a população. E esse reconhecimento vem engrandecer o nosso trabalho, que passa a ter uma visibilidade do trabalho cultural enorme que a gente faz, que chega aos municípios todo o estado”, destacou a presidente da Liquajac.
“As quadrilhas de juninas são um evento cultural de referência já no estado do Acre. E o governo, por meio da FEM, promove anualmente o Arraial Cultural, local onde ocorre o campeonato estadual de quadrilhas, que atrai pessoas de todos os municípios, inclusive pessoas de outros estados. Portanto, as quadrilhas são um movimento cultural forte, de relevância não somente no nosso estado, mas também a nível nacional. Recentemente, nós começamos a ganhar muitos prêmios, inclusive em competições nacionais, alcançando as primeiras colocações, ou seja, aquelas quadrilhas que são vencedoras aqui nas etapas municipais, nas etapas estaduais, nos representam em competição nacional”, ressaltou Minoru Kinpara.

Com relação à participação do Estado no movimento junino, o presidente da FEM explica: “O governo, durante esses anos, tem apoiado, tem repassado recursos para a Liga de Quadrilhas, para que a gente realize os arraiais. E a própria FEM também, por meio dos editais, de lei como a Lei Paulo Gustavo, como a Lei da Política Nacional Aldir Blanc, tem repassado uns recursos muito significativos para apoiar essa galera, porque a cultura que nós realizamos aqui, principalmente no nosso estado, é uma cultura, acima de tudo, inclusiva. Os componentes de uma quadrilha vão desde as criancinhas até as pessoas da melhor idade”.
Sobre o papel social que as quadrilhas desenvolvem em diversos bairros da capital e interior do estado, Kinpara relata: “Eles passam muitas vezes um mês, dois, três meses, às vezes o ano todo ensaiando, ocupando a mente com coisas boas, ocupando a mente com cultura. Então, a gente já pressupõe que é um a menos no mundo do crime, porque a cultura salva vidas, assim como a saúde salva vidas, assim como a educação salva vidas, porque ela coloca os jovens exatamente no caminho do bem, no caminho da cultura. E isso mostra a arte que nós temos no Acre, onde temos excelentes fazedores de cultura. Então, esse é um momento de valorização, de reconhecimento da importância das quadrilhas, que demonstra também o respeito, o carinho e a admiração que o nosso governo tem pelas quadrilhas juninas aqui do nosso estado”, frisou.
Para arrecadar recursos, os grupos de quadrilha buscam todas as alternativas possíveis, apoio de amigos, de políticos, leis de incentivos, bingos, rifas, feijoadas, arraiais, de todos que estiverem dispostos a contribuir. A faixa etária das pessoas que compõem os grupos juninos varia entre todas as idades. Aquelas que são muito jovens como as crianças ou os de mais idade, também fazem parte do movimento junino, atuando em funções de apoio e diretoria. Durante o dia, os dançarinos ocupam outros papéis. Alguns são estudantes de níveis fundamental, médio e/ou superior, outros são comerciantes, funcionários públicos, autônomos, com ou sem formação escolar superior.
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Governador Gladson Camelí visita escola que abriga famílias indígenas afetadas pela cheia do Rio Acre

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1 hora atrásem
10 de março de 2025
Miguel França
Na tarde desta segunda-feira, 10, o governador Gladson Camelí visitou a Escola Madre Hildebranda da Prá, localizada na Rua Diamantina, no bairro Cidade Nova, em Rio Branco, que está servindo de abrigo para famílias indígenas desabrigadas pela cheia do Rio Acre.
O nível do rio ultrapassou a cota de transbordamento, atingindo 14,17 metros, afetando diversas comunidades ribeirinhas e indígenas na capital acreana.
Sete famílias indígenas, totalizando 32 pessoas, foram removidas de suas residências no bairro da Base e acolhidas na escola. A ação contou com a colaboração das secretarias de Educação e Cultura (SEE), Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi) e do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC).

Durante a visita, o governador destacou a importância de oferecer suporte adequado às famílias afetadas: “Estamos empenhados em garantir que todas as famílias atingidas pela cheia recebam o apoio necessário neste momento difícil. A utilização das escolas como abrigos temporários é uma medida emergencial para assegurar a segurança e o bem-estar dessas pessoas”.
A secretária de Povos Indígenas, Francisca Arara, destacou a atuação do governo do Acre no acolhimento de 32 indígenas oriundos de Santa Rosa do Purus, que precisaram de suporte ao chegar à capital. “Fizemos essa mobilização com a Casa Civil, a Defesa Civil e o coronel Messias, do gabinete do governador, para garantir alimentação e um local para dormirem, já que não tinham colchões e aqui não há estrutura para redes”, explicou.

Segundo a secretária, essa ação demonstra a integração das instituições para atender não apenas os povos indígenas nos territórios, mas também aqueles que vivem no contexto urbano. A secretária reforçou, ainda, a necessidade de um espaço adequado para que indígenas que vêm das aldeias possam se hospedar e resolver questões documentais. “Esse é o olhar que o governador tem pedido de todos nós: atenção e cuidado com os povos indígenas, independentemente de onde estejam, porque nós sempre seremos indígenas”, concluiu.
As autoridades estaduais continuam monitorando a situação dos rios e trabalhando em conjunto com as prefeituras para prestar assistência às comunidades afetadas, reforçando o compromisso com a proteção e o bem-estar da população acreana.
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