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Homem é preso após incêndio que deixou 11 mortos no Vietnã – 19/12/2024 – Mundo

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Homem é preso após incêndio que deixou 11 mortos no Vietnã - 19/12/2024 - Mundo

Um incêndio em um bar de karaokê em Hanói, capital do Vietnã, matou 11 pessoas na noite de quarta-feira (18). Em um comunicado, a polícia da cidade afirmou suspeitar de um ataque deliberado e que um suspeito do crime, um homem de 51 anos, já foi preso.

A polícia recebeu o alerta às 23h de quarta-feira (16h no horário de Brasília) sobre um incêndio “com muitas pessoas presas”. Imagens publicadas na mídia estatal mostram o prédio com a fachada escurecida, e pilhas de metal retorcido espalhadas ao redor.

As equipes de resgate foram ao local e conseguiram retirar do interior do prédio sete pessoas com vida, duas das quais foram levadas para o hospital. As equipes de resgate também encontraram onze mortos, segundo a força de segurança local. Além do bar, as chamas também se espalharam para uma casa vizinha.

Testemunhas explicaram à mídia estatal que o incêndio foi tão intenso que ninguém se atreveu a entrar para resgatar os que ficaram presos. “Estávamos gritando pelas vítimas presas, mas não ouvimos pedidos de ajuda vindos de dentro do prédio”, disse Nguyen Minh Hung ao jornal Dan Tri.

O incêndio provavelmente começou no primeiro andar e rapidamente se espalhou pelo edifício. A mídia estatal afirma que câmeras de vigilância de uma casa próxima registraram um homem entrando no local com um galão pouco antes do início do incêndio.

A polícia disse que prendeu um suspeito por volta da meia-noite local (meio-dia no horário de Brasília). O homem tinha ido ao karaokê tomar uma cerveja e acabou discutindo com trabalhadores do estabelecimento.

Em seguida, ele teria comprado gasolina, espalhado em uma área onde havia motos estacionadas e ateado fogo. Ele também teria bloqueado uma das saídas do bar. Segundo a polícia, o homem confessou que comprou a gasolina para atear fogo no piso térreo do bar de três andares.

O incidente ocorreu depois que seis pessoas, incluindo quatro policiais, foram condenadas à prisão em outubro por um incêndio que destruiu um bar de karaokê há dois anos e matou 32 pessoas.

Esse incêndio, em uma província perto da cidade de Ho Chi Minh, no sul do país, levou ao fechamento de mais de dois terços dos cerca de 15 mil bares de karaokê do Vietnã por descumprimento dos regulamentos de segurança contra incêndios.

Com Reuters



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Novo trem entre Paris e Berlim chega a 320 km por hora – 19/12/2024 – Sobre Trilhos

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Novo trem entre Paris e Berlim chega a 320 km por hora - 19/12/2024 - Sobre Trilhos

Marcelo Toledo

Um trem de alta velocidade com impacto ambiental reduzido e ligação direta entre Paris e Berlim passou a operar nesta semana, conectando as capitais europeias a um custo a partir de 60 euros (R$ 390, ao câmbio desta quarta-feira).

O percurso entre Paris e Berlim é de 1.100 quilômetros e é feito em oito horas de viagem, com três paradas, passando por cidades europeias como Estrasburgo, na França, e Karlsruhe e Frankfurt, no lado alemão.

No lado francês, os trens poderão circular com velocidade de até 320 quilômetros por hora, enquanto nos trilhos alemães a velocidade será “reduzida” devido às condições menos favoráveis da ferrovia: até 250 quilômetros por hora.

O sistema ferroviário é operado pela DB (Deutsche Bahn), com participação da francesa SNCF Voyageurs, que oferecerá um horário de partida em cada capital diariamente.

Embora seja um trem de alta velocidade, não é o mais adequado para quem tem pressa em viajar entre as capitais dos dois países mais populosos da União Europeia, já que por via aérea é possível percorrer o trecho em uma hora e 45 minutos.

Porém, é ambientalmente mais vantajoso, além das paisagens possíveis de se ver somente a partir do trem. Segundo a DB, em comparação com uma viagem aérea, o trecho ferroviário entre as duas cidades gera somente 1% das emissões de CO2.

No ano passado, a França proibiu voos domésticos curtos que podem ser substituídos por uma viagem de trem existente. A iniciativa, que entrou em vigor em maio, é uma tentativa de reduzir as emissões de carbono e combater as mudanças climáticas.

A lei entrou em vigor dois anos depois que os parlamentares votaram pelo fim das rotas em que a mesma viagem poderia ser feita de trem em menos de duas horas e meia.

A proibição praticamente acaba com as viagens de avião entre Paris e cidades como Nantes, Lyon e Bordeaux —voos de conexão, no entanto, não são afetados.

COMO É O NOVO TREM

As composições do trem da DB têm oito carros de passageiros, dos quais os dois primeiros destinados à primeira classe, assim como parte do terceiro, composto também pelo restaurante do trem. Já os outros cinco vagões são reservados à classe econômica.

O valor da tarifa é variável, conforme a classe escolhida pelo passageiro, a data da viagem —férias ou finais de semana, por exemplo— e a proximidade com o período desejado. Para a primeira classe, o preço base é 70 euros (R$ 455).

Já há um trem que opera entre as capitais numa viagem cerca de uma hora mais longa, que exige troca de trem, o que não acontece com a composição recém-inaugurada. No ano passado, também foi lançada uma viagem convencional noturna entre as capitais, com 14 horas de duração.

De acordo com a companhia ferroviária, o objetivo é que a rota seja pontual, evoluindo em relação aos dois últimos anos, nos quais a operação enfrentou atrasos devido à necessidade de obras, clima severo e até mesmo greves.

Como comparação, o trem da Estrada de Ferro Vitória a Minas, operado pela Vale entre Belo Horizonte e Cariacica (ES), percorre 664 quilômetros em 13 horas —parte da cidade capixaba às 7h e chega à capital mineira por volta das 20h30. Além de não ser um trem de alta velocidade, ele tem como objetivo interligar os 28 municípios nos quais passa em seu trajeto.

O Brasil tem somente dois trens de passageiros regulares. Além do Vitória a Minas, tem também os da Estrada de Ferro Carajás, ligando São Luís, no Maranhão, a Parauapebas, no Pará.


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Encontro reúne 200 golden para fotos com Papai Noel em Shopping; vídeo fofo

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O periquito-cara-suja voltou à Caatinga graças a um projeto de preservação ambiental. - Foto: Reprodução/Associação Caatinga

De repente, eles surgiram “vestidos” com roupinhas de Natal, gorrinhos e muitos enfeites. Um shopping de Goiânia, GO, promoveu um encontro de 250 golden retrievers com o Papai Noel. Foi lindo!

O difícil foi saber quem se divertiu mais, os cães ou os tutores. Teve música de Natal, foto e vídeo com o Papai Noel e muitos mimos.



A cena dos dogs descendo a escada rolante com os tutores foi hilária. Afinal, essas máquinas humanas aterrorizam até os grandes dogs. Mas tudo terminou em festa.

O encontro, uma tradição

Desde 2019, o Shopping Goiânia promove o encontro, que começou com a participação de 30 cachorros. Durante a pandemia da Covid-19, o evento foi suspenso. No ano passado, participaram 86 cães.

Este ano, houve um recorde. A organização do encontro foi feita inteiramente por meio de grupos de WhatsApp.

Nas redes sociais, muitos elogios e mil e um comentários fofos.

Leia mas notícia boa 

Elogios mil

Alguns internautas falam como humanos, outros como os dogs. Mas todos adoraram a festa.

“Evento maravilhoso e super organizado. Essas fofuras se comportaram muito bem e tivemos uma manhã inesquecível”, afirmou um internauta. “Foi maravilhoso”, disse uma seguidora. “Momento mágico.”

Já, como se fosse o cãozinho falando, uma seguidora afirmou que: “Eu AUmei muitooooooo!! E me diverti muito!!”, disse. “Amamos participar toda vez.”

Em Goiânia, um shopping promoveu um encontro com 250 goldens e os tutores para uma festa de Natal com o o Papai Noel. - Foto: @shoppinggoiania Em Goiânia, um shopping promoveu um encontro com 250 goldens e os tutores para uma festa de Natal com o o Papai Noel. – Foto: @shoppinggoiania

É muita fofura junta, veja só:



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Crítica The Eagle and the Hart, de Helen Castor – as vidas trágicas de Ricardo II e Henrique IV | Livros de história

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Crítica The Eagle and the Hart, de Helen Castor – as vidas trágicas de Ricardo II e Henrique IV | Livros de história

Kathryn Hughes

‘RRicardo II tentou primeiro ser um Rei Bom e depois um Rei Mau, sem gostar muito de nenhum dos dois. Então, sendo informado de que estava desequilibrado, ele desceu do trono e seu primo Lancaster (escrito Bolingbroke) rapidamente subiu ao trono e disse que era Henrique IV, Parte 1. De qualquer forma, é assim que acontece em 1066 e All That, a paródia clássica do aprendizado mecânico distorcido em sala de aula. E embora Helen Castor, uma historiadora de grande nuance e erudição meticulosa, não diria isso de forma tão direta, esta continua sendo praticamente a linha mestra de seu luminoso estudo de 600 páginas sobre os primos Plantagenetas que, entre eles, geraram os enredos de três de seus livros. A história de Shakespeare é reproduzida.

O título do Hart of Castor é Ricardo II, que subiu ao trono aos 10 anos de idade em 1377 e nunca teve chance. Sua adesão antecipada foi consequência da morte de seu pai no ano anterior. Eduardo, o Príncipe Negro, levou a Inglaterra à sua primeira grande vitória na Guerra dos Cem Anos, na Batalha de Crécy, após a qual a França cedeu um terço de si à Inglaterra. E agora, em seu lugar magnífico, veio esse garoto de pele fina, mimado e afeminado. Harts – cervos machos – são geralmente representados na heráldica como animais corpulentos, volumosos e ruivos, com uma floresta de chifres. Mas Richard escolheu um cervo branco como seu emblema pessoal e encomendou uma obra de arte, que aparece na capa de Castor, mostrando um animal pálido, tão esguio quanto um galgo, amarrado ao chão por uma pesada corrente dourada.

É tentador ver essa corrente como uma representação dos tios intimidadores de Ricardo, que insistiram em dizer ao menino rei o que fazer. Os resultados foram desastrosos. Nos primeiros três anos do reinado houve quatro parlamentos e, em 1381, os camponeses revoltaram-se, para usar outro cliché da sala de aula de meados do século. A causa imediata foi a imposição de um poll tax, a ser cobrado tanto dos ricos como dos pobres. Mas havia, como sempre, descontentamentos maiores e mais profundos no trabalho. Quando Wat Tyler e os seus homens vieram de Kent e Essex e incendiaram grandes edifícios de Londres, estavam a avisar que o feudalismo estava acabado e que nada menos do que uma redistribuição da enorme riqueza da igreja e da nobreza seria suficiente. Para transmitir seu ponto de vista, eles mataram o arcebispo de Canterbury e destruíram o Palácio Savoy, lar de John de Gaunt, o regente virtual de Ricardo que também era duque de Lancaster. Tyler foi recompensado com a cabeça presa na Ponte de Londres.

Há muitas cabeças decapitadas na história de Castor, bem como tripas derramadas e enforcamentos lentos, para não mencionar mortes menos judiciais, mas igualmente excruciantes, por disenteria (que levou o Príncipe Negro) e peste bubônica. Foi talvez para se livrar dessa carne rançosa que Richard começou a eliminar todos os vestígios do corpóreo de sua vida diária. Ele tinha horror ao fedor pessoal e construiu um banheiro que era uma maravilha do mundo. Quando um cidadão londrino quis expressar a sua frustração pela extravagância desastrosa da corte, sugeriu que o rei “deveria ficar na sua latrina durante o resto dos seus dias”. Afaste-se, em outras palavras. Para vestir seu corpo estiolado, Richard insistia em trajes elaborados com custos extraordinários. Castor é muito bom nas sedas farfalhantes, no couro brilhante, no peso do tecido dourado com que o rei se enfeitava, fazendo no processo uma declaração silenciosa sobre sua distância do rebanho comum.

Depois, claro, há o facto intrigante de que o casamento de 12 anos de Ricardo com Ana da Boémia não teve filhos. Com a morte de Ana, em 1394, ele pareceu positivamente aliviado pelo fato de sua nova esposa ser Isabel de Valois, que tinha apenas seis anos e viajava com suas bonecas. Na verdade, o relutante noivo recebeu passe livre por sete anos antes de ser chamado de volta ao leito conjugal. Ele também tinha um favorito, um homem chamado De Vere, sobre quem todos cochichavam.

Esse fracasso em ser a ideia de um chefe guerreiro ou de um pai sábio tornou Ricardo profundamente impopular, mas livrar-se de um rei divinamente nomeado envolveu uma complicada ginástica mental: na verdade, significaria sugerir que Deus havia entendido errado. O momento decisivo chegou com a morte de John de Gaunt em 1399. Por direito, as vastas propriedades do duque de Lancaster no noroeste da Inglaterra deveriam agora passar para seu filho Henry Bolingbroke. Mas no ano anterior, Richard enviou Henry para um longo exílio. Em vez de manter as terras de Lancaster seguras até que seu primo pudesse reivindicá-las, Richard as tomou para si. Isso deixou Henrique, o título da Águia de Castor, sem escolha a não ser voltar furioso para remover Ricardo do trono e reivindicá-lo para si. O destino final de Richard não está claro, mas o cenário mais provável é que ele tenha morrido de fome no Castelo de Pontefract.

As coisas não melhoraram imediatamente sob o recém-criado Henrique IV, o que, em muitos aspectos, é o que Castor quer dizer. Os problemas da Inglaterra eram endêmicos e duradouros e nenhum novo rei seria capaz de eliminá-los com magia. O tempo ficou horrível, a Peste Negra voltou para um bis e os camponeses, se não se revoltaram, não estavam com disposição para ajudar. Até o óleo sagrado usado para ungir Henrique em sua coroação lhe causou piolhos, fazendo seu cabelo cair. O país teria de esperar mais 14 anos até que o filho de Henrique, o príncipe Hal de Shakespeare, subisse ao trono e a era dos heróis pudesse recomeçar.

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A Águia e o Hart: A Tragédia de Ricardo II e Henrique IV, de Helen Castor, é publicado pela Allen Lane (£ 35). Para apoiar o Guardian e o Observador, encomende o seu exemplar em Guardianbookshop. com. Taxas de entrega podem ser aplicadas.



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