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POLÍTICA

Homem tentou entrar no STF com explosivos no corpo…

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Laryssa Borges

A governadora em exercício do Distrito Federal Celina Leão (Progressistas) informou nesta quarta-feira, 13, que o homem morto hoje em uma explosão nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF) tentou entrar na Corte com explosivos presos ao corpo. Celina evitou tecer detalhes sobre as descobertas da polícia até o momento, mas afirmou que, pela falta de outras vítimas ou coautores, uma das linhas de investigação é a de que trata-se de um lobo solitário, uma pessoa que, sem articulações com outros partícipes, decide agir sozinho em um ato violento. “Ele tentou adentrar [no STF] com os dispositivos. Ele tentou entrar dentro do prédio, não conseguiu e teve a explosão ali no local”, resumiu.

De acordo com a governadora em exercício, locais-chave da região da Esplanada dos Ministérios estão com segurança reforçada, e o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente Lula, também terá proteção extra diante dos acontecimentos. Uma das principais testemunhas da atuação do homem identificado preliminarmente como Francisco Wanderley Luiz prestou depoimento na 5ª Delegacia de Polícia.

Os prédios do Supremo, do Congresso e o Palácio do Planalto passarão por uma varredura completa para verificação de eventuais bombas. O expediente no STF e na Câmara estão suspensos nesta quinta-feira para as vistorias até que se tenha certeza de que não há mais riscos de incidentes.

Como foram as explosões?

Com intervalo de poucos segundos, um veículo registrado no nome de Francisco explodiu em um anexo da Câmara dos Deputados e, na sequência, o próprio homem se explodiu diante da Suprema Corte. Ministros do STF foram retirados às pressas do prédio e, conforme relato de Celina Leão, não há nenhum ferido nos incidentes. “Atos como este que é o que gente chama de lobo solitário acontecem nos lugares mais protegidos do mundo. É a linha que a gente está tentando entender porque até agora não tem nenhuma outra pessoa identificada”, disse a governadora em exercício, antes de sair em defesa do titular do Executivo, Ibaneis Rocha (MDB), que está em viagem oficial a Roma.

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Ibaneis Rocha, da Itália: ‘Muito grave’

A vice Celina Leão está na função de governadora em exercício desde o último domingo, 10, quando o governador Rocha viajou para a Itália. De lá, ele escreveu em uma rede social que o episódio foi “muito grave” e que todas as unidades de segurança e inteligência do GDF estão orientadas a agir com rigor e celeridade para identificar o autor das explosões.

“Minha total solidariedade às autoridades e servidores dos três poderes, desejando que a segurança de todos seja prontamente restabelecida”, escreveu Ibaneis.



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POLÍTICA

O jantar na residência da Câmara para tratar da PE…

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O jantar na residência da Câmara para tratar da PE...

Marcela Rahal

Mudou para um jantar o encontro dos ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) com líderes da Câmara para apresentar a PEC da Segurança. A reunião que estava marcada para acontecer na manhã desta terça-feira, 8, na residência oficial do presidente Hugo Motta foi substituída para um evento mais tarde.

Uma das principais preocupações dos brasileiros, segundo pesquisas recentes, a proposta é a aposta do governo federal para a área da segurança. A ideia, uma espécie de SUS da segurança, pretende unificar as informações em um sistema único para facilitar as investigações e identificar as prioridades na área.

Em entrevista ao Amarelas On Air, o secretário da Segurança Nacional, Mario Sarrubbo, afirmou que o projeto é o passo inicial de uma reforma estruturante para que o combate à criminalidade avance. A PEC sofria resistência de governadores por temerem a falta de autonomia das polícias estaduais, no entanto, o texto foi mudado para atender a essa demanda. A expectativa agora é conseguir aprová-la no Congresso Nacional.



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POLÍTICA

As três falhas do ato de Bolsonaro pela anistia

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As três falhas do ato de Bolsonaro pela anistia

Matheus Leitão

O ato a favor de anistia aos golpistas do 8 de janeiro falhou não só ao arregimentar menos do que havia planejado Jair Bolsonaro – 45 mil pessoas quando de esperava meio milhão – e no inglês macarrônico do ex-presidente.

A pressão pela urgência do projeto na Câmara dos Deputados, principal objetivo do ato deste domingo, 6, foi por água a baixo. Hugo Motta, presidente da Casa, foi categórico ao dizer que o parlamento não é um lugar de tema único.

A ideia de tentar tirar da cadeia os bolsonaristas que destruíram a praça dos três poderes pedindo “intervenção militar” pode demorar mais do que previam a cúpula do bolsonarismo – o grupo politico que quer mesmo o perdão para o líder da extrema-direita.

Silas Malafaia, o pastor que transforma púlpito em palanque, e Sóstenes Cavalcante, seu fiel escudeiro na Câmara, fizeram de tudo para pressionar Motta com o microfone na mão e a claque na outra. Mas nada conseguiram. Ponto para o novo presidente da Câmara, que ainda não cedeu às pressões.



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POLÍTICA

Bolsonaro na Paulista: o circo e os micos

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Bolsonaro na Paulista: o circo e os micos

rprangel2004@gmail.com (Ricardo Rangel)

Bolsonaro fez um comício na Avenida Paulista para pedir anistia para os condenados pelo 8 de janeiro e, principalmente, para si mesmo. Conseguiu reunir cerca de 50 mil pessoas, duas vezes e meia o que obteve na Avenida Atlântica há três semanas.

O circo foi o de sempre. Bolsonaro elogiou a si mesmo; xingou Lula, a esquerda, o Supremo (e, acima de tudo, claro, Alexandre de Moraes); choramingou suas misérias; negou fatos indiscutíveis; insistiu que será candidato 2026 (apesar de isso ser impossível).

Micos, houve novos.

Em dado momento, Bolsonaro discursou em um idioma desconhecido, aparentado com o inglês, no qual se reconheciam palavras como pipoca e sorvete. Deu saudades do macarrônico inglês falado por Dilma Rousseff e José Sarney.

Bolsonaro também nos revelou que seu filho Eduardo Bolsonaro, além do inglês, fala também espanhol e árabe. Conhecendo-se a qualidade do inglês que Bananinha “fala”, pode-se imaginar a proficiência com que domina as demais.

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Eduardo, que já declarou que estaria disposto a se “sacrificar” para concorrer à Presidência da República caso fosse essa a vontade do pai, não compareceu ao comício, por sinal. Por motivo ignorado, preferiu fugir para os EUA. Descobriu-se que o suposto candidato era na verdade putativo.

Silas Malafaia, que sempre xinga, além dos de sempre, alguém novo, chamou os generais brasileiros de “frouxos, covardes e omissos” e alardeou que o presidente da Câmara, Hugo Motta — que até agora não pautou o projeto da anistia — “está envergonhando o honrado povo da Paraíba”.

Sergio Moro, que nunca perde uma chance de enxovalhar um pouco mais a própria biografia, não desperdiçou a chance do domingo: foi lá bajular seu antigo chefe, posterior desafeto e atual sabe-se-lá-o-quê.

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Foi também uma penca de governadores, inclusive os quatro principais candidatos a candidatos a presidente da direita: Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, Ratinho Jr. e Romeu Zema. Tiraram fotografia juntos, abraçados “em defesa da anistia”. A temporada de puxa-saquismo ao ex-presidente continua aberta, e o mico mais constrangedor foi a presença de Caiado, várias vezes hostilizado por Bolsonaro.

Com ou sem micos, o comício foi bem sucedido e tirou a má (ou boa, dependendo do observador) impressão deixada pelo fracasso em Copacabana. Bolsonaro ainda é um líder fortíssimo, e ninguém que queira se candidato a presidente pode prescindir de seu apoio. O que, aliás, explica vários dos micos.

Mais importante é a lição que fica para os democratas e para o Supremo.

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Bolsonaro continua forte e perigoso, mantém grande capacidade de dano à democracia.

Já passou da hora de parar de dar bons argumentos para que ele alimente sua narrativa.

(Por Ricardo Rangel em 07/04/2025)



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