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Hugo Motta deve levar o Republicanos a integrar um…

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Hugo Motta deve levar o Republicanos a integrar um...

Gustavo Maia

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Virtualmente eleito quase três meses antes da votação, o deputado federal paraibano Hugo Motta deverá levar o Republicanos pela primeira vez ao comando da Câmara.

Desde a redemocratização, há quase 40 anos, apenas seis partidos chegaram lá: PMDB (antigo nome do MDB), PFL (e o DEM, como o partido também se chamou), PSDB, PT, PCdoB e o PP (que já foi PPB) do atual presidente, Arthur Lira.



Veja, abaixo, a lista de deputados que presidiram a Câmara desde a redemocratização e seus partidos quando foram eleitos:

  • Ulysses Guimarães (PMDB-SP) – 1985 a 1989;
  • Paes de Andrade (PMDB-CE) – 1989 a 1991;
  • Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) – 1991 a 1991;
  • Inocêncio de Oliveira (PFL-PE) – 1993 a 1995;
  • Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA) – 1995 a 1997;
  • Michel Temer (PMDB-SP) – 1997 a 2001;
  • Aécio Neves (PSDB-MG) – 2001 a 2002;
  • Efraim Morais (PFL-PB) – 2002 a 2003;
  • João Paulo Cunha (PT-SP) – 2003 a 2005;
  • Severino Cavalcanti (PPB-PE) – 2005;
  • Aldo Rebelo (PCdoB-SP) – 2005 a 2007;
  • Arlindo Chinaglia (PT-SP) – 2007 a 2009;
  • Michel Temer (PMDB-SP) – 2009 a 2010;
  • Marco Maia (PT-RS) – 2011 a 2013;
  • Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) – 2013 a 2015;
  • Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – 2015 a 2016;
  • Waldir Maranhão (PP-MA) – 2016;
  • Rodrigo Maia (DEM-RJ) – 2016 a 2020.
  • Arthur Lira (PP-AL) – 2020 a 2024



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O desejo de Arthur Lira após deixar a presidência…

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O desejo de Arthur Lira após deixar a presidência...

Marcela Rahal

O desejo de Arthur Lira após deixar a presidência… | VEJA

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Ao que tudo indica, o governo federal deve acatar o desejo do presidente da Câmara, Arthur Lira, de assumir o ministério da Agricultura, segundo aliados. A avaliação é de que o parlamentar sairá fortalecido da presidência após a aprovação do pacote de corte de gastos e da regulamentação da reforma tributária.

“O governo precisa dele, não tem apoio na Casa”, diz um deputado próximo. O presidente Lula pretende fazer uma reforma ministerial no início do ano que vem para garantir uma base mais fortalecida.


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Jaques Wagner: Frase do dia: Jaques Wagner

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Jaques Wagner: Frase do dia: Jaques Wagner

Matheus Leitão

Jaques Wagner: Frase do dia: Jaques Wagner | VEJA

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Não acho que pelo lado da saúde é o problema. A decisão será muito pessoal dele, se ele quer se oferecer para mais quatro anos. Ele é um animal político. Eu diria para vocês: saúde para mim não será uma variável de decisão” (Jaques Wagner, líder do governo no Senado, confirmando que Lula continua candidato: não é doente e a idade não impede. Ex-governador da Bahia, o político deu entrevista aos jornalistas Bruno Boghossian e Thaísa Oliveira)


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Lula acumula mais obstáculos a enfrentar do que re…

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Lula acumula mais obstáculos a enfrentar do que re...

Daniel Pereira

Em 2023, primeiro ano de seu terceiro mandato, Lula priorizou a recuperação da imagem do Brasil no exterior. Embalado pelo sonho de se tornar um líder global, ele fez inúmeras viagens e tentou mediar, sem sucesso, desde conflitos armados a negociações ambientais. A agenda doméstica ficou em segundo plano, o que contribuiu para que o governo atuasse de forma descoordenada, enfrentasse dificuldades para formar sua base no Congresso e lidasse com toda sorte de disputas internas. Diante desse quadro, auxiliares do presidente esperavam que 2024 fosse dedicado à solução dos problemas caseiros. Era para ser o ano do freio de arrumação, da semeadura de projetos capazes de impulsionar a popularidade do petista. Não deu certo. Pontos fracos da gestão não foram superados. Os dois principais ministros do governo, Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil), continuaram a rivalizar nos bastidores. Temas considerados estratégicos permaneceram em aberto. Na sensível área da segurança pública, o governo apresentou uma proposta que nem sequer foi enviada ao Congresso. A mais perigosa ambiguidade da atual administração também não foi esclarecida.

Depois de meses de pregação sobre a necessidade de controlar o aumento das despesas, Haddad convenceu Lula a lançar um pacote de ajuste fiscal. O plano elencou algumas medidas na direção correta, mas insuficientes para dar conta do desafio. O resultado poderia ter sido outro se não tivessem prevalecido as conveniências políticas. Com sua lógica de palanque, o petista quis enfatizar que não se rende às pressões de mercado. O problema é que o descontrole das finanças cobra um alto preço na forma de mais inflação, juros mais elevados, dificuldades para empresas e cidadãos. Segundo as pesquisas, a popularidade de Lula varia entre a estabilidade e a queda, mas está abaixo do nível que garante favoritismo numa reeleição. A menos de dois anos do próximo pleito, Lula acumula mais obstáculos a enfrentar do que resultados para mostrar. Não fosse pela melhora em alguns indicadores econômicos, como emprego e renda, 2024 seria — para Lula, o governo e o país — um ano perdido.

Publicado em VEJA de 20 de dezembro de 2024, edição nº 2924





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