Segundo a denúncia, o acusado tinha graves problemas de relacionamento com toda a família, sendo que a vítima foi o único filho que o acolheu. “A motivação do crime foi banal, e se deu por conta de brigas em que a vítima reclamava para o pai não deixar os porcos à solta, pois eles destruíriam suas plantações de mandioca e outros legumes”, contou o promotor de Justiça Substituto Thiago Marques Salomão, que atuou no caso.
Foi provado, também, que o autor do crime matou o filho no dia 21 de outubro de 2017, deixando o corpo da vítima em decomposição até o dia 23 subsequente, quando, então, saiu de sua colônia para ir beber em um bar na cidade.
Para o promotor, o MPAC denunciou e comprovou, durante a instrução processual, que o réu matou o próprio filho por um motivo fútil, banal: uma reclamação relativa a porcos criados pelo autor, os quais destruíam suas plantações.
“A condenação desse senhor, embora não tenha o poder de trazer a vítima de volta, trouxe conforto para os corações dos familiares. Desse modo, o Ministério Público do Estado do Acre reforça perante a sociedade o seu compromisso com a proteção da vida e com o senso de Justiça”, destaca o promotor de Justiça.
Além disso, provou-se que o réu, por mais de 20 anos, tratou mal seus familiares, chegando bêbado em casa, já tendo, inclusive, apontado uma espingarda para o filho, bem como, ameaçado com faca sua nora, esposa da vítima. Também foi provado que Sebastião havia abusado sexualmente de sua neta, dos quatro aos sete anos. Por Tiago Teles – Agência de Notícias do MPAC.