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Imac realiza seminário sobre período de defeso no Alto Acre e obtém ampla participação de profissionais da pesca

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Da Redação

O Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) realizou, nesta quinta-feira, 24, o 1º Seminário da Pesca do Alto Acre. A ação foi realizada no Centro Cultural de Brasileia. Participaram produtores também dos municípios Epitaciolândia, Assis Brasil e Xapuri.

O evento se destinou a reforçar a conscientização ambiental sobre o período do defeso – época de reprodução de peixes, em que a pesca de algumas espécies é proibida.

Sebastião da Costa é pescador em Brasileia há 12 anos e disse que são necessárias mais ações como essa: “O Imac está de parabéns, para a gente, que vive da pesca, é importante, pois tiramos o nosso sustento do rio e as espécies precisam procriar. Parabéns por essas fiscalizações e seminário e que sejam feitas mais ações voltadas para nós”.

Sebastião da Costa é pescador em Brasileia há 12 anos. Foto: Renata Mota/Imac

O presidente do Imac, André Hassem, agradeceu ao governador Gladson Cameli pelo apoio do governo, resguardando o meio ambiente, mas também garantindo o sustento dos pescadores.

“Um governo muito engajado em oportunizar apoio aos trabalhadores; agradeço também à prefeita de Brasileia, Fernanda Hassem, que é uma parceira deste governo. Este seminário é muito importante, já fizemos no Juruá e agora no Alto Acre. É importante proteger os rios e os animais que nele vivem, o ambiente aquático é o habitat dos peixes. O Imac está à disposição”, afirmou.

A prefeita Fernanda Hassem prestigiou o evento e reforçou o apoio do governo, por meio do Imac, à cidade. “O Imac atua como parceiro e tem feito uma força-tarefa para atender a população. Parabenizo também a Colônia de Pescadores, cujos associados estão participando deste evento para ter mais informações e se qualificarem”, observou.

Seminário sobre período de defeso foi voltado aos pescadores. Foto: Genoci Nascimento/Imac

O período de defeso se situa entre 15 de novembro e 15 de março do ano seguinte. Segundo a Portaria nº48, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de novembro de 2007, a pesca nesse período é proibida, com previsão de detenção, multa e apreensão dos petrechos da pesca (Lei 9.605/1998; Decreto 6.514/2008).

O superintendente em exercício da Superintendência da Pesca, Gilson Pessoa, reforçou a importância da ação e prestou informações sobre o período e o trabalho do governo federal.

“É importante esclarecermos o que cabe ao Ministério da Pesca, e é por isso que estamos aqui. Falamos um pouco sobre o nosso trabalho e sobre como podemos apoiar a categoria”, disse.

Presidente do Imac, André Hassem, abordou a importância do seminário. Foto: Genoci Nascimento/Imac

A proibição de pesca no período se refere às seguintes espécies: dourado, caparari surubim, mapará, jaraqui, pirapitinga, matrinxã, sardinha, aruanã, pacu e piraiba.

Presente no seminário, o deputado Tadeu Hassem reforçou o apoio da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).

“Fiz questão de vir nesse momento importante, com foco no período de defeso. Quero falar da importância do Imac no dia a dia de nossas vidas, é uma instituição que atua junto à população. E hoje vocês também vão ser beneficiados”, disse.

O presidente da Colônia de Pescadores de Brasiléia Z12, Sebastião Roneli, agradeceu ao governo por propiciar o encontro à categoria.

“Esses eventos são muito importantes, a cada dia a gente tem que fortalecer nossa base e essa é mais uma das reuniões para fortalecer a nossa classe de pescadores; é importante essa ação do governo do Estado, por meio do Imac”, acrescentou.

Servidores do Imac realizaram ações de educação ambiental e sensibilização. Foto: Renata Mota/Imac

Sensibilização nos mercados de Epitaciolândia

O Imac fez, ainda, na parte da manhã, uma ação de sensibilização nos mercados municipais de Epitaciolândia, com o foco no período de defeso.

Na oportunidade, foram distribuídos panfletos informativos aos pescadores, com orientações.

Pescadores receberam bem equipes que levaram informação sobre período de defeso. Foto: cedida

Entrega de declarações ambientais

Em continuidade às ações, na sexta-feira, às 9h, na Câmara Municipal de Epitaciolândia, será realizado o evento de divulgação e entrega de declarações ambientais para os produtores da Regional do Alto Acre. Na oportunidade, serão entregues mais de 60 documentos.

Seminário teve como público-alvo profissionais da pesca. Foto: Genoci Nascimento/Imac

O governo do Acre assinou a Portaria nº 211, de 2024, que simplifica a emissão das declarações ambientais para pequenos agricultores do estado. A medida centraliza esse serviço e possibilita que o produtor tenha acesso, por exemplo, a linhas de crédito disponibilizadas por instituições bancárias. Inicialmente, estima-se que essa desburocratização deva beneficiar 25 mil produtores.

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Acre participa de criação de resolução inédita que padroniza indicadores criminais no país

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Ana Paula Xavier

O estado do Acre participou da criação de uma resolução inédita que padroniza os indicadores criminais das secretarias de Segurança Pública de todo o Brasil, durante a 94ª Reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Segurança Pública (Consesp), realizada no Distrito Federal, nos dias 20 e 21.

Acre participa de criação de resolução inédita que padroniza indicadores criminais no país. Foto: Ana Paula Xavier/Ascom Sejusp

O Acre se destacou na troca de experiências e na discussão de peculiaridades que o estado apresenta, as quais muitas vezes não são encontradas em outras regiões do país. Essa presença ativa foi crucial para enriquecer o debate sobre a uniformização da metodologia e a divulgação dos indicadores de mortes investigadas, contribuindo para a construção de uma segurança pública mais transparente e eficaz.

Para o secretário de segurança, o Acre traz particularidades que enriquecem o diálogo nacional. Foto: Ana Paula Xavier/ Ascom Sejusp

O secretário de Segurança Pública do Acre, coronel José Américo Gaia, destacou a importância da padronização, dizendo que o Acre traz particularidades que enriquecem o diálogo nacional. “A padronização das informações é um passo fundamental para que possamos lidar com os desafios da segurança pública de forma mais integrada e eficiente. Com essa medida, asseguramos não apenas a transparência, mas também uma resposta mais precisa às demandas da nossa comunidade”, disse.

A mudança tem objetivo de estabelecer protocolos padronizados para o tratamento e a divulgação de informações sobre criminalidade. Foto: Ana Paula Xavier/ Ascom Sejusp

A medida, aprovada por unanimidade, tem como objetivo estabelecer protocolos padronizados para o tratamento e a divulgação de informações sobre criminalidade, possibilitando uma análise mais precisa da situação da segurança pública em todo o país. Essa uniformização não apenas ajuda na criação de políticas mais eficazes para combater o crime, mas também reforça a confiança da população nas instituições encarregadas de manter a ordem pública.

Entenda a padronização dos  indicadores criminais

-A norma aprovada amplia a lista de crimes letais monitorados e padroniza a terminologia “crimes violentos letais intencionais”.

-Também inclui a definição de “mortes por intervenção legal de agentes do Estado” e substitui o termo “mortes a esclarecer” pelo indicador “mortes por causa indeterminada”.

-Essas alterações têm como objetivo preencher lacunas históricas e evitar interpretações ambíguas sobre a transparência na divulgação de dados relativos à segurança pública.

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Festival Transamazônico de Cinema LGBTQIAPN+ celebra arte e diversidade: veja programação

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Carlos Alexandre

 

Com a proposta de dar voz à luta de muitos, valorizar a arte e celebrar a existência plural, o Festival Transamazônico de Cinema LGBTQIAPN+ será realizado em Rio Branco durante os dias 25 a 27 de fevereiro, no Cine Teatro Recreio. Em sua terceira edição, o evento oferece uma programação presencial e inteiramente gratuita, democratizando o acesso à cultura com exibições de curtas, longas-metragens e oficinas.

A cerimônia de abertura acontece no dia 25 de fevereiro, às 18h30, com a presença de ativistas de direitos humanos e autoridades fundamentais para o progresso na luta pela igualdade no Acre e, ao longo da semana, serão exibidos 12 curtas e 5 longas-metragens que contam histórias cativantes sobre vivências, desafios e conquistas da comunidade LGBTQIAPN+.

O idealizador do projeto, Moisés Alencastro, estima a realização do festival: “A arte nada mais é do que um agente transformador com o potencial de promover mudanças sociais. E, por meio dela, queremos que toda a sociedade participe e conheça nossas histórias. Com muita alegria, eu proponho esse projeto acompanhado de pessoas talentosas e diversas”.

“Essa é uma celebração da arte, da resistência e da diversidade”, levanta Moisés Alencastro, idealizador da iniciativa. Foto: Felipe Freire/Secom

O governo do Acre é um aliado da causa e promove as atividades com o apoio da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Secretaria de Estado de Assistência Social de Direitos Humanos (SEASDH) e da Fundação Elias Mansour (FEM).

O chefe da Divisão de Promoção dos Direitos das Pessoas LGBTI+ da SEASDH, Germano Marino, ressalta o apoio governamental: “Estamos mobilizando o público atendido pela secretaria, pois acreditamos na riqueza dessa atividade e entendemos que a exibição desses filmes são letramentos essenciais. Iniciativas como essa evidenciam cada vez mais a importância do fomento dos direitos humanos em nossa sociedade acreana”.

 

O Festival Transamazônico é um projeto aprovado pela Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022), a qual representa o maior investimento direto já realizado no setor cultural do Brasil e destina R$ 3,862 bilhões para a execução de ações e projetos culturais em todo o território nacional.

Com o maior incentivo econômico, este ano, o festival foi além da capital e contou com uma edição em Cruzeiro do Sul, nos dias 15 e 16 de fevereiro, objetivando maior inclusão e descentralização cultural, alcançando um maior número de pessoas e fomentando o debate sobre direitos e representatividade. 

Além de Cruzeiro do Sul e Rio Branco, a organização pretende levar o festival para outros municípios acreanos ao longo do ano. Foto: cedida

Confira a programação completa:

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como as startups sustentáveis estão reescrevendo as regras do mercado

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Da Redação

Por Cristiany Sales*

Nos últimos anos, o conceito de investimentos com propósito tem ganhado força, especialmente com o crescente interesse por startups sustentáveis. As novas gerações de empreendedores e investidores estão mais conscientes dos desafios ambientais e sociais que enfrentamos, o que está levando a um movimento de transformação nos mercados. As startups que integram práticas sustentáveis em seus modelos de negócios não apenas buscam retorno financeiro, mas também impactam positivamente as comunidades e o meio ambiente. Esse novo modelo de negócio coloca a responsabilidade social e ambiental no centro de suas operações, fazendo com que investidores alinhem seus portfólios a valores éticos e sustentáveis.

Esse movimento de transformação não é apenas uma tendência passageira. Ele reflete uma mudança significativa no comportamento dos consumidores, que cada vez mais buscam marcas que se alinham com seus próprios valores. As startups sustentáveis não estão apenas aproveitando essa demanda, mas também estão liderando o caminho ao desenvolvimento de soluções inovadoras para problemas globais, como a mudança climática, o desperdício de recursos naturais e a desigualdade social. Ao adotar tecnologias limpas, promover a economia circular e garantir práticas de produção responsáveis, essas empresas estão mostrando que é possível gerar lucro sem comprometer o futuro do planeta.

Investir em startups sustentáveis oferece não apenas uma oportunidade de retorno financeiro, mas também a chance de fazer parte de um movimento transformador. O capital de risco, por exemplo, tem se adaptado a essa realidade, com investidores se tornando mais criteriosos quanto ao impacto ambiental e social das empresas nas quais investem. Isso tem levado muitas startups a inovar em áreas como energias renováveis, agricultura sustentável, tecnologias para a redução de resíduos e modelos de negócios baseados em economia circular. O foco no propósito tem sido um diferencial competitivo, ajudando essas empresas emergentes a se destacarem em um mercado cada vez mais saturado de soluções convencionais.

Além disso, as startups sustentáveis estão criando um novo tipo de cultura corporativa, baseada em transparência, colaboração e inovação. Muitas delas possuem uma estrutura mais enxuta e ágil, o que facilita a implementação de mudanças rápidas e adaptação a novos desafios. Esse novo modelo empresarial inspira empresas tradicionais a repensarem suas práticas, promovendo um ciclo de inovação constante em toda a economia. Com isso, a ideia de que os negócios podem ser bem-sucedidos sem causar danos ao meio ambiente e à sociedade está se tornando uma realidade palpável, reescrevendo as regras do mercado e mostrando que o futuro dos investimentos está, cada vez mais, ligado ao propósito.

*Cristiany Sales é controladora interna da Agência de Negócios do Acre (Anac S.A.); pós-graduada em Auditoria Empresarial; Planejamento e Gestão; Pedagogia Empresarial com Ênfase em Gestão de Pessoas; Justiça Restaurativa e Mediação de Conflitos; graduada em Direito e Pedagogia.

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