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Imigração, populismo e extrema direita | Migração

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Imigração, populismo e extrema direita | Migração

Mehdi Hasan enfrenta Matthew Goodwin sobre os tumultos no Reino Unido, a imigração e a ‘nova elite acordada’.

No rescaldo dos motins – alimentados pela desinformação e pela extrema direita – o debate sobre a imigração, o racismo e a coesão social no Reino Unido voltou ao centro das atenções.

Seriam os tumultos um sintoma de um racismo profundamente enraizado na sociedade britânica ou deveria a culpa ser atribuída, como sugere Matthew Goodwin, às políticas governamentais de “imigração em massa”?

Matthew Goodwin é professor visitante na Universidade de Buckingham e autor de seis livros, incluindo: Valores, Voz e Virtude: A Nova Política Britânica e Revolta à Direita.

Ele e Frente a frente o anfitrião Mehdi Hasan é acompanhado por um painel de especialistas:

Zoe Gardner – especialista em imigração e defensora dos direitos dos migrantes e refugiados
David Goodhart – fundador da Prospect Magazine e autor
Taj Ali – ex-editor da Tribune Magazine, autor e historiador



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Sintonia: Nando tomaria duas pílulas na Matrix de quebrada – 24/02/2025 – Veny Santos

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Sintonia: Nando tomaria duas pílulas na Matrix de quebrada - 24/02/2025 - Veny Santos

No intervalo entre um episódio e outro de “Sintonia”, eu já misturava vida real com ficção. Passava a fundir obras distintas com esta que, ao meu inquieto ver, pareciam fazer das tripas coração para não me quebrar por dentro —ou o completo oposto: estilhaçar-me demonstravam querer. Nando, personagem interpretado por Christian Malheiros, para mim virou o Neo com proceder, preso à Matrix de quebrada. Era “o correria” que oscilava entre as próprias contradições e as da estrutura que o escalou para os papéis de protagonista da trama e antagonista da própria história. Sempre enrolado, sempre se soltando.

Deixei o imaginário fluir. Como seria a cena em que, nesta versão outra que levei para as ideias no intuito de inquirir as minhas próprias de vileiro, Morpheus oferece a Thomas A. Anderson, até então um apático programador e hacker interpretado por Keanu Reeves na obra de ficção dirigida e escrita pelas irmãs Wachowski, duas pílulas com efeitos diferentes? E se, em vez de Morpheus e Thomas, outra entidade antiga ficasse diante de Nando da VA (Vila Áurea)?

No estranho conforto de uma cadeira praticamente invisível, ocupava o espaço o corpo esguio do velho homem. Incensava a sala com seu cheiro de canela, café e melaço de cana. Fragrância agridoce. Dava sede, um pouco de náusea e vontade de degustar o ar.

O senhor, na umbra de sua tez, estendeu as mãos. Duas pílulas: uma azul e outra vermelha. O restante da história não precisaria ser contado senão pelo fictício fato de que, aqui, ao invés de tomar uma, o sujeito oculto diante da sentença engoliu ambas quando os dentes ainda de leite eram. Nando, criança, tomava sua primeira decisão sem copo d’água para descer mais fácil.

Nesta Matrix, engole-se as duas pílulas.

Ilusão e realidade operando numa mesma existência. O personagem de “Sintonia” se desenvolve no espaço intermediário entre o sonho do triunfo e os planos falíveis do trajeto sem retorno pelas vias do crime. Órfão de matriz, tendo o luto da avó como única herança, sua base foi outra —a rua. Nela, o anti-herói trocou capa por capuz e buscou o meio-termo entre preservar sua família do sangue nas veias e corresponder ao fechamento com a do sangue nas mãos. Buscou equilíbrio no fogo cruzado.

Nando instiga o outro interessado em conhecer sua história —semelhante a de muitos e muitas em real sintonia com os temas abordados na série— a tomar a pílula ilusória seguida da realista. Convida a abandonar o maniqueísta vício de achar que as complexidades impostas pelas desigualdades sociais podem ser facilmente elucidadas a partir de frases dadas ao senso de mundo que rejeita a importância de se considerar as contradições inerentes a fatos sociais.

Ao engolir tanto a promessa de manter a ilusão sobre o futuro quanto a de lucidez face ao presente, Nando, o Neo da Vila Áurea, mais tomou decisões do que fez escolhas. Precisou ser pragmático enquanto, sabidamente, enganava-se por acreditar que seria possível romper com a criminalidade. Para sobreviver ao ambiente que o cultivava como reativo, manteve a devaneante esperança de que tudo não passaria de um pesadelo —ou, no caso de final feliz, sonho.

Tomou duas decisões de uma vez só o Nando. Não teve escolha.


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IA desenvolvida por brasileiros pode ajudar a diagnosticar tumores cerebrais

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A musicoterapia é um tratamento que ajuda crianças autistas. Elas ficam mais calmas, reduzem a ansiedade e melhoram a socialização, diz especialista. - Foto: Crepem

A IA desenvolvida por pesquisadores da Unifal, em Minas Gerais, é capaz de diagnosticar tumores cerebrais com alta precisão. – Foto: Dicom/UNIFAL-MG

Pesquisadores brasileiros criaram uma inteligência artificial (IA) capaz de diagnosticar tumores cerebrais com uma taxa de acerto de 99,75%. A pesquisa foi premiada!

O estudo, realizado na Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), foi conduzido pelo estudante Lucas Costa Lima Ferreira. A ferramenta utiliza redes neurais profundas para analisar imagens de ressonância magnética e identificar padrões que diferenciam quatro categorias: glioma, meningioma, adenoma de hipófise e cérebro saudável.

“Ao olharmos para algo novo, primeiro percebemos formas simples, como linhas e cores, e, à medida que focamos mais conseguimos identificar detalhes complexos até reconhecer o que estamos vendo. Da mesma forma, essas redes analisam imagens de ressonância magnética, começando por características básicas até identificarem padrões específicos que ajudem a distinguir as imagens entre diferentes tipos de tumores cerebrais e cérebros saudáveis”, detalhou o estudante em entrevista à Universidade.

Ideia promissora

O projeto começou durante uma disciplina do curso de Ciência da Computação.

Lucas, que gostaria de estudar mais sobre as aplicações de IA na medicina, propôs a ideia à professora Ângela Leite Moreno.

A partir de deep learning e machine learning, a equipe conseguiu desenvolver a abordagem inovadora, capaz de analisar detalhadamente imagens médicas.

O algoritmo trabalha parecido com a visão humana e identifica elementos básicos antes de reconhecer padrões mais complexos.

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Precisão impressionante

Os resultados do estudante surpreenderam pela precisão da ferramenta.

Com mais de 1.300 imagens analisadas, a IA conseguiu um índice de 99,75% de acerto. O aumento é significativo frente a métodos já existentes no mercado.

Ao longo desse tempo foi possível obter 95,57% de acerto nesse tipo de problema, mas com as técnicas utilizadas nesse trabalho foi possível classificar um total de 1.311 imagens com 99,75% de acerto, um aumento significativo com a técnica desenvolvida

Segundo o grupo, o avanço representa uma grande mudança na forma como os médicos vão interpretar exames de imagem.

Além disso, a tecnologia também pode ajudar a reduzir erros e agilizar a tomada de decisão frente à doença.

Premiações e o futuro

O trabalho já fez o maior sucesso e acumula premiações.

Lucas já tem prêmio nos Congresso Nacional de Matemática Aplicada e Computacional e o Congresso brasileiro Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia.

Para ele, as premiações representam uma validação de todo o estudo.

“Representa uma validação do impacto do trabalho na área de ciência de dados aplicada a essa área e também o representa o reconhecimento do nosso esforço de mais de um ano no desenvolvimento da pesquisa”, explicou.

Agora, o pesquisador segue trabalhando no estudo. Em novos testes, ele já conseguiu elevar a precisão do diagnóstico para 99,92%.

Para o futuro, Lucas quer publicar os resultados em novas revistas científicas e tentar implementar a tecnologia em hospitais e clínicas.

A taxa de acerto chegou próximo dos 100%, com 99,75%. - Foto: Dicom/UNIFAL-MG

A taxa de acerto chegou próximo dos 100%, com 99,75%. – Foto: Dicom/UNIFAL-MG

A tecnologia pode identificar 4 padrões cerebrais. - Foto: Dicom/UNIFAL-MG

A tecnologia pode identificar 4 padrões cerebrais. – Foto: Dicom/UNIFAL-MG



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Traçando a ascensão do partido de extrema direita da Alemanha | Notícias das eleições

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Traçando a ascensão do partido de extrema direita da Alemanha | Notícias das eleições

A AFD dobra sua parte da votação de 10,4 % em 2021 para 20,8 %, tornando -se o segundo maior partido político da Alemanha.

Em uma mudança histórica no cenário político da Alemanha, a alternativa de extrema direita para a Alemanha (AFD) avançou para se tornar o segundo maior partido do Bundestag, vencendo 20,8 % dos votos nas eleições federais.

A União Democrática Cristã (CDU) foi o maior vencedor no domingo, vencendo 28,6 % ao lado de seu partido irmão, a União Social Cristã. A CDU descartou a formação de uma coalizão com o AFD, que apresenta um desafio na criação de um governo estável.

O AFD articulou várias políticas -chave, que se mostraram populares entre muitos eleitores alemães. Eles incluem:

  • Controles de imigração, incluindo a rejeição de aplicações de asilo e iniciativas de “remigração” que deportariam
  • Revisões econômicas, como abandonar o euro e reintroduzir a marca alemã
  • Mudanças de política externa, como deixar a aliança da OTAN
  • Transições de energia reversa, como desmantelar turbinas eólicas existentes e retornar à energia nuclear

Quem é a líder da AFD Alice Weidel?

Alice Weidelum ex -profissional de finanças com doutorado em economia, ingressou na AFD em 2013 e rapidamente subiu para postos de liderança. Inicialmente, um partido eurocéptico, o AFD mudou para o nacionalismo e políticas estritas de imigração com Weidel na vanguarda.

Weidel capitalizou a frustração dos eleitores, particularmente na antiga Alemanha Oriental, ao se opor à imigração, políticas de energia verde e globalização. Usando as mídias sociais e entrevistas de alto nível, inclusive com o bilionário de tecnologia Elon Musk, para expandir sua influência, a “remigração” de Weidel e as políticas nacionalistas atraíram ela e a atenção da AFD.

A co-líder e candidata do Chanceler da AFD, Alice Weidel, acena uma bandeira alemã na sede do partido da AFD em Berlim, na Alemanha, em 23 de fevereiro de 2025, depois que os resultados das eleições alemãs mostraram sua parte dobrando sua parte dos votos (Michael Probst/AP Photo)

Como o AFD se saiu no passado?

Os ganhos eleitorais do partido espelham a crescente insatisfação entre os eleitores na migração, na economia e nos principais partidos.

Inicialmente formado como um partido eurocéptico, o AFD garantiu 4,7 % dos votos em suas primeiras eleições federais em 2013, caindo abaixo da barra de 5 % necessária para entrar no Bundestag.

Nas eleições federais de 2017, o partido ganhou 12,6 % dos votos e entrou no Bundestag com 94 assentos. Foi o terceiro maior partido do Parlamento Alemão, sua popularidade impulsionada pela então política de refugiados de 2015 da então chanceler Angela Merkel, que permitiu mais de um milhão de solicitantes de asilo na Alemanha.

Enquanto ainda se apresenta fortemente no leste da Alemanha, a participação no voto da AFD caiu nas eleições de 2021 para 10,3 %, tornando -o o quinto maior partido do Bundestag. O partido lutou para manter sua retórica anti-imigração com preocupação na época se concentrou mais no manuseio da pandemia Covid-19.

Nas eleições de domingo, o AFD dobrou sua participação em 2021, quando a campanha eleitoral se concentrou na imigração e na economia.

Onde o AFD teve o melhor desempenho?

Nas eleições de domingo, o AFD obteve votos em quase todos os círculos eleitorais alemães.

Historicamente, o AFD tem um bom desempenho entre os eleitores no leste da Alemanha devido a disparidades pós-reunificação que emergiram à medida que o Oriente ficou para trás da Alemanha Ocidental em desenvolvimento econômico e oportunidades de emprego.

O AFD também se saiu bem na parte de trás de sua retórica antiestivável com os principais partidos políticos menos profundamente enraizados no leste da Alemanha devido ao seu passado comunista.

Em alguns círculos eleitorais da Alemanha Ocidental, o AFD venceu, mas só estava marginalmente à frente dos segundos partidos mais populares nessas áreas.

Dito isto, o partido esquerdo também encontrou sucesso no leste da Alemanha, apesar de declinar o apoio nos últimos anos. A esquerda evoluiu do Partido Socialista da Unidade, que governou a Alemanha Oriental até a reunificação em 1990 e tem laços mais fortes com os eleitores mais velhos lá.

RESULTADOS DE ELEIÇÕES ALEMANAS DE ALEMÃO EM CONCLIMENTO-ALERMANY-FEB-24.2025_EDIT-1740402323

A AFD fará parte da coalizão da Alemanha?

Os principais partidos descartaram formando uma coalizão com o AFD por causa de suas políticas nacionalistas e tendências de extrema direita. Como tal, as opções de coalizão da Alemanha agora são limitadas essencialmente a uma, dados os resultados da votação.

Uma grande coalizão, incluindo a CDU, a CSU e o Partido Social Democrata (SPD), é a opção mais provável com o líder da CDU Friedrich Merz como chanceler.

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