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Imigrante brasileira promete processar Trump por cidadania – 23/01/2025 – Mundo

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Imigrante brasileira promete processar Trump por cidadania - 23/01/2025 - Mundo

Mariana Sanches

Não foi uma surpresa para a brasileira Alice*, mas nem por isso ela está menos preocupada: no primeiro dia do governo Donald Trump, em 20 de janeiro, o presidente dos Estados Unidos assinou uma ordem executiva que retira o direito à cidadania americana de bebês nascidos em território americano que sejam filhos de imigrantes.

Esta era uma das promessas de campanha do republicano, que se elegeu com o discurso linha dura contra os imigrantes e o plano de deportação em massa de milhões sem documentação regularizada.

É o caso de Alice. Há quase 11 anos, ela deixou o Mato Grosso e atravessou a nado o Rio Grande, na fronteira entre o México e os EUA, com o marido, em busca de uma nova vida. Aos 35 anos e grávida de 7 meses, ela espera pelo nascimento de sua segunda filha em abril.

A primeira filha, hoje com 9 anos, já nasceu na região de Boston, em Massachusetts e tem passaportes brasileiro e americano.

Depois de anos iniciais difíceis, em que chegavam a cumprir jornadas em três empregos por dia, o casal conta que tem hoje boa condição financeira no país.

Ela coordena uma equipe de limpeza doméstica, ele possui uma construtora. A renda mensal da família chega a US$ 20 mil (cerca de R$ 120 mil). Eles têm casa própria e alguns terrenos nos EUA.

Bem estabelecido, o casal desejava o segundo filho há algum tempo, e Alice chegou a ter um aborto espontâneo antes da atual gestação.

A alegria pela chegada da nova integrante da família, no entanto, divide agora espaço com a tensão, já que na atual condição, a bebê não receberia cidadania americana ao nascer.

“Acho que ele [Trump] voltou com muito mais ódio, basta ver a quantidade de coisas contra os migrantes que ele está fazendo. Apenas uma pessoa com muito ódio para fazer uma maldade dessas”, diz Alice, em referência aos anúncios do republicano de declaração de emergência na fronteira, para mobilizar o Exército contra a entrada de imigrantes e o fim das políticas atuais de pedido de asilo, além da ordem executiva sobre o direito à cidadania por nascença.

“No meu caso, eu já tenho uma filha americana, e aí eu teria uma segunda filha que seria considerada uma imigrante ilegal. Isso não é justo e acredito que seja ilegal e vá ser revertido.”

Alice diz que já consultou três advogados sobre o assunto. Ela conta que nunca teve coragem de iniciar a regularização de sua situação migratória por temor de acabar deportada, mas afirma que tem a intenção de processar os EUA caso sua filha nasça sem o direito.

Legalmente, imigrantes sem documentação regularizada têm direito ao devido processo legal, antes de serem deportados —e também podem acionar a Justiça caso se sintam prejudicados em qualquer outra situação enquanto vivem no país.

“Se por acaso essa ordem executiva realmente for adiante, eu processo o Estado, processo o governo federal”, diz Alice. “Isso não tenho medo, não, porque pago meus impostos, apesar de eu ser ilegal, faço tudo que tem que ser feito para andar certinho aqui dentro do país. Vou até o fim para conseguir os documentos da minha filha.”

Ela reconhece que sua situação nos EUA é irregular e diz que sonha com o momento em que possa buscar uma anistia e se legalizar. Mas reafirma que não se sente uma criminosa, como Trump frequentemente descreve imigrantes em situação irregular. Alice é evangélica e se descreve como uma pessoa ideologicamente de direita.

Decisão de Trump é constitucional?

Ordens executivas de presidentes americanos não precisam de aprovação no Congresso e entram em vigor a partir do momento em que são assinadas pelo mandatário. Trump assinou mais de duas centenas delas em suas primeiras 24h no poder.

No caso da ordem executiva sobre a cidadania, o texto determina que não mais serão considerados americanos por nascença bebês nascidos nos EUA após 30 dias da assinatura do documento.

A medida tem como alvo filhos de imigrantes sem documentação regular (cerca de 11 milhões de pessoas) ou que tenham vistos temporários de trabalho, estudo ou turismo (outros 3 milhões de pessoas).

A revogação do direito de cidadania por nascença é um desejo antigo de Trump que não foi implementado em seu primeiro mandato porque seus então assessores não encontraram um caminho jurídico viável àquela altura. Mas em 2024, Trump fez da questão migratória um dos temas centrais de sua campanha, descrevendo um país “invadido” por estrangeiros e frequentemente descrevendo os migrantes como criminosos. “Eles envenenaram o sangue do nosso país“, afirmou Trump, em mais de uma ocasião.

Os quatro anos de governo Biden foram marcados pela entrada irregular de milhões de pessoas pela fronteira com o México, o que custou popularidade ao governo democrata.

Alice não está sozinha no plano de processar o governo federal. Na verdade, 22 Estados americanos já entraram com ações para desafiar a constitucionalidade da lei.

Entre eles, Nova York, Califórnia e Massachusetts, onde a família de Alice vive.

Além deles, organizações da sociedade civil, como a União Americana para Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês), e a brasileira Brazilian Worker Center também já abriram ações.

O argumento central dos Estados, das ONGs e de Alice é a de que a determinação de Trump se choca com direitos muitos claros estabelecidos pela Constituição.

Mais especificamente, a 14ª Emenda, de 1868, que garante que “todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos Estados Unidos, e sujeitas à sua jurisdição, são cidadãos dos Estados Unidos e do Estado em que residem”.

A emenda foi feita para estender os mesmos direitos aos cidadãos negros e brancos, depois da Guerra Civil no país.

Desde sua criação, ela já foi questionada algumas vezes na Justiça, e a jurisprudência firmada é a de que o nascimento em solo americano garante a cidadania ao nascido, não importa a nacionalidade ou o status migratório de seus pais.

“A grande promessa da nossa nação é que todos os nascidos aqui sejam cidadãos dos Estados Unidos, capazes de realizar o sonho americano”, disse a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, ao argumentar que o decreto de Trump é inconstitucional.

Milhões de adultos sem cidadania?

Em sua ordem executiva, Trump argumenta que o termo “sujeitas à sua jurisdição” exclui pessoas sem documentação ou temporárias no país e que, por isso, seus descendentes não teriam direito à cidadania.

Segundo ele, a Constituição americana tem sido interpretada de modo incorreto há mais de 150 anos.

Os críticos da imigração argumentam que a interpretação atual da Carta funciona como um “grande ímã para imigração ilegal” e que encoraja mulheres grávidas sem documentos a cruzar a fronteira para dar à luz, um ato que tem sido pejorativamente chamado de “turismo de parto” ou de “ter um bebê âncora”.

A prática, no entanto, não se restringe a imigrantes em situação irregular. Nos últimos anos, popularizou-se entre a classe média alta no Brasil alguns planos de viagem à Flórida para grávidas, com visto de turismo que garante a permanência nos EUA por até seis meses.

Estes serviços oferecem aos pais não apenas a oportunidade de fazer o enxoval nas lojas do país como de garantir o nascimento do bebê em um hospital americano, de modo que a criança retorne ao Brasil com um passaporte dos EUA.

“Com essa ordem executiva, pelo menos por enquanto, essa indústria do turismo do parto fica inviabilizada”, afirmou a advogada Leda Almeida, CEO do escritório AG Immigration, especializado em direito migratório e baseado na Flórida.

Para Sam Erman, professor de Direito da Universidade de Michigan e autor de Almost Citizens: Puerto Rico, the U.S. Constitution and Empire (“Quase cidadãos: Porto Rico, a Constituição dos EUA e o Império”, em tradução livre), a argumentação de Trump e de seus apoiadores, neste caso, não se sustenta nem legal, nem historicamente.

“Nesse contexto, a expressão jurídica ‘sujeita à sua jurisdição’ tinha um objetivo específico”, diz Erman à BBC News Brasil.

“Excluir os filhos de embaixadores, que estão parcialmente sujeitos às leis de seus países, os filhos de soldados de possíveis exércitos invasores e os filhos dos americanos nativos, que estão primeiramente vinculados às leis de suas nações e não às dos Estados Unidos.”

Segundo Erman, os processos movidos pelos Estados e por organizações da sociedade civil deverão chegar à Suprema Corte, que dará a palavra final.

Isso, no entanto, poderá demorar mais de um ano. Neste meio tempo, se nenhuma decisão liminar barrar a ordem executiva, funcionários federais em todo o país estão oficialmente orientados a não mais fornecer documentos, como o passaporte, a bebês que não tenham ao menos um dos pais com direito à residência permanente ou cidadania americana.

“Vai virar mais uma novela”, concorda Almeida, sobre a perspectiva de uma batalha judicial de meses pela frente.

Na atual conformação, a Suprema Corte tem uma maioria de seis a três membros a favor de posições consideradas mais conservadoras. Isso significaria, a princípio, uma vantagem para a tese de Trump.

Recentemente, a Corte reverteu uma decisão de mais de 50 anos que garantia o aborto legal em todo o país. O alinhamento dos juízes, porém, não é automático, especialmente em temas controversos.

“O que me preocupa é isso, que a Suprema Corte tem mudado a forma de interpretar as leis”, diz Alice. “O que me garante que não farão agora como fizeram com o aborto?”

Os especialistas em direito ouvidos pela BBC News Brasil, no entanto, acham improvável que a interpretação da Constituição se altere desta maneira.

Isto porque, caso a Suprema Corte decida que Trump tem razão, os impactos da decisão irão muito além dos direitos dos nascidos no país de 2025 em diante, como a filha de Alice.

A Constituição é uma só e sua aplicação tem que ser igualitária a todos os cidadãos no país. Uma nova interpretação retroagiria então a todos que possam se enquadrar nos casos, apontam os especialistas.

Como resultado, qualquer pessoa viva nascida de pais imigrantes sem documentação ou temporários perderia seu direito à cidadania americana, a menos que esteja coberta por alguma outra regra.

“Eu me surpreenderia muito se os tribunais estivessem dispostas a retirar a cidadania de pessoas que efetivamente a mantiveram durante toda a vida”, afirma Erman.

Para Almeida, tal decisão lançaria o país em uma enorme insegurança jurídica, além de em um desafio logístico de reorganizar a documentação de milhões de pessoas.

“Para mim, é um ato muito mais simbólico, muito mais para Trump comunicar aos eleitores dele que fez o que prometeu e para desencorajar imigração”, diz Almeida.

“Até porque não vejo viabilidade para que isto se estabeleça.”

Esta reportagem foi originalmente publicada aqui.



Leia Mais: Folha

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‘Pessoas são tão educadas’: os refugiados ucranianos que se ligam aos britânicos sobre Borscht e chips | Ucrânia

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'Pessoas são tão educadas': os refugiados ucranianos que se ligam aos britânicos sobre Borscht e chips | Ucrânia

Diane Taylor

SAtuar uma tigela de borscht ucranianos caseiros com seus vizinhos é uma maneira de fazer amigos em um novo país, de acordo com o primeiro refugiado a chegar ao Reino Unido depois que a Rússia invadiu seu país há três anos.

O refugiado ucraniano Valentyna Klymova, 72, agora se estabeleceu em Erith em Kent, fez exatamente isso, preparando amorosamente a sopa tradicional que contém beterraba, outros vegetais e caldo de carne, servido com uma monta de creme de leite e pão de centeio. Ela oferece aos ingleses que conhece e diz que teve uma recepção positiva. Por sua vez, ela abraçou peixes e batatas fritas por excelência, embora ainda não tenha tentado cozinhá -lo em casa.

“Compartilhar comida é uma boa maneira de conhecer as pessoas”, diz Klymova.

Ela era uma das Primeiras pessoas Para deixar a Ucrânia depois que os tanques russos chegaram em 24 de fevereiro de 2022. Sua filha Nataliya Rumyantseva, 46 anos, que vive no Reino Unido desde 2008 e trabalha aqui como acadêmica, estava ansiosamente colada às notícias à medida que a ameaça da invasão russa cresceu em as semanas antes do início da guerra.

Klymova morava em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, a apenas 30 km da fronteira russa e foi fortemente bombardeada pelas forças invasoras.

“Mamãe sabia que eu estava interessada em deixar a Ucrânia antes do início da guerra, mas a tentei reservar uma férias de spa no oeste do país, perto da fronteira húngara, para que ela pudesse sair rapidamente, se necessário”, diz Rumyantseva .

Valentyna Klymova fila para solicitar um visto no Reino Unido em Paris. Fotografia: folheto

Assim que a invasão começou, ela disse à mãe para atravessar a fronteira até a Hungria. Klymova se juntou à primeira fila de pessoas esperando para atravessar. Antes da guerra, a fronteira era popular para as pessoas que atravessavam os dois lados entre os dois países. Da Hungria, ela voou para Paris sob o Acordo de Schengen da UE e porque o esquema de visto do Reino Unido para o Reino Unido para os ucranianos ainda não havia sido finalizado, ela se viu cruzando a capital francesa entre o centro de processamento de vistos do Reino Unido, a embaixada e o consulado, antes de finalmente finalmente Obtendo um visto. Rumyantseva se juntou a ela em Paris para ajudá -la a navegar na burocracia.

“Depois de três dias, finalmente tivemos a permissão para viajar e chegamos a Gare du Nord para levar o Eurostar ao Reino Unido. As autoridades de imigração do Reino Unido da estação nos disseram que a mãe era a primeira ucraniana que eles viram viajar para o Reino Unido desde a invasão russa. ”

Quanto a muitos ucranianos que chegaram ao Reino Unido, houve desafios para Klymova. De acordo com números do governo214.400 ucranianos chegaram ao Reino Unido desde o início da guerra, com cerca de 42% deles retornando posteriormente à Ucrânia. A maioria dos que se estabeleceram são mulheres e crianças, e Klymova está entre 6% daqueles com mais de 65 anos.

À medida que o terceiro aniversário da invasão da Rússia se aproxima da Ucrânia, o futuro se tornou cada vez mais incerto. Seu apartamento em Kharkiv ainda está de pé e seus móveis e outras coisas permanecem quando ela as deixou porque inicialmente pensou que estaria longe de casa por apenas algumas semanas.

“Eu costumava ir ao Reino Unido por razões alegres para visitar Nataliya antes do início da guerra, mas desta vez eu estava fugindo do meu país e me senti perdido e sobrecarregado”, diz Klymova. “Nataliya me perguntou antes da guerra para aprender inglês. Eu estava no início dos anos 60 e disse que era muito velho. Quando cheguei aqui depois que a guerra começou, eu tinha 69 anos e, pela primeira vez, comecei a aprender o ABC inglês. Ainda estou frequentando a faculdade para continuar melhorando meu inglês. ”

“Às vezes, em Kharkiv, existem sirenes que duram 16 horas. É muito difícil ”, diz Klymova.

A vida no Reino Unido é muito mais pacífica. Ela abraçou muitas tradições britânicas e diz que as boas -vindas que recebeu e a diversidade das pessoas que moram aqui mudaram suas próprias atitudes. “Porque fui tão bem recebido aqui que me tornou mais aberto à diversidade. Há mais uma monocultura na Ucrânia. O Reino Unido é um país muito bom para os refugiados. ”

Ela diz que demorou um pouco para se acostumar com o tráfego sendo “o caminho errado”, mas agora ela adora viajar no transporte de Londres, particularmente o ônibus número 99. “As pessoas são tão educadas aqui. Uma das primeiras frases que aprendi foi ‘OBRIGADO DOISTRO’ Quando você pressiona um botão no ônibus para solicitar sua parada. ”

Juntamente com a aprendizagem a amar a comida inglesa, ela adora o litoral inglês, muitas vezes visitando praias ao longo da costa de Kent, bem como o campo como os Cotswolds.

Por enquanto, Klymova está tentando levar a vida um dia de cada vez e, no interesse de sua pressão arterial, tenta não passar o tempo todo pensando no destino de seu amado país.

“Sou muito grato ao povo inglês. Estranhos dizem bom dia e boa noite, o que não acontece na Ucrânia e as pessoas são muito úteis em dar instruções. Até os cães aqui se comportam melhor do que os da Ucrânia. A única coisa negativa aqui é o clima. Na Ucrânia, temos três vezes mais dias ensolarados do que no Reino Unido. O tempo aqui está realmente triste. ”



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Milhares participam do funeral do ex-líder de hezbollah Hassan Nasrallah em Beirute | Israel ataca o Líbano

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Milhares participam do funeral do ex-líder de hezbollah Hassan Nasrallah em Beirute | Israel ataca o Líbano

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Dezenas de milhares de pessoas participaram do serviço funerário público do ex -líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e seu provável sucessor Hashem Safieddine em um estádio em Beirute. Nasrallah foi assassinado em um ataque aéreo israelense em setembro de 2024 durante a guerra de 14 meses entre o Hezbollah e Israel.



Leia Mais: Aljazeera

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Em La Chapelle-Baloue, no Creuse, o doce perfume da pipoca

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Em La Chapelle-Baloue, no Creuse, o doce perfume da pipoca

Lola Planelles e Florian Tournier em frente às suas delícias, em La Chapelle-Baloue (Creuse), em 13 de fevereiro de 2025.

SEu “amo está no prado”, ele também está na pipoca. Em La Chapelle-Baloue (Creuse), dois ex-candidatos do programa de televisão, permitindo que os agricultores solteiros encontrem um cônjuge acabaram de embarcar na produção de milho soprado. Lola Planeleles e Florian Tournier se conheceram em 2020 em frente às câmeras de M6. A primeira, a enfermeira dos Gers, havia se estabelecido na fazenda do segundo, criador de vacas de limusine em Bazelat (Creuse), uma cidade próxima à daquele onde agora moram. No The International Agricultural Show, nesta segunda -feira, 24 de fevereiro, ambos apresentarão o fruto de sua união, no estande da creese: o apropriadamente chamado “pop’creuse”.

É “obrigado” à TV, novamente, que o projeto deles nasceu. Dois anos atrás, um relatório sobre uma produção artesanal de pipoca fez com que a tilt-ou seja a mente de Lola: por que não desviar de seu uso parte dos 4 hectares de milho que cultivam a Florian para alimentar seus animais para diversificar em em em fazendo guloseimas? Exceto que aqui está: milho de forragem (ou milho de silagem), rico em fibras digestíveis apreciadas por ruminantes, não possui as propriedades explosivas e a transformação do milho com um alto teor de amido apreciado nos cinemas. Tivemos que encontrar uma semente adequada para o prado do criador. “Levei um ano”diz o último.

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