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Irã: por que país tem tão poucos aliados em disputa contra Israel e EUA

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Irã: por que país tem tão poucos aliados em disputa contra Israel e EUA

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O aiatolá Ali Khamenei, sucessor de Khomeini, é o atual líder da República Islâmica

Quando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reunir nesta sexta-feira (11/10) pela primeira vez com o novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, haverá um tema inevitável em sua agenda: a crise no Oriente Médio e a possibilidade de uma guerra entre Irã e Israel.

O atual confronto entre Israel e os aliados do Irã, iniciado com o ataque surpresa e sangrento do grupo palestino Hamas em 7 de outubro de 2023, já impacta o Líbano, onde Israel combate a milícia xiita Hezbollah. O conflito ameaça atingir o Irã, após o país ter disparado centenas de mísseis contra Israel no último 1º de outubro.

A possibilidade de uma guerra aberta entre Irã e Israel preocupa a comunidade internacional, tanto por danos humanos e materiais que pode causar quanto pelos possíveis efeitos na economia global.

Teme-se que Israel ataque instalações petrolíferas do Irã ou que Teerã interrompa o fluxo de petroleiros pelo Estreito de Ormuz, por onde passa mais de 20% do petróleo consumido diariamente no planeta.

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Adora vinho, mas não entende muito? O autoconhecimento vai te ensinar – 17/10/2024 – Isabelle Moreira Lima

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Adora vinho, mas não entende muito? O autoconhecimento vai te ensinar - 17/10/2024 - Isabelle Moreira Lima

Não sei quantas vezes já ouvi: “Adoro vinho, mas não entendo nada”. Sei que no passado eu falava a mesma coisa, embora hoje entenda que eu sabia alguma coisa sim. Eu estava era intimidada.

Por que será que o vinho intimida? Por que a gente cai nessa? Meu palpite é que nos preocupamos mais com conceitos e olhamos mais para fora do que para dentro da taça (e de nós mesmos).

Se você adora vinho, algo você deve saber, é só prestar atenção. Saber identificar o que você gosta é o primeiro passo para entender mais sobre a bebida. E, para isso, é preciso provar com consciência, olhando para si, os próprios sentidos, em vez de se preocupar com os outros.

A degustação no vinho é uma atividade sensorial. Então, claro, tem um conhecimento que vem de uma decoreba, as uvas e suas características, as regiões e suas expressões, os processos de produção e suas consequências na bebida. Mas, se a gente compreende o que sente na hora em que experimenta, se consegue descrever nossas sensações, já sabemos muito de vinho.

Começamos com o visual. Os vinhos brancos, por exemplo, são mais claros quando jovens e mais escuros quando velhos —o oposto acontece com os tintos. Quando o vinho branco tem uma coloração mais intensa, pode ter passado um tempo morando em uma barrica. Se for o caso, ele terá provavelmente mais corpo também. Claro, há exceções, mas a cor pode dar pistas como essas.

Quando o vinho não é translúcido, ou ele não é filtrado, o que já pode indicar a filosofia do produtor (adepto da baixa intervenção), ou ele está com problemas. Se você provar e achar esquisito, a segunda opção se confirma.

O segundo momento da degustação acontece no nariz. As notas olfativas são bem importantes e para sacar isso você precisa ter mais memória do que ser uma enciclopédia do vinho. Ajuda conhecer e ter na cabeça o cheiro das frutas, das flores, de algumas madeiras, de especiarias e até de laticínios e odores animais.

A ideia é aproximar a taça do nariz e avaliar se algo parece familiar. Se você não sentir nada, gire a taça para o vinho entrar em contato com mais oxigênio e aí ele deve, sim, mostrar mais a que veio. Vale dizer que, com a temperatura da bebida muito baixa, essa parte da degustação fica mais complexa.

Por fim, na boca, o vinho fala sobre paladar e tato. Observe se as notas olfativas se repetem e fique atento ao peso da bebida: é como o leite desnatado (pouco corpo), como o semidesnatado (médio corpo) ou como o integral (encorpado)? Você sente que está salivando muito (alta acidez)? E o que dizer da textura, sente adstringência e sua boca fica ressecada como se tivesse comido uma banana verde? Se sim, esses são os taninos em ação.

Se você conseguir responder a essas perguntas a cada novo vinho, vai ficar difícil dizer que não sabe nada, afinal, você sabe do que gosta. Autoconhecimento, meus amigos, é tudo. Até para os vinhos.

Vai uma taça?

O português Monte Velho Branco (R$ 67 no St. Marché) é uma ótima pedida e a safra 2023 não deixa a desejar. Um rosé que me impressionou foi o Marqués de Cáceres 2023 (R$ 122 no Empório Varanda). Tem acidez ótima e traz um moranguinho delícia. Já o argentino La Posta Red Blend (R$ 125 Vinci), feito por Laura Catena, agrada multidões.


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Polícia Federal abre inquérito para apurar transplantes com HIV no Rio

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Polícia Federal abre inquérito para apurar transplantes com HIV no Rio

Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil

A Polícia Federal confirmou nesta quarta-feira (16) que abriu inquérito no último sábado (12) para apurar o caso de infecção pelo vírus HIV de seis pacientes transplantados no Rio de Janeiro. A investigação está em andamento, sob sigilo. Outras instituições também estão com investigações em andamento. Entre elas, Polícia Civil, Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do Rio. 

Pelo menos seis pacientes foram identificados como infectados por HIV após receberem o transplante de rins, fígado, coração e córnea vindos de duas pessoas portadoras do vírus. Antes, os órgãos foram testados pelo Laboratório de Patologia Clínica Dr. Saleme (PCS). Porém, as análises laboratoriais indicaram que os materiais não eram reagentes para o HIV. 

Em nota divulgada hoje, o Ministério da Saúde afirmou que foi notificado da suspeita de transmissão em setembro, pela Secretaria de Saúde do Rio, e de imediato emitiu recomendações urgentes à Central de Transplantes do Rio de Janeiro e aos órgãos de controle.

Entre as principais recomendações estavam a localização e notificação imediata dos demais receptores de órgãos e tecidos dos mesmos doadores infectados, com realização de testes laboratoriais específicos para detecção de HIV, considerando o possível período de janela imunológica no momento do transplante.

Também foi solicitada a notificação dos serviços de hemoterapia fluminense e nacional para avaliação e monitoramento de qualquer doação de sangue vinda do doador ou relacionada ao mesmo período, para prevenir a transmissão do HIV e outras doenças por transfusão de sangue.

Adicionalmente, o Ministério diz ter reforçado a obrigatoriedade de rastreabilidade total do processo no laboratório, incluindo identificação de lotes e períodos de janela imunológica, que é o tempo entre a exposição ao vírus e a produção de anticorpos suficientes para serem detectados por testes.

O Ministério da Saúde ratificou também que a segurança dos receptores de transplantes e de sangue, assim como a integridade do Sistema Nacional de Transplantes e da Rede de Sangue e Hemoderivados, são prioridades absolutas da pasta.

Na sexta-feira, o Ministério da Saúde tinha classificado a transmissão do HIV por meio de transplantes de órgãos como grave e manifestou irrestrito apoio aos pacientes e suas famílias. A própria ministra da Saúde, Nísia Trindade, determinou que os pacientes infectados por HIV, bem como seus contatos, recebessem total apoio e atendimento especializado do SUS.

Diante da situação, na sexta-feira, o Ministério da Saúde solicitou a interdição cautelar do Laboratório PCS Saleme/RJ. A pasta determinou ainda que a testagem de todos os doadores de órgãos no Rio de Janeiro volte a ser feita, exclusivamente, pelo HemoRio, utilizando o teste NAT, produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).  



Leia Mais: Agência Brasil



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O perfeccionismo do sono está nos deixando exaustos? – podcast | Ciência

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O perfeccionismo do sono está nos deixando exaustos? – podcast | Ciência

Presented by Madeleine Finlay, produced by Ellie Sans, sound design by Tony Onuchukwu, the executive producer is Ellie Bury

À medida que a indústria de monitoramento do sono cresce, alguns temem que isso possa estar provocando a ortossonia, o termo médico para uma obsessão doentia em alcançar um sono perfeito, geralmente impulsionada por um dispositivo vestível. Madeleine Finlay conversa com o neurologista consultor e médico do sono Dr. Guy Leschziner para descobrir se esta tecnologia está ajudando ou prejudicando nossas chances de maximizar os benefícios do sono para a saúde

Como ouvir podcasts: tudo o que você precisa saber



Leia Mais: The Guardian



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