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Israel diz ter matado o líder do Hamas, arquiteto do 7/10 – 17/10/2024 – Mundo

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Igor Gielow

O chanceler de Israel, Israel Katz, afirmou nesta quinta (17) que o líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto durante uma operação na Faixa de Gaza. O terrorista palestino foi o principal arquiteto do ataque de 7 de outubro de 2023, que disparou a atual guerra na Oriente Médio.

O anúncio, que ainda não foi confirmado pelo grupo, é uma das maiores vitórias políticas do governo de Binyamin Netanyahu. Sinwar (pronuncia-se “sinuár”), 62, era a pessoa mais procurada por Israel na guerra desde que assumiu o controle da agremiação palestina.

Ele sucedeu a Ismail Haniyeh, morto em uma ação atribuída ao Estado judeu em Teerã, a capital do Irã, em 31 de julho. Morto, Sinwar se une não só a Haniyeh, mas também ao líder histórico do grupo extremista libanês, Hassan Nasrallah, atingido por em um ataque em 27 de setembro, e dezenas de figuras da cúpula de ambas as agremiações.

Sinwar estava com dois outros membros do Hamas em um edifício quando foi atacado por uma patrulha. Segundo os militares israelenses, nenhum dos 64 reféns que acreditam ainda estar vivos em poder do grupo após um ano estava presente no local.

Isso traz estranhamento ao relato da morte, dado que militares do país divulgavam anonimamente ter certeza de que o terrorista estava escondido em túneis, cercado por escudos humanos. Em uma ocasião, há algumas semanas, foi ventilado que Israel não o matou há algumas semanas justamente por estar com vários reféns.

Segundo um militar disse à Folha, Sinwar não era visto desde então, o que alimentou especulações sobre seu destino. Sua identidade, segundo Tel Aviv, foi comprovada por teste de DNA —o terrorista passou 22 anos preso em Israel, logo havia amostras disponíveis para comparação.

Conhecido pelo apelido de “açougueiro de Khan Yunis”, referência dupla à sua crueldade e à cidade de Gaza onde nasceu, Sinwar foi o cérebro operacional do 7 de Outubro, quando o Hamas matou 1.170 pessoas e sequestrou 251 em Israel.

A maior ação terrorista da história israelense desencadeou a guerra que está reformulando o balanço do Oriente Médio, com a obliteração de Gaza e, agora, das estruturas do Hezbollah, aliado do Hamas também bancado pelo Irã.

Em paralelo, Israel prepara a retaliação contra um ataque de mísseis iranianos que sofreu no começo do mês, arriscando uma escalada ainda maior. As outras duas frentes da guerra são na Cisjordânia, contra grupos palestinos, e no mar Vermelho, envolvendo os rebeldes houthis do Iêmen —também bancados por Teerã.

Sua morte dificulta muito a vida do Hamas, que já perdeu quase toda sua cúpula, e pode renovar negociações para o fim do conflito.

Sinwar era visto como intransigente, em comparação com Haniyeh. Nesta semana, a mídia israelense reportou que as conversas de emissários de ambos os lados, que ocorriam no Cairo, estava parada há quase um mês.

Em entrevista à Folha no mês passado, Micha Koubi, o homem que interrogou o hoje líder quando ele foi preso por Israel em 1989, disse que Sinwar nunca toparia um acordo de cessar-fogo em troca dos reféns. “Ele nunca cederá”, afirmou na conversa. Para ele, o palestino tinha “os olhos de um assassino”.

Na prática, a destruição de Gaza e das estruturas do Hamas tornaram o grupo, que comandava o território desde o cisma palestino de 2007, numa força insurgente —incapaz de grandes ações, mas ainda assim difícil de ser erradicada.

No Líbano, enquanto tenta resistir a um mês de violenta campanha de Tel Aviv, declarada após a continuidade dos ataques que expulsaram 60 mil moradores de casa no norte israelense, o Hezbollah também enfrenta dificuldades.

Também nesta quinta, o deputado Hassan Fadlallah, um dos 15 membros do Hezbollah no Parlamento do Líbano, disse que o grupo trabalha por um cessar-fogo com Israel.

Ele confirmou que o grupo está trabalhando com Nabih Berri, o presidente do Parlamento que ocupa o cargo desde o acordo entre sua facção xiita, o Amal, e o Hezbollah, nos anos 1990.

Isso mostra o momento de vulnerabilidade do grupo extremista, representado no Legislativo de 128 cadeiras com o nome Lealdade à Resistência no bloco de apoio ao governo interino.



Leia Mais: Folha

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Encontrando uma fazenda de cannabis em sua casa – podcast | Cannabis

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Encontrando uma fazenda de cannabis em sua casa - podcast | Cannabis

Presented by Helen Pidd with Sirin Kale Kale; produced by Lucy Houghand Hannah Varrall; executive producer Homa Khaleeli

Hajaj Hajaj tinha 79 anos quando alugou sua casa no sul Londresentão sua filha, meio que Jackson, pediu que ele usasse um agente de locação respeitável para tranquilidade. Ele contratou uma empresa chamada Imperial depois de ficar impressionado com o profissionalismo do agente, Shan Miah.

Mas, meio que diz Helen Piddo pai dela ficou gravemente doente com Covid e quase morreu, e quando ele saiu do hospital, foi descobrir que sua esposa havia sido diagnosticada com a de Alzheimer, o que significa que ele de repente precisava pagar pelos cuidados dela. Ele então descobriu que, durante esse período, o aluguel de sua propriedade havia parado de repente.

A família fez uma ligação após telefonema para Imperial pedindo seu aluguel. Finalmente, o filho de Hajaj foi para a propriedade, para encontrar uma porta de aço. Ele podia ouvir os fãs zumbindo-a casa alugada de seu pai foi transformada em uma fazenda de cannabis. “Todo quarto daquela casa havia sido destruído com plantas de maconha”, diz meio que “e também encontramos um homem que vive em uma sala muito pequena no loft da propriedade”.

A polícia prendeu o homem, mas não investigou mais. Então, meio que entrou em contato com o escritor do Guardian, Sirin Kale, que logo descobriu que a Imperial não era uma empresa legítima e destruiu as propriedades de muitos outros proprietários.

Mas quem estava por trás disso – e quão generalizado é esse tipo de golpe?

Composto: Design Guardian; Johny87; Família criativa; Peter Dazeley/Getty Images



Leia Mais: The Guardian

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Nos Estados Unidos, o mundo do livro sob os ataques da censura Trumpiana

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Nos Estados Unidos, o mundo do livro sob os ataques da censura Trumpiana

Justin Souther, livreiro independente em Asheville, uma cidade democrata de Caroline du Nord, destaca os livros proibidos de bibliotecas nos estados republicanos.

Juntamente com as novidades tradicionais, clássicos ou livros de culinária, uma nova seção convida há vários meses nas prateleiras das livrarias independentes americanas. Frequentemente, Soberly Stamped livros proibidos (“Livros proibidos”), ele contém dezenas de títulos, disponíveis para venda, mas proibido de transmitir nas bibliotecas e escolas de certos estados do país. Por quatro anos, e ainda mais desde o retorno de Donald Trump à Casa Branca, em 20 de janeiro, a superfície alocada a esses títulos proibidos continua a se expandir. TEM O olho mais azulde Toni Morrison, Não atire no pássaro zombeteiro, de Harper Lee, ou O servo escarlateDe Margaret Atwood, existem novos trabalhos, romances, autobiografias ou testes todos os dias.

De acordo com números da American Library Association (ALA), que representa os bibliotecários do país, em 2023, 47 % dos títulos diferidos eram pelo conteúdo que descreveu a experiência de transidentidade ou homossexualidade (como romances gráficos Gênero queer, por Maia Kobabe, e Flamer, de Mike Curato, ou o livro de não ficção Este livro é gay, de Juno Dawson), ou racismo e sua história na América (como O projeto de 1619, Jornalista Nikole Hannah-Jones). Para o único ano letivo de 2023-2024, a Pen America Association, que luta em todo o mundo pela liberdade de expressão de escritores, registrou cerca de 10.046 Livros proibições nas bibliotecas escolares do país, em comparação com vinte e cinco Tentativas de proibir quatro anos atrás.

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Frente fria: SP deve ter semana de chuva; veja previsão – 10/03/2025 – Cotidiano

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Frente fria: SP deve ter semana de chuva; veja previsão - 10/03/2025 - Cotidiano

São Paulo deve ter uma semana com pancadas de chuva e temperaturas máximas próximas aos 30°C. Outras áreas do Brasil terão chuvas intensas e o Sul deve ver queda de temperatura.

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) aponta que a semana deve ter temperaturas máximas altas nessa semana. Na terça-feira (11), a máxima apontada é de 32°C.

Segundo o Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), as mínimas ficam na casa dos 20°C nesta semana.

Segundo a Defesa Civil de São Paulo, há uma frente fria nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina que já influencia Paraná e parte do Vale do Ribeira, em São Paulo.

A frente fria deve trazer chuvas para as faixas sul e leste do território paulista, inclusive a região metropolitana de São Paulo e a Baixada Santista, ainda de acordo com a Defesa Civil.

A possibilidade de chuvas na capital paulista está na previsão do Inmet e do Cptec. Segundo o Cptec, as maiores chances de precipitações começam na quinta-feira (13).

Já o Inmet tem um alerta, válido até 10h desta segunda (10), de perigo e perigo potencial para chuvas intensas em parte do Norte e Nordeste. O aviso vale para parte dos estados do Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Roraima, Acre, Maranhão, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Tocantins.

Há ainda alerta de perigo potencial por acumulado de chuva em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba.

Alertas de perigo do Inmet para tempestade também estão em vigor, até 10h desta segunda-feira, para estados do Sul e para São Paulo.

A previsão de chuva levou a Defesa Civil de São Paulo a já montar um gabinete de crise, com participação de concessionárias de energia, abastecimento de água e órgãos públicos. A ideia é a coordenação de ações preventivas para dar resposta a potenciais estragos causados pelas chuvas.

O gabinete fica mobilizado até terça-feira (11).



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