Israel está a forçar os palestinianos do campo de refugiados de Maghazi a partirem depois de alegar que um ataque com foguetes teve origem na área central de Gaza.
Os militares israelenses emitiram na quarta-feira uma ameaça de evacuação forçada aos palestinos de uma área de cinco quarteirões no campo de refugiados, depois de afirmar que Israel foi atingido por quatro foguetes.
Não há fim à vista para Israel guerra em Gaza depois de mais de 14 meses de bombardeios ininterruptos que mataram mais de 44.805 palestinos. A maioria das vítimas são crianças e mulheres.
O ataque israelita em Gaza continua mesmo com uma cessar-fogo com o Hezbollah do Líbano foi acordado no mês passado e a atenção voltou-se para o derrubada do presidente sírio Bashar al-Assad pelos combatentes da oposição.
Tanto a atual como a próxima administração dos Estados Unidos disseram que esperam acabar com a guerra em Gaza antes da tomada de posse de Trump, em 20 de janeiro.
As negociações de cessar-fogo estão começando na capital egípcia, Cairo. As negociações anteriores foram repetidamente paralisadas.
Entretanto, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou na quarta-feira por esmagadora maioria resoluções que exigem um cessar-fogo imediato em Gaza. Também apoiou a agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA), que Israel decidiu proibir.
Israel e o seu aliado próximo, os EUA, estiveram entre os nove países que votaram contra as resoluções que não são juridicamente vinculativas, embora reflitam a opinião mundial. A votação do cessar-fogo na assembleia de 193 nações foi apoiada por 158 nações com 13 abstenções.