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Joe Biden atrás de Benyamin Netanyahu até o fim
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eua história será sem dúvida duro com Joe Biden como 46e presidente dos Estados Unidos. Mas é impossível contestar a sua constância digna das melhores causas, com o apoio inabalável que dá a Israel na guerra em curso há quase quinze meses contra Gaza.
Este apoio inabalável, sem o qual as hostilidades em Gaza deveriam pelo menos ter diminuído de intensidade, é fruto de um compromisso tão inabalável por parte do líder democrático, que há muito se declarou “Sionista”.
Tal compromisso pode muito bem ter sido forjado há meio século, nos tempos longínquos da hegemonia trabalhista sobre Israel, Joe Biden permanece fiel contra todas as probabilidades, quaisquer que sejam as tensões recorrentes nas suas relações com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. O presidente americano considera que a sua lealdade a Israel deve, devido ao seu carácter inabalável, transcender as considerações políticas.
Portanto, não temeu causar agitação em parte da base democrata, fazendo assim o jogo de Donald Trump, em quem Netanyahu apostou abertamente.
“Linhas vermelhas” humanitárias
A guerra lançada por Benjamin Netanyahu contra Gaza, em retaliação aos ataques sem precedentes do Hamas em Israel, em 7 de outubro de 2023, consistiu primeiro numa onda, também sem precedentes, de bombardeamentos que duraram vinte dias, antes da escalada de a nova ocupação fundiária do enclave Palestino.
Esta segunda fase do conflito, de extrema violência, obrigou grande parte da população de Gaza a fugir para o centro e depois para o sul do território. Mais de um milhão de civis acabaram aglomerando-se em Rafah, na área que faz fronteira com a fronteira egípcia. O presidente Biden afirma, em 9 de março de 2024, que uma ofensiva geral contra Rafah representaria um “linha vermelha” não cruzar por Israel.
Tal “linha vermelha” só posso fazer eco do que Barack Obama apelou para dissuadir, em vão, o regime de Assad de utilizar armas químicas contra a sua própria população em Agosto de 2013. Lá “linha vermelha” traçada por Biden em Rafah já não é respeitada por Netanyahu, que decide, em 6 de maio de 2024, lançar o assalto a Rafah, deslocando tropas israelitas ao longo da fronteira com o Egipto, em violação dos acordos celebrados com o Cairo.
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Didier Pineau-Valencienne, figura dos empregadores industriais franceses e presidente da Schneider, morreu
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22 de dezembro de 2024Figura dos empregadores industriais franceses, Didier Pineau-Valencienne morreu quinta-feira aos 93 anos, anunciou sua família no domingo, 22 de dezembro. Apelidado de “DPV”, permaneceu à frente do grupo de equipamentos elétricos da Schneider durante dezoito anos, antes de entregar as rédeas em 1999.
A missa fúnebre será celebrada terça-feira, 24 de dezembro, em Boulogne-Billancourt, perto de Paris, e ele será sepultado sexta-feira, 27 de dezembro, no cemitério de Saint-Hilaire-du-Bois, em Vendée, de onde era, segundo aviso. publicado em Le Fígaro.
Nascido em 21 de março de 1931 em uma família de médicos da Vendéia, este pai de quatro filhos, católico praticante, escolheu os negócios para sua parte. Depois do colégio Janson de Sailly, em Paris, ingressou na HEC, então escola de negócios do Dartmouth College, nos Estados Unidos, uma incursão americana incomum na época.
A sua carreira começou nas Edições Gallimard, onde este entusiasta da literatura satisfez o seu amor pela poesia e conheceu os manuscritos de André Malraux e Albert Camus. Mas o mundo editorial revela-se demasiado estreito para Didier Pineau-Valencienne. Em 1958 juntou-se ao grupo franco-belga Empain-Schneider. Ali administrou subsidiárias em dificuldade, antes de ingressar na Rhône-Poulenc em 1973, onde aprimorou sua imagem de recuperação empresarial sob a autoridade de Jean Gandois, futuro chefe dos patrões.
Porta-bandeira do capitalismo puro
Retornando à Schneider em 1981, como presidente, ele voltou a se concentrar nas profissões de eletricidade que esta empresa criou 45 anos antes pelos irmãos Schneider e que se tornou um conglomerado heterogêneo de 150 empresas. São comercializados a siderurgia e os estaleiros navais, embalagens, máquinas-ferramenta, atividades esportivas e de lazer, telefonia, imóveis, etc. “Do Schneider de 1981 não resta nada, exceto o nome”ele disse.
Em 1984, não conseguiu evitar a liquidação retumbante de Creusot-Loire, a maior falência da indústria francesa, com cerca de 30.000 trabalhadores afetados. Apelidos complicados florescem para descrever esse chefe de aparência redonda, mas o porta-estandarte do capitalismo puro e duro: “coveiro”, « boucher », “invasor sem escrúpulos”…Em suas memórias, o Barão Empain o compara a “um sanguinário Doutor Átila que não hesitou em fazer as pessoas sangrarem e chorarem para colocar a sociedade de pé”.
Em 1988, a DPV adquiriu o grupo Télémécanique de Grenoble e fundiu-o com a sua filial Merlin Gerin. Sua efígie é queimada por funcionários descontentes. Outra batalha, a oferta hostil de aquisição, em 1991, do eletricista americano Square D. “Foi necessária uma vontade de ferro”lembra Gaël de la Rochère, um de seus colaboradores, para a Agence France-Presse.
A operação abre as portas dos Estados Unidos para Schneider. The New Economist elege DPV “gerente do ano 1991”. Em dezoito anos, o volume de negócios multiplicou-se por 17, o grupo foi reduzido de dívidas. “Devemos ao DPV a limpeza do conglomerado deixado pela aventura familiar”Jean-Pascal Tricoire, atual CEO da Schneider Electric, disse à Agence France-Presse, acrescentando: “Foi preciso essa coragem, nos anos 80 que não eram muito favoráveis à reestruturação: estávamos mais em processo de nacionalização de tudo! » .
Considerado culpado de falsificação e fraude
Mas em 1994, Didier Pineau-Valencienne foi acusado de falsificação e fraude por alegadas irregularidades na gestão de duas subsidiárias belgas. Chegando a Bruxelas para interrogatório, ficou encarcerado durante doze dias. O evento marca a comunidade empresarial e prejudica as relações diplomáticas franco-belgas.
Este caso forçou-o a afastar-se em 1997 de Ernest-Antoine Seillière, quando sucedeu a Jean Gandois como presidente do Conselho Nacional dos Empregadores Franceses (CNPF, agora Medef). No final das contas, ele foi considerado culpado em 2006, mas não foi condenado devido, principalmente, à antiguidade dos fatos.
No início de 2020, apareceu, alerta e sorridente, nos televisores, para um livro dedicado ao seu amor pela leitura. Com Gaël de la Rochère ele investiu recentemente na empresa de equipamentos elétricos Comeca “muito diligente nos conselhos”aos 90 anos.
O mundo com AFP
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Falas e atitude punem no futebol, mostra filme ‘Hope Solo’ – 22/12/2024 – O Mundo É uma Bola
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22 de dezembro de 2024 Luís Curro
“Hope Solo vs US Soccer” (2024), disponível na Netflix, é um dos recentes capítulos da boa série “Untold” (Não contado), que relata histórias, com mergulho nos bastidores, de casos e personagens do esporte –não só do futebol.
Para o Brasil, a tradução ficou “Hope Solo x Futebol dos EUA”, título que, como o original, é exagerado, já que o longa de 74 minutos não é exclusivamente centrado em uma disputa entre a jogadora e a US Soccer (a federação local) ou o futebol do país como um todo.
É a história da vida de Solo, uma das melhores goleiras que o futebol já viu (talvez a melhor), que é retratada no filme dirigido pela norte-americana Nina Meredith.
Uma vida cuja infância e adolescência foi, conforme a narração, bem diferente da de suas futuras companheiras de seleção dos EUA.
Solo iniciou no “soccer” graças ao pai, Jeffrey, que a incentivou a correr atrás da bola desde pequena na cidade de Richland, em Washington, estado da costa oeste que faz divisa com o Canadá.
A menina adorava Jeffrey, um ítalo-americano que lutou na Guerra do Vietnã e que depois encarou problemas sociais que o afastaram da segunda família –soube-se que ele tinha outra– e o tornaram um sem-teto, vivendo literalmente no meio do mato, em uma floresta.
Um dos momentos mais emocionantes da narrativa ocorre quando, cursando o ensino médio, Solo jogava futebol em um local público e, ao olhar ao redor, falou para sua melhor amiga: “Acho que aquele ali é meu pai”. Era.
A partir dali houve um feliz reencontro, com Jeffrey acompanhando a filha de perto nos jogos na escola, onde era uma atacante de primeiríssimo nível, e depois na Universidade de Washington, em Seattle, onde se tornou goleira.
Essa transformação, a mudança de posição, deu-se pelo aconselhamento de sua treinadora no ensino superior, que afirmou que ela teria chance maior de chegar à seleção americana usando as mãos, e não os pés.
Mesmo a contragosto –citou que eram as piores jogadoras que iam para o gol–, Solo topou, tornando-se em pouco tempo uma goleira espetacular, com defesas brilhantes. O salto para a seleção não demorou.
Depois de um tempo na reserva de Briana Scurry, dez anos mais velha e campeã olímpica em 1994 e 2004 e mundial em 1999, Solo ganhou, aos 26 anos, a titularidade na Copa do Mundo de 2007, na China. Isso pouco depois de um grande baque, a morte de seu pai.
Conseguiu lidar com a perda, teve atuações seguras e ficou três dos quatro primeiros jogos sem levar gol. Mesmo assim, supreendentemente, foi sacada pelo técnico Greg Ryan para a semifinal, contra o Brasil.
Jogou a veterana Scurry, que, em dia de atuação estupenda de Marta, levou quatro gols no 4 a 0, com falha aparente em dois deles.
Depois daquele jogo, Solo, que esteve atônita no banco de reservas, mostrou pela primeira vez abertamente sua personalidade forte e declarou aos jornalistas que “sim, eu teria defendido aquelas bolas”, em crítica à sua não escalação.
O suficiente para se tornar, não publicamente, execrada pelo time. Marginalizada.
Uma lei não escrita diz que não se pode expor publicamente alguém da equipe; no caso, a respeitada Scurry. Solo, segundo a própria, foi abandonada em solo chinês, não regressando aos EUA com a delegação.
Mesmo sendo a melhor, deixou de ser convocada. Acabou resgatada pela treinadora sueca Pia Sundhage –que dirigiria o Brasil de 2019 a 2023–, substituta de Ryan e que convenceu o Team USA (cartolas e jogadoras) da importância da então camisa 18.
Importância exposta em campo. Nos anos seguintes, já com a camisa 1, dois ouros olímpicos (2008 e 2012) e um vice-campeonato mundial (2011) perdido na disputa de pênaltis, acompanhados pela fama fora de campo.
Além de competente no gol, Solo era bonita e popular, o que atraiu patrocinadores, que queriam relacionar seus produtos e sua imagem a ela, e a mídia.
Participou do badalado programa televisivo “Dancing with the Stars” (Dançando com as estrelas), esteve em capas de revistas prestigiadas e lançou uma autobiografia.
Faltava, entretanto, a conquista de uma Copa do Mundo. Aconteceu em 2015, no Canadá. No caminho até a final, em seis jogos, Solo não foi vazada em cinco. Após a decisão, 5 a 2 no Japão, recebeu o troféu de melhor goleira do Mundial.
No ano anterior a essa glória, Solo teve seu primeiro problema sério na vida particular. A meia-irmã a acusou de agressão. A goleira teria batido nela e no filho de 17 anos dela.
Houve abertura de processo, e a estrela da seleção alegou que houve uma briga e que ela agiu em legítima defesa. A ação acabou encerrada por falta de cooperação das supostas vítimas.
Em 2016, Solo voltou aos Jogos Olímpicos, participando da Rio-2016. Nas quartas de final, o adversário eram as suecas, treinadas por Pia Sundhage, que armou uma retranca para segurar o poderoso ataque rival. O 1 a 1 levou o duelo para os pênaltis, e deu Suécia.
Solo não poupou o que considerou antijogo. Chamou as europeias de “um bando de covardes” ao afirmar que o melhor time não ganhou. A declaração repercutiu mal, menos com o Comitê Olímpico Internacional e com a Suécia, mais com a US Soccer.
Novamente, ela foi posta à margem, e dessa vez para não mais voltar à seleção. A federação, alegando má conduta, deu por encerrada suas atividades com a equipe, mantidas por contrato que envolvia remuneração em dinheiro.
Para Solo, a razão extrapolou a frase relacionada às suecas, sendo relacionada ao comportamento geral. Uma retaliação ao seu posicionamento insistente para que a seleção feminina, reconhecida e vencedora, tivesse igualdade de direitos (financeiros e estruturais) com a masculina, de resultados pífios.
À época, houve mobilização, com ações judiciais individual e coletiva envolvendo a goleira. Passados anos, em um acordo, a US Soccer destinou US$ 24 milhões à equipe feminina, e jogadoras celebraram.
Solo, não. Ela considerou o acerto restrito a um grupo de atletas e muito distante do almejado inicialmente.
Ex-colegas de seleção, incluindo estrelas como Carli Lloyd, Alex Morgan e Megan Rapinoe, não emitiram opinião. De acordo com o exposto no filme, recusaram-se a participar da produção.
Malquista e excluída, Solo demorou mais tempo que o normal para obter um lugar no Salão da Fama do Futebol dos EUA. Foi incluída somente em 2022, recebendo as honras no ano passado, depois de passar por um programa de reabilitação devido ao vício em bebidas alcoólicas.
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O documentário deixa implícito que ela tinha problemas havia alguns anos com álcool. Durante o período de larga exposição na mídia, a goleira afirmou que consumia com alguma frequência vinho e espumante, como forma de reduzir o estresse e a pressão.
Cena marcante, ela é detida pela polícia ao ser abordada enquanto cochilava em seu carro no estacionamento de um hipermercado. O diálogo denota a embriaguez dela. Os filhos gêmeos, Vittorio Genghis e Lozen Orianna Judith, de dois anos de idade, estavam no banco traseiro.
Solo reconhece a gravidade do erro, afirma que um dia terá de conversar com os filhos sobre o ocorrido. É o seu momento de maior amargor, superando a falta de um jogo de despedida pela seleção americana, praxe para todas as lendárias jogadoras –menos para ela.
A história de Hope Solo, relatada pelo viés da mesma, é um filme que faz o espectador se questionar quão depreciada ela foi. E se o “futebol dos EUA” de fato foi seu inimigo.
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Enfermeira que ajudou a dar à luz de bebê há 22 anos descobre que menina agora é sua nora
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22 de dezembro de 2024Mary Ann, nunca imaginou que um recém-nascido que cuidou ao nascer teria um papel tão especial em sua vida. Anos depois, a enfermeira descobriu que Kelsey Poll, aquela bebê, que ela ajudou a dar à luz, se tornaria sua nora, ao se casar com o filho Tyler West.
Enquanto preparavam o álbum de casamento, Kelsey e Tyler encontraram uma foto que chamou atenção. Na imagem, Mary Ann segurava os pezinhos de Kelsey recém-nascida. Para Tyler, era claro: “Parecia que era para ser assim, desde que ela nasceu.”
A história viralizou nas redes sociais em 2024, emocionando milhares de pessoas. Hoje, o Só Notícia Boa relembra esse momento mágico que prova que o destino pode guardar surpresas incríveis.
Era pra ser só uma ida ao banco
O destino conspirou de maneiras inimagináveis.
O filho de Mary Ann, Tyler, cruzou o caminho de Kelsey em um banco em que ela trabalhava.
Ele ia apenas depositar um cheque, mas se apaixonou pela moça do caixa.
E o encontro que parecia ser apenas casual acabou em um namoro e depois em casamento.
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Mary acalmou a mãe de Stacy
O casal enviou uma cópia da foto para todo mundo e não teve quem não ficasse chocado.
Na hora, Mary Ann ainda se lembrou do nascimento da pequena Stacy.
A mãe de Kelsey estava bem nervosa e ela ajudou a acalmá-la.
“Saber que eu estava segurando minha futura nora em meus braços, e agora aquele precioso bebê fará parte de nossa família para sempre…”, disse ela encantada.
Coincidência?
Stacy ainda encontrou um certificado que a mãe recebeu após o nascimento dela com a caligrafia de Mary Ann West.
Acharam até vídeos da família e Mary juntos, celebrando a chegada dela.
“Há algumas coisas que são muito estranhas e fortes para serem uma coincidência e é exatamente assim que me sinto aqui”, acrescentou Stacy.
É muita coincidência ou destino, na sua opinião?
Foto de Kelsey quando bebê com a enfermeira Mary Ann West, que agora é a sogra dela. – Foto: reprodução/arquivo pessoal Toda a família reunida no casamento de Kelsey e Tyler. – Foto: Abbe White Photography
Com informações de Inside Edition.
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