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Jovem “encantado na floresta” no interior do Acre segue desaparecido e pai será ouvido pela polícia

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Roginaldo Souza Nunes, de 17 anos, que desapareceu no dia 3 de agosto , na localidade Pimenta, zona rural de Porto Walter, ainda não foi encontrado.
A família acredita que ele foi levado por um ser encantado da floresta e chamou um rezador, que garantiu a volta de Riginaldo no dia 9, o que não aconteceu.

O rezador, um índio Kaxinawá, disse a família, que Roginaldo voltaria agressivo como um animal e que a família deveria segura lo até que se acalmasse. Pela ” consulta espiritual”, o índio teria cobrado R$ 1 mil da família.
Os antigos moradores da zona rural de Porto Walter, contam muitos “casos” sobre seres encantados que protegem a floresta e os animais, que assustam os humanos, ou mesmo, os levam consigo. São “cabocos” que batem nas árvores, assoviam e não são vistos. Os encantados seriam humanos não batizados que não estão vivos nem mortos e vivem nas matas e águas.



Buscas encerradas e pai será ouvido pela polícia

O grupo inicial de até 40 homens que iniciou as buscas, encerrou a procura na região e agora, somente a família segue indo ao local de onde Roginaldo sumiu. O rapaz tinha ido com o pai e uma irmã buscar lenha e se separou dos dois, sumindo próximo a uma área há cerca de 200 metros da floresta fechada.
O agente de polícia civil de Porto Walter, Da Cruz, cita que solicitou a presença do pai na delegacia, para maiores esclarecimentos, o que deverá acontecer em breve. “Ele disse que iria de novo no local do sumiço e quando retornasse viria na delegacia”, explica o policial.

Da Cruz, que esteve no local do desaparecimento, destaca que até agora  não foi possível confirmar qualquer indício de uma possível participação do pai no sumiço. “A versão continua a mesma. Os vizinhos e amigos próximos da família continuam afirmando que o pai tratava super bem o menino. E que até então não teria motivação nenhum pra fazer qualquer coisa contra o mesmo”, destacou o policial

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Defesa Civil estadual realiza a entrega de 300 cestas básicas para famílias indígenas em Rio Branco

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Carlos Alexandre

Garantindo segurança alimentar para famílias indígenas em vulnerabilidade, na manhã desta quarta-feira, 22, a Defesa Civil estadual, em parceria com a Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE/AC), realizou a entrega de 300 cestas básicas em Rio Branco, capital do Acre.

O tenente-coronel apoia a ação julgando necessária para dar maior força para as famílias indígenas vulneráveis. Foto: Jean Lopes/Defesa Civil

Adquiridas com o apoio do governo federal, as cestas básicas são provenientes de recursos da Defesa Civil do Acre, direcionadas para apoiar a população de maneira emergencial em momentos de vulnerabilidade social.

Soleane Manchineri, ouvidora-geral da Defensoria Pública acreana, participou da mobilização e destacou a importância do auxílio: “Muitas das famílias beneficiadas já são assistidas pelo Estado, e essa ação serve como um complemento para uma alimentação mais segura, buscando diminuir minimamente as vulnerabilidades sofridas”.

“Fomos prontamente atendidos pela Defesa Civil, um valioso parceiro na busca de apoiar a população em momentos de dificuldade”, agradece Soleane. Foto: Jean Lopes/Defesa Civil

A servidora levanta que a DPE/AC não é um órgão assistencialista, mas frente ao momento de vulnerabilidade de famílias indígenas, a iniciativa foi tomada com o apoio do governo estadual. Ela complementa: “Estamos fazendo o possível para ter maior aproximação com instituições como essa, que apoiam os direitos humanos e que possam levar assistência às famílias indígenas que moram na cidade de Rio Branco, fazendo com que tenham maior visibilidade e sejam devidamente atendidos”.

Representando a Defesa Civil acreana, o tenente-coronel Francisco Cassiano garantiu: “Julgo importante esse olhar mais atento para famílias indígenas e ribeirinhas. Como instituição, buscamos ser um instrumento de apoio, sempre de prontidão para garantir o bem-estar e segurança de todos”.

As cestas básicas de quase 26kg são compostas por alimentos básicos como arroz, macarrão, farinha e demais mantimentos. Foto: Jean Lopes/Defesa Civil

Além da entrega de alimentos básicos, foi promovida uma roda de conversa com o apoio de profissionais da Casa de Apoio à Saúde Indígena de Rio Branco (Casai) e do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), informando as famílias sobre a importância da alimentação saudável, frente ao alto índice de consumo de alimentos ultraprocessados, incentivando que voltem a se alimentar com comidas orgânicas, similares às consumidas dentro das terras indígenas. 

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Governo do Acre promove palestra sobre gestão de risco

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Da Redação

Por Davi Mansour

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Administração (Sead), por meio do Departamento de Formação e Capacitação do Servidor (Decap), oferece vagas limitadas para a palestra “Gestão de risco conforme Decreto Estadual nº 11.363/2023 e IN CGE 01/2025”, que será realizada na Biblioteca Pública do Acre, em Rio Branco, na próxima quarta-feira, 29.

A exposição proporcionará análises sobre implementação da gestão de risco no processo licitatório, tendo como referência o decreto estadual, oferecendo, portanto, praticidade no ambiente de trabalho dos agentes públicos que atuam diretamente na fase preparatória de licitações e contratos administrativos.

Com carga de duas horas, a capacitação será ministrada por Sender Sil Saturnilho, formado em Administração pelo Instituto de Ensino Superior do Acre e especializado em Licitações Públicas e Pregoeiro. O palestrante apresentará detalhadamente os benefícios, desafios e conceitos da gestão de risco, fornecendo um desenvolvimento integral para o público.

Inscrições aqui.

Card: divulgação/arte Paulo Henrique

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Programa Shane Hui – A Voz da Aldeia apresenta no sábado edição com cacique Joel Puyanawa direto do Juruá

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Emily Vitoria

Transmitido pelas rádios Aldeia FM e Difusora Acreana, o programa Shane Hui – A Voz da Aldeia vem se consolidando na promoção da cultura indígena, divulgando a história e músicas tradicionais, além de estabelecer diálogos entre diversas etnias.

Idealizado pelo governo do Acre e apresentado pelo jornalista Nelson Liano, o Shane Hui vai ao ar todos os sábados, a partir das 10h, desde que estreou, no dia 19 de abril do ano passado, data que celebra os Povos Indígenas.

Cacique Joel, líder do Povo Puyanawa, será o entrevistado do próximo programa Shane Hui – A Voz da Aldeia. Foto: Diego Silva/Secom

O convidado do próximo programa, que vai ao ar sábado, 25, será o cacique Joel Puyanawa, líder do Povo Puyanawa, que habita um território distante aproximadamente 17 km de Mâncio Lima.

O líder relatará, em entrevista concedida diretamente do Juruá, como os puyanawas, “Povo do Sapo Grande”, vêm buscando, ao longo de anos, resgatar sua cultura originária, que quase foi extinta no contato de domínio e opressão pelo homem branco, assim como ocorreu com outras etnias.

Aldeia Puyanawa está localizada a aproximadamente 17 km do centro de Mâncio Lima. Foto: Diego Silva/Secom

Um dos grandes marcos desse resgate cultural foi a recuperação do idioma original Puyanawa, da família linguística Pano, que passou a ser ensinado nas escolas do território e hoje é compreendido por grande parte de sua comunidade. “Nós tivemos muita coragem, muita força, muito ânimo de investir no resgate mesmo da fala”, diz Joel.

Pinturas e vestimentas tradicionais fazem parte do dia a dia do Povo Puyanawa, que luta para resgatar suas tradições. Foto: Diego Silva/Secom

Outra importante iniciativa nesse resgate cultural foi o direito de os indígenas terem seus nomes nativos registrados em seus documentos civis, assim como o sobrenome Puyanawa, preservando sua identidade cultural e histórica. O mesmo se aplica às vestimentas. “Eu tenho prazer de ter uma identidade no meu traje originário. Essa é uma das nossas felicidades”, frisa.

Um líder de muitas facetas

Além de cacique, Joel Puyanawa também acumula as funções de pajé (chefe espiritual) e vereador em seu sexto mandato. “A gente foi abençoado por Deus para estar em uma representação da comunidade, em primeiro lugar, e depois numa representação política que tem feito toda essa mediação positiva de poder fazer grandes trabalhos, que têm trazido grandes resultados e desenvolvimento aqui para a população”, avalia.

Joel Puyanawa é cacique do Povo Puyanawa. Foto: Marcos Santos/ Secom

Festival Atsá Puyanawa em julho

A sétima edição do festival indígena será realizada entre os dias 18 e 23 de julho. O evento tradicional que leva o nome “Atsá” em homenagem à macaxeira é uma imersão na cultura puyanawa. Músicas, danças, pinturas corporais, artesanato, comidas típicas e cerimônia com ayahuasca estão previstos na programação do festival.

Festival Puyanawa é um convite à imersão na cultura indígena local. Foto: Diego Silva/Secom

Além de apresentar a cultura do povo indígena, o evento fomenta o turismo e a economia da comunidade e da região, já que recebe milhares de turistas, inclusive estrangeiros. Em 2024, cerca de 11 mil pessoas visitaram o território Puyanawa durante a festa.

Embalado por violão e tambor, canto Puyanawa energiza aqueles que o ouvem. Foto: Diego Silva/Secom

“Para um festival, esse já é um número significativo e isso tem trazido um potencial de aquecimento da economia da comunidade em um contexto geral. E também tem repercutido a evolução do valor cultural”, destaca o cacique.

Governador Gladson Cameli prestigiou 6ª edição do Festival Atsá Puyanawa em 2024. Foto: Marcos Vicentti/ Secom

Apreciador da cultura indígena, o governador Gladson Cameli tem participado de várias festividades. No ano passado, o gestor esteve presente na 6ª edição do Atsá e demonstrou satisfação com a festa. “Todos os anos tenho procurado vivenciar momentos como esses, em cada festival indígena realizado em nosso estado, por uma série de motivos, que vai além da presença do Estado, mas porque me sinto bem e renovado de estar vivendo essas grandes experiências”, relata.

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