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Jovem que filmou esquartejamento de adolescente de 17 anos é condenado a mais de 40 anos de prisão

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Anacleto dos Santos Moreira foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado, integração em organização criminosa e corrupção de menores.

O acusado de filmar o esquartejamento do adolescente Gabriel Nunes da Silva, de 17 anos, morto em 2016, foi condenado a 41 anos de prisão em regime inicial fechado. Anacleto dos Santos Moreira, de 19 anos, foi julgado, nesta quarta-feira (28), na 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Criminal de Rio Branco.

Conforme o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), Moreira foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado, integração em organização criminosa e corrupção de menores. Além disso, ele foi condenado por vilipêndio [desrespeito] e ocultação de cadáver.

A vítima foi morta em 2016, no Ramal do Zezé, bairro Belo Jardim II. Os criminosos espalharam o vídeo nas redes sociais e aplicativos de mensagem.

O corpo de Silva foi encontrado enterrado no dia 6 de dezembro. A Polícia Civil prendeu Moreira, que confessou, em depoimento, ter gravado o vídeo.

Nas imagens, um rapaz aparecia segurando a cabeça da vítima e depois mostrava o corpo já todo cortado. O homem jogava a cabeça e chutava partes do corpo. Ainda no vídeo, os criminosos escreveram no corpo da vítima o número 13, que se refere a uma organização criminosa.

Quando foi preso, o suspeito teria confirmado que três pessoas participaram do esquartejamento e depois mostrou à polícia a localização do corpo. G1Acre.

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Governo do Acre lança programa Mentes Azuis e fortalece inclusão e apoio às crianças autistas

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Miguel França

No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado nesta quarta-feira, 2 de abril, o governo do Acre reafirma seu compromisso com a inclusão e o apoio às crianças com transtorno do espectro autista (TEA) e suas famílias.

Uma das principais iniciativas é o programa Mentes Azuis, lançado em 2024 pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac), que oferece bolsas de pesquisa científica para mães atípicas, aquelas que têm filhos com autismo, visando promover a inclusão social e melhorar a qualidade de vida dessas famílias.

Programa Mentes Azuis beneficia famílias de pessoas autistas. Foto: Sérgio Vale/Aleac

O Mentes Azuis não apenas proporciona suporte financeiro, mas também busca capacitar as mães para atuarem como pesquisadoras auxiliares em estudos relacionados ao autismo, permitindo que expressem suas dificuldades e necessidades diretamente aos líderes políticos e comunitários. Além disso, o programa incentiva o empreendedorismo, orientando as participantes no desenvolvimento de pequenos negócios para alcançar independência financeira.

Reunião teve objetivo de apresentar projeto ao MPAC e ouvir procuradores e promotores. Foto: Deyvisson Gomes/MP

Em outubro de 2024, o presidente da Fapac, Moises Diniz, destacou a importância de ouvir instituições que atuam na causa autista para aprimorar a implementação do programa. Em reunião com o Grupo de Trabalho na Defesa dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (GT-TEA) do Ministério Público do Acre (MPAC), Diniz ressaltou que o objetivo é proporcionar recursos adicionais para as mães, muitas das quais dependem apenas do Bolsa Família para sobreviver.

A coordenadora do Mentes Azuis, Zenilda Leão, destacou que o programa trabalha em três pilares fundamentais: pesquisa, empreendedorismo e capacitação, garantindo que as mães estejam preparadas para lidar com os desafios diários do autismo.

Zenilda também enfatizou que o Mentes Azuis busca criar uma rede de apoio entre as participantes, promovendo não apenas o aprendizado, mas também o acolhimento. Segundo ela, o conhecimento compartilhado no programa permitirá que essas mães se tornem agentes de transformação em suas comunidades. “Estamos formando um grupo de mulheres que se ajudam mutuamente e que terão um impacto direto na inclusão e no respeito às pessoas com TEA. Cada passo dado aqui é um avanço para uma sociedade mais justa e preparada para acolher as diferenças”, afirmou.

No Atendimento Educacional Especializado, alunos trabalham memória e manutenção do foco. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Além do Mentes Azuis, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), trabalha na inclusão e socialização dos alunos com TEA. No Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, a SEE destacou a importância de promover a compreensão sobre o transtorno e combater o preconceito e a discriminação nas escolas do estado.

Espaço Cultural da Calma reforça compromisso de priorizar bem-estar das crianças e buscar meios para ajudar as que necessitam de cuidados e atenção diferenciados. Foto: Diego Gurgel/Secom

A data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007, serve como um lembrete da necessidade contínua de conscientização e apoio às pessoas com autismo. O governo do Acre reafirma seu compromisso em melhorar os atendimentos e promover políticas públicas que atendam às necessidades relacionadas ao TEA, sempre aberto ao diálogo com instituições e comunidades envolvidas.

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Com espaço ampliado, governo do Acre inaugura nova sede do Hemonúcleo de Brasileia

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Felipe Souza

“Sou doador de sangue desde 2011. Eu doo porque passei por um acidente de trânsito e precisei de quatro bolsas de sangue. Se não fosse pela ajuda de outras pessoas, eu teria ido a óbito. Depois que senti na pele, pude ver a importância que é doar: salva vidas mesmo”. É dessa forma que o caminhoneiro Rogério Lima fala sobre sua motivação para realizar esse gesto de empatia. E, a cada três meses, vai ao Hemonúcleo de Brasileia para doar sangue.

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) atua no município há 20 anos e a partir desta terça-feira, 1°, contará com uma nova sede, localizada no Hospital Regional do Alto Acre, para melhor receber os doadores. Com um espaço amplo e confortável, a unidade fortalecerá os estoques, que atendem inclusive outras regiões do estado.

Rogério Lima é doador de sangue há quase 14 anos. Foto: Luan Martins/Sesacre

A inauguração marca um novo momento para os doadores de Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Assis Brasil, tendo em vista que, com a ampliação do serviço, mais pessoas podem doar simultaneamente, garantindo rapidez na doação e maior variedade de tipagens sanguíneas em estoque.

Novo espaço do Hemonúcleo de Brasileia passa a funcionar no Hospital Regional do Alto Acre. Foto: Luan Martins/Sesacre

Impacto da unidade

No coração do Alto Acre, a doação de sangue se revela um dos pilares para o sucesso de um dos programas mais essenciais da saúde pública estadual: o Opera Acre. O provimento sanguíneo é fundamental para garantir a realização de cirurgias eletivas de diversas especialidades, pois, sem um estoque adequado, muitos desses procedimentos correm o risco de não serem realizados.

Doação fortalece outros programas da Saúde, como o Opera Acre. Foto: Luan Martins/Sesacre

Para o titular da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), Pedro Pascoal, o Hemonúcleo de Brasileia tem um impacto significativo para a manutenção do programa. “Uma das maiores políticas do governador Gladson Camelí é a regionalização da saúde. Com isso, para que consigamos continuar o Opera Acre com todo sucesso, precisamos do doador de sangue, para salvar até quatro vidas com o simples gesto de uma única doação”, destaca.

O secretário, que aproveitou a visita ao novo espaço para fazer sua doação de sangue, salientou ainda: “Aqui no Hemonúcleo de Brasileia você pode fazer o cadastro para ser um doador de medula óssea. O simples ato de doar pode salvar vidas na emergência e também no transplante da medula”.

Secretário Pedro Pascoal doa sangue e destaca importância do ato. Foto: Luan Martins/Sesacre

Uma estrutura moderna e bem estruturada transmite segurança e confiança, fatores essenciais para incentivar a doação. O novo espaço para a doação de sangue não só recepciona o doador com mais conforto, como fortalece a rede de saúde e contribui para o bem-estar da comunidade.

Unidade de Brasileia existe há 20 anos. Foto: Luan Martins/Sesacre

Importância

A unidade atende não apenas os municípios da região do Alto Acre, mas outras cidades, incluindo a capital, Rio Branco, quando necessário. Sua função é essencial para garantir que os hospitais da região possuam o estoque adequado para atender às emergências e tratamentos de pacientes que necessitam de transfusões de sangue, contribuindo diretamente para o aprimoramento da saúde pública estadual.

“O doador voluntário vem, faz a sua doação e a gente atende aqui os quatro municípios, e também consegue ajudar todo o Hemoacre, que distribui esse sangue em Rio Branco e outras cidades. A cada semana, mandamos um quantitativo de bolsas para a capital”, relatou a gerente-geral do Hemonúcleo do Alto Acre, Francisca das Chagas Oliveira.

Francisca das Chagas é gerente-geral do Hemonúcleo do Alto Acre. Foto: Luan Martins/Sesacre

A coordenadora do Hemoacre, Thereza Picado afirma: “Reiniciamos com sucesso a recepção dos doadores, com um ambiente seguro e acolhedor, materializando nosso compromisso com uma hemoterapia de qualidade para o povo acreano. Aproveito a oportunidade para convidar a população a vir nos visitar e doar”.

Novo ambiente proporciona maior conforto aos doadores. Foto: Luan Martins/Sesacre

Realização

Alcirene Ribeiro é doadora há cinco anos e encara o hábito como um objetivo de vida: “Se você veio e não cumpriu uma meta de vida, então sua passagem por este mundo foi quase que em vão. Eu me sinto realizada”. E frisa: “É maravilhoso chegar a um lugar onde somos bem recebidos e é agradável estar em um espaço bonito”.













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Com o apoio do Estado, peça teatral Memórias de Rádio discute Rio Branco dos anos 70

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Carlos Alexandre

A população da capital acreana está convidada a fazer uma verdadeira viagem à Rio Branco dos anos 1970, com a peça teatral Memórias de Rádio. Prestes a entrar em cartaz no Teatro de Arena do Sesc, no centro da capital, o espetáculo, gratuito, será apresentado de quinta-feira, 3, a sábado, 5.

Influência social do rádio é elemento central da peça. Foto: cedida

A narrativa é protagonizada por Sara, Valda e Francisco, em uma história que utiliza a coexistência de tempos e espaços, com referência às rádios, aos movimentos e à censura política da época. Por meio de diálogos intensos, a peça propõe reflexões sobre os papéis impostos nas dinâmicas sociais, com cenas que ilustram o rádio insuflando os desejos da população, mesmo das pessoas envolvidas em realidades diversas ao imaginário produzido então pelo meio de comunicação.

Com encenação do Grupo Beco e realização da Caos Produções, o texto é baseado na dramaturgia de Gerson Albuquerque, ensaísta, poeta e professor voltado à história e movimentos sociais na Amazônia. 

A atriz Juliana Jaya integra o grupo e destaca que a montagem é uma manifestação da vontade de produzir arte de forma autêntica e desafiadora: “Essa é uma forma de dizer o que queremos, do modo que desejamos, assumindo riscos, enfrentando debates e normas que tendem ao encarceramento do pensamento”.

Juliana Jaya (à direita) e demais participantes do Grupo Beco. Foto: cedida

A encenação é realizada com apoio do governo do Acre, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). A execução resulta de projeto aprovado pela Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022), que representa o maior investimento direto já efetuado pelo governo federal no setor cultural do Brasil , destinando R$ 3,8 bilhões para a execução de ações e projetos em todo o território nacional.

Serviço

Espetáculo: peça teatral Memórias de Rádio

Datas e horários:

  • Quinta, 3 de abril

15h (para alunos do Colégio Dom Bosco)

19h (para alunos do Centro de Educação de Jovens e Adultos – Ceja)

  • Sexta, 4 de abril: 19h (aberto ao público e gratuito)
  • Sábado, 5 de abril: 19h (aberto ao público e gratuito)

Local: Teatro de Arena do Sesc – Av. Brasil, 713, Centro, Rio Branco
Classificação: 14 anos

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