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Juca Kfouri: O grande ano da CBF – 14/12/2024 – Juca Kfouri
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Dizem que piada não envelhece; são as pessoas que ficam velhas.
Daí recontá-la às jovens raras leitoras e aos jovens raros leitores.
Consta que Deus começou a fazer o mundo pela Europa e avisou: “Farei também um continente chamado América. No sul, o Brasil, com 8.500 quilômetros de litoral, sem vulcões, terremotos etc, e porei lá os melhores jogadores de futebol“. Imediatamente um italiano o interrompeu: “Ma perché, Dio?”. E continuou: “Litoral maravilhoso, sem acidentes naturais e com os melhores jogadores?!!!”. Ao que Ele respondeu: “Fique tranquilo, você vai ver os dirigentes. Serão os piores do mundo”.
Não deu outra: Ricardo Teixeira, José Maria Marin, Marco Polo Del Nero, todos banidos do futebol, os três proibidos de sair do Brasil, e Rogério Caboclo, afastado por assédio da CBF, e sucedido pelo catastrófico Ednaldo Rodrigues.
Primeiro presidente negro da CBF e desastre igual ao quarteto de brancos.
Por que, então, tratar, no título da coluna, 2024 como grande ano?
Porque 365 dias é tempo demais para tanta incompetência.
Talvez, se o ano durasse 30 dias, ainda mais se fosse só janeiro, a gestão da Casa Bandida do Futebol se saísse melhor.
Verdade que foi em janeiro deste ano que Rodrigues trocou o fracasso de Fernando Diniz pelo de Dorival Júnior, já que a mentira Carlo Ancelotti era só isso mesmo, uma mentira.
Além de fazer a seleção brasileira passar vergonha nas Eliminatórias, o calendário continuou burro e massacrante, o suficiente para fazer o Botafogo ficar com o mico que ficou diante do Pachuca.
Não bastasse, o futebol masculino faltou nos Jogos Olímpicos de Paris.
Rodrigues se caracterizou também por criar clima irrespirável no edifício que já teve o nome de Marin, na Barra da Tijuca.
Os funcionários desconfiam da sombra, o cartola briga até com diretores trazidos por ele para cargos de confiança, e ninguém descola o traseiro da parede.
Iniciativa bem-sucedida como a Copa do Nordeste parece marcada para morrer.
Solução para os campeonatos estaduais passa ao largo das preocupações de quem apenas busca se garantir no poder com mesadas para os presidentes das federações.
O máximo de esperteza do cartola está em garantir boas relações com o governo e com o STF, o que consegue via alianças com o PC do B e ao entregar a CBF Academy a familiares de juízes poderosos.
Com o futebol envenenado pelas bets, dona CBF acha de se associar a uma delas, das maiores, com o que a manipulação de resultados tem a porta aberta para se instalar pelos gramados, pois, afinal, banca o Campeonato Brasileiro e as apostas, além de botar no ar campanha chatíssima na televisão.
Ednaldo Rodrigues, ao contrário do que Deus disse na anedota, é o próprio terremoto que assola nosso futebol, verdadeiro vulcão de péssimas ideias e mentiras de pernas curtíssimas, mais um fruto da superestrutura podre que, desde a saída de Giulite Coutinho da CBF, em 1986, infelicita o esporte bretão.
Como isso acabará, quem o sucederá?
Aquele que disser que sabe, saiba você antes, estará mal-informado.
E, quando Ronaldo Fenômeno sonha presidir a CBF, com apoio de Ricardo Teixeira e Aécio Neves, o simples olhar para o Real Valladolid dele, em vias de cair de novo, causa estremecimento.
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Leitores opinam se humanidade está confiando demais na inteligência artificial – 14/12/2024 – Painel do Leitor
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14 de dezembro de 2024Na última semana, a Folha perguntou aos leitores se, na opinião deles, a humanidade confia demais na inteligência artificial e quais limites devem ser estabelecidos na utilização de ferramentas que facilitam o cotidiano. Confira algumas respostas a seguir.
O uso indiscriminado de IA vem incentivando práticas questionáveis, como a delegação à máquina da tomada de decisões e criação de conteúdo (com potencial plágio). É necessário transparência e controle sobre os dados usados no treinamento da IA; limite no consumo de energia e recursos e uso responsável da IA para evitar a precarização ou eliminação do trabalho humano.
Gabriel Noronha Grecco (Carapicuíba, SP)
É muita pretensão das autoridades mundiais acreditarem que vão conseguir promover a inovação, garantindo padrões éticos e criar um ambiente regulatório que equilibre o avanço tecnológico com a proteção dos direitos individuais. Tem que se frear esse avanço, retirando câmeras e equipamentos de IA das ruas, do comércio, condomínios e prédios, do ensino, aeroportos, hospitais e das redes sociais!
Maria Ferreira (Rio de Janeiro, RJ)
Sim, por agir com viés de automação, confiando na superioridade, na neutralidade e na acurácia das respostas da IA. Deve haver controle de uso dos dados pessoais, delimitação de áreas proibidas e uso ético para áreas de risco elevado e médio.
Francisco Reis (São Luís, MA)
Apoio integralmente o uso da inteligência artificial para melhorar a eficiência e produtividade em diversas áreas. Acredito que a IA trará benefícios significativos para a sociedade, substituindo tarefas rotineiras e liberando potencial humano.
Tiago da Silva Cavalcanti (São Paulo, SP)
O uso de tais ferramentas é essencial para o ser humano, porém elas devem ser usadas para auxiliar-nos e não fazer e pensar por nós.
Nathaly Gonçalves Proença Silva (Curitiba, PR)
Não, a humanidade tende a usar a inteligência artificial como um suporte, uma ferramenta-apoio. E quem confia “demais” comete um grande erro, pois a inteligência artificial não possui discernimento do que é certo ou errado, apenas direciona a busca.
Raissa Emanuelle Nascimento Silva (São João, PE)
Sim. As pessoas não entendem que os modelos estatísticos por trás da “inteligência” artificial são apenas modelos de linguagem, e não de conhecimento.
João Marcelo Pereira Alves (São Paulo, SP)
Sim, porque todos querem soluções rápidas e fáceis para tudo. E a IA não é confiável como pensam. Devem ser feitas regulações, leis (inclusive trabalhistas) e cobrança de mais ética nas empresas e instituições.
Mônica Mendes (Rio de Janeiro, RJ)
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Pachuca choca Al Ahly ao enfrentar o Real Madrid na final Intercontinental da FIFA | Notícias de futebol
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14 de dezembro de 2024O Pachuca, do México, derrotou o time egípcio Al Ahly nos pênaltis e garantiu a final da Copa Intercontinental com o gigante espanhol Real Madrid, no Catar.
O time mexicano Pachuca derrotou o Al Ahly do Egito nos pênaltis no Estádio 974 em Doha no sábado para conquistar a Copa Challenger e garantir sua vaga na Copa Intercontinental da FIFA final.
O Pachuca agora enfrentará o gigante espanhol Real Madrid, que entra no torneio na final como campeões europeus, na final de quarta-feira, no Qatar.
A seleção sul-americana venceu a seleção africana por 6 a 5 nos pênaltis, após uma semifinal sem gols, na qual o Al Ahly melhorou a posse de bola e testou o goleiro cinco vezes, contra três do Pachuca.
Quatro pênaltis foram perdidos pelos lados, incluindo o pênalti inicial de Salomon Rondon, do Pachuca, antes do momento decisivo ver o lateral-direito Khaled Abdel Fattah acertar a trave com seu remate.
“Foi difícil, muito complicado, principalmente por causa da maratona que fizemos hoje”, disse o técnico do Pachuca, Guillermo Almada. “Vamos tentar colocar os jogadores de pé e ir para o jogo (final) com toda a motivação do mundo.”
A final de quarta-feira contra o Real Madrid será disputada no Estádio Lusail, que acolheu o Final da Copa do Mundo entre Argentina e França há dois anos.
Uma multidão de 38.841 pessoas compareceu no sábado ao Estádio 974, que foi construído para a Copa do Mundo FIFA de 2022 com esse número de contêineres para ser um “farol de sustentabilidade” como parte do compromisso do Catar de realizar o primeiro torneio neutro em carbono.
Pachuca, do México, surpreendeu o Botafogo, do Brasil com uma vitória por 3 a 0 na última rodada – o Dérbi das Américas – graças aos golos de Oussama Idrissi, Nelson Deossa e Rondon, do Pachuca, na segunda parte.
O Botafogo havia acabado de completar a dobradinha nacional no Brasil.
A vitória do Pachuca dá continuidade a um ano notável que já os viu erguer a Copa dos Campeões da Concacaf após uma vitória por 3 a 0 na final sobre o Columbus Crew, da MLS, no início de junho.
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vitória de Angélique Angarni-Filopon, Miss Martinica
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14 de dezembro de 2024Miss Martinica 2024, Angélique Angarni-Filopon, comissária de bordo de 34 anos, a candidata mais velha da história da competição, foi eleita Miss França 2025 na noite de sábado, 14 de dezembro, na TF1, ao vivo do Futuroscope de Poitiers (Viena ).
“É uma honra estar diante de você. Quando ganhei o concurso Miss Martinica, disse ao povo da Martinica que faríamos isso juntos. E fizemos isso juntos! OBRIGADO ! »disse a rainha da beleza em lágrimas, que sucede a Eve Gilles, Miss França 2024 e Miss Nord-Pas-de-Calais 2023.
As vice-campeãs são respectivamente Miss Nord-Pas-de-Calais 2024, Sabah Aïb, 18 anos, Miss Córsega 2024, Stella Vangioni, 27 anos, Miss Guadalupe 2024, Moïra André, 27 anos e Miss Côte d’Azur 2024, Lilou Emeline- Artuso, 21 anos.
Trinta candidatas com idades entre 18 e 34 anos participaram da final do concurso Miss França 2025 apresentado para o dia 30e vezes pelo inconfundível Jean-Pierre Foucault, enquanto a Holanda decidiu na quinta-feira abandonar o seu concurso de beleza, acreditando que seria “não mais deste tempo”.
O júri é 100% feminino
Sempre na mira das associações feministas que denunciam uma tradição “misógino e brega”a eleição da Miss França continua a sua transformação com a eliminação, desde este ano, de todos os limites de idade.
Angélique Angarni-Filopon já havia concorrido às eleições de Miss Martinica em 2011. Ela decidiu concorrer novamente por ocasião da modernização do concurso proibido há anos para mulheres com mais de 24 anos. A candidatura de uma mulher de 52 anos, porém, não ultrapassou o âmbito regional neste ano.
“Em 2011, uma jovem de 20 anos ficou em primeiro lugar no concurso Miss Martinica. Hoje, é esta mesma jovem de 34 anos que está diante de vocês para mais uma vez representar a Martinica, a sua diáspora, bem como todas as mulheres que um dia disseram que era tarde demais”.disse Miss França 2025 ao falar durante a cerimônia.
Presidido este ano pela cantora Sylvie Vartan, o júri do Miss França foi 100% feminino e reuniu a campeã olímpica Marie-José Pérec, a apresentadora e estilista Cristina Cordula, a dançarina Fauve Hautot, o comediante Nawell Madani, a pianista Khatia Buniatishvili e a ex-Miss França Flora Coquerel. .
O mundo com AFP
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