Magistratura
Juiz Danniel Bonfim é eleito presidente da Asmac
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6 anos atrásem
O juiz Danniel Bonfim foi eleito presidente da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac) com 56 votos favoráveis e um em branco, na sexta-feira (7/12). A data escolhida para o pleito teve o objetivo de comemorar o Dia da Justiça e de celebrar a data de fundação da entidade, o dia 8 de dezembro.
O magistrado, que assume a entidade no dia 8 de fevereiro para o biênio 2019/2020, propõe dar continuidade aos trabalhos realizados nas gestões passadas, além de trabalhar pela defesa das prerrogativas da classe.
“O objetivo do planejamento associativo é manter o trabalho que foi iniciado nas gestões anteriores, além de trabalhar na defesa das prerrogativas dos colegas, buscando ainda fomentar a cultura e as atividades sociais, tratando com a importância que merece o associado”, respondeu.
Para Danniel Bonfim, é uma honra receber os votos de confiança dos colegas e afirmou que a votação é uma mensagem clara de que a classe está envolvida na vida da Associação.
“Quero agradecer a participação dos colegas no processo eleitoral e dizer que o objetivo da chapa é agregar. A resposta das urnas não tem relação com a minha pessoa, mas com a necessidade do próprio associado que participou do pleito, que tem interesse de participar do movimento associativo”, explicou.
Para o atual presidente da Asmac, o desembargador Luís Camolez, a escolha de uma nova chapa para dirigir as atividades da entidade demonstra o fortalecimento da democracia e senso de união.
“Toda eleição possui sua importância e demonstra a importância da democracia. Foi um número expressivo de eleitores. Danniel sempre demonstrou o interesse de participar da [associação]. Seremos muito bem representados. É importante destacar que o juiz também vota, também é eleitor. Estamos bem representados pelo colega”, detalhou Camolez.
Dos 84 magistrados aptos a votar neste ano, não compareceram as urnas 27 pessoas. Os juízes e desembargadores que, por motivo de força maior, não poderam estar presentes no dia do pleito tiveram a oportunidade de encaminhar a sobrecarta com o objetivo de opinar sobre a escolha do novo representante por meio de envelope lacrado que foi aberto no ato da contagem dos votos.
A diretoria eleita ainda conta com a 1ª vice-presidente, a juíza Thaís Queiroz Borges de Oliveira Abou Khalil, e o 2º vice-presidente, o juiz Fábio Alexandre Costa de Farias.
Currículo
Atualmente, Danniel Bonfim é juiz de direito titular da 1ª Vara Criminal de Rio Branco, formado em Direito pelo Centro Universitário de Ensino do Amazonas, mestre em Direito Constitucional pela Universidade de Brasília (UnB), possui MBA em gestão pública com ênfase em controle externo pela Faculdade Internacional de Curitiba. Ele é especialista em Direito pela Universidade Federal do Amazonas.
O magistrado ainda é professor Universitário e formador da Escola Judicial do Estado do Acre (Esjud). Participou como palestrante nos cursos de aperfeiçoamento de sargentos – CAS/2017 e 2018 da Policia Militar do Estado do Acre.
O presidente eleito ainda é o vencedor do 1º Concurso Nacional de Decisões Judiciais e Acordãos em Direitos Humanos (CNJ/SDH).
Antes de chegar a magistratura, Danniel Bonfim foi policial federal e foi aprovado no Concurso para Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Amazonas. Assessoria.
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JUSTIÇA
No Acre, novos juízes substitutos escolhem unidades judiciárias onde irão atuar
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2 anos atrásem
14 de março de 2023Escolhas foram feitas em reunião realizada na manhã desta segunda-feira, 13, na Escola do Poder Judiciário (Esjud), com a participação remota da presidente do TJAC e do presidente em exercício
A Corregedoria-Geral da Justiça (COGER) do Tribunal de Justiça do Acre realizou, na manhã desta segunda-feira, 13, reunião com os juízes substitutos aprovados no último processo seletivo realizado pelo Poder Judiciário do Estado do Acre, para definir as unidades judiciárias em que os magistrados irão desempenhar suas funções
Participaram da reunião a presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari (de forma remota); o desembargador-presidente em exercício, Luís Camolez; o corregedor-geral da Justiça, desembargador Samoel Evangelista; o diretor da Escola do Poder Judiciário, desembargador Elcio Mendes; além dos desembargadores Laudivon Nogueira e Roberto Barros, ambos membros da 1ª Câmara Cível.
O ato também foi prestigiado pelas juízas de Direito Louise Santana (diretora de prerrogativas da Associação de Magistrados do Acre); Zenice Mota (auxiliar da Presidência do TJAC); bem como pelo juiz de Direito Alex Oivane (auxiliar da COGER); entre vários outros que participaram remotamente, via Google Meet.
De forma inédita no Poder Judiciário acreano, os magistrados substitutos puderam escolher as unidades onde desempenharão as funções, no interior do estado, em comarcas que aguardavam a nomeação de um juiz de Direito. A escolha se deu por ordem de classificação no processo seletivo, cabendo aos magistrados substitutos declinar a escolha perante os demais.
Na ocasião, a presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, se referiu aos novos magistrados substitutos, que agora aguardam somente a publicação dos provimentos para assumirem as comarcas do interior, como “soldados, guerreiros que vão assumir o front”.
“A Administração estará coesa e unida junto com nossos juízes, para darmos seguimento à prestação jurisdicional, que necessita de um esforço único – e da união de esforços – para que possamos atingir melhores resultados. Temos a fé e a certeza de que o nosso TJAC se tornará o Tribunal mais produtivo, pois desde há muito estávamos esperando por vocês. Como disse Barack Obama, ‘nós somos aqueles a quem estávamos esperando’. Tomemos a nossa parte e façamos o melhor para os nossos cidadãos. Eu conto com o melhor de cada uma das senhoras e dos senhores”, disse a presidente do TJAC.
O desembargador-presidente em exercício Luís Camolez, por sua vez, conversou com os novos juízes de Direito substitutos do TJAC sobre a experiência de viver nos municípios do interior do Acre, a diferença entre o tecido social da magistratura e o mero acúmulo de conhecimentos jurídicos e conclamou os magistrados substitutos a não terem receio de ocupar suas funções e lugares nas sociedades que os aguardam.
“O interior tem sua própria sabedoria. Não tenham receio de se aproximar das pessoas. O interior é como um laboratório. Lá vocês vão ver a extensão da decisão de vocês, porque lá vocês vão encontrar as pessoas na rua. (…) É importante que vocês tenham esse contato com a comunidade. Julgar de acordo com o Direito não é difícil, todos nós somos habilitados. Agora fazer Justiça não está nos livros. Você só faz Justiça quando está inserido na sua comunidade. E como você está inserido na sua comunidade? Somente morando naquele local”, explicou Luís Camolez.
O corregedor-geral da Justiça, o desembargador Samoel Evangelista, destacou que com a chegada dos novos magistrados substitutos às suas respectivas comarcas não haverá mais unidades sem juízes de Direito no Estado do Acre, o que representa um importante avanço para a Administração.
“A Administração poderia ter feito essa designação, mas resolveu fazer essa liberalidade, permitir, em nome da transparência, que cada um, seguindo a ordem de classificação no concurso, fizesse a sua escolha. São alguns critérios que a Administração levou em conta. O primeiro deles é que nós queremos colocar um juiz em cada unidade vaga no nosso estado. A partir da chegada dos colegas nas unidades, todas as unidades terão juízes”, disse.
Já o diretor da Escola do Poder Judiciário, o desembargador Elcio Mendes, falou aos novos juízes substitutos que eles irão viver, no interior, muito provavelmente, “os melhores anos de suas vidas como juízes”. Para o magistrado, o rompimento momentâneo de laços com a capital Rio Branco pode – e deve – ser visto como uma experiência rica e interessante para aqueles que, em breve, irão assumir suas funções em comarcas que vão de Assis Brasil a Mâncio Lima, passando por Epitaciolândia e Tarauacá.
“É um passo muito importante de vida. O que você constrói é para você, não para os outros. Nós nos preocupamos muito em mostrar para os outros. Então, eu espero que nessa construção que vai começar, isso a partir de agora, o que estiver ao alcance da Esjud para apoiá-los, nós vamos fazê-lo. A Escola fornecerá o espaço para vocês poderem fazer esses despachos, essas decisões que vocês vão precisar no dia a dia e também nos atos instrutórios, caso necessário”, afirmou o desembargador Elcio Mendes
O presidente da 1ª Câmara Cível do TJAC, desembargador Roberto Barros, resumiu as falas dos colegas magistrados e assinalou que os provimentos serão tão importantes para o Poder Judiciário acreano quanto para história de vida de cada um dos novos juízes de Direito substitutos.
“É um ato muito importante para o Tribunal e muito importante para cada um de vocês. Sintam-se apoiados. No que precisarem estaremos aqui. Aproveitem o melhor da vida, como o desembargador Elcio disse. Se precisarem dialogar conosco, estaremos aqui. Que Deus esteja convosco”, falou.
A diretora de prerrogativas da Asmac, a juíza de Direito Louise Santana, afirmou acreditar no potencial da nova turma de magistrados substitutos do TJAC, a quem desejou êxito e boa sorte. “Aqui eu realizei meu sonho. Não percam o brilho no olhar, não deixem de acreditar. Os senhores aprenderão com os servidores, mas aprenderão também com a comunidade. Tive a oportunidade, desembargadores, de estar com eles no nosso módulo da Escola Judicial e posso atestar que são pessoas competentíssimas, pessoas muito especiais e que abrilhantarão o nosso Poder Judiciário”.
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A Associação dos Magistrados do Acre – ASMAC, entidade de utilidade pública, perplexa com as ofensas proferidas pelo advogado DENVER MAC DONALD PEREIRA DE VASCONCELOS contra magistrada no livre e escorreito exercício da atividade judicial, vem a público:
- REPUDIAR com veemência a destemperança da manifestação do advogado, incompatível com os padrões de ética e cordialidade construídos pela magistratura e pela advocacia no Estado do Acre;
- ENFATIZAR que, conforme já decidido pelo Supremo Tribunal Federal, a liberdade de expressão “deve ser balizada pelo binômio liberdade e responsabilidade, não pode ser usada como escudo protetivo para a prática de atividades ilícitas e não pode ser confundida com “impunidade para agressão” (Inquérito 4.781-DF, Alexandre de Moraes, excertos de decisão interlocutória prolatada em 31 de julho de 2020);
- INFORMAR que serão adotadas providências administrativas, cíveis e criminais, em razão da diferenciada gravidade da situação.
Rio Branco-AC, 24 de fevereiro de 2022
Maria Rosinete dos Reis Silva
Juíza Presidente da ASMAC
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BOM EXEMPLO
Magistrada Ivete Tabalipa alcança Entrância Final
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3 anos atrásem
28 de julho de 2021Ela, que foi promovida pelo critério de antiguidade, assumirá a titularidade da 1ª Vara Criminal de Cruzeiro do Sul. Acre é dos poucos estados que têm Entrância Final na Capital e no Interior.
A Presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Waldirene Cordeiro, fez publicar no DJe desta segunda-feira, 26, portaria que promove, por antiguidade, ao cargo de juiz de Direito titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cruzeiro do Sul, a magistrada Ivete Tabaliba.
A Portaria n° 1523/2021, que consta no Diário da Justiça eletrônico n° 6.879, instrumento de comunicação oficial, publicação e divulgação dos atos judiciais e administrativos do Poder Judiciário do Estado do Acre.
A normativa formaliza o resultado do Processo Administrativo nº 0100695-26.2021.8.01.0000, do Colegiado Pleno Administrativo de desembargadores do Tribunal de Justiça do Acre.
Na prática, a juíza de Direito Ivete Tabalipa alcançou um marco de grande importância na carreira da magistratura: a Entrância Final. Ela deixa a titularidade da Vara Única da Comarca de Porto Acre, onde atuou desde 2017. Antes a magistrada também havia exercido o cargo na Comarca de Capixaba.
O Acre é um dos poucos estados em que a Entrância Final é na Capital e também no Interior, o que acelera a carreira e permite que juízes possam permanecer no interior sem perder as promoções, como acontece na maioria dos estados.
O que é Entrância?
Entrância é a classificação da cidade de acordo com critérios de população, economia, quantidade de processos, entre outros. É um critério móvel, portanto.
Uma cidade pode ser sede de uma Comarca de Entrância Inicial, que depois pode ser elevada para Entrância Final e vice-versa.
As cidades de Xapuri e Plácido de Castro já foram sedes de Comarcas de Entrância Final, com duas unidades. Hoje são unidades de Entrância Inicial.
Já Feijó e Tarauacá, por exemplo, fizeram o sentido inverso. As Comarcas de Entrância Inicial que os municípios sediam foram elevadas para Comarcas de Entrância Final.
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