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Juntos, acusados de matar detento estrangulado dentro de presídio no Acre são condenados a mais de 142 anos de prisão

Francisco Cunha foi morto asfixiado e com golpes de estoque, em fevereiro de 2017. Vítima era de facção rival a dos outros presos na cela. Para Justiça, condenados agiram por motivo torpe.

Na foto: juntos, acusados de matar detento estrangulado dentro de presídio no Acre são condenados a mais de 142 anos de prisão (Foto: Yuri Marcel/G1).

Os cinco homens acusados de matar o detento Francisco das Chagas Figueiredo da Cunha, de 23 anos, foram condenados nesta segunda-feira (30). Juntas, as penas somam mais de 142 anos de prisão em regime inicial fechado. A sentença condenatória foi dada pela Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Sena Madureira, no interior do Acre.

A vítima foi estrangulada pelos companheiros de cela durante uma briga, em fevereiro de 2017, e morreu asfixiada no presídio Evaristo de Moraes. Cunha, que cumpria pena desde 2013 pelo crime de homicídio com sentença de 14 anos, tinha várias perfurações de estoque – arma de ferro artesanal – pelo corpo.

Conforme a sentença, os réus Francisco Rosinildo da Silva Silvestre, Jeferson D’avila de Queiroz e Manoel Marques da Costa Neto foram condenados a 30 anos de prisão. Marcílio de Lima Lopes deve cumprir pena de mais de 28 anos e Samuel Martins do Nascimento sentenciado a mais de 24 anos.

Os cinco acusados, de acordo com a sentença, agiram por motivo torpe, meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Cunha, além de asfixiado, chegou a levar mais de 20 golpes de estoque por pertencer a uma facção rival a dos companheiros de cela. Por G1Ac.

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