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Laboratório PCS já teve outros contratos para serviços na saúde do Rio
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Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
Investigado por sua responsabilidade no caso de seis pacientes que receberam órgãos transplantados infectados com o vírus HIV, o laboratório Patologia Clínica Dr. Saleme (PCS Labs), teve pelo menos três contratos com a Fundação Saúde. A fundação, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde, é responsável por gerir as unidades da rede estadual.
Um contrato assinado em dezembro de 2023, no valor de R$ 9,8 milhões, era o mais recente deles e teve a escolha por meio de pregão eletrônico. O documento previa análises clínicas e de anatomia patológica em todas as unidades da rede administrada pela Fundação.
Era, portanto, a função do laboratório checar as condições sanitárias dos órgãos que foram transplantados. O PCS Labs teria dado sinal verde para que os órgãos infectados fossem transplantados.
Mas antes da assinatura desse contrato, a Fundação da Saúde já havia firmado pelo menos outros dois com o PCS Labs, ambos com dispensa de licitação, conforme apurado pela Agência Brasil. Em outubro de 2023, o laboratório foi contratado, por 180 dias, para fazer análises clínicas e de anatomia patológica para o Hospital Estadual Ricardo Cruz, em um contrato de R$ 3,9 milhões.
Um contrato ainda mais antigo, assinado em fevereiro do ano passado, com o valor de R$ 2,2 milhões, previa a prestação desse mesmo serviço para quatro unidades de Pronto Atendimento (UPA) da zona oeste da cidade do Rio, também por 180 dias.
O laboratório tem, entre seus sócios, familiares do deputado federal Dr. Luizinho (PP-RJ), que foi secretário estadual de Saúde de janeiro a setembro de 2023. Através de nota divulgada por sua assessoria na última sexta-feira (11), o parlamentar disse que quando era secretário jamais participou da escolha deste ou de qualquer laboratório.
Sobre o contrato assinado em dezembro, o deputado explicou que não era mais secretário quando este foi assinado. Sua assessoria orientou a Agência Brasil a procurar a Secretaria de Saúde para saber informações sobre os outros dois contratos, um deles assinado quando Dr. Luizinho ainda era secretário.
Depois de tomar conhecimento da operação da Polícia Civil, que prendeu duas pessoas ligadas ao laboratório e cumpriu 11 mandados de busca e apreensão nesta segunda-feira (14), o deputado divulgou uma nova nota em que diz que “é inadmissível que um ser humano faça um transplante e, por erros que nunca poderiam ocorrer, adquira uma nova doença. Espero que o caso seja investigado de forma rápida e os culpados sejam punidos exemplarmente.”
“Como médico há 27 anos, secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro por duas vezes, com uma vida pública e privada dedicada de forma praticamente integral a melhorar e fortalecer nosso sistema de Saúde, desejo punição rigorosa aos responsáveis por este caso sem precedentes”, conclui a nota.
A Agência Brasil questionou a Secretaria de Estado de Saúde sobre os motivos dos dois contratos, assinados em fevereiro e outubro deste ano, terem sido feitos com dispensa de licitação.
“A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) informa que o contrato licitado em dezembro de 2023 era o único que a empresa tinha vigente com a Fundação Saúde. O laboratório PCS não presta serviço para mais nenhuma unidade da rede estadual”, limitou-se a responder a Secretaria.
O contrato com o laboratório foi suspenso depois que Secretaria tomou ciência da infecção dos seis pacientes por HIV e abriu uma sindicância para punir e identificar os responsáveis pelo incidente.
A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense onde fica o PCS Labs, informou que a inspeção anual mais recente realizada por sua vigilância sanitária no laboratório havia sido feita em março deste ano, mas destacou que estabelecimento estava dentro das normas.
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História do tênis Air Jordan: O que ver na TV na segunda – 15/12/2024 – Ilustrada
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15 de dezembro de 2024 Jacqueline Cantore
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Tem direito à presunção de inocência, diz Lula sobre Braga Netto
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15 de dezembro de 2024 Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil
Em sua primeira aparição pública após a cirurgia de emergência feita no crânio, na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou de surpresa no auditório onde ocorria a coletiva de imprensa de sua equipe médica, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, na manhã deste domingo (15), logo após receber alta hospitalar.
O presidente contou sobre os sintomas que precederam sua internação, fez reiterados agradecimentos à equipe médica e comentou a notícia que movimenta o mundo político desde ontem, que foi a prisão do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e ex-candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.
Para Lula, é preciso ter paciência para que a Justiça faça o seu trabalho, mas se as acusações forem provadas, a punição deve ser exemplar.
“O que aconteceu essa semana, com a decretação da prisão do general Braga [Netto], eu vou demonstrar para vocês que eu tenho mais paciência e sou democrático. Eu acho que ele tem todo direito à presunção de inocência. O que eu não tive, eu quero que eles tenham. Todo o direito e todo o respeito para a lei ser cumprida. Mas se esses caras fizeram o que tentaram fazer, eles terão que ser punidos severamente”, afirmou.
Braga Netto é um dos alvos do inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado no país após as eleições de 2022, incluindo, de acordo com a Polícia Federal, uma conspiração para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e que era então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele já teve o indiciamento confirmado e poderá se tornar réu após análise pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
“Não é possível a gente admitir que, num país generoso como o Brasil, a gente ter gente de alta graduação militar tramando a morte do presidente da República, tramando a morte do seu e tramando a morte de um juiz que era presidente da Suprema Corte Eleitoral”, acrescentou Lula.
O presidente da República afirmou que sua meta é retomar uma normalidade democrática no país e criticou o legado do governo Bolsonaro. “Na verdade, o Brasil não teve um governo de 2019 a 2022, o Brasil teve uma praga de gafanhoto, que resolveu destruir os valores, o respeito à democracia, às instituições, à governabilidade desse país”.
Reunião ministerial
Lula fica até a próxima quinta-feira (19) em São Paulo, onde mantém residência particular, para ter acompanhamento médico. Ele deve fazer uma tomografia no crânio para avaliar a recuperação dos procedimentos cirúrgicos. Depois, voltará a Brasília. O presidente afirmou que deve realizar uma reunião ministerial até o final do ano e cogitou voltar à São Paulo apenas para participar do tradicional evento com catadores de material reciclável, mas passará as festas de fim de ano em Brasília.
“Eu tenho reunião ministerial para fazer até o final do ano, tenho que decidir se venho no Natal dos catadores de material reciclável, que eu venho todo ano em São Paulo. Não vou para a praia, vou passar o Natal em casa, o ano novo em casa. E vou tentar obedecer com muito respeito as orientações do médico”, assegurou.
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Amad Diallo sela vitória tardia do Manchester United no derby para surpreender o City | Primeira Liga
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15 de dezembro de 2024 David Hytner
Quando Ruben Amorim supervisionou a vitória anterior sobre Cidade de Manchester – com o seu antigo clube, o Sporting, na Liga dos Campeões – iria empurrar os actuais campeões da Premier League para a crise. Isso foi no início de novembro e foi a terceira derrota consecutiva do City.
Como Amorim repetiu o truque aqui, foi para animar seu novo projeto na Manchester United e deixar Pep Guardiola de joelhos. Parece não haver saída para a miséria do treinador do City, esta é a oitava derrota em 11 jogos em todas as competições, o declínio da sua equipa conquistadora é forte e extraordinário.
Por muito tempo, parecia que o City fecharia uma vitória muito necessária graças ao cabeceamento de Josko Gvardiol no primeiro tempo. Eles jogaram humildemente, mas o United não tinha vantagem. Eles estavam em pó no terço final. E depois, no final, não o foram e poderão abraçar um resultado que Amorim tentará usar como catalisador.
Foi Amad Diallo, o artista de destaque na gestão de Amorim, quem fez a diferença. Primeiro, ele ganhou um pênalti depois que o lateral-esquerdo emergencial do City, Matheus Nunes, deixou um passe para trás lamentavelmente curto. Amad enganou Nunes em um desarme precipitado com um lindo movimento de pára e vai e Bruno Fernandes marcou o empate na cobrança de pênalti.
Para alegria do United, havia mais. Amad estava atento para correr para um passe longo e seu primeiro toque foi lindo, levando para cima e para o lado de Ederson que avançava. O segundo também não foi mau, um remate de um ângulo apertado que passou por cima da linha, e Gvardiol não conseguiu desviar-se mesmo à sua frente.
O City venceu os três derbies anteriores do campeonato aqui – e marcou 13 gols neles. Houve apenas angústia e descrença contínua nesta ocasião. As inseguranças estão por toda parte.
Havia uma vibração estranha em torno do jogo, ambos os times lutando, o enredo incomum. Veja a abertura de Guardiola na sexta-feira sobre a ideia de perder o vestiário. Imagine ouvir isso no final de outubro, quando o City estava invicto em todas as competições. Teve até o detalhe da dieta de Guardiola. Ele prefere sopa à noite porque seu estômago está revirando muito.
Quanto ao United, os problemas são profundos, principalmente no pouco tempo que Amorim tem no campo de treinamento para realizar uma mudança abrangente de estilo. Ele está perfeitamente consciente da escala do desafio.
Foram apenas esses 90 minutos e os jogadores presentes, mesmo que dois ausentes lançassem sombras. Amorim excluiu Marcus Rashford e Alejandro Garnacho de sua equipe, uma decisão que ele indicou se basear em parte no que viu deles em Carrington, o que parecia ameaçador.
A ideia de Amorim era ser sólido; daí Noussair Mazraoui e Diogo Dalot como laterais, Amad mais à frente como o número 10 do lado direito. Harry Maguire entrou no coração dos três defensores. O United percebeu que havia espaços atrás da linha defensiva do City e Manuel Ugarte limpou Amad aos 26 minutos, mas ele rematou ao lado. A bandeira de impedimento subiu.
A descoberta do City não havia sido anunciada e, quando aconteceu, foi um grande tônico para eles. Do ponto de vista do United, o facto de ter surgido de um canto foi repugnante e não foi nenhuma surpresa. Eles rotineiramente falharam em defendê-los adequadamente nesta temporada.
O City jogou curto e houve sorte quando um cruzamento de Kevin De Bruyne desviou de Amad para fazer uma curva perfeita para a corrida de Gvardiol. Dalot não fez o suficiente e Rasmus Højlund foi sugado para a bola. Gvardiol estava livre para o cabeceamento.
Lesões faziam parte da história. Guardiola não pôde contar com Manuel Akanji e Nathan Aké, enquanto John Stones estava em boa forma apenas para regressar ao banco. Com Rico Lewis suspenso, o técnico tinha apenas três defensores totalmente aptos e disponíveis; talvez sete no elenco não sejam suficientes? Foi por isso que Nunes acabou na lateral-esquerda. O United, por sua vez, perderia Mason Mount aos 12 minutos – um duro golpe para o infeliz meio-campista.
Houve polêmica após o gol de Gvardiol, com Kyle Walker enfrentando Højlund depois de ele ter feito falta sobre o atacante do United. Walker murcharia, uma tentativa vergonhosa do internacional inglês, com 93 internacionalizações, de fazer com que o seu adversário fosse expulso. Ambos foram reservados.
Phil Foden chutou ao lado do poste próximo aos 21 minutos e o meio-campista do City voltou a ficar perto nos acréscimos do primeiro tempo, após uma explosão de dedos brilhantes, mas não foi um suspense.
O United tinha ritmo e estrutura nos passes, mas precisava mostrar mais personalidade e incisão. O City estava feliz por ter algo para segurar. Eles convidaram o United no segundo tempo e se foi estranho vê-los jogar com tão pouca força, talvez eles tenham pensado que o United não seria capaz de prejudicá-los.
Amad acertou Ederson de cabeça e Fernandes teve uma grande chance aos 74 minutos, após ser liberado por Hojlund. Quando sua finalização saiu bem longe do poste mais distante, parecia ser o caso do United. Amad tinha outras ideias.
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