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Lacalle Pou deixa governo do Uruguai com alta aprovação – 25/10/2024 – Mundo

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Lacalle Pou deixa governo do Uruguai com alta aprovação - 25/10/2024 - Mundo

Parece mentira dizer que a pandemia fortaleceu um presidente. Mas, no Uruguai, é verdade. Luis Lacalle Pou, 51, está nos últimos meses de seu mandato, e as suas políticas na época de crise sanitária do coronavírus ajudaram em sua popularidade.

O surfista formado em direito e filho de ex-presidente interrompeu em 2019 a série de três governos da Frente Ampla, aliança de esquerda e centro-esquerda, e fez o Partido Nacional voltar ao poder. Agora, goza da média de 50% de aprovação, segundo o instituto Equipos.

É um número distante dos 65% com os quais Lacalle Pou deu a largada em março de 2020, mas a queda —o fim da chamada “lua de mel” entre eleitorado e presidente— é vista como natural dos desgastes que um mandato acarreta.

Seus 50% de aprovação se aproximam dos 49% de José “Pepe” Mujica (presidente de 2010 a 2015) na mesma altura do mandato, mas são menores do que os surpreendentes 60% de Tabaré Vázquez em seu primeiro governo (2005 a 2010) nessa época. Esses dois pertenciam à Frente Ampla, que agora tem chances de voltar ao poder.

Mesmo se quisesse, o presidente não poderia concorrer à reeleição, já que a Constituição local veta mandatos consecutivos. Mas analistas políticos locais, como Daniel Chasquetti, não descartam que Lacalle Pou tentará voltar ao cargo nas eleições de 2029 e num projeto mais ambicioso, de criar na direita uma aliança como a Frente.

Hoje com 51 anos, ele tentaria se somar ao pequeno hall de líderes uruguaios eleitos mais de uma vez. Desde a redemocratização (1984-85), foram apenas dois: Julio María Sanguinetti (1982-1990; 1995-2000) e Tabaré Vázquez (2005-2010; 2015-2020).

Durante os anos de pandemia, Lacalle Pou se destacou pela maneira como manejou a crise sanitária. Como em todas as outras nações, no Uruguai houve picos da doença. Mas o presidente não implementou políticas de lockdown. Em seu lugar, defendeu a estratégia chamada de “liberdade responsável”.

Ele incentivou o uso de máscaras e o isolamento social, mas não fechou comércio ou impôs medidas restritivas sob o argumento de que o impacto, especialmente para o setor informal, seria catastrófico. A sociedade respondeu bem, e olhar para a vizinhança ajudou.

De um lado, no Brasil, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) desdenhava da crise sanitária e das medidas de contenção, propagando o uso de medicamentos não relacionados ao combate à Covid. Do outro, na Argentina, o peronista Alberto Fernández promovia medidas de restrição, mas uma festa na residência oficial do presidente levou os cidadãos a se questionarem para quem valia as medidas anunciadas.

“Foi na pandemia que Lacalle mostrou uma liderança inquestionável”, diz a cientista política uruguaia Fernanda Boidi. “Houve transparência, comunicação clara e responsabilidade, e isso o colocou como um verdadeiro estadista.”

A pandemia também o desafiou na área da economia, desacelerando o crescimento. Em 2023, quando a situação poderia melhorar, uma crise hídrica prejudicou o cenário, resultando em um crescimento de apenas 1,3%. O desemprego continua como uma preocupação latente, mas saiu de 11% no pandêmico 2020 para 8% no final de 2022 com políticas públicas de flexibilidade laboral e investimentos externos.

Seu mandato também teve importantes conquistas no Congresso. Ainda nos primeiros meses de mandato, ele aprovou a chamada “LUC”, um pacotão de leis com mais de 470 artigos que, entre outras coisas, aumentava o poder de resposta policial em ações e criava um Ministério do Meio Ambiente. A população chegou a votar nas urnas se derrubava uma porção de 135 desses artigos, mas decidiu mantê-los.

Já no ano passado, aprovou uma reforma da Previdência que aumenta a idade mínima de aposentadoria de 60 para 65 anos. Agora, a maior central sindical do país tenta derrubar esse projeto, também nas urnas, em plebiscito. As pesquisas indicam que não dará certo.

Nem tudo, claro, são flores.

Dois temas dificultaram a Presidência de Lacalle: raros escândalos de corrupção nessa pequena porção da América do Sul e a dificuldade em construir políticas que mitiguem o problema que mais preocupa a população: a segurança pública.

Em um dos principais casos de corrupção, o ex-chefe da segurança presidencial, Alejandro Astesiano, foi preso por crimes ligados a tráfico de influências. Astesiano: 1) estava ligado a um esquema de falsificação de registros para dar a cidadãos russos passaportes uruguaios; 2) envolvido em um caos de vigilância ilegal; 3) relacionado a tentativas de corrupção com equipes de futebol.

Ao “caso Astesiano” somou-se o caso Marset, que envolve o maior narcotraficante uruguaio, Sebastián Marset. Conversas mostraram ministros do governos envolvidos na liberação de um passaporte para o procurado pela Justiça. Eles renunciaram. Lacalle Pou seguiu.

Mesmo os analistas locais ainda não entenderam como, mas o presidente conseguiu não poluir muito sua imagem pessoal e política com esses casos.

Seja como for, pode ser que o tempo do Partido Nacional no poder tenha sido curto. As pesquisas de intenção de voto dão alguma margem de favoritismo à Frente Ampla para voltar ao poder.

Indicado por Lacalle Pou para concorrer pelo governismo, seu ex-secretário da Presidência Álvaro Delgado é alguém de pouco carisma. O início da decisão começa nas urnas neste domingo (27) e deve ser chancelado apenas em um segundo turno, em 24 de novembro.

A alternância no poder desde a redemocratização no Uruguai












PresidentePeríodoPartido
Julio María Sanguinetti1985-1990Colorado
Luis Alberto Lacalle1990-1995Nacional
Julio María Sanguinetti1995-2000Colorado
Jorge Batlle2000-2005Colorado
Tabaré Vázquez2005-2010Frente Ampla
José “Pepe” Mujica2010-2015Frente Ampla
Tabaré Vázquez2015-2020Frente Ampla
Luis Lacalle Pou2020-2025Nacional

Partidos Nacional e Colorado: centro-direita

Frente Ampla: coalizão de esquerda e centro-esquerda

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Prefeita de Trombudo Central recebe alta após dois meses

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Prefeita de Trombudo Central recebe alta após dois meses

Após passar dois meses internada por complicações causadas por trombose, a prefeita de Trombudo Central, Geovana Gessner, de 39 anos, finalmente voltou para a casa após receber alta do Hospital Regional Alto Vale, em Rio do Sul, na manhã deste sábado (23).

‘Nova oportunidade de vida’: prefeita de Trombudo Central recebe alta após dois meses internada – Foto: Divulgação/ND

Ainda na saída do hospital, ela foi recebida por amigos e familiares, que celebraram a volta dela para Trombudo Central. Ao chegar em casa, Geovana foi recepcionada com balões brancos por várias pessoas, que ansiavam seu retorno para a cidade.

Prefeita de Trombudo Central foi recepcionada com vários balões brancos – Vídeo: Divulgação/ND

Antes de deixar o hospital, a prefeita de Trombudo Central registrou seu agradecimento aos profissionais que cuidaram dela ao longo de mais de 60 dias.

“Quero fazer um agradecimento especial a Deus por me dar essa nova oportunidade de vida, e agradecer todo esse carinho, essa atenção, os cuidados de toda a equipe do hospital, da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do 7° andar, por tudo o que as pessoas fizeram”, declarou.

Ela ainda agradeceu a família e amigos pelas orações e apoio durante sua luta contra a trombose. “Eu sei que foi através da fé de todos que eu estou aqui hoje, tendo essa oportunidade de ir para a casa”.

Geovana informou que ainda segue com os cuidados médicos, mas dessa vez por meio do isolamento em casa.

Familiares e amigos aguardaram ansiosos a chegada de Geovana - Divulgação/ND

Familiares e amigos aguardaram ansiosos a chegada de Geovana – Divulgação/ND

Muitas pessoas se reuniram para aguardar a chegada dela em Trombudo Central - Divulgação/ND

Muitas pessoas se reuniram para aguardar a chegada dela em Trombudo Central – Divulgação/ND

Geovana foi recepcionada em casa por várias pessoas - Divulgação/ND

Geovana foi recepcionada em casa por várias pessoas – Divulgação/ND

Prefeita de Trombudo Central teve perna amputada após complicações da doença

A prefeita de Trombudo Central foi internada no dia 20 de setembro, após apresentar complicações nas pernas e braços, passando por alguns procedimentos cirúrgicos.

No dia 23 do mesmo mês, ela foi submetida à uma cirurgia e precisou ter a perna esquerda amputada.

No início da semana, a assessoria do município informou que Geovana apresentou melhoras significativas em seu quadro clínico, deixando a UTI e ficando em um quarto no Hospital Regional Alto Vale. Neste sábado (23), ela finalmente pôde voltar para a casa.

Prefeita de Trombudo Central na saída de hospital em Rio do Sul Prefeita de Trombudo Central recebeu alta neste sábado (23) – Foto: Divulgação/ND

O que é trombose, que amputou perna de prefeita de Trombudo Central

Trombose é o nome dado a uma formação de coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. Esses acúmulos podem causar a interrupção do fluxo de sangue, provocando dor e até inchaço na área afetada.

De acordo com o Ministério da Saúde, o problema pode ser ainda maior se um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, o que pode causar uma embolia. A obstrução de uma artéria pode ficar presa no cérebro, pulmões, coração ou em outra área, levando a lesões graves.

A trombose pode ser classificada de duas formas. A aguda é a menos grave, em geral, pode ter os coágulos desfeitos pelo próprio corpo sem causar consequências ou evoluir para casos mais graves.

Já a forma crônica se desenvolve a partir dos resquícios que se formam nas veias quando os coágulos naturais se desmancham, o que provoca danos nas válvulas internas.

Trombose é mais comum em mulheres?

A trombose é conhecida por geralmente afetar mais as mulheres. Entretanto, homens também podem ter o problema.

Dados do Ministério da Saúde, da faixa entre 20 a 40 anos, indicam que a incidência é maior nas mulheres em virtude de alguns fatores de risco, como anticoncepcionais e gestações.

Dados de janeiro de 2022 a agosto de 2023, divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, mostram que mulheres representam 62,02% dos casos de atendimentos com internações por TVP (Trombose Venosa Profunda) em Santa Catarina, com média de 3,17 atendimentos por dia.

O levantamento da SES registrou, ao todo, 1.904 atendimentos na rede de saúde no período, sendo 1.181 mulheres e 723 homens.

Causas da trombose

O desenvolvimento da trombose ocorre de forma multifatorial e pode, inclusive, surgir a partir de hábitos do dia a dia.

  • Tratamentos hormonais, incluindo uso de anticoncepcionais;
  • Longos períodos em uma mesma posição (em pé ou sentado);
  • Tabagismo;
  • Predisposição a varizes;
  • Gravidez;
  • Hereditariedade;
  • Pacientes diagnosticados com insuficiência cardíaca;
  • Presença de tumores malignos;
  • Pacientes com histórico de trombose venosa ou que possuem distúrbios de hipercoagulabilidade (hereditária ou adquirida).

Sintomas

Na maioria dos casos, a trombose venosa profunda não apresenta sintomas, mas podem haver:

  • Dor;
  • Vermelhidão;
  • Sensação de calor na região afetada;
  • Rigidez na musculatura da área em que o trombo se desenvolveu.

Diagnóstico

Ao apresentar algum sintoma, o médico solicita exames para conseguir obter o diagnóstico.

  • Ultrassonografia;
  • Exame de sangue;
  • Venografia;
  • Eco Color Doppler (Ultrassom Vascular);
  • Tomografia e ressonância magnética.

Prevenção e tratamento

A prevenção da trombose inclui a mudança de hábitos, como a prática regular de exercícios físicos, alimentação equilibrada e a diminuição do consumo de cigarros e bebidas alcoólicas.

Já o tratamento pode variar de acordo com o quadro de cada paciente e pode ser feito com o uso de medicamentos, para evitar a formação de novos coágulos e desfazer os trombos existentes. Além disso, o uso de meias de compressão podem ajudar a evitar a má-circulação.

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Trump apóia legislador firmemente anti-muçulmano da Flórida para concorrer ao Congresso dos EUA | Notícias de Donald Trump

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Trump apóia legislador firmemente anti-muçulmano da Flórida para concorrer ao Congresso dos EUA | Notícias de Donald Trump

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está encorajando um legislador da Flórida que comemorou o assassinato de um cidadão americano pelos militares israelenses para concorrer ao Congresso.

Trump disse em uma postagem nas redes sociais no domingo que se o senador estadual Randy Fine decidir buscar uma cadeira no Congresso na Flórida, o legislador estadual teria seu “endosso completo e total”.

Fine, que tem um longo histórico de declarações anti-muçulmanas, provocou indignação no início deste ano quando pareceu elogiar o assassinato de Aysenur Ezgi Eygium activista dos EUA que foi morto a tiro pelos militares israelitas na Cisjordânia ocupada.

“Jogue pedras, leve um tiro. Menos um #MuslimTerror. #FireAway”, escreveu Fine em uma postagem nas redes sociais em setembro.

Eygi participava de um protesto pacífico quando foi baleada. Tanto Israel como a administração cessante do presidente dos EUA, Joe Biden, consideraram o seu assassinato um acidente.

A publicação de Fine – que X (anteriormente Twitter) considerou violar a sua política de discurso violento – faz parte de uma longa lista de comentários inflamatórios, anti-palestinos e islamofóbicos feitos pelo legislador estadual.

“Fine não é amigo de ninguém, exceto do fascismo”, disse Rasha Mubarak, uma ativista palestino-americana da Flórida, à Al Jazeera.

“O endosso de Trump sinaliza um alinhamento cada vez mais profundo com os elementos violentos e fascistas dentro da classe capitalista, cujos interesses são servidos ao semear a divisão e perpetuar o domínio do imperialismo.”

Fine proclama frequentemente que os EUA têm um “problema muçulmano”. Em 2021, quando um utilizador das redes sociais lhe disse que os palestinianos estavam a ser forçados a sair das suas casas por Israel, ele respondeu: “#BlowThemUp”.

De acordo com o Conselho de Relações Islâmicas Americanas (CAIR), ele também enviou uma mensagem privada a um residente da Flórida dizendo: “Vá se explodir!”

Dois anos antes, Fine referiu-se aos judeus que apoiam os direitos palestinos como “Judenrat” – colaboradores nazistas.

No ano passado, Fine argumentou que o medo dos muçulmanos é justificado.

“Embora muitos muçulmanos não sejam terroristas, eles são os radicais, não a corrente dominante”, escreveu ele num post no X. “Agora é a hora de falar a verdade, não de se banhar no politicamente correto que nos matará”.

O escritório de Fine não respondeu imediatamente à resposta da Al Jazeera para comentar.

Ao longo dos anos, o CAIR apelou aos legisladores da Florida para censurarem e penalizarem Fine, incluindo os seus comentários recentes sobre o assassinato de Eygi.

“Temos dificuldade em pensar num outro momento na história moderna americana em que uma autoridade eleita celebrou abertamente o assassinato de um americano por um governo estrangeiro e incentivou mais assassinatos deste tipo”, disse o vice-diretor executivo do CAIR, Edward Ahmed Mitchell, em Maio.

“Randy Fine deixou claro quais são as suas prioridades, e não é com o povo americano. Instamos a Câmara dos Representantes da Florida a censurá-lo por este discurso odioso e antiamericano.”

Apesar de celebrar o assassinato de uma mulher americana por militares estrangeiros, Trump descreveu Fine como um “America First Patriot”.

Ele o convocou para concorrer à cadeira de congressista Mike Waltzque deixará o cargo para servir na Casa Branca como conselheiro de segurança nacional.

Governador da Flórida Ron DeSantis convocará uma eleição especial para preencher a vaga no próximo ano.

Fine, que anteriormente serviu na Câmara dos Representantes da Florida e foi recentemente eleito para o Senado do estado, não anunciou a sua candidatura, mas saudou a declaração de Trump.

“Seria a honra da minha vida ser um dos seus soldados”, escreveu ele, dirigindo-se ao novo presidente. “Sua confiança é avassaladora e terei novidades para compartilhar em breve!”

O próprio Trump tem difundido regularmente retórica anti-muçulmana, inclusive dizendo que o Alcorão, o livro sagrado do Islão, ensina uma “vibração muito negativa” e proclamando que “o Islão nos odeia”.

Ele também impôs uma proibição de viajar em vários países de maioria muçulmana durante o seu primeiro mandato como presidente.

Mas este ano, o ex-presidente suavizou seu tom enquanto cortejava eleitores árabes e muçulmanos, prometendo trazer “paz” ao Médio Oriente.

O apoio de Trump a Fine, bem como algumas das suas escolhas de gabinete fortemente pró-Israel, realçam a profundidade da sua aliança com as forças de extrema-direita.



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Marta already has an illustrious legacy, but this year with the Pride was one of her best ever

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Marta already has an illustrious legacy, but this year with the Pride was one of her best ever

KANSAS CITY, Mo. — Last week, Marta was mad.

Usually, when she’s on the field with her nose toward goal, the three-time Olympic silver medalist visualizes repeating what she’s done many times over her lengthy career. She allows the joy to flow through her, down to her left foot and into the ball.

But she got a little heated with the opposition during last weekend’s NWSL semifinal between her Orlando Pride and the Kansas City Current.

“I tried to be nice most of the time during the game,” Marta said Thursday, to a rapt audience of reporters around her table at the NWSL championship media day.

There was a player on the Current who she exchanged words nicely with, according to the Brazilian. But the player, Marta declined to name names, was being “a little bit diva”.

“And I said, ‘Wow, all right. You made me mad. I’m going to go one-on-one against you’,” Marta said.

Marta picked up the ball in the center circle after forward Barbra Banda poked it away from Current defender Kayla Sharples. Marta faked out both Sharples and center back Alana Cook as they tried to challenge her, juked past goalkeeper Almuth Schult and got the shot off before outside back Hailie Mace could do anything, scoring the Pride’s crucial third goal in the 82nd minute of an eventual 3-2 win.

It was another reminder, as if it was needed, that Marta is truly one of the greatest to ever play.

She celebrated with mixed emotion, anger and joy battling for dominance. But for Marta, it felt the same as so many other goal celebrations before. At media day, she nearly reached for her phone to pull up a photo of her celebrating a goal with Brazil to compare with what proved to be the game-winning goal that sent her to her first NWSL final.

“Honestly, what I see is maybe we should try and make her mad. She turns on a whole other level,” Pride teammate Morgan Gautrat said with a laugh.

Other Pride players talked about watching the goal on repeat, from different angles, but no one expressed surprise. They see it regularly.

“Nothing’s changed,” Marta said. “I have passion for this game, and that’s why I still play.”

Much like the potential of finally earning an Olympic gold medal back in the summer with Brazil at age 38, Marta doesn’t need an NWSL championship trophy to cement her legacy as a force in American women’s professional soccer. She has already won a title and a shield here in 2010 with FC Gold Pride during the previous professional league era of the WPS. And the Pride already captured a trophy this year, winning the NWSL Shield for most regular season points.

She reiterated Thursday that she’s planning to play for another two years, though she’s a free agent heading into the NWSL offseason. But when she does finally hang up her boots, Marta has one of the best chances of an international player making it into the National Soccer Hall of Fame based on a club career.


Marta warms up during training ahead of the NWSL championship. (Jamie Squire / Getty Images)

This season is special, though. Marta said it’s the best she’s ever had at the club level, even compared to her days in Sweden with one of the strongest sides in Europe at that time, Umeå IK.

“If I achieve this big goal with this amazing team, good,” Marta said. “If not, this season was so special from the beginning to now, like not even close to the best dream I can imagine.”

When asked during the last press conference before the final where this NWSL championship ranks amid her illustrious career, Marta emphatically held up a finger: number one.

“I think because of the way we did during the season from the beginning to now, it is something very special that I have never had before in any other club that I’ve played for,” she said. “It’s hard to win the games in the first place (in NWSL), like almost all the games.”

Marta joined the Pride in 2017, a year after their inaugural season as an expansion team. The team had some big-name talent, from Alex Morgan to Ali Krieger. They had good results in Marta’s debut year and made the playoffs. However, the Pride never finished higher than seventh for the following five seasons (not including 2020, when no regular season was played due to the pandemic). In 2023, they achieved seventh place again, missing the playoffs by a two-goal difference in the standings on the last day.

“(Marta) remembers the hard times. She remembers when we were the laughingstock of the league,” head coach Seb Hines said Friday. “Now, she’s enjoying it. Now, everything’s coming together. We’ve got a great culture. We’ve got great players here. We’ve got structure within the top to the bottom now, and so she probably just reminds herself of, like, what it was like before, and just enjoying every single moment of what it’s like now.”

As much as the external focus is on Marta this week, especially after that semifinal goal, she’s not feeling that external pressure at all. She’s not thrown off by the high demand for her from the media, or sitting down for a couple of video features during a championship week. She’s never experienced the madness of an NWSL championship as a finalist, but she’s been to plenty of World Cups and Olympics. She’s also not focused on herself as an individual.

“It’s not this player, (or) this player, it’s the team,” she said. “We do it together. This is exactly how it’s supposed to be. It’s not about the one or two players, it’s about the project. It’s about the work that everybody put in. If the trophy comes to us, amazing. If not, we’re going to keep working hard.”


Marta celebrates with teammates after scoring a goal against the Current. (Mike Watters / Imagn Images)

From the outside, it is easy to assume that the team would love to win a championship title for Marta. And while that’s not inaccurate, said Pride general manager Haley Carter, it’s also not the only internal narrative driving them. From her front-row seat, Carter said Marta embodies the team culture every day and that this is a group of players that truly loves each other.

“This is actually what makes her great,” Carter said on media day. “This is what gives her legendary status: everything is about the team. It’s not about, ‘I’ve never won a NWSL title. I’ve never won the league’. It’s not about that. It’s about getting the team in the space to be successful. That’s her priority.”

Marta has been crucial on the field for the Pride as well. So much of her success this year, including her nine goals and an assist during the regular season, as well as her two playoff goals so far, comes not just from her return to form, but a slightly more advanced position on the field. She’s been closer to goal, and adding Banda to the mix only helped.

When you look at her touches over the past three seasons, this year the Pride are essentially getting 12 percent more of Marta in the final third.

It has worked, to say the least.

There are still the intangibles, too. And for a player with Marta’s stature and legacy, those are impossible to overlook.

“She’s given so much to this club. She’s given absolutely everything. She hasn’t been at another team in this league, and so it’s part of her. She knows what it means to play for this team. She knows what it means to play for this badge,” Hines said Friday at his pregame press conference. “Take away all the individuality of the dribbling and shooting and stuff, her fundamentals of football when you see someone with stature doing it, there’s no questions for anyone else to do it, young, old, whatever.”

Tonight against the Washington Spirit at CPKC Stadium in Kansas City, Orlando’s captain will lead her team one final time in 2024. She’ll almost certainly be facing a hostile crowd, including locals who haven’t forgotten last week’s goal or Marta shushing them in the Pride’s 2-1 win over the Current there before the Olympic break.

But there will be at least one person in the stands who has never seen her play before in America: her mother.

Marta told The Athletic Thursday that she had finally managed to help arrange a visa for her mom to attend a match in the United States and that a family member had managed to take two weeks off to travel with her and help her get around. For Marta, it was the perfect time for her mother to finally see her play a professional game in the States. Sure, they had to run around Thursday morning buying her mom more cold-weather gear so she was prepared for the chill of Kansas City in November, but it was all worth it.

“She told me this year, ‘If I don’t come to America, and then I pass away, I’m gonna pass away so sad’.” Marta couldn’t help mimicking her own incredulous face at the heightened levels of maternal guilt. “And I said, ‘Mom! Why do you have to be like that?’.”

All this week, Marta’s been nothing but smiles and jokes, soaking in a game that is the culmination of her eight years in Orlando. But despite the clear joy emanating from the Brazilian, maybe tonight she’ll get a little mad too, and provide one more moment of magic this season.

Jeff Rueter contributed to this story.

(Top photo: Nathan Ray Seebeck / Imagn Images)

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