Editorial
“A conta do almoço grátis chega cedo ou tarde” (Editoriais, 21/12). O editorial peca pela falta de referência aos grandes responsáveis pela gastança e tumulto financeiro, ou seja, os deputados e senadores. Esses são os verdadeiros “vendilhões do templo”, como se o Brasil vivesse sob regime parlamentarista. Lamentável!
Geraldo Tadeu Santos Almeida (Itapeva/SP)
É impressionante a postura deste jornal em relação ao governo Lula. Nada, ou quase nada se atribui a esta gestão que tanto tem feito pela economia. Necessário se faz, caros editorialistas, que deem crédito ao que até aqui se conseguiu e cessem as ameaças veladas de encerramento prematuro do governo. Torçamos pelo Brasil e não pela piora na economia.
Ines Vieira Lopes (Campinas, SP)
Parabéns à Folha pelo editorial técnico, simples e objetivo. Eu só faria uma correção na análise: eu não acredito que essas mentes que conduziram a economia e a política até aqui tenham credibilidade e sustentabilidade para correções de rota. O governo virou suco… com STF e tudo.
Ruy Quintão (Rio de Janeiro, RJ)
A Folha esquece que o principal foi tentado pelo governo: cortar subsídios desnecessários e absurdos. O Congresso não deixou. O pacote encaminhado pelo governo também foi desidratado pelo mesmo Congresso —de direita. Agora, em vez de cortar na carne pela parte de cima da pirâmide, parece que o jornal propõe um choque à la Milei, com todas as consequências nefastas para os mais pobres que isso traz. Ou controlar os gastos a troco de 50% da população abaixo da linha da pobreza é razoável?
Laura Mourão (Manaus, AM)
Covid e Trump
“Governar na era entre Covid e Trump é difícil no mundo todo” (Celso Rocha de Barros, 21/12). Durante a pandemia, enquanto tivemos de socorrer as pessoas, os bilionários se multiplicaram, aqui e no resto do mundo, indicando que uma parte significativa do gasto foi parar no ralo dos já muito ricos. Não seria a hora de cobrar a participação deles para o ajuste?
Berenice Gaspar de Gouveia (Rio de Janeiro, RJ)
Brasília Hoje
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Lula
“Lula chega à metade de seu 3º mandato sem marca clara de governo” (Política, 21/12). Lula tirou o país do mapa da fome, promoveu um dos maiores crescimentos econômicos da história, batendo PIB trimestral até dos EUA. Conseguiu também recorde histórico na promoção de emprego, promoveu o país no exterior com recordes de vendas dos nossos produtos de valor agregado.
Alexandre Sartori Barbosa (Curitiba, PR)
Como não tem marca? Tem a marca da irresponsabilidade fiscal e da recessão que virá lá na frente, como já aconteceu no passado.
Helio A. Loureiro (São José dos Campos, SP)
Bilionários
“Veja quanto os bilionários brasileiros perderam com a disparada do dólar” (Mercado, 21/12).
Enquanto perdurar o abismo entre pobres e ricos, nada irá mudar. No norte da Europa, a diferença entre o piso e o teto salarial não chega a dez vezes; aqui, quase chega a cem.
Marcos Fernando Dauner (Joinville, SC)
Em que pese as razões do mercado, há outras também muito importantes que não foram consideradas na matéria. Não se pode ter uma concepção maniqueísta. Afinal, na forma apresentada, parece que o governo é o vilão que impede os ricos de se tornarem mais ricos. Não há soluções simples para questões complexas.
Romério Pereira de Melo (Uberlândia)
Eastwood
“Clint Eastwood retorna e questiona a verdade no primoroso ‘Jurado Nº 2’” (Ilustrada, 19/12).
Profunda a análise de Sérgio Alpendre sobre o brilhante filme “Jurado Nº 2”. A enorme complexidade do enredo é dissecada pelo articulista com precisão e está repleta de referências cinematográficas. Conceitos como verdade e imparcialidade desaguam num drama moral que não tem saída fácil e tampouco consegue apaziguar o espectador.
Luiz Roberto da Costa Jr. (Campinas, SP)
Tecnologia
“Saudades do Tumblr, do iPod, do Google Glass?” (Ruy Castro, 22/12). De fato, para acompanhar as novidades tecnológicas, seria preciso comprar novos dispositivos duas vezes por ano. E o que fazer com os LPs e CDs? Abandoná-los ao pó em troca do streaming? De jeito nenhum!
Carla C. Oliveira (São Paulo, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Cinemateca Brasileira/SAC, Zenker Consultoria, Canvas Bar&Restaurante do Hilton São Paulo Morumbi, Art Presse Comunicações e Marcus Lima Arquitetura e Urbanismo Ltda.